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CLASSIFICACAO DAS MODALIDADES E CAPACIDADES FISICAS

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BASES DO TREINAMENTO 
ESPORTIVO 
CLASSIFICAÇÃO DAS MODALIDADES ESPORTIVAS 
HABILIDADES MOTORAS - CAPACIDADES 
Prof. MSc. Odivaldo Marques 
CLASSIFICAÇÃO DAS MODALIDADES 
 
 Ao analisar os tipos específicos de atividades que 
surgiram com a evolução da atividade esportiva, pode ser 
identificada uma grande variedade de modalidades com 
distintos temas de competição, métodos de condução das 
provas e com conjunto de regras específicas. 
 
As atividades esportivas têm características que 
permitem sua diferenciação em: 
• CÍCLICAS: são caracterizadas pela repetição contínua e prolongada de 
determinado gesto esportivo. EX: Corrida, ciclismo, natação, remo. 
• ACÍCLICAS: são as que não têm repetição contínua do movimento e que a 
naturalidade e espontaneidade são marcantes. EX: Futebol, voleibol, 
basquetebol, handebol. 
• SEMICÍCLICAS: integram atividades repetitivas e espontâneas 
simultaneamente. Muitos esportes envolvem combinações de atividades 
cíclicas e acíclicas. EX: Tênis, Tênis de mesa, badminton. 
 
DIVISÃO DOS ESPORTES NA BNCC 
 
• A BNCC coloca os Esportes como uma Unidade Temática da 
Educação Física e os classifica seguindo alguns critérios como: 
Cooperação, Interação com o Adversário, Desempenho Motor e 
Objetivos Táticos da Ação. A partir desses critérios as modalidades 
esportivas foram divididas em sete categorias, onde são privilegiadas 
as ações motoras intrínsecas que reúnem modalidades que 
apresentam exigências motoras semelhantes em sua prática. 
 
• ESPORTES DE MARCA: são os esportes onde o resultado é 
aferido a partir do tempo, da distância ou do peso. 
• ESPORTES DE PRECISÃO: São aqueles onde há um alvo 
específico, como Boliche ou Tiro com Arco. 
• ESPORTES DE CAMPO E TACO: são esportes onde o objetivo é 
rebater a bola a maior distância possível para conquistar 
território. 
 
• ESPORTES DE REDE/PAREDE: são esportes onde a bola ou 
outro objeto deve ser rebatido ou lançado sobre a rede em 
direção ao campo do adversário, ou que não possuem rede e sim 
uma parede, onde os jogadores se posicionam de frente para 
parede e rebatem a bola. 
• ESPORTES DE INVASÃO: são esportes onde o objetivo é 
infiltrar no campo adversário e levar a bola ou outro objeto até 
uma meta ou área específica do campo adversário. 
• ESPORTES TÉCNICO-COMBINATIVO: são esportes onde a 
realização de gestos técnicos é o principal instrumento para 
definir o vencedor. 
• ESPORTES DE COMBATE: são os esportes de luta, de 
enfrentamento corporal, tanto de luta agarrada (Jiu-jitsu, Judô), 
quanto de luta de trocação de golpes (Boxe, Karatê, Taekwondo). 
 
ESP. DE 
MARCA 
ESP. DE 
PRECISÃO 
ESP. 
CAMPO E 
TACO 
ESP. DE 
REDE/PARED
E 
ESP. DE 
INVASÃO 
ESP. 
TÉCNICO- 
COMBINATI
VO 
ESP. DE 
COMBATE 
• Atletismo 
• Levantame
nto de 
Peso. 
• Tiro com 
Arco 
• Boliche. 
• Bocha 
• Tiro 
 
 
• Críquete 
• Beisebol 
• Golf 
• Badminton 
• Peteca 
• Tênis 
• Voleibol 
• Squash. 
• Basquet
e 
• Futebol 
• Handebo
l 
• Hóquei 
• Rúgbi 
• Futsal 
• Ginástica 
Artística 
• Patinação 
Artística 
• Nado 
Sincroniza
do 
• Ginástica 
Rítmica 
Desportiv
a. 
• Jiu-jitsu 
Judô 
• Boxe 
• Karatê 
• Taekwondo
. 
Treinamento Esportivo 
 “Repetição sistemática de movimentos que produzem 
reflexos de adaptação morfológica e funcional, com o objetivo 
de aumentar o rendimento num determinado espaço de 
tempo. No esporte, é determinado pela condição técnica, 
física, tática, psicológica e intelectual do praticante”. 
(Barbanti, 2001) 
 
CAPACIDADES 
 
HABILIDADES MOTORAS 
 
CAPACIDADES 
CONDICIONANTES 
CAPACIDADES 
COORDENATIVAS 
HABILIDADES MOTORAS 
 
• CAPACIDADES CONDICIONANTES: 
 
1. Resistência 
2. Flexibilidade 
3. Força 
4. Velocidade 
5. Potência 
 
CAPACIDADES CONDICIONANTES 
1.RESISTÊNCIA 
“Relação entre a magnitude das reservas energéticas acessíveis 
para utilização e a velocidade de consumo da energia durante a 
prática esportiva”. 
(Menshikov e Volkov, 1990). 
A resistência é caracterizada como a capacidade de se 
resistir à fadiga nos esforços de longa duração e de 
intensidade moderada. 
Barbanti (1997) 
RESISTÊNCIA 
Geral 
 - Mais de um sétimo a um sexto da musculatura esquelética total; 
Expressa em função do consumo máximo de oxigênio (não 
depende da modalidade). 
Específica 
- Menos de um sétimo a um sexto da musculatura esquelética total; 
Determinada força específica, capacidade anaeróbica, 
coordenação neuromuscular; ela é realizada dentro dos padrões 
técnicos do modelo competitivo e implica a utilização do sistema 
energético pertinente a cada modalidade. 
 
No que se refere ao tempo de esforço, diversos autores classificam 
a resistência em três diferentes espécies: 
• A)resistência de curta duração – de 6 a 15 segundos, com 
predominância do sistema energético de ATP e ATP-CP; 
• b) resistência de média duração – de 15 a 90 segundos, com 
predominância do sistema da glicólise anaeróbia; 
• c) resistência de longa duração 
A resistência de longa duração (RLD) é dividida em quatro 
subespécies: 
• RLD1 – entre 90 segundos e 8 minutos, com predominância do 
metabolismo aeróbio-anaeróbio; 
• RLD2 – de 8 a 35 minutos, com predomínio do metabolismo 
aeróbio com a degradação do glicogênio; 
• RLD3 – a partir dos 35 minutos até duas horas, predominando o 
metabolismo aeróbio com degradação de glicogênio e gorduras; 
• RLD4 – acima de duas horas, com predomínio do metabolismo 
aeróbio e degradação das gorduras. 
RESISTÊNCIA 
CAPACIDADE 
Tempo que um sujeito é capaz de manter uma potência 
de esforço determinada. 
POTÊNCIA 
Maior quantidade de energia por unidade de tempo 
que se pode produzir através de uma via energética. 
 
Potência alática 0 -10” 
Máxima degradação de 
Pcr 
Capacidade alática 0 - 20” 
Máxima duração Pa se 
mantém a um nível muito 
alto 
Potência glicolítica 0 - 45” 
Máximo ritmo de 
produção de lactato 
Capacidade glicolítica 1’ - 1’30” 
Duração máxima em que 
glicólise opera como 
fonte principal de 
energia 
Potência aeróbica 2’ - 4’ 
Duração mínima para 
alcançar o Vo2máx 
Capacidade aeróbica 2’ - 6’ 
Mantém o Vo2máx em um 
certo número de 
repetições 
Eficiência aeróbica 10’ - 30’ Steady state 
Navarro (1994) 
FORÇA 
“Capacidade de superar a resistência externa à custa dos 
esforços musculares” (Verkhoshanski, 2001) 
MÁXIMA 
“Maior força disponível, que o sistema neuromuscular pode 
mobilizar através de uma contração máxima voluntária”. 
(Weineck, 1999) 
 
FATORES BIOLÓGICOS 
- Estrutura das fibras: hipertrofia 
- Aspectos neuromusculares: recrutamento 
- Fontes energéticas 
- Comportamento hormonal 
 
FORÇA MÁXIMA 
- Diâmetro das fibras musculares 
- Composição das fibras 
- Coordenação intramuscular 
- Motivação 
 
FORÇA MÁXIMA 
FORÇA ABSOLUTA 
• É a máxima quantidade de força que um músculo pode gerar 
independentemente do peso corporal. 
FORÇA RELATIVA 
• É a relação entre o máximo peso que um atleta consegue 
levantar (1RM) e seu peso corporal (PC). 
 
FORÇA DE VELOCIDADE - POTÊNCIA 
• “Capacidade do sistema neuromuscular de vencer uma 
resistência em uma maior velocidade de contração possível” 
(Harre & Hauptmann, 1991) 
• P = f x dt 
 
FORÇA DE RESISTÊNCIA 
• “Capacidade de resistência a fadiga, provocados por 
componentes de força e sobrecarga em uma modalidade 
esportiva” 
(Matveev, 1983) 
 
VELOCIDADE 
“É o principal requisito motor, o qual permite tanto a 
movimentação, quanto a assimilação de outras capacidades 
do condicionamento - duração e força – e também da 
coordenação”.(Weineck, 1992) 
Formas de velocidade: Puras e complexas 
 
VELOCIDADE 
• PURA: Dependentes do sistema nervoso central e de fatores genéticos. 
• COMPLEXAS: 
1.Velocidade de força: Capacidade de resistir a uma força, a mais alta 
possível, por um tempo determinado. 
2.Resistência de força rápida (Acíclicos): Capacidade de manutenção da 
velocidade de contração sob fadiga. 
3.Resistência de velocidademáxima (Cíclicos): Capacidade de resistência 
sob fadiga, na manutenção da velocidade. 
FLEXIBILIDADE 
“Amplitude de movimento disponível em uma ou grupo de 
articulações” (Cobin, Powell, Lindsey & Tolson, 1978) 
“Capacidade de uma ou mais articulações, mover-se com fluidez 
por toda sua amplitude de movimento” (Heyward, 1998) 
 
FATORES INFLUENCIADORES 
- Idade 
- Gênero 
- Nível habitual de atividade física 
- Temperatura 
- Horário do dia 
 
TIPOS DE TRABALHO 
- Balístico consiste em executar um movimento de forma explosiva 
- Estático os movimentos são realizados de forma lenta e gradativa 
- Passivo movimentos com a ajuda de um companheiro, de aparelho, de 
acordo com a sensação subjetiva de dor. 
- Ativo sair lentamente de uma posição precisa para outra, 
permanecendo nesta última por um determinado período. 
- FNP (facilitação neuromuscular proprioceptiva) caracteriza-se por 
envolver duas ou mais fases, nas quais há alternância de exercícios 
ativos e passivos. 
CAPACIDADES COORDENATIVAS 
“São capacidades determinadas sobretudo pelo processo de 
controle dos movimentos que devem ser regulamentados” 
(Hirtz, 1981) 
“Capacitam o atleta para ações motoras em situações 
previsíveis e imprevisíveis e para o rápido aprendizado e 
domínio de movimentos nos esportes” 
 (Frey, 1977) 
CAPACIDADES COORDENATIVAS 
• Capacidade de diferenciação sensorial 
• Capacidade de observação 
• Capacidade de representação 
• Capacidade de antecipação 
• Capacidade de ritmo 
• Capacidade de coordenação motora 
CAPACIDADES COORDENATIVAS 
• Capacidade de controle motor 
• Capacidade de reação motora 
• Capacidade de expressão motora 
“Existe um período ótimo para o desenvolvimento dessas 
capacidades, isso ocorre entre as idades de 7 e 10 anos” 
 (Hirtz & Schielke, 1986) 
Distribuição das capacidades físicas nos períodos 
sensíveis apropriados (Filin) 
Capacidades Períodos sensíveis para o desenvolvimento 
(faixas etárias, em anos) 
Físicas ♂ M ♀ F ♂ M ♀ F ♂ M ♀ F 
Coordenação 4-6 3-6 8-10 8-10 14-15 13-15 
Força 5-7 4-7 9-12 8-13 15-17 14-16 
Velocidade 7-9 6-8 13-14 12-13 16-18 14-17 
Resistência 8-10 7-9 15-18 14-17 22-25 21-24 
Flexibilidade 2-4 2-5 6-8 7-9 10-11 11-12 
ATIVIDADE AVALIATIVA GRUPO 
PARCIAL 1ARE 
• PLANO DE TREINO DE CAPACIDADES FÍSICAS ( RESISTÊNCIA ESPECÍFICA 
E VELOCIDADE; FORÇA E FLEXIBILIDADE) 
• MODALIDADES: 
1.FUTSAL – 
2. VOLEIBOL- 
3. HANDEBOL- 
4. BASQUETEBOL- 
5. JUDÔ- 
6. ATLETISMO (CORRIDAS) – 
• 6 GRUPOS, CADA GRUPO DIVIDIDO EM DOIS SUB GRUPOS. 
EX: GRUPO 01 FUTSAL: GRUPO 01-A CAPACIDADES DE RESISTÊNCIA 
ESPECIFICA E VELOCIDADE; GRUPO 01 – B FORÇA E FLEXIBILIDADE. 
• O TRABALHO DEVERÁ SER DIGITADO E ENTREGUE NO DIA DA 
APRESENTAÇÃO. 
• ESTRUTURA: CAPA, FOLHA DE ROSTO, INTRODUÇÃO, PLANO DE 
AULA (TREINO) COM DURAÇÃO DE 2:00 HRS,ATIVIDADES 
DESCRITAS, PUBLICO ALVO, REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 
• Obs: dois planos; um de cada sub- grupo. 
DATA DE APRESENTAÇÃO : 
OBRIGADO!!! 
ODIVALDOSM_01unn.edu.br 
APLICAÇÃO PRÁTICA 
• Atleta- categoria juniores – idade 17 – masculino. 
• Modalidade: futebol 
• Período pré temporada 
• Tempo de preparação: 30 dias 
• 10 treinos semanais - 2 períodos. (folga sábado e domingo) 
• Determinar – fase preparatória – capacidades condicionantes

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