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182425539-ALOPECIA-PARTE-II-pdf

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Alopecias - Parte II 
Solange Emanuelle Volpato 
Especializanda Dermatologia – HOF 
2013 
Alopecias 
Alopecia não cicatricial 
¡  Eflúvio telógeno 
¡  Eflúvio anágeno 
¡  Alopecia androgenética 
¡  Alopecia padrão feminino 
¡  Alopecia padrão masculino 
¡  Alopecia areata 
¡  Tricotilomania 
Alopecia cicatricial 
¡  Pseudopelada (Brocq) 
¡  Líquen plano pilar 
¡  Lupus eritematoso discóide 
¡  Alopecia mucinosa 
¡  Foliculite decalvante 
¡  Foliculite dissecante do 
couro cabeludo 
¡  Foliculite queloidiana 
¡  Alopecia frontal fibrosante 
Alopecia não 
cicatricial 
Eflúvio telógeno 
¡  1961- Kligman 
¡  Evento 6-16 semanas antes do ET 
¡ Agudo: 2-3 meses após o evento gatilho 
¡  Eflúvio telógeno gravídico: 2-3 meses após o parto 
¡  Acima de 25% de pelo telógeno 
¡ Crônico: persistência da queda por mais de 6 
meses 
Reposição de ferro 
¡ Orientações da Sociedade Brasileira de Hematologia 
¡  A via preferencial de reposição de ferro é a oral 
¡  Dose terapêutica recomendada é de 2 a 5 mg/kg/dia até 
normalizar os valores Hb (4 a 8 semanas) e restaurar os 
estoques normais de ferro do organismo (dois a seis meses 
ou até obtenção de ferritina sérica maior que 50 ng/ml). 
¡  Na prática, a dose máxima de ferro preconizada é de 150 a 
200 mg de ferro elementar por dia, dividida em duas ou três 
tomadas. Acima de 200 mg, a mucosa intestinal atua como 
barreira, impedindo a absorção deste metal, e a proporção 
de ferro absorvido diminui significativamente. 
Sulfato ferroso 
Ferro Quelato 
NEUTROFER® 
FERROCHEL® 
Fumarato 
Ferroso 
FERRIN® 
Ferro 
Polimaltosado 
NORIPURUM® 
Ferro Carbonila 
COMBIRON 
FÓLICO® 
Absorção Rápida Rápida Rápida Rápida Lenta 
Quantidade de 
ferro 
elementar 
36% 20% 32% 30% 98% 
Efeitos 
Adversos 
Náuseas, 
epigastralgia, 
diarréia, 
constipação 
Náuseas, 
epigastralgia, 
diarréia, 
constipação 
Náuseas, 
epigastralgia, 
diarréia, 
constipação 
Infreqüentes Infreqüentes 
Toxicidade Alta Média Média Baixa Baixa 
Tolerância e 
Adesão ao 
Tratamento 
Baixa Média Média Alta Alta 
Custo Baixo Médio Médio Médio Médio 
Reposição de ferro 
(ferro elementar) 
¡  Sulfato ferroso: comprimido 
¡  200mg (40mg) 
¡  300mg (60mg) 
¡  Neutrofer: 
¡  150mg (30mg) 
¡  300mg (60mg) 
¡  Mastigáveis 500mg (100mg) 
¡  Noripurum mastigável: 100mg 
¡  Combiron fólico: 120mg 
¡  Paciente de 60kg: 
¡  180mg- 300mg 
¡  Sulfato ferroso 300mg: 3 – 5 comp 
¡  Neutrofer: 300mg 3-5comp 
¡  Mastigável: 2 - 3 comp 
¡  Noripurum mastigável: 2 - 3 comp 
¡  Combiron fólico: 2 - 3 comp 
¡  Paciente de 70kg: 
¡  210 – 350mg 
¡  Sulfato ferroso 300mg: 3,5 – 5,8 comp 
¡  Neutrofer: 300mg 3,5 - 5,8 comp 
¡  Mastigável: 2,1 – 3,5 comp 
¡  Noripurum mastigável: 2,1 – 3,5 comp 
¡  Combiron fólico: 2 - 3 comp 
Alopecia 
androgenética 
Tratamento – 
Alopecia masculina 
¡  Minoxidil: 
¡  loção ou foam, 5%, 2x dia 
¡  Crescimento capilar 30% 
¡  Nas áreas marginais 
¡  Repilação completa em menos de 10% 
¡  Alopecia em fase inicial, área de alopecia menor que 
10cm, densidade capilar acima de 20cabelo/cm2 
¡  Melhor resultado nos primeiros 6 meses 
¡  Se parar de usar, em 6 meses volta ao estágio pré tratamento 
¡  Finasterida: inibidor específico da 5-α – redutase tipo 2, 
inibe a conversão da testosterona em diidrotestosterona 
¡  1mg/dia 
Tratamento alopecia feminina 
¡  Minoxidil: 
¡  interrompe a queda e 
induz o c resc imento 
capilar de pequeno a 
moderado, 60% 
¡  Pouca diferença entre 2 e 
5% 
¡  Finasterida: 
¡  Efe i tos teratogênicos 
inviabilizam 
¡  Antiandrogênios: acetato 
d e c i p r o t e r o n a , 
espironolactona e flutamida 
¡  E s p i r o n o l a c t o n a : 
100-300mg/dia. Atenção: 
c o n c e n t r a ç ã o d e 
potássio e pressão arterial 
¡  Acetato de ciproterona: 
5 0 - 1 0 0 m g / d i a n o s 
p r i m e i r o s d i a s d a 
menstruação. Na pós 
menopausa: uso pode ser 
contínuo com ou sem 
estrogênio 
Alopecia areata 
¡  Genético 
¡  Auto imune 
¡  Incidênca de 0,1-02% 
¡  2% dos novos atendimentos dermatológicos no Reino Unido e EUA 
¡  Perda de cabelo repentina com formação de placas alopecicas 
bem delimitadas 
¡  Cabelos passam da fase anágena para telógena 
¡  Placas ovais ou arredondadas, únicas ou múltiplas 
¡  Envolvimento ungueal: pitting ungueal 
¡  Remissão espontânea de 80% em um ano 
Alopecia areata 
¡ Alopecia em placas: 
¡  Em evolução: leve eritema e edema 
¡  Geralmente assintomáticas, mas podem apresentar 
leve prurido e ardor local 
¡  Os pelos se desprendem facilmente da periferia da 
placa (teste de tração suave positivo). Os cabelos 
que se desprendem facilmente são denominados 
de cabelos caducos (anágenos ou telógenos); e 
apresentam distrofia da haste, podendo partir junto 
ao couro cabeludo (formato de pavio) ou dentro 
do acrotríquo. 
Alopecia areata 
Histopatologia 
¡  Alterações histológicas em fase 
inicial: 
¡  A u m e n t o n o n ú m e ro d e 
folículo telógenos e anágenos, 
estes induzido a formação 
prematura em catágenos. 
¡  Número de folículos catágenos 
e t e l ó g e n o s p o d e s e r 
acentuado, aproximando-se 
de 100%. 
¡  P r e s e n ç a d e i n f i l t r a d o 
inflamatórioa linfocítico na 
região peribulbar (“enxame de 
abelhas”) 
¡  Infiltrado inflamatório linfócitos 
CD4+ e CD8+ 
Alopecia areata 
Histopatologia 
¡ Achado mais precoce: perda da integridade 
estrutural dos queratinócitos bulbares na parte 
central do bulbo submatricial e o retraimento 
dos bulbos pilosos para assumir um formato de 
clava. 
¡  Tr icomalac ia : o s pe los anágenos não 
suficientemente danificados, como os que 
entram prematuramente na fase catágena, 
podem continuar a fabricar uma haste pilosa, 
que pode se r pequena, d i s to rc ida e , 
frequentemente, não pigmentada. 
Alopecia areata 
Histopatologia 
Alopecia areata 
Clássicas 
¡  Placas 
¡  Ofiásica: perda de cabelo 
ocorre na faixa da linha de 
implantação 
temporoccipital, nas 
margens inferiores do couro 
cabeludo 
¡  Total: perda total dos pelos 
terminais do couro 
cabeludo sem 
acometimento dos demais 
pelos corpóreos) 
¡  Universal 
Atípicas 
¡  Sisaifo: ofiáse inversa 
¡  Reticular 
¡  Difusa 
 
Alopecia areata 
¡  Diagnóstico 
¡  Anamnese 
¡  Exame cínico: 
¡  Mancha salmão da nuca: hemangioma plano 
¡  Alterações ungueais: 
¡  depressões cupuliformes que podem ser intensas, 
verdadeira traquiníquia 
¡  Sulcos longitudinais e transversos, coiloníquia, 
onicólise, onicomadese, ocorrexis, parquioníquia, 
leuconíquia puntacta ou trasnversa e lúnula 
avermelhada 
¡  Alterações oftalmológicas: disfunção do epitélio 
pigmentar da retina. Drusas (excrescências hialinas 
na coróide, hipopigmentações focais da retina, 
opacidades do cristalino, catarata subcapsular 
posterior, diminuição da acuidade visual, Síndrome 
de Horner, ectopia papilar, heterocromia, atrofia 
da íria, miose e ptose palpebral 
Alopecia areata 
¡  Propedêutica tricológica 
¡  Estudo da queda espontânea 
¡  Teste da tração suave 
¡  Teste do puxão 
¡  Tricograma 
¡  Dermatoscopia 
Dermatoscopia 
Alopecia areata – Fase inicial 
¡  Pelos peládicos ou em ponto 
d e e x c l a m a ç ã o : m a i s 
frequentes na periferia, e 
i n d i c a m a t i v i d a d e d a 
doença 
¡  Pelos cadavéricos: pelos que 
apresentam fratura da haste 
no interior do folículo piloso, 
j u n t o a o a c r o t r í q u i o , 
p r o d u z i n d o p o n t o s 
enegrecidos dentro do óstio 
fo l icu la r semelhantes a 
c o m e d õ e s . I n d i c a m 
atividade da doença. 
¡  Hastes distróficas: alterações 
de ceratinização 
Dermatoscopia 
Alopecia areata – Fase inicial 
¡  Pelugem branca (Fuzzy): pelos muito 
finos, acrômicos, brilhantes, com 
extremidades distais em flâmula, 
com menos de meio centímetro de 
comprimento. 
¡  Pelos tipo velo 
¡  Sinal da dobralidade do pelo 
(Coudability-Coudé)ou sinal do 
cotovelo: pelo aparentemente 
normal que, devido a alteraç˜es na 
ceratinização, apresenta fragilidade 
da haste e se dobra facilmente ao 
ser envergado ou empurrado ao 
longo do seu próprio eixo em 
direção ao couro cabeludo. 
¡  Tricoptilose: pelos pequenos, com 
um a três mm de comprimento, 
fissurados em suas extensões. 
¡  Pelos brancos: na recuperação 
da AA, muitos cabelos renascem 
normais, porém sem pigmento. 
¡  Pontos amarelos: quando o 
folículo piloso perde total ou 
parcialmente a haste, ficando o 
seu infundíbulo vazio, este pode 
acumular secreção sebácea, 
que ao ser oxidada, torna-se 
amarelada. Lembrar que ocorre 
t a m b é m n a a l o p e c i a 
androgenética, quando o folículo 
p i l o s o f i c a v a z i o n a f a s e 
quenógena. 
Dermatoscopia 
Alopecia areata - Fase crônica 
¡  Desaparecem os sinais da dermatoscopia fase 
inicial 
¡  E pode surgir leve hiperqueratose folicular, sinal 
indicativo de mau prognóstico 
¡  Tricograma: grande número de cabelos telógenos, 
com bulbos em forma de clavas do mesmo 
tamanho ou com clavas distróficas. 
¡  Acúmulo de pigmentos melânicos na haste jutno 
ao bulbo (sinal de Widy) 
¡  Afinamento e hipocromia da porção proximal da 
haste 
Tratamento Alopecia areata 
¡  A n t r a l i n a : e s t i m u l a 
crescimento capilar pela 
irritação primária no couro 
cabeludo. 
¡  Imunossupressor e anti-
inflamatório 
¡  C r e s c i m e n t o c a p i l a r : 
20-25% 
¡  Antralina 0,5-1% creme: 
a p l i c a d o à n o i t e , 
2 0 - 3 0 m i n u t o s , p o r 2 
minutos, aumentando a 
exposição gradativamente 
até o desenvolvimento de 
um leve eritema e prurido; 
após at ingi r manter a 
medicação por 3-6 meses 
Tratamento Alopecia areata 
Imunoterapia tópica 
¡  Indução e o desencadeamento 
periódico de uma dermatite de 
contato alérgica por aplicação 
tópica de potentes alérgenos de 
contato 
¡  A razão CD4+/CD8+ no infiltrado 
peribulbar na alopecia areata é 
maior que o normal 4:1 
¡  Dinitroclorobenzeno: mutagênico 
na prova de Ames (prova 
bacteriana). FDA 
¡  Difenilcicloproperona (difenciprona)2%: 
resposta alérgica no couro cabeludo 
98-99%. 
¡  Crescimento: 4-85% 
¡  Pacientes com 50% de alopecia ou 
mais devem começar com a solução 
diluída, numa pequena área, deixada 
no courocabeludo por1-2 dias e após 
lavadas. Evitar contato com sol, 
mínimo de 6 horas e preferível por 
toda as 48 horas. Uma semana após 
solução a 0,0001% deve ser usada em 
metade do couro cabeludo. Quando 
ocorrer reação alérgica, realizar 
aplicações semanais até iniciar o 
crescimento capilar. 
Minoxidil 5% 
¡  Aumenta a duração da 
fase anágena e e encurta 
a fase latente do ciclo 
capilar 
¡  Aumenta o tamanho do 
folículo piloso 
¡  2 x dia 
¡  C r e s c i m e n t o d e p e l o 
terminal: 85% 
Corticóide intralesional 
¡  < 50% do couro cabeludo: terapia 
de primeira linha 
¡  Acetato de Hidrocortisona (25mg/
mL) 
¡  Triancinolona acetonida 
¡  10mg/ml para couro cabeludo 
¡  2,5mg/ml sobrancelha e face 
¡  0,1ml distantes 1cm 
¡  Dose total por aplicação 3ml no 
couro cabeludo 
¡  Aplicação a cada 4-6 semanas 
¡  Início da melhora 1-2 meses 
Tratamento Alopecia areata 
Corticóide tópico 
¡  Acetato de fluocinolona 
creme, gel capi lar de 
f luocinolona, loção de 
valerato de betametasona, 
dexametasona, propionato 
de clobetasol 
¡  Crescimento capilar: 28,5 
¡  Pacientes não fazem uso 
regular 
Corticóide oral 
Tratamento Alopecia areata 
¡  Adultos 1mg/Kg/dia 
¡  Crianças 0,1-1mg/Kg/dia 
¡  30-150mg/dia 
¡  Duração do tratamento: 
1-6meses 
¡  Tratar pacientes com lesão 
em atividade 
¡  Crescimento capilar: 50% 
Tratamento Alopecia areata 
¡  PUVA: 
¡  Estudos conflitantes 
¡  Cresc imento capi la r : 
22-55% 
¡  Ciclosporina: 
¡  Efeito adverso: 
hipertricose em 80% 
¡  Interação 
medicamentosa 
¡  Tacrolimus: 
¡  Em ratos apresentou 
crescimento capilar 
¡  Estudos conflitantes 
¡  Biológicos: 
¡  Estudos conflitantes 
Tricotilomania 
¡  C r i a n ç a s e m e n i n a s 
adolescentes 
¡  Histopatologia: anatomia 
distorcida do folículo piloso, 
sem inflamação 
¡  O ato de arrancar cabelos 
p o d e d e i x a r f o l í c u l o s 
anágenos vazios e folículos 
“rasgados”, o resultado das 
hastes pilosas arrancadas 
que retêm parte da matriz 
e das bainhas da raiz pilosa 
¡  S ina l do hamburguer : 
divisão vertical na haste 
pilosa contendo material 
proteináceo e hemácias. 
¡  Os fol ículos dani f icados 
entram na fase de repouso, 
levando a um aumento na 
p o rc e n t a g e m d e p e l o s 
catágenos e telógenos, de 
até 75%. 
¡  T r i c o m a l a c i a : o s p e l o s 
a n á g e n o s n ã o 
suficientemente danificados, 
c o m o o s q u e e n t r a m 
prematuramente na fase 
catágena, podem continuar 
a fabricar uma haste pilosa, 
que pode ser pequena, 
distorcida e, frequentemente, 
não pigmentada 
Alopecia cicatricial 
Pseudopelada (Brocq) 
¡  Brocq 1885 
¡  Máculas ou placas peladas, cor 
de pele, assintomáticas, 
preferencialmente na região 
parietal do couro cabeludo, em 
adultos 
¡  Formação de áreas irregulares, 
policíclicas e caracteristicamente 
atróficas, classicamente 
conhecidas como em “pegadas 
na neve” 
¡  Ausência de infiltrado 
inflamatório pronunciado, de 
“plugs” foliculares, diminuição ou 
ausência de glândulas sebáceas 
e epiderme normal 
Lupus eritematoso discóide 
¡  Pápulas e placas eritematosas com crescimento centrífugo, 
numulares, com escamas aderentes e hiperqueratóticas e 
“plugs” foliculares 
¡  Retirada das escamas revela espículas hiperqueratóticas, 
correspondendo aos óstios foliculares. 
¡  O “pull teste”, em geral, fornece pêlos anágenos. 
¡  Com a evolução da doença as lesões se tornam maiores 
com diminuição do eritema, aparecimento da atrofia e 
hipocróia, podendo associar-se a telangiectasias. 
¡  Remissão espontânea pode ocorrer em um terço dos casos, 
num período de até quatro anos. 
¡  Lesões cutâneas em outras regiões do corpo também podem 
ocorrer. 
Lupus eritematoso discóide 
Lupus eritematoso discóide 
Lupus eritematoso discóide 
Histopatologia 
¡  H iperqueratose e ro lha 
córnea folicular, atrofia do 
e s t r a t o m a l p i g u i a n o e 
degeneração hidrópica da 
camada basal. 
¡  Na derme, dermatite de 
interface com degeneração 
hidrópica da camada basal 
perifolicular com corpos de 
Civatte, infiltrado inflamatório 
l infocítico perivascular e 
perianexial e atrofia dos 
folículos pilosos. 
¡  Imunofluorescência direta 
demonstra espessamento 
basal 
Alopecia mucinosa 
¡  Degeneração mucinosa da 
unidade pilossebácea, que 
pode ser primária idiopática 
ou associada a doenças 
l in fopro l i ferat ivas, numa 
forma secundária 
¡  P l a c a s e r i t ê m a t o -
descamativas, com folículos 
proeminentes, localizadas 
principalmente na cabeça e 
pescoço, pápulas foliculares 
localizadas ou disseminadas 
são formas de manifestação 
da doença, nas quais a 
alopecia pode ser cicatricial 
ou não. 
¡  O estudo histopatológico 
mostra depósitos de mucina 
intrafoliculares, com infiltrado 
in f lamató r io l i n foc i tá r io 
perifolicular. Número elevado 
de eosinófilos neste infiltrado 
sugere quadro benigno, 
e n q u a n t o q u e 
microabscessos de Pautrier 
no epitélio folicular, infiltrados 
difusos ou nodulares de 
l in fóc i tos at íp icos , com 
núcleo cerebriforme, podem 
indicar malignidade 
Foliculite decalvante 
¡  1888 Quinquaud 
¡  Pústulas foliculares associadas 
c o m á r e a s c e n t r a i s 
c i c a t r i c i a i s s e m p e l o s , 
secundárias a agressão do 
agente et io lóg ico e/ou 
processo inflamatório. 
¡  Q u a d r o s c l í n i c o s c o m 
s u p u r a ç ã o i n t e n s a e 
for mação de abscessos 
i n t e r c o m u n i c a n t e s 
cons t i t i uem a fo l icu l i te 
d i s s e c a n t e d o c o u r o 
cabeludo 
¡  A histopatologia mostra infiltrado 
d e p o l i m o rf o n u c l e a r e s 
perifolilcular, com formação de 
granulomas tipo corpo estranho 
após ruptura do folículo e fibrose 
subseqüente. 
¡  Tratamento: antibiótico sistêmico 
guiado pelo antibiograma. 
¡  Recidiva frequente 
¡  Laser 
Foliculite decalvante 
Foliculite dissecante do 
couro cabeludo 
¡  Perifolliculitis capitis abscedens et suffodiens 
¡  Há formação de pápulas e nódulos eritematosos 
foliculares, que evoluem para flutuação. Estas 
lesões, localizadas principalmente no vértex e 
occipício, formam entre si comunicações e 
trajetos fistulosos, com drenagem de material 
purulento abundante na superfície. 
¡  Isotretinoína oral (1 mg/kg dia) é o tratamento 
de escolha e deve durar no mínimo por seis 
meses 
Foliculite queloidiana 
¡  Acne queloidiana 
¡  Afeta pr inc ipa lmente a 
região occipital e nuca, na 
linha de implantação capilar 
¡  Pápulas foliculares firmes, que 
c o a l e s c e m e m p l a c a s 
queloidianas constituem a 
p r i n c i p a l f o r m a c l í n i c a 
pústulas, abscessos, fístulas, 
p o l i t r i q u i a , e x s u d a ç ã o , 
acometimento do vértex e 
regiões parietais podem 
acontecer 
Foliculite queloidiana 
¡  Histologia revela infiltrado 
linfoplasmocitário intra e 
perifolicular, principalmente 
no istmo e infundíbulo 
inferior, fibroplasia lamelar, 
reação granulomatosa e 
destruição do folículo. 
¡  E m b o r a t e n h a 
d e n o m i n a ç ã o 
“queloid iana”, não há 
fo r mação tec idua l de 
quelóide 
Líquen plano pilar 
¡  1985 Pringle 
¡ Desordem cutânea pilosa por um processo 
inflamatório linfocítico 
¡  Substituição folicular por tecido fibroso 
¡ Mulheres, quinta a sétima décadas de vida 
¡ Crônico e recorrente, etiologia incerta 
¡  Forma clássica de LPP 
¡  Alopecia fibrosante frontal 
¡  Síndrome de Graham-Little 
Líquen plano pilar 
¡  Área acometida: vértex, 
principalmente 
¡  Eritema folicular clássico e 
acúmulos de ceratinócitos 
acuminandos, localizando-se 
p r e f e r e n c i a l m e n t e n a 
p e r i f e r i a d a z o n a d e 
alopecia, áreas de expensão 
¡  O processo inf lamatór io 
resolve-se espontanemante 
¡  Diagnóstico diferencial: 
¡  lupus eritematoso discóide 
¡  pseudopelada de Brocq 
¡  alopecia areata 
Líquen plano pilar 
Dermatoscopia 
Líquen plano pilar 
Histopatologia 
¡  I n f l a m a ç ã o c o m 
h i p e r g r a n u l o s e , 
hiperceratose, hiperacantose 
e d e g e n e r a ç ã o d o s 
ceratinócitos basais e da 
camada basal, 50% dos 
casos 
¡  Inf i l t rado subepidérmico, 
envolvendo os folículos entre 
o infundíbulo e o istmo e 
poupando a porção inferior. 
¡  Na camada basal: corpos 
c o l ó i d e s , q u e s ã o 
ceratinócitos, corados em 
rosa à eosina. 
Alopecia frontal fibrosante 
¡  Austrália 1994 – kossard. 
¡  Mulheres na pós menopausa 
¡  Pode ser considerada uma 
variação do liquen plano 
pilar 
¡  Exame clínico: carater 
progressivo marginal 
temporofrontal, 10 anos de 
evolução 
¡  Pouco diagnosticada: 
¡  Alopecia areata ofiásica 
¡  Alopecia androgenética 
Alopecia frontal fibrosante 
Histopatologia 
¡  Alopecia cicatricial com infiltrado 
monomorfonuclear liquenóide 
em infundíbulos e istmo do 
folículo. 
¡  A epiderme é poupada entre os 
folículos. 
¡  A bainha radicular externa tem 
d e g e n r a ç ã o h i d r ó p i c a e 
ocasionalmente queratinócitos 
necróticos. 
¡  A região do bulge é a zona 
protrusa próxima a inserção do 
músculo eretor do pelo e da 
glândula sebácea, onde se 
localizam as células germinativas 
do folículo. Essa região é afetada 
e m t o d a s a s a l o p e c i a s 
cicatriciais, levando à destruição 
permanente do folículo com 
alopecia definitiva. 
Alopecia frontal fibrosante 
¡  Tratamentos: 
¡  Resultados pobres 
¡  Reposição hormonal não trouxe 
benefício 
¡  Corticóides sistêmicos (25-50mg/
dia por 30 dias) 
¡  Finasterida (2,5mg/dia por 12 a 
18 meses) 
¡  Fosfato de cloroquina (16\50m/
dia 
¡  I s o t r e t i n o í n a s i s t ê m i c a e 
griseofulvina sem efeitos 
¡  Tópicos: 
¡  Minoxidil 
¡  Ácido retinóico 
¡  Corticóides de alta potência 
¡  Infiltrações de corticóide 
Referências bibliográficas 
¡ A importancia do exame tricologico no 
diagnostico da alopecia areata 
¡  Epidemiologic and genetic characteristics of 
alopecia areata (part 2) 
¡ Alopecia areata. Dan wasserman, 
¡ Alopecia areata revisao e atualizacao rivitti 
¡ Alopecia frontal fibrosante relato de eis casos 
¡  Perda pilosa por liquen plano pilar

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