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Alopecias - Parte II Solange Emanuelle Volpato Especializanda Dermatologia – HOF 2013 Alopecias Alopecia não cicatricial ¡ Eflúvio telógeno ¡ Eflúvio anágeno ¡ Alopecia androgenética ¡ Alopecia padrão feminino ¡ Alopecia padrão masculino ¡ Alopecia areata ¡ Tricotilomania Alopecia cicatricial ¡ Pseudopelada (Brocq) ¡ Líquen plano pilar ¡ Lupus eritematoso discóide ¡ Alopecia mucinosa ¡ Foliculite decalvante ¡ Foliculite dissecante do couro cabeludo ¡ Foliculite queloidiana ¡ Alopecia frontal fibrosante Alopecia não cicatricial Eflúvio telógeno ¡ 1961- Kligman ¡ Evento 6-16 semanas antes do ET ¡ Agudo: 2-3 meses após o evento gatilho ¡ Eflúvio telógeno gravídico: 2-3 meses após o parto ¡ Acima de 25% de pelo telógeno ¡ Crônico: persistência da queda por mais de 6 meses Reposição de ferro ¡ Orientações da Sociedade Brasileira de Hematologia ¡ A via preferencial de reposição de ferro é a oral ¡ Dose terapêutica recomendada é de 2 a 5 mg/kg/dia até normalizar os valores Hb (4 a 8 semanas) e restaurar os estoques normais de ferro do organismo (dois a seis meses ou até obtenção de ferritina sérica maior que 50 ng/ml). ¡ Na prática, a dose máxima de ferro preconizada é de 150 a 200 mg de ferro elementar por dia, dividida em duas ou três tomadas. Acima de 200 mg, a mucosa intestinal atua como barreira, impedindo a absorção deste metal, e a proporção de ferro absorvido diminui significativamente. Sulfato ferroso Ferro Quelato NEUTROFER® FERROCHEL® Fumarato Ferroso FERRIN® Ferro Polimaltosado NORIPURUM® Ferro Carbonila COMBIRON FÓLICO® Absorção Rápida Rápida Rápida Rápida Lenta Quantidade de ferro elementar 36% 20% 32% 30% 98% Efeitos Adversos Náuseas, epigastralgia, diarréia, constipação Náuseas, epigastralgia, diarréia, constipação Náuseas, epigastralgia, diarréia, constipação Infreqüentes Infreqüentes Toxicidade Alta Média Média Baixa Baixa Tolerância e Adesão ao Tratamento Baixa Média Média Alta Alta Custo Baixo Médio Médio Médio Médio Reposição de ferro (ferro elementar) ¡ Sulfato ferroso: comprimido ¡ 200mg (40mg) ¡ 300mg (60mg) ¡ Neutrofer: ¡ 150mg (30mg) ¡ 300mg (60mg) ¡ Mastigáveis 500mg (100mg) ¡ Noripurum mastigável: 100mg ¡ Combiron fólico: 120mg ¡ Paciente de 60kg: ¡ 180mg- 300mg ¡ Sulfato ferroso 300mg: 3 – 5 comp ¡ Neutrofer: 300mg 3-5comp ¡ Mastigável: 2 - 3 comp ¡ Noripurum mastigável: 2 - 3 comp ¡ Combiron fólico: 2 - 3 comp ¡ Paciente de 70kg: ¡ 210 – 350mg ¡ Sulfato ferroso 300mg: 3,5 – 5,8 comp ¡ Neutrofer: 300mg 3,5 - 5,8 comp ¡ Mastigável: 2,1 – 3,5 comp ¡ Noripurum mastigável: 2,1 – 3,5 comp ¡ Combiron fólico: 2 - 3 comp Alopecia androgenética Tratamento – Alopecia masculina ¡ Minoxidil: ¡ loção ou foam, 5%, 2x dia ¡ Crescimento capilar 30% ¡ Nas áreas marginais ¡ Repilação completa em menos de 10% ¡ Alopecia em fase inicial, área de alopecia menor que 10cm, densidade capilar acima de 20cabelo/cm2 ¡ Melhor resultado nos primeiros 6 meses ¡ Se parar de usar, em 6 meses volta ao estágio pré tratamento ¡ Finasterida: inibidor específico da 5-α – redutase tipo 2, inibe a conversão da testosterona em diidrotestosterona ¡ 1mg/dia Tratamento alopecia feminina ¡ Minoxidil: ¡ interrompe a queda e induz o c resc imento capilar de pequeno a moderado, 60% ¡ Pouca diferença entre 2 e 5% ¡ Finasterida: ¡ Efe i tos teratogênicos inviabilizam ¡ Antiandrogênios: acetato d e c i p r o t e r o n a , espironolactona e flutamida ¡ E s p i r o n o l a c t o n a : 100-300mg/dia. Atenção: c o n c e n t r a ç ã o d e potássio e pressão arterial ¡ Acetato de ciproterona: 5 0 - 1 0 0 m g / d i a n o s p r i m e i r o s d i a s d a menstruação. Na pós menopausa: uso pode ser contínuo com ou sem estrogênio Alopecia areata ¡ Genético ¡ Auto imune ¡ Incidênca de 0,1-02% ¡ 2% dos novos atendimentos dermatológicos no Reino Unido e EUA ¡ Perda de cabelo repentina com formação de placas alopecicas bem delimitadas ¡ Cabelos passam da fase anágena para telógena ¡ Placas ovais ou arredondadas, únicas ou múltiplas ¡ Envolvimento ungueal: pitting ungueal ¡ Remissão espontânea de 80% em um ano Alopecia areata ¡ Alopecia em placas: ¡ Em evolução: leve eritema e edema ¡ Geralmente assintomáticas, mas podem apresentar leve prurido e ardor local ¡ Os pelos se desprendem facilmente da periferia da placa (teste de tração suave positivo). Os cabelos que se desprendem facilmente são denominados de cabelos caducos (anágenos ou telógenos); e apresentam distrofia da haste, podendo partir junto ao couro cabeludo (formato de pavio) ou dentro do acrotríquo. Alopecia areata Histopatologia ¡ Alterações histológicas em fase inicial: ¡ A u m e n t o n o n ú m e ro d e folículo telógenos e anágenos, estes induzido a formação prematura em catágenos. ¡ Número de folículos catágenos e t e l ó g e n o s p o d e s e r acentuado, aproximando-se de 100%. ¡ P r e s e n ç a d e i n f i l t r a d o inflamatórioa linfocítico na região peribulbar (“enxame de abelhas”) ¡ Infiltrado inflamatório linfócitos CD4+ e CD8+ Alopecia areata Histopatologia ¡ Achado mais precoce: perda da integridade estrutural dos queratinócitos bulbares na parte central do bulbo submatricial e o retraimento dos bulbos pilosos para assumir um formato de clava. ¡ Tr icomalac ia : o s pe los anágenos não suficientemente danificados, como os que entram prematuramente na fase catágena, podem continuar a fabricar uma haste pilosa, que pode se r pequena, d i s to rc ida e , frequentemente, não pigmentada. Alopecia areata Histopatologia Alopecia areata Clássicas ¡ Placas ¡ Ofiásica: perda de cabelo ocorre na faixa da linha de implantação temporoccipital, nas margens inferiores do couro cabeludo ¡ Total: perda total dos pelos terminais do couro cabeludo sem acometimento dos demais pelos corpóreos) ¡ Universal Atípicas ¡ Sisaifo: ofiáse inversa ¡ Reticular ¡ Difusa Alopecia areata ¡ Diagnóstico ¡ Anamnese ¡ Exame cínico: ¡ Mancha salmão da nuca: hemangioma plano ¡ Alterações ungueais: ¡ depressões cupuliformes que podem ser intensas, verdadeira traquiníquia ¡ Sulcos longitudinais e transversos, coiloníquia, onicólise, onicomadese, ocorrexis, parquioníquia, leuconíquia puntacta ou trasnversa e lúnula avermelhada ¡ Alterações oftalmológicas: disfunção do epitélio pigmentar da retina. Drusas (excrescências hialinas na coróide, hipopigmentações focais da retina, opacidades do cristalino, catarata subcapsular posterior, diminuição da acuidade visual, Síndrome de Horner, ectopia papilar, heterocromia, atrofia da íria, miose e ptose palpebral Alopecia areata ¡ Propedêutica tricológica ¡ Estudo da queda espontânea ¡ Teste da tração suave ¡ Teste do puxão ¡ Tricograma ¡ Dermatoscopia Dermatoscopia Alopecia areata – Fase inicial ¡ Pelos peládicos ou em ponto d e e x c l a m a ç ã o : m a i s frequentes na periferia, e i n d i c a m a t i v i d a d e d a doença ¡ Pelos cadavéricos: pelos que apresentam fratura da haste no interior do folículo piloso, j u n t o a o a c r o t r í q u i o , p r o d u z i n d o p o n t o s enegrecidos dentro do óstio fo l icu la r semelhantes a c o m e d õ e s . I n d i c a m atividade da doença. ¡ Hastes distróficas: alterações de ceratinização Dermatoscopia Alopecia areata – Fase inicial ¡ Pelugem branca (Fuzzy): pelos muito finos, acrômicos, brilhantes, com extremidades distais em flâmula, com menos de meio centímetro de comprimento. ¡ Pelos tipo velo ¡ Sinal da dobralidade do pelo (Coudability-Coudé)ou sinal do cotovelo: pelo aparentemente normal que, devido a alteraç˜es na ceratinização, apresenta fragilidade da haste e se dobra facilmente ao ser envergado ou empurrado ao longo do seu próprio eixo em direção ao couro cabeludo. ¡ Tricoptilose: pelos pequenos, com um a três mm de comprimento, fissurados em suas extensões. ¡ Pelos brancos: na recuperação da AA, muitos cabelos renascem normais, porém sem pigmento. ¡ Pontos amarelos: quando o folículo piloso perde total ou parcialmente a haste, ficando o seu infundíbulo vazio, este pode acumular secreção sebácea, que ao ser oxidada, torna-se amarelada. Lembrar que ocorre t a m b é m n a a l o p e c i a androgenética, quando o folículo p i l o s o f i c a v a z i o n a f a s e quenógena. Dermatoscopia Alopecia areata - Fase crônica ¡ Desaparecem os sinais da dermatoscopia fase inicial ¡ E pode surgir leve hiperqueratose folicular, sinal indicativo de mau prognóstico ¡ Tricograma: grande número de cabelos telógenos, com bulbos em forma de clavas do mesmo tamanho ou com clavas distróficas. ¡ Acúmulo de pigmentos melânicos na haste jutno ao bulbo (sinal de Widy) ¡ Afinamento e hipocromia da porção proximal da haste Tratamento Alopecia areata ¡ A n t r a l i n a : e s t i m u l a crescimento capilar pela irritação primária no couro cabeludo. ¡ Imunossupressor e anti- inflamatório ¡ C r e s c i m e n t o c a p i l a r : 20-25% ¡ Antralina 0,5-1% creme: a p l i c a d o à n o i t e , 2 0 - 3 0 m i n u t o s , p o r 2 minutos, aumentando a exposição gradativamente até o desenvolvimento de um leve eritema e prurido; após at ingi r manter a medicação por 3-6 meses Tratamento Alopecia areata Imunoterapia tópica ¡ Indução e o desencadeamento periódico de uma dermatite de contato alérgica por aplicação tópica de potentes alérgenos de contato ¡ A razão CD4+/CD8+ no infiltrado peribulbar na alopecia areata é maior que o normal 4:1 ¡ Dinitroclorobenzeno: mutagênico na prova de Ames (prova bacteriana). FDA ¡ Difenilcicloproperona (difenciprona)2%: resposta alérgica no couro cabeludo 98-99%. ¡ Crescimento: 4-85% ¡ Pacientes com 50% de alopecia ou mais devem começar com a solução diluída, numa pequena área, deixada no courocabeludo por1-2 dias e após lavadas. Evitar contato com sol, mínimo de 6 horas e preferível por toda as 48 horas. Uma semana após solução a 0,0001% deve ser usada em metade do couro cabeludo. Quando ocorrer reação alérgica, realizar aplicações semanais até iniciar o crescimento capilar. Minoxidil 5% ¡ Aumenta a duração da fase anágena e e encurta a fase latente do ciclo capilar ¡ Aumenta o tamanho do folículo piloso ¡ 2 x dia ¡ C r e s c i m e n t o d e p e l o terminal: 85% Corticóide intralesional ¡ < 50% do couro cabeludo: terapia de primeira linha ¡ Acetato de Hidrocortisona (25mg/ mL) ¡ Triancinolona acetonida ¡ 10mg/ml para couro cabeludo ¡ 2,5mg/ml sobrancelha e face ¡ 0,1ml distantes 1cm ¡ Dose total por aplicação 3ml no couro cabeludo ¡ Aplicação a cada 4-6 semanas ¡ Início da melhora 1-2 meses Tratamento Alopecia areata Corticóide tópico ¡ Acetato de fluocinolona creme, gel capi lar de f luocinolona, loção de valerato de betametasona, dexametasona, propionato de clobetasol ¡ Crescimento capilar: 28,5 ¡ Pacientes não fazem uso regular Corticóide oral Tratamento Alopecia areata ¡ Adultos 1mg/Kg/dia ¡ Crianças 0,1-1mg/Kg/dia ¡ 30-150mg/dia ¡ Duração do tratamento: 1-6meses ¡ Tratar pacientes com lesão em atividade ¡ Crescimento capilar: 50% Tratamento Alopecia areata ¡ PUVA: ¡ Estudos conflitantes ¡ Cresc imento capi la r : 22-55% ¡ Ciclosporina: ¡ Efeito adverso: hipertricose em 80% ¡ Interação medicamentosa ¡ Tacrolimus: ¡ Em ratos apresentou crescimento capilar ¡ Estudos conflitantes ¡ Biológicos: ¡ Estudos conflitantes Tricotilomania ¡ C r i a n ç a s e m e n i n a s adolescentes ¡ Histopatologia: anatomia distorcida do folículo piloso, sem inflamação ¡ O ato de arrancar cabelos p o d e d e i x a r f o l í c u l o s anágenos vazios e folículos “rasgados”, o resultado das hastes pilosas arrancadas que retêm parte da matriz e das bainhas da raiz pilosa ¡ S ina l do hamburguer : divisão vertical na haste pilosa contendo material proteináceo e hemácias. ¡ Os fol ículos dani f icados entram na fase de repouso, levando a um aumento na p o rc e n t a g e m d e p e l o s catágenos e telógenos, de até 75%. ¡ T r i c o m a l a c i a : o s p e l o s a n á g e n o s n ã o suficientemente danificados, c o m o o s q u e e n t r a m prematuramente na fase catágena, podem continuar a fabricar uma haste pilosa, que pode ser pequena, distorcida e, frequentemente, não pigmentada Alopecia cicatricial Pseudopelada (Brocq) ¡ Brocq 1885 ¡ Máculas ou placas peladas, cor de pele, assintomáticas, preferencialmente na região parietal do couro cabeludo, em adultos ¡ Formação de áreas irregulares, policíclicas e caracteristicamente atróficas, classicamente conhecidas como em “pegadas na neve” ¡ Ausência de infiltrado inflamatório pronunciado, de “plugs” foliculares, diminuição ou ausência de glândulas sebáceas e epiderme normal Lupus eritematoso discóide ¡ Pápulas e placas eritematosas com crescimento centrífugo, numulares, com escamas aderentes e hiperqueratóticas e “plugs” foliculares ¡ Retirada das escamas revela espículas hiperqueratóticas, correspondendo aos óstios foliculares. ¡ O “pull teste”, em geral, fornece pêlos anágenos. ¡ Com a evolução da doença as lesões se tornam maiores com diminuição do eritema, aparecimento da atrofia e hipocróia, podendo associar-se a telangiectasias. ¡ Remissão espontânea pode ocorrer em um terço dos casos, num período de até quatro anos. ¡ Lesões cutâneas em outras regiões do corpo também podem ocorrer. Lupus eritematoso discóide Lupus eritematoso discóide Lupus eritematoso discóide Histopatologia ¡ H iperqueratose e ro lha córnea folicular, atrofia do e s t r a t o m a l p i g u i a n o e degeneração hidrópica da camada basal. ¡ Na derme, dermatite de interface com degeneração hidrópica da camada basal perifolicular com corpos de Civatte, infiltrado inflamatório l infocítico perivascular e perianexial e atrofia dos folículos pilosos. ¡ Imunofluorescência direta demonstra espessamento basal Alopecia mucinosa ¡ Degeneração mucinosa da unidade pilossebácea, que pode ser primária idiopática ou associada a doenças l in fopro l i ferat ivas, numa forma secundária ¡ P l a c a s e r i t ê m a t o - descamativas, com folículos proeminentes, localizadas principalmente na cabeça e pescoço, pápulas foliculares localizadas ou disseminadas são formas de manifestação da doença, nas quais a alopecia pode ser cicatricial ou não. ¡ O estudo histopatológico mostra depósitos de mucina intrafoliculares, com infiltrado in f lamató r io l i n foc i tá r io perifolicular. Número elevado de eosinófilos neste infiltrado sugere quadro benigno, e n q u a n t o q u e microabscessos de Pautrier no epitélio folicular, infiltrados difusos ou nodulares de l in fóc i tos at íp icos , com núcleo cerebriforme, podem indicar malignidade Foliculite decalvante ¡ 1888 Quinquaud ¡ Pústulas foliculares associadas c o m á r e a s c e n t r a i s c i c a t r i c i a i s s e m p e l o s , secundárias a agressão do agente et io lóg ico e/ou processo inflamatório. ¡ Q u a d r o s c l í n i c o s c o m s u p u r a ç ã o i n t e n s a e for mação de abscessos i n t e r c o m u n i c a n t e s cons t i t i uem a fo l icu l i te d i s s e c a n t e d o c o u r o cabeludo ¡ A histopatologia mostra infiltrado d e p o l i m o rf o n u c l e a r e s perifolilcular, com formação de granulomas tipo corpo estranho após ruptura do folículo e fibrose subseqüente. ¡ Tratamento: antibiótico sistêmico guiado pelo antibiograma. ¡ Recidiva frequente ¡ Laser Foliculite decalvante Foliculite dissecante do couro cabeludo ¡ Perifolliculitis capitis abscedens et suffodiens ¡ Há formação de pápulas e nódulos eritematosos foliculares, que evoluem para flutuação. Estas lesões, localizadas principalmente no vértex e occipício, formam entre si comunicações e trajetos fistulosos, com drenagem de material purulento abundante na superfície. ¡ Isotretinoína oral (1 mg/kg dia) é o tratamento de escolha e deve durar no mínimo por seis meses Foliculite queloidiana ¡ Acne queloidiana ¡ Afeta pr inc ipa lmente a região occipital e nuca, na linha de implantação capilar ¡ Pápulas foliculares firmes, que c o a l e s c e m e m p l a c a s queloidianas constituem a p r i n c i p a l f o r m a c l í n i c a pústulas, abscessos, fístulas, p o l i t r i q u i a , e x s u d a ç ã o , acometimento do vértex e regiões parietais podem acontecer Foliculite queloidiana ¡ Histologia revela infiltrado linfoplasmocitário intra e perifolicular, principalmente no istmo e infundíbulo inferior, fibroplasia lamelar, reação granulomatosa e destruição do folículo. ¡ E m b o r a t e n h a d e n o m i n a ç ã o “queloid iana”, não há fo r mação tec idua l de quelóide Líquen plano pilar ¡ 1985 Pringle ¡ Desordem cutânea pilosa por um processo inflamatório linfocítico ¡ Substituição folicular por tecido fibroso ¡ Mulheres, quinta a sétima décadas de vida ¡ Crônico e recorrente, etiologia incerta ¡ Forma clássica de LPP ¡ Alopecia fibrosante frontal ¡ Síndrome de Graham-Little Líquen plano pilar ¡ Área acometida: vértex, principalmente ¡ Eritema folicular clássico e acúmulos de ceratinócitos acuminandos, localizando-se p r e f e r e n c i a l m e n t e n a p e r i f e r i a d a z o n a d e alopecia, áreas de expensão ¡ O processo inf lamatór io resolve-se espontanemante ¡ Diagnóstico diferencial: ¡ lupus eritematoso discóide ¡ pseudopelada de Brocq ¡ alopecia areata Líquen plano pilar Dermatoscopia Líquen plano pilar Histopatologia ¡ I n f l a m a ç ã o c o m h i p e r g r a n u l o s e , hiperceratose, hiperacantose e d e g e n e r a ç ã o d o s ceratinócitos basais e da camada basal, 50% dos casos ¡ Inf i l t rado subepidérmico, envolvendo os folículos entre o infundíbulo e o istmo e poupando a porção inferior. ¡ Na camada basal: corpos c o l ó i d e s , q u e s ã o ceratinócitos, corados em rosa à eosina. Alopecia frontal fibrosante ¡ Austrália 1994 – kossard. ¡ Mulheres na pós menopausa ¡ Pode ser considerada uma variação do liquen plano pilar ¡ Exame clínico: carater progressivo marginal temporofrontal, 10 anos de evolução ¡ Pouco diagnosticada: ¡ Alopecia areata ofiásica ¡ Alopecia androgenética Alopecia frontal fibrosante Histopatologia ¡ Alopecia cicatricial com infiltrado monomorfonuclear liquenóide em infundíbulos e istmo do folículo. ¡ A epiderme é poupada entre os folículos. ¡ A bainha radicular externa tem d e g e n r a ç ã o h i d r ó p i c a e ocasionalmente queratinócitos necróticos. ¡ A região do bulge é a zona protrusa próxima a inserção do músculo eretor do pelo e da glândula sebácea, onde se localizam as células germinativas do folículo. Essa região é afetada e m t o d a s a s a l o p e c i a s cicatriciais, levando à destruição permanente do folículo com alopecia definitiva. Alopecia frontal fibrosante ¡ Tratamentos: ¡ Resultados pobres ¡ Reposição hormonal não trouxe benefício ¡ Corticóides sistêmicos (25-50mg/ dia por 30 dias) ¡ Finasterida (2,5mg/dia por 12 a 18 meses) ¡ Fosfato de cloroquina (16\50m/ dia ¡ I s o t r e t i n o í n a s i s t ê m i c a e griseofulvina sem efeitos ¡ Tópicos: ¡ Minoxidil ¡ Ácido retinóico ¡ Corticóides de alta potência ¡ Infiltrações de corticóide Referências bibliográficas ¡ A importancia do exame tricologico no diagnostico da alopecia areata ¡ Epidemiologic and genetic characteristics of alopecia areata (part 2) ¡ Alopecia areata. Dan wasserman, ¡ Alopecia areata revisao e atualizacao rivitti ¡ Alopecia frontal fibrosante relato de eis casos ¡ Perda pilosa por liquen plano pilar
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