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fundamento da gestao na educação tema 7 pdf

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Fundamentos da Gestão em Educação
Autores:
Lindolfo Anderson Martelli
Maria Clotilde Bastos
Tema 07
A Gestão de Pessoas em Instituições 
de Ensino
seç
ões
Tema 07
A Gestão de Pessoas em Instituições de Ensino
Como citar este material:
BASTOS, Maria Clotilde & MARTELLI, Lindolfo 
Anderson. Fundamentos da Gestão em 
Educação: A Gestão de Pessoas em Instituições 
de Ensino. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 07
A Gestão de Pessoas em Instituições de Ensino
5
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
• O que é a gestão de pessoas e suas características em uma escola.
• O clima organizacional e sua relação com os objetivos da organização e da gestão 
escolar.
• A gestão democrática como meio para o alcance dos objetivos da escola.
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Educação Escolar: políticas, 
estrutura e organização, dos autores José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira e Mirza 
Toschi, Editora Cortez, 2012, Livro-Texto.
Roteiro de Estudo:
Lindolfo Anderson Martelli e
Maria Clotilde Bastos
Fundamentos da Gestão 
em Educação
6
CONTEÚDOSEHABILIDADES
A Gestão de Pessoas em Instituições de Ensino
A gestão das atividades escolares implica em racionalização do trabalho em geral 
e coordenação do trabalho das pessoas, em função dos objetivos definidos pela e para 
a escola. Conforme Paro (1988) a racionalização do trabalho agrega ações, processo 
e relações referentes à utilização equilibrada de conhecimentos e recursos materiais. 
Segundo Libâneo et al. (2012, p.411) coordenação e acompanhamento se referem a “ações 
e procedimentos destinados a reunir, articular e integrar as atividades das pessoas que 
atuam na escola, para alcançar objetivos comuns”. Na gestão escolar os processos de 
organização e racionalização do trabalho são construídos continuamente, com a participação 
dos seus usuários. São as pessoas que fazem acontecer os objetivos propostos, e, assim, 
quanto mais envolvimento tiver o grupo de profissionais que trabalham na escola, mais 
facilmente os objetivos são atingidos. 
Em qualquer instituição, a gestão de pessoas implica a forma como a organização orienta e 
gerencia o comportamento humano no trabalho. O conceito gestão de pessoas vem do contexto 
da Administração profissional. De acordo com Chiavenatto (2009, p. 17), “entre os vários 
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Quais as especificidades da gestão de pessoas em instituições educacionais? 
• De que forma a organização e a gestão da escola podem criar condições para o 
estabelecimento de um clima organizacional em conformidade com os objetivos da 
escola?
• A gestão democrática pode efetivamente interferir na qualidade da educação? 
• Como tornar os agentes educativos partícipes efetivos do processo de melhoria da 
qualidade do trabalho na escola?
LEITURAOBRIGATÓRIA
7
LEITURAOBRIGATÓRIA
recursos organizacionais, as pessoas destacam-se por ser o único recurso vivo e inteligente, 
por seu caráter eminentemente dinâmico e por seu incrível potencial de desenvolvimento”.
A organização e a gestão da escola precisam estabelecer condições e meios para a realização 
dos seguintes objetivos: prover condições para o ótimo funcionamento da escola; promover 
o envolvimento das pessoas no trabalho por meio da participação; garantir a realização da 
aprendizagem.
É muito importante que se entendam os princípios da gestão e da democracia para que 
ambos sejam conciliados como uma prática necessária no espaço escolar. Da união desses 
dois conceitos emerge a gestão democrática, que não pode ser reduzida a mera busca 
de soluções para problemas cotidianos do processo educativo, ditos autoritários se feitos 
isoladamente, ou participativos quando feitos a partir de decisões tomadas por todos os 
segmentos sociais. Não basta uma gestão escolar na qual as decisões são legitimadas 
por educadores, pais, alunos e comunidade que começam e terminam nelas mesmas, sem 
garantir o cumprimento de sua função social. 
A democratização da escola pública é tema presente nas discussões sobre educação desde a 
década de 1930. Durante os períodos de repressão, essa questão, embora sufocada, não deixava 
de existir, reacendendo com mais força a partir da década de 1980, em meio ao movimento para 
a redemocratização da sociedade brasileira. Nesse momento, também passa a fazer parte da 
pauta de reivindicações a democratização institucional, a democratização da gestão das escolas 
públicas. Na Constituição de 1988, a gestão democrática é citada como um dos princípios da 
educação, o que é corroborado na LDB 9.394 (1996). A partir dos textos legais, a escola passa 
a criar os mecanismos para viabilizar o processo de gestão democrática. Contudo, esse é um 
processo que implica muito mais do que uma determinação legal e que, embora tenha feito parte 
do conjunto de reivindicações dos educadores, precisava de tempo, conhecimento e ação para que 
criasse concretude, a partir das vivências realizadas. Exige o entendimento de todos os agentes 
desse processo, sobre as possibilidades, responsabilidades e benefícios para a escola. A gestão 
democrática escolar exige uma mudança na forma de entender como a escola pode ser gerida e 
como se pode participar desse processo. Isso é um aprendizado que requer que a comunidade 
escolar assuma a sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola. Moacir Gadotti (1994) 
define alguns princípios para a gestão democrática: desenvolvimento de uma consciência crítica; 
envolvimento das pessoas; participação e cooperação; autonomia. O autor acrescenta que 
autonomia e autogestão são condições indispensáveis para a construção de relações humanas e 
sociais mais justas e humanizadas, por isso devem estar fundadas na ética.
8
Paro (2001) contribui com a reflexão ao enfatizar que a democracia não pode depender de 
concessões, sendo preciso verificar em que condições essa participação pode tornar-se 
efetiva. Os mecanismos de participação são os espaços destinados a levar a uma gestão 
colegiada, em que todos os segmentos da escola tenham possibilidade de interferir e de 
compreender sua responsabilidade nessa construção. O objetivo central a ser atingido é 
a educação de qualidade. A educação de qualidade não pode ser aquela vinculada aos 
ditames do mercado econômico, mas aquela que cumpra um objetivo emancipatório, no 
sentido de oferecer uma formação crítica e conscientizadora, com sólida base científica e 
ampliação das capacidades cognitivas, operativas e sociais.
A participação é requisito para a gestão democrática. Nesse sentido, quando a escola 
efetiva os espaços de participação, ela pode viver plenamente os objetivos de todos, o que 
pode conduzir a um melhor trabalho pedagógico com melhores resultados educacionais. 
A participação é a busca de caminhos e diálogos para estabelecer prioridades visando ao 
interesse coletivo, com responsabilidades perante as mudanças. Atuar de forma coletiva 
para o enfrentamento dos problemas, buscar de forma conjunta as soluções, a realização 
de experiências inovadoras por meio do consenso dialogado, promover um clima harmônico 
mas com liberdade para o autodesenvolvimento e o crescimento da instituição, são os 
grandes desafios da gestão democrática.
Para Libâneo, Oiveira e Toschi (2012, p. 438-446), existem quatro concepções distintas 
de gestão: centralizada, colegiada, participativa e a cogestão; bem como quatro estilos de 
gestão: técnico-científica, autogestionária, interpretativa e democrático-participativa. 
Dentre as concepções apresentadas, a concepção democrático-participativa é aquela 
que, segundo os autores, precisa ser perseguida pela escola na contemporaneidade. Ou 
seja, a que enfatiza as relações humanas, que implica participação e responsabilidade 
dos indivíduos de forma consciente. Por intermédio da participação é possível conhecerefetivamente os objetivos e as metas da escola, sua estrutura organizacional e sua dinâmica. 
Tanto no modelo autogestionário quanto no democrático-participativo, as relações entre 
os integrantes da instituição escolar são mais integradas; por esse motivo seu modelo 
organograma é circular. 
Para garantir que o processo de participação seja realmente democrático, é importante 
assegurar e implementar mecanismos que permitam o aprimoramento dos processos 
de provimento ao cargo de diretor, a criação e a consolidação de órgãos colegiados na 
escola como os Conselhos Escolares e Conselhos de Classe. A participação democrática 
LEITURAOBRIGATÓRIA
9
depende da consolidação de grêmios estudantis, da construção coletiva do projeto político-
pedagógico da escola, da progressiva autonomia da escola, da discussão e implementação 
de novas formas de organização e de gestão escolar e da garantia de financiamento público 
da educação e da escola nos diferentes níveis e modalidades de ensino.
Para Libâneo, Oiveira e Toschi (2012, p. 451), a gestão democrática deve favorecer a preparação 
e a qualificação dos professores, a construção de um projeto pedagógico-curricular; um bom 
clima de organizacional; boa estrutura; direção e coordenação pedagógica articuladas 
com todos os professores; boas condições físicas e materiais; conteúdos bem-selecionados 
e disponibilidades da equipe. Para Bowditch e Buono (1997 apud OLIVEIRA; CARVALHO; 
ROSA, 2012) o clima organizacional é definido como uma percepção sintetizada do ambiente 
e da atmosfera da empresa, trazendo consequências no desempenho, nos padrões de 
interação entre as pessoas, na satisfação com o trabalho e a empresa e nos comportamentos 
que geram absenteísmo e rotatividade. 
O clima organizacional está em constante mudança graças a fatores externos e internos 
à instituição, o que significa que, a partir de constatações sobre a interferência disso no 
trabalho, pode-se mudar as situações visando à eficácia do trabalho. Embora essa situação 
esteja vinculada a fatores psicológicos – que não são tangíveis –, nem por isso estes são 
menos determinantes se comparados aos fatores físicos. Assim, a motivação aparece como 
fator intrínseco no sentido de garantir um clima organizacional adequado. Nos estudos sobre 
administração, o papel da liderança exercido pela gestão aparece como fator relevante na 
melhoria do clima organizacional. 
Na escola, a gestão implica criar ambientes que favoreçam a participação do grupo que 
compõe a instituição nas decisões e na construção coletiva dos objetivos e das práticas 
escolares. Para Lück et al. (2002, p. 18) algumas ações podem criar um clima estimulador 
da participação da comunidade escolar interna e externa: 
1. Criar uma visão de conjunto associada a uma ação de cooperativismo; 
2. Promover um clima de confiança; 
3. Valorizar as capacidades e aptidões dos participantes; 
4. Associar esforços, quebrar arestas, eliminar divisões e integrar esforços; 
5. Estabelecer demanda de trabalho centrada nas ideias e não em pessoas; e 
6. Desenvolver a prática de assumir responsabilidades em conjunto. 
LEITURAOBRIGATÓRIA
10
O posicionamento contrário ao controle por parte da gestão indica liderança, sendo esse 
um fator primordial na qualidade da gestão e do ensino. Escolas que apresentam um 
bom resultado pedagógico, em geral, têm dirigentes que são líderes, motivando toda a 
comunidade escolar a utilizar seu potencial na promoção de um ambiente escolar estimulante 
e positivo e também a buscar desenvolver o seu próprio potencial, sendo ativos e criativos 
na resolução de problemas e enfrentamento de dificuldades. Isso é um aprendizado por 
parte da gestão, uma vez que demanda o desenvolvimento de habilidades específicas. 
Conforme Lück (2009), duas competências da gestão democrática são fundamentais:
A primeira competência é a de que o diretor lidera e garante a atuação 
democrática efetiva e participativa do conselho escolar ou órgão colegiado 
semelhante, do conselho de classe, do grêmio estudantil e de outros colegiados 
escolares. A segunda seria a de liderar a atuação integrada e cooperativa 
de todos os participantes da escola, na promoção de um ambiente educativo 
e de aprendizagem, orientado por elevadas expectativas, estabelecidas 
coletivamente e amplamente compartilhadas. (LÜCK, 2009 apud MOORE; 
GUIMARÃES; NORMAND, 2013, p.3312, grifos nossos).
A construção do perfil necessário para o gestor escolar apoia-se em três eixos: o 
conhecimento, a comunicação e a historicidade. O conhecimento é o objeto específico da 
ação escolar; a comunicação é condição básica para a obtenção e a sistematização de 
contribuições, o que é imprescindível para garantir a participação de todos os envolvidos; 
e finalmente o aspecto histórico relaciona-se ao entendimento de que a escola é uma 
instituição com características específicas em contextos determinados (WITTMAN, 2000).
Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) pontuam que é possível resistir a formas conservadoras 
de organização e gestão. A participação é o principal meio para assegurar a gestão 
democrática, possibilitando o envolvimento de todos os integrantes na organização e no 
funcionamento da escola. Entre os principais princípios de uma gestão escolar participativa 
estão: a autonomia da escola e da comunidade no processo escolar; a relação orgânica 
entre a direção e a participação dos membros da equipe escolar; o envolvimento da 
comunidade escolar; o planejamento; a formação continuada; a avaliação compartilhada; 
as relações humanas produtivas e criativas.
Para atingir essas finalidades, as instituições determinam papéis e responsabilidades para o 
conselho da escola, a direção, o setor técnico-administrativo, o setor pedagógico, as 
instituições auxiliares e o corpo docente. Enfim, como toda instituição, as escolas buscam 
resultados, o que implica uma ação racional, estruturada e coordenada. Desse modo, constitui-
se como desafio da escola a complexidade do processo de ensino, e, para seu desenvolvimento, 
faz-se necessário que o gestor saiba redistribuir funções, descentralizando atribuições, a fim de 
organizar cada setor, compartilhando responsabilidades e estimulando a equipe envolvida.
LEITURAOBRIGATÓRIA
11
Segundo Santos (2002, p. 41), os gestores escolares possuem várias e importantes funções 
dentro da escola, atribuições estas que nem sempre são realizadas com satisfação. No 
entanto, pode-se reverter esse quadro com as seguintes ações: 
1. Efetivando a gestão participativa, envolvendo todos os profissionais da escola no 
planejamento das atividades nos aspectos administrativos, pedagógicos, políticos e éticos. 
2. Solucionando a insatisfação dos profissionais em razão da sensação de impotência 
e inutilidade diante do fracasso da escola em educar as novas gerações. 
3. Conscientizando todos de que somente a prática participativa e democrática pode 
provocar mudanças significativas e benéficas para a escola. 
Os autores Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 521) destacam que existem muitas dificuldades 
para a promoção da participação democrática na escola, de ordem social e cultural, 
decorrentes das novas configurações da realidade social. Questões como desemprego, 
prostituição infantil, violência entre grupos, tráfico de drogas, uso de armas, liberação sexual, 
desintegração familiar, bullying, entre outros, são verdadeiros desafios para a gestão da 
escola. Essas questões repercutem na disciplina e na cultura organizacional escolar, pois 
trazem comportamentos inadequados, insubordinação, agressão física e verbal, desrespeito 
e ameaça aos alunos professores para o cotidiano escolar. O despreparo em lidar com 
essas questões revela a necessidade de repensar as práticas de gestão, as formas de 
organização do trabalho escolar e o envolvimento entre alunos e professores. 
Diante dessas questões, para que a participação democrática não seja prejudicada, os autores 
Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 522) sugerem que a gestãoincorpore medidas como: 
• Promoção de encontros de orientação educacional grupal para conversação dirigida 
sobre questões de formação moral, relacionamentos, problemas típicos da juventude. 
• Envolvimento de alunos nas discussões de normas disciplinares, incluindo formas de 
prevenção de violência física e de agressões verbais.
• Promoção de ações que fortaleçam os laços com as famílias e a comunidade. 
• Investimento em ações de capacitação dos professores para lidar com dilemas morais 
e com o manejo da classe; diante das novas atitudes que os alunos exibem na sala. 
LEITURAOBRIGATÓRIA
12
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Leia o texto “A importância da abordagem histórica da gestão educacional” de José Claudinei 
Lombardi, que apresenta uma visão crítica sobre as diferentes concepções que cercam a 
escola, em especial a perspectiva a-histórica e suas consequências. 
Disponível em: <http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/revis/Especial/Final/art3_22e.pdf>. 
Acesso em: 1 fev. 2014.
Políticas educacionais no Brasil: desfiguramento da escola e do conhecimento escolar
O texto discute a repercussão das políticas educacionais em vigência no Brasil nas 
concepções de escola e de conhecimento escolar e sua incidência na constituição de 
desigualdades educativas na sociedade. Disponível em: <http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/
index.php/cp/article/view/3572>. Acesso em: 09 dez. 2016.
Para se implantar um processo de mudança na organização escolar é importante que a 
gestão seja planejada. Portanto, é primordial atentar-se para as mudanças sociais e culturais 
da contemporaneidade, para as transformações da comunidade escolar e a necessidade 
de investimento e valorização dos recursos humanos e técnicos disponíveis. Tal desafio 
é permanente e precisa ser discutido em reuniões colegiadas que visem detectar os fatos 
considerados geradores de mudanças estratégicas na organização e os benefícios que 
podem ser tirados disso.
LEITURAOBRIGATÓRIA
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/revis/Especial/Final/art3_22e.pdf
http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/3572
http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/3572
13
LINKSIMPORTANTES
Acesse o artigo de Heloísa Lück, intitulado “A dimensão participativa da gestão escolar”, 
em que a autora apresenta algumas considerações sobre a participação, o papel da gestão 
escolar nesse processo e o objetivo da participação para a qualidade do trabalho educacional. 
Disponível em: <http://faibi.com.br/arquivos/downloads/pedagogia/estagio/estagio_
gestao1/08_dimensao_participativa_gestao_escolar.pdf>. Acesso em: 1 fev. 2014.
Leia o artigo “Gestão escolar eficaz”, de Giomar Namo de Mello e de Lourdes Atié, que fazem 
uma discussão sobre a gestão escolar democrática em suas diferentes manifestações. 
Disponível em: <http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/gestao_
eficaz_cr.pdf>. Acesso em: 1 fev. 2014.
Vídeos
“Desafios contemporâneos – a educação”, tema do programa Café Filosófico, que aborda 
os desafios da escola contemporânea em relação a currículo, gestão, papel social, entre 
outros. O programa é veiculado pela TV Cultura. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=QKS26X7ye5o>. Acesso em: 1 fev. 2014.
http://faibi.com.br/arquivos/downloads/pedagogia/estagio/estagio_gestao1/08_dimensao_participativa_gestao_escolar.pdf
http://faibi.com.br/arquivos/downloads/pedagogia/estagio/estagio_gestao1/08_dimensao_participativa_gestao_escolar.pdf
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/gestao_eficaz_cr.pdf
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/gestao_eficaz_cr.pdf
http://www.youtube.com/watch?v=QKS26X7ye5o
14
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
Os conselhos escolares são considerados 
espaços de participação e representam 
uma das formas de realização da política 
de participação na gestão escolar. Para a 
participação importa a criação de meca-
nismos para viabilizar que a comunidade 
escolar possa de forma efetiva contribuir 
com a gestão da escola pública. Conside-
rando a referência de funcionamento dos 
Conselhos Escolares que você tem e a 
contribuição do conselho no processo de 
gestão democrática da escola, descreva 
de que forma o conselho pode efetivamen-
te representar um espaço para a garantia 
da participação?
Questão 2:
Prover as condições, os meios e todos os 
recursos necessários para o ótimo funcio-
namento da escola e do trabalho em sala 
de aula e garantir a realização da apren-
dizagem para todos os alunos são alguns 
dos objetivos da:
a) Organização e da gestão da escola.
b) Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional – LDB 9394 (1996).
c) Instituição dos Conselhos escolares.
d) Criação de um Sistema Nacional de 
Educação.
e) Avaliação Institucional.
AGORAÉASUAVEZ
15
Questão 3:
Analise as afirmativas seguintes em rela-
ção ao processo de organização e gestão 
escolar:
I. As escolas são ambientes formativos 
que podem criar ou modificar os modos 
de pensar e agir das pessoas.
II. Todas as pessoas que trabalham na 
escola realizam ações educativas, 
embora com responsabilidades 
diferentes.
III. As formas de organização e gestão são 
fins e nunca meios, e sempre devem 
ser tratadas dessa forma para evitar 
equívocos na gestão.
IV. As instituições escolares precisam ser 
democraticamente administradas, para 
que todos os integrantes canalizem 
esforços para a realização dos objetivos 
escolares.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I, II e III.
b) I, II, III e IV.
c) II, III e IV.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
Questão 4:
A autonomia das escolas em suas decisões 
é relativa, uma vez que estão subordinadas 
ao Sistema de Ensino. Isso significa que:
a) É preciso lutar contra essa situação 
por meio de atitudes que demonstrem a 
autonomia total da escola.
b) As escolas fazem parte de um sistema 
e, portanto, devem subjugar-se a ele. Para 
isso existem as leis e os instrumentos 
normativos.
c) Existe a influência do Sistema de 
ensino sobre a escola, porém é salutar 
que as escolas adotem uma atitude crítica 
em relação às medidas e determinações 
oficiais.
d) Mesmo em uma sociedade 
democrática, não existe autonomia, não 
há como ser assim, pois são muitos os 
sujeitos e instituições que agem sobre a 
escola.
e) As escolas ainda não se deram conta 
de que são totalmente autônomas, uma 
vez que, se decidirem por isto, podem 
fazer o seu trabalho como bem quiserem.
Questão 5:
Afirmar que a participação é o principal 
meio de assegurar a gestão democrática, 
uma vez que possibilita o envolvimento de 
todos os integrantes da escola no processo 
AGORAÉASUAVEZ
16
de tomada de decisões e no funcionamento 
da organização escolar, significa que é feita 
uma opção de educação. Isso pode refletir 
na melhoria da aprendizagem por favorecer:
I. Melhor conhecimento dos objetivos e 
das metas da escola, de sua estrutura 
organizacional e de sua dinâmica.
II. Um clima de trabalho favorável e uma 
maior aproximação entre professores, 
alunos e pais.
III. Um compromisso de toda comunidade 
somente com os resultados das 
avaliações externas.
IV. O aprendizado da autonomia, por meio 
de práticas não autoritárias de tomada 
de decisão.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I, II, III e IV.
b) I, II e IV.
c) II, III e IV.
d) II e III.
e) I e IV.
Questão 6:
Conforme Libanêo, Oliveira e Toschi 
(2012), existem pelo menos duas maneiras 
de se ver a gestão educacional centrada na 
escola: na perspectiva neoliberal e na pers-
pectiva sociocrítica. Tendo a escola pública 
comoreferência, como cada uma dessas 
abordagens se caracteriza?
Questão 7:
Como compreender a afirmação de que a 
escola é o espaço de realização tanto dos 
objetivos do sistema de ensino quanto dos 
objetivos de aprendizagem? De que for-
ma isso pode ser identificado nas práticas 
escolares?
Questão 8:
Para Libâneo, Oliveira e Toschi (2012), a 
escola é uma instituição social com objeti-
vos explícitos, qual seja, o desenvolvimen-
to das potencialidades físicas, cognitivas e 
afetivas dos alunos por meio da aprendiza-
gem dos conteúdos – conhecimentos, ha-
bilidades, procedimentos, atitudes, valores 
– para se tornarem cidadãos participativos 
na sociedade em que vivem. Diante disso, 
qual é a organização escolar que se mostra 
necessária?
Questão 9:
O trabalho escolar, em relação a sua fina-
lidade e seu significado, implica uma dire-
ção. Nessa perspectiva, destaca-se o papel 
do diretor da escola na gestão da organiza-
ção do trabalho escolar. Como articular a 
função de gestão democrática e as respon-
sabilidades administrativas e burocráticas?
AGORAÉASUAVEZ
17
Questão 10:
Dentre os princípios da concepção da ges-
tão democrática, está a autonomia da es-
cola e da comunidade educativa. Conside-
rando a importância que a autonomia tem 
para a concepção de gestão democrático-
-participativa, de que forma se deve articu-
lar a busca de autonomia e as condições 
concretas de realização do autogoverno?
AGORAÉASUAVEZ
A gestão de pessoas nas instituições de ensino numa perspectiva de participação foi 
o tema dessa unidade. As práticas democráticas implicam conhecimento sobre a estrutura 
do sistema de ensino e também o aprendizado sobre as práticas democráticas de gestão. 
O propósito da escola é a aprendizagem, com significado social, de forma que os alunos 
dominem os conhecimentos para melhor participação na sociedade e na busca de efetivação 
dos seus direitos. Porém, não é possível prescindir das normas uma vez que a escola, 
fazendo parte de um sistema, deve seguir um conjunto de leis e procedimentos que fazem 
parte da organização e estruturação desse sistema. Isso não pode ser um fator limitador 
no sentido da busca da democratização das práticas escolares, mas deve sim significar 
o entendimento sobre as possibilidades das instituições escolares diante das condições 
possíveis de realização da gestão democrática.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
18
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 
Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
______. Lei n. 9.394/1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: 
MEC, 1997.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas 
organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
______. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar talen-
tos na empresa. 7. ed. rev. atual. Barueri: Manole, 2009. 
GADOTTI, Moacir Gadotti. Gestão Democrática e Qualidade de Ensino. Iº Fórum Nacional 
– DESAFIO DA QUALIDADE TOTAL NO ENSINO PÚBLICO. Minascentro, Belo Horizon-
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Autonomia: significa a capacidade de pessoas e grupos para a livre determinação de si 
próprios. A autonomia se opõe às formas autoritáriasde tomada de decisão. Sua realização 
concreta nas instituições dá-se pela participação na livre escolha de objetivos e processos 
de trabalho e na construção conjunta do ambiente de trabalho (Cf. LIBÂNEO; OLIVEIRA; 
TOSCHI, 2012, p. 451). Numa acepção filosófica, é a faculdade de uma pessoa ou 
organização de se autorregular por meio de suas próprias regras. Nas ciências sociais é a 
independência de vontade, em relação a todo desejo ou objeto de desejo e a capacidade 
de agir pela razão. Para muitos teóricos, o caminho da humanização está vinculado à 
construção da autonomia, com independência dos fatores biológicos, naturais e sociais, 
e também com a construção de um sentido de responsabilidade solidária. Somente um 
ser autônomo pode ser responsável, uma vez que pode responder pelas suas omissões 
e ações, só por meio da autonomia os seres humanos podem ser agentes de mudanças 
sociais. Kant é referência sobre o assunto e considera a autonomia da vontade, o princípio 
supremo da moralidade, como o fundamento da dignidade da natureza humana e de toda 
natureza racional. 
Autogestionária: a gestão autogestionária baseia-se na responsabilidade coletiva, na 
ausência de direção centralizada e na acentuação da participação direta e por igual de todos 
os membros da instituição. Tende a recusar o exercício de autoridade e as formas mais 
sistematizadas de organização e gestão (Cf. LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2012, p. 446). 
GLOSSÁRIO
http://www.posuniasselvi.com.br/artigos/rev04-04.pdf
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/em_aberto_72.pdf
21
Coletivo: é um conjunto de pessoas que buscam um objetivo comum. O comportamento 
coletivo implica que o comportamento de cada pessoa esteja subordinado ao grupo. 
Durkheim aborda a questão da consciência coletiva como o conjunto de crenças e de 
sentimentos comuns à população de uma determinada sociedade, constituindo um sistema 
com vida própria. Esse sistema exerce como que uma força sobre seus membros, de forma 
coercitiva. Mesmo que as práticas sejam externas ao indivíduo, elas exercem influência 
sobre seu comportamento e suas crenças. É um sistema que existe fora do indivíduo, mas 
que o controla pela pressão moral e psicológica, ditando as maneiras como a sociedade 
espera que se comporte.
Conselho Escolar/Colegiado escolar: é um grupo formado por representantes de pais, 
professores, alunos, funcionários e direção, que se reúne para sugerir medidas e soluções 
ou para tomar decisões. É uma forma de buscar a melhoria da qualidade da educação 
escolar e garantir a participação de todos no processo da tomada de decisão da escola. É 
um órgão colegiado que tem como objetivo promover a participação da comunidade escolar 
nos processos de administração e gestão da escola, visando assegurar a qualidade do 
trabalho escolar em termos administrativos, financeiros e pedagógicos, desempenhando, 
portanto, funções de natureza normativas deliberativas e fiscalizadoras das ações globais 
da escola.
Cooperação: é a ação de realizar conjuntamente tarefas com propósitos comuns. Para que 
isso ocorra, são necessárias determinadas condições, tais como a existência de interesses 
comuns e consenso em relação aos fins a atingir. Do ponto de vista sociológico, cooperação 
é uma forma de integração social e pode ser entendida como ação conjugada em que 
pessoas se unem para alcançar um mesmo objetivo. Mesmo enfatizando-se o conjunto, a 
doutrina cooperativa destaca a importância da pessoa, do ser humano em primeiro lugar 
e em seguida a associação democrática, por meio de colaboração e ajuda mútua a fim de 
corrigir os males da sociedade capitalista.
Coordenação pedagógica: a coordenação pedagógica faz parte do setor pedagógico da 
escola. Sua atribuição prioritária é prestar assistência pedagógico-didática aos professores 
em suas respectivas disciplinas no que diz respeito ao trabalho interativo com os alunos. 
Dentre as atribuições do coordenador pedagógico está o relacionamento com os pais e com 
a comunidade, especialmente no que se refere ao funcionamento pedagógico curricular e 
didático da escola, à comunicação das avaliações dos alunos e à interpretação feita por 
eles (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2012, p. 467). 
GLOSSÁRIO
22
Corpo docente: o corpo docente é o conjunto dos professores em exercício na escola, cuja 
função básica consiste em atribuir, para o objetivo prioritário da instituição, o processo de 
ensino-aprendizagem. 
Direção: o significado do termo direção, no contexto escolar, difere de outros processos 
direcionais, especialmente empresariais. Direção vai além da mobilização das pessoas 
para a realização eficaz das atividades, pois implica intencionalidade, definição de um 
rumo educativo, tomada de posição ante objetivos escolares sociais e políticos, em uma 
sociedade concreta. 
Democrático-participativa: baseia-se na relação orgânica entre a direção e a participação 
dos membros da equipe. Acentua a importância da busca de objetivos comuns assumidos por 
todos. Defende uma forma coletiva de tomada de decisões. Entretanto, advoga que, uma vez 
tomadas as decisões coletivamente, cada membro da equipe assume sua parte no trabalho, 
admitindo a coordenação e a avaliação sistemática da operacionalização das deliberações. 
Gestão: a gestão é a atividade pela qual são mobilizados meios e procedimentos para 
atingir os objetivos das organizações, envolvendo, basicamente, os aspectos gerenciais e 
técnico-administrativos (Cf. LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2012, p. 438). 
Gestão escolar: expressão relacionada à atuação que objetiva promover a organização, 
a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias 
para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino, 
orientados para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos.
Instituições auxiliares: paralelamente à estrutura organizacional, muitas escolas mantêm 
instituições auxiliares, como a Associação de Pais e Mestres (APM), o Grêmio Estudantil, a 
Caixa Escolar, entre outras. 
Liderança: condição de líder, aquele que dirige ou aglutina um grupo; a liderança informal 
surge quando uma pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir forçosamente um cargo. 
O líder formal é eleito por uma organização e passa a assumir um cargo de autoridade. O 
líder proporciona a coesão necessária para realizar os objetivos do grupo. Quando é eficaz, 
sabe como motivar os elementos do seu grupo ou equipe. Atualmente a teoria afirma que a 
liderança é um comportamento que pode ser exercitado e aperfeiçoado. As habilidades de 
um líder envolvem carisma, paciência, respeito, disciplina e, principalmente, a capacidade 
de influenciar os subordinados.
GLOSSÁRIO
23
Setor pedagógico: o setor pedagógico compreende as atividades de coordenação 
pedagógica e orientação educacional. As funções dos especialistas na área variam conforme 
a legislação estadual e municipal e em muitos lugares suas atribuições são unificadas (feitas 
apenas por uma pessoa) ou desempenhadas por professores. 
Setor técnico-administrativo: o setor técnico-administrativo da escola responde pelos 
meios de trabalho que asseguram o atendimento dos objetivos e das funções da escola. 
Responde também pelos serviços auxiliares (zeladoria, vigilância e atendimento ao 
público) e pelo setor de multimeios (biblioteca, laboratórios, brinquedoteca etc.) (LIBÂNEO; 
OLIVEIRA; TOSCHI, 2012, p. 465). 
Técnico-científica: a gestão sob o aspecto técnico-científico é baseada na hierarquia de 
cargos e funções, nas regras e nos procedimentos administrativos para a racionalização do 
trabalho e a eficiência dos serviços escolares. A versão mais conservadora dessa concepção 
é denominada de administração clássica ou burocrática. A versão mais recente é conhecida 
como modelo da gestão da qualidade total, com grande ênfase nos métodos e nas práticas 
de gestão da administração empresarial.
GLOSSÁRIO
Questão 1
Resposta: É importante que os participantes dos conselhos conheçam a legislaçãopertinente e a forma que devem ser organizados. Os conselhos devem ser constituídos por 
representantes de todos os segmentos da escola e escolhidos por meio de um processo 
democrático. Depois de instituído, o conselho deve se reunir com periodicidade, seguindo 
uma pauta a fim de realmente discutir as questões de interesse da escola, no sentido de 
contribuir com as decisões sobre os rumos da instituição. As reuniões precisam ser registradas 
em atas, e todos os documentos relacionados ao conselho devem ser organizados, de 
maneira a subsidiar com informações para eventuais necessidades.
GABARITO
24
Questão 2
Resposta: Alternativa A.
Questão 3
Resposta: Alternativa E.
Questão 4
Resposta: Alternativa C.
Questão 5
Resposta: Alternativa B.
Questão 6
Resposta: A neoliberal significa liberar boa parte das responsabilidades do Estado, 
deixando às comunidades e escolas a iniciativa de planejar, organizar e avaliar os serviços 
educacionais. Na perspectiva sociocrítica, a decisão significa valorizar as ações concretas 
dos profissionais na escola que sejam decorrentes de sua iniciativa, de seus interesses, de 
suas interações em razão do interesse público dos serviços educacionais prestados, sem 
com isso desobrigar o Estado de suas responsabilidades.
Questão 7
Resposta: As análises críticas sobre o sistema de ensino e sobre as políticas educacionais 
perdem sua força analítica se não tiverem como referência a escola e as salas de aula. No 
âmbito da escola, isso se verifica pela forma como o professor, no seu trabalho, demonstra 
seu entendimento sobre o funcionamento do sistema de ensino nacional e estadual e as 
relações entre as políticas educacionais e os reflexos dela em sala de aula.
Questão 8
Resposta: É aquela que melhor favorece o trabalho do professor, existindo uma 
interdependência entre os objetivos e funções da escola e a organização e gestão do 
trabalho escolar. Todas as inovações implementadas na escola serão de pouca valia se 
não refletirem na melhoria da aprendizagem dos alunos.
GABARITO
25
GABARITO
Questão 9
Resposta: O diretor deve ser alguém que consiga aglutinar as aspirações, os desejos, as 
expectativas da comunidade escolar e que articule a adesão e a participação de todos os 
segmentos da escola na gestão de um projeto comum. Como dirigente, ele deve ter uma 
visão de conjunto e uma atuação que apreenda a escola em seus aspectos pedagógicos, 
administrativos, financeiros e culturais.
Questão 10
Resposta: As escolas podem traçar o próprio caminho, envolvendo, com os objetivos 
da escola, professores, alunos, funcionários, pais e comunidade próxima. Porém, essa 
autonomia é relativa, uma vez que as escolas públicas não são organismos isolados, isto é, 
integram um sistema escolar e dependem das políticas e da gestão públicas. Isso significa 
que a gestão da escola deve ser exercida levando em conta o planejamento, a organização, 
a orientação, o controle de suas atividades internas e a aplicação criadora das diretrizes 
gerais que recebe dos níveis superiores da administração e do ensino.

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