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Artigo de pós educação especial

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI 
CLEONICE ZIMMERMANN
DEFICIÊNCIA MENTAL E O ENSINO APRENDIZAGEM
PALMITOS 2020
RESUMO
Esta pesquisa tem por objetivo compreender sobre a deficiência mental e suas dificuldades no aprendizado, suas especificidades, a importância sobre entender como trabalhar com alunos especiais. Apresentar sobre formas a ser utilizados com programas de computador. Pois a partir do desenvolvimento pedagógico de uma deficiência mental ele pode ter uma certa evolução no seu aprendizado.
Palavras chaves: Deficiência Mental, aprendizado.
INTRODUÇÃO
	O trabalho aqui apresentado tem por objetivo apresentar as dificuldades no aprendizado de uma pessoa com deficiência mental. Apresentar as dificuldades dos docentes quanto ao deficiente mental em sala de aula.
A educação é fundamental para o desenvolvimento de quaisquer pessoa, pois a partir dela temos a construção de cidadãos para a vida. A educação é garantida a todos por lei.
Falar em deficiência mental, não refere-se a problemas cerebrais, mas sim a alterações estruturais mentais o qual é responsável pelo processamento de informações no cérebro. A deficiência mental é a é uma dificuldade de aprendizado que aparece quando a criança começa a ser alfabetizada pois notasse a dificuldade de entendimento, raciocínio e memorização, sendo que a memorização é mínima ou quase inexistente. O diagnostico desta deficiência pode ocorrer desde o nascimento, mas o que acontece com grande frequência é que o diagnostico acontece somente quando a criança vai para a escola, chegando a ser entendido somente na adolescência.
A escola tem por desafio maior desenvolver formas de trabalhar com todas as crianças independente de terem deficiência sim ou não, deve-se “simplesmente” adequando o conteúdo e formas de ensinar.
A inclusão e a educação especial 
A educação especial no inicio estava voltado apenas para o atendimento clinico das crianças, fazendo assim um atendimento individual de uma forma diferenciada. No decorrer do tempo a educação especial foi se alterando e trabalhando a inclusão em sala de aula. “ A Educação Inclusiva pode ser definida como um modelo educacional que promove a educação conjunto de todos os alunos independentes de suas capacidades ou estado socioeconômico. 
Deficiência Mental ao ser abordada descobre-se que é ramificada, tem vários raízes os quais devem ser juntadas para poder assim podermos falar sobre deficiência mental. O material aqui apresentado é para que possa ocorrer um esclarecimento maior sem que possa reduzir o entendimento da deficiência. A Deficiência Mental pode ser denominada como uma redução do funcionamento intelectual comparada com a media, limitando aspectos adaptativos como: habilidades sociais, autonomia, trabalho e comunicação.
A deficiência mental 
A deficiência mental é um atraso no desenvolvimento neuro-psicomotor (significa que a criança tem algumas dificuldades como sentar, andar, falar entre outros), na parte da linguagem apresentar dificuldades em atender regras, em expressar suas ideias, e solicitar objetos pelo nome, etc. Dentro das dificuldades apresentadas para as crianças com deficiência mental temos a dificuldade no aprendizado, no desenvolvimento dos estímulos visuais, táteis e auditivos, em colocar tarefas em práticas.
Ocorre a necessidade de supervisionamento em atividades diversas como higiene pessoal, apoio para reter as imagens, apoio para localizar-se no espaço onde se encontra. A aprendizagem apresenta lentidão, tem atraso no rendimento escolar, é uma criança dependente da sua família ou do adulto responsa responsável pelo mesmo.
A deficiência mental tem complexidade no conceito devido a diversidade de abordagem para que possa ser diagnósticos, as categorias e tipos de inteligência não são utilizadas. Uma característica do deficiente mental é a limitação quanto a atividades pois o mesmo possui um bloqueio de funções dentre elas o pensamento, entre outros, mas cada caso é um caso o diagnostico pode estabelecer se o mesmo é de psicose e psicose precoce, ou deficiência mental.
A pessoa com deficiência mental não é so um único saber, ela é uma interrogação e algo de investigação por tempo indeterminado, investigação das áreas do conhecimento quanto a grau de dificuldade nas tarefas, nas atividades cotidianas, o como desenvolver formas de trabalhar com a crianças nas mais diversas atividades que ela ira encontrar no decorrer da sua trajetória.
 Um dos maiores problemas é o medo, o medo do diferente, do desconhecido, a discriminação ocorre por falta de conhecimento, dos estereótipos imposto pela sociedade, do que pode e do não pode. Na área da educação ter uma criança com deficiência mental é difícil, mas o mais difícil e fazer com que as pessoas possam entender o que ela é capas de desenvolver e como pode fazer com que isso aconteça, outro medo que é apresentado pela família que o medo de que tudo é contagioso, a falta de noção quanto as palavras de inúmeras vezes é grotesca quanto a realidade das famílias das crianças e para com as mesmas.
O sujeito pode ser diferente, mas na deficiência mental, diga-se por motivo principal, o estranho e diferente acarreta o descrédito e desaprovação quanto ao ser humano. Nas instituições de ensino em um número razoável este formato de conservadorismo também ocorre, talvez por falta de gestores com formação apropriada, por falta de conhecimento, por não querer se adequar a realidade atual, as desculpas são das mais diversas.
A deficiência mental ainda não está inclusa nos mecanismos elitistas das escolas, das instituições, dos serviços públicos educacionais, pois com este pensamento conservadorismo as crianças não tem chance, apenas o básico ou nem isso em alguns lugares. Temos também resistência junto a profissionais da área, que desenvolvem um mau atendimento criando obstáculos, o que se leva a entender que o AEE tem necessidade de reestruturação.
Atendimento Especializado para a Deficiência Mental
O Atendimento Educacional Especializado uma concepção da Educação Especial para o auxilio dos alunos com deficiência na sua inclusão. Os auxiliares são pessoas que possam ajudar no atendimento proporcionando uma atenção aos alunos e suas necessidades curriculares no ensino comum.
A deficiência mental tem barreiras diferentes das outras deficiências, pois aborda como a construir o conhecimento desde o seu nascimento até ambiente escolar onde convivera boa parte da sua vida. Atualmente as formas de intervenção em algumas instituições são primitivas o que acaba acarretando em uma mau atendimento e desenvolvimento do aluno fazendo com o mesmo se atrase e tenha mais dificuldades para se desenvolver. O aluno deve ser estimulado para que possa avançar sua compreensão desafiando-o junto a suas dificuldades.
Todo atendimento educacional especializado deve dar ao aluno condições de aprendizado considerável e adequado a sua necessidade, adaptando todo e qualquer material a ele exposto para assim saber que terá suas atividades como quaisquer outras crianças. Ele deve superar seus limites intelectuais, como ocorre com as outras deficiências por exemplo: a leitura em braile, para o cego. Para a pessoa com deficiência mental ter a acessibilidade ativa, ou seja, sair da automatização das atividades e conseguir ter seu próprio saber, seu desenvolver, sua autonomia pouca, mas que possa ocorrer. A pessoa com deficiência é imposta mais barreiras do que a própria já possui e assim tem mais dificuldade de assimilar o conhecimento físico de objetos como cor, formato, entre outras características. Tem as pessoas que apresentam certo problema funcional e de estrutura de construção do conhecimento o que faz com o a pessoa com deficiência não consegue desenvolver o que lhe é proposto fazendo com o ensino aprendizado seja limitado no momento. O aluno que não possuem deficiência mental consegue desenvolver as informações apresentadas em qualquer objeto a ela apresentado, mas a criança com deficiência mental é necessária que sua cognição estejaem desenvolvimento a algum tempo exercitando sua capacidade para assim ela conseguir chegar um avanço considerável. O pensar e a coordenar as ações são para as pessoas sem deficiência uma forma simples de executar as tarefas do dia a dia, mas para as pessoas com deficiência cada dia é uma vitória, cada aprendizado é uma conquista notória.
O atendimento da pessoa com deficiência é centrado no processo subjetivo do conhecimento, pois a partir do mesmo pode-se compreende-lo. E de extrema importância esclarecer que o atendimento educacional especializado não é um reforço escolar, e sim, a uma forma de trabalho única que pode ter vários ou somente um aluno, onde o trabalho é realizado a partir da realidade de cada um juntamente com sua limitação. Para o trabalho em grupo as patologias devem ser misturadas apenas a idade deve ser a mesma, para que entre eles possam “trocar” experiências e informação, com seu próprio linguajar e sua forma de transmitir conhecimento. O atendimento educacional especializado é de grande valia para a comunidade pois com o apoio e o serviço dele prestado boa parte das crianças tem demonstrado desenvolvimento significativo.
A escola e a deficiência mental
A escola é um meio de inclusão que as crianças podem conviver com pessoas de diversos aspectos, sendo assim os mesmos conseguem sentir-se como pessoas normais, pois estão inclusas no meio. Esta inclusão faz na maioria das vezes muito bem para o incluso pois consegue desenvolver varias formas de pensar, expressar, entre outros aspectos importantes a serem utilizados no dia a dia.
A escola tem por objetivo trazer o aluno para o universo do conhecimento do conteúdo curricular exigido em lei. Todo aluno com deficiência tem um modo único de entender o que lhe é passado quanto a conhecimento, o que faz com a escola algumas vezes não consiga atingir seu objetivo no ensino aprendizado do mesmo. O aluno com deficiência mental tem dificuldade de expressar e demonstrar o conhecimento aprendido , fazendo assim com que a escola fique sem base para maiores explanações.
As escolas que ainda possuem um formato antigo ou com pouco inovação na sua forma de pensar acaba por ser responsável pelo aumento da falta de expressão destes alunos inibindo-os cada vez mais. As instituições tradicionais tem mais dificuldades junto aos alunos com deficiência pois agravam a situação dos mesmos reduzindo atitudes positivas de professores, mostrando apenas a sua preocupação com a competição entre as instituições principalmente as privadas, fazendo assim com que os professores procurem lugares onde possam encaminhar os que não acompanham o sucesso da turma.
Atualmente devido as inúmeras terminologia quanto a deficiência, a própria deficiência mental acaba se perdendo no meio de informações que nem sempre são condizentes com o caso. Ocorre a necessidade de pessoas capacitadas corretamente para trabalhar com os casos auxiliando as instituições na forma correta de adequação dos ambientes e adaptando corretamente o currículo a necessidade do aluno a ser atendido naquela instituição.
Na concepção da inclusão o aluno deve desenvolver sozinho no seu tempo o momento de querer aprender, querer ensinar, o seu querer, pois o professor pode vir a estar capacitado mas se o aluno não querer, nada ira acontecer para com seu desenvolvimento cognitivo nas mais diversas áreas. Pois aprender é uma ação desenvolvida pelo ser humano, mostrando seu objetivo de querer. Os alunos e professores possuem cada um seu jeito único de aprender, abordar ou ensinar e tudo isso enriquece e clareia o todo o processo de ensino.
Ensinar é para todos, e as escolas devem apenas recriar o material que possuem para que os que necessitam de um diferencia possa trabalhar nas mais diversas formas, fazendo com que o educador possa assim valorizar a diferença. O professor como um profissional da educação no espaço escolar tem de ministrar aula para todos, e dentro deste auxiliar na compreensão do aluno com necessidade para que o mesmo dentro de seu limite possa entender e acompanhar.
Para exemplificar na pratica o ensino aprendizagem utilizou-se uma aula de artes onde a atividade era desenvolver a maquete do local onde estava morando. Os alunos com deficiência desenvolvem quaisquer atividade o único detalhe é que tem ser no tempo deles, a sua inteligência é tão aguçado quanto o das outras pessoas, o único detalhe é o tempo que ele necessita para a compreensão.
ROTINA: ATIVIDADES PRATICAS DA VIDA DIÁRIA
A partir do pressuposto que a educação deve ser mais que apenas conteúdos curriculares e acadêmicos, foi incluso que as atividades diárias realizadas pelas pessoas devem ser utilizadas como e vista como um formato educacional, pois ocorre normas, praticas diversas onde somasse como aprendizado e desenvolvimento em diversos âmbitos.
Um exercício que era e é muito utilizado para agregar na rotina do aluno era o por o calçado e retira-lo repetidamente para que o mesmo podesse entender que deveria fazer esta atividade diariamente, e assim no decorrer eram realizados varias vezes a mesma para que o mesmo entendesse. Atualmente utilizasse situações vivenciadas pelo aluno explicando-o como é realizado e o que ele deve fazer. Utilizando o seu dia a dia e das pessoas que vivem ao seu redor para agregar aprendizado, e assim desenvolver sua habilidades cognitivas. Utilizando as atividades domesticas como meio de aprendizagem abrangesse dentro delas cuidados domésticos, vida comunitária, entre outros, sendo que estas atividades são bastante limitadas. Mesmo com limitação estas atividades são de extrema importância para que ele possa sentir-se junto ao meio social, incluso nas atividades, junto as pessoas, convivendo em comunidade.
Dentro do aprendizado ocorrem objetivos que devem ser alcançados dentre estão: auxiliar na sua independência na rotina; torna-lo uma pessoa que possa viver em seu meio social; desenvolver a responsabilidade na execução de tarefas; adaptação ao meio onde vive; as normas nem sempre serão compreendidas, por isso devem ser ensinadas para que possam o fazer; a aceitação é muito importante pois querem ser aceitos do seu jeito especial; a idade também deve ser levada em conta no momento da aprendizagem pois devem ser tratados como tal; o aprendizado leva tempo mas ocorre pois o mesmo possui inteligência. (BOLSANELLO e ROSS, 2005)
A deficiência mental exige uma atenção única dependendo do grau que o mesmo tenho, pode ser levo como pode ser mais agressivo, de ambos o aluno tem desenvolvimento e compreensão o único detalhe será como deverá ser abordado o assunto junto ao mesmo, pois deve ser utilizados palavras e praticas simples, de fácil compreensão tornando o ensino aprendizado melhor e mais condizente com sua realidade.
Conclusão
Entendo que o aluno com necessidade especial tem que ter uma rotina e um planejamento para que seu dia a dia possa ser o mais próximo da normalidade comparando com outras crianças da mesma idade. O que essas pessoas querem é ser tratados com respeito, ter uma educação de qualidade condizente com as demais pessoas, saúde para desenvolver sua rotina, ter dignidade e liberdade. Uma criança com deficiência mental tem algumas dificuldades dentre elas nas habilidades de adaptação mas não é algo que possa afetar sua capacidade de se socializar. Entender e trabalhar com uma criança com deficiência é diariamente uma vitória em cada progresso atingido, desde algo simples ate algo mais complexo, pois dentro de suas limitações o seu desenvolvimento acontece no tempo necessário e particular de cada um.
Trabalhar com uma criança com deficiência mental requer muito carinho, atenção, paciência, novidade e atividades diariamente agregando a sua rotina o que eles tem direito. 
Referencias
ARAÚJO, C. V. O. F e FIGUEIREDO, R. V. O acolhimento de crianças com necessidades educativas especiais na sala inclusiva. I congresso latino-americano sobre educação inclusiva. João Pessoa, nov. 2001.
BOLSANELO, MA; ROSS, P. Educação Especial e Avaliação da Aprendizagem na Escola Regular; CuritibaEditora UFPR – 2005. BRASIL. 
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades aducativas especiais. Trad. Edílson Alkimin da Cunha: CORDE, 1994.
CORREIA, L. M. Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto: Porto Editora, 1997.
FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAES – Referencial Curricular para a Construção de Projetos Pedagógicos Específicos. SEED/Ministério da Educação Brasília, 2001.
TESSARO, Nilza Sanches. Inclusão Escolar: concepções de professores e alunos da educação regular e especial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

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