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Escolas e o Enfrentamento às Desigualdades Sociais

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De que modo às escolas, enquanto instituições sociais podem contribuir para o enfrentamento às desigualdades sociais?
Como outras instituições, por exemplo, o Estado e a família, poderiam realizar articulações com a instituição escolar, contribuindo para o enfrentamento às desigualdades e por meio de quais ações concretas isto se realizaria?
Resposta:
A primeira instituição com a qual temos contato desde o nosso nascimento é a familiar. Nela, recebemos as referências culturais como nossa língua, valores e somos e moldados a partir de suas próprias pré-noções e crenças.
Mas esta também enfrenta seus problemas e precisa de um olhar criterioso e amparo social dos governantes e a manutenção dos programas de cunho sociais que visem garantir assistência social, amparo psicológico, saúde, segurança e dignidade, pois sabemos que nas classes mais vulneráveis da sociedade os alunos não conseguem acompanhar o ritmo escolar devido às condições sociais em que vivem. Já está mais do que provado que a alimentação, o ambiente domiciliar, a participação da família, entre outros, são fatores determinantes que impactam no seu rendimento destes alunos.
O papel das escolas no enfrentamento às desigualdades sociais é buscar continuamente métodos educativos inovadores como ferramenta de transformação de uma sociedade marcada por altíssimos índices de desigualdades sociais.
Francesc Pedró, chefe da Divisão de Políticas Educacionais da Unesco, disse "Se a escola não mudar, vamos colaborar para o aumento das desigualdades sociais", afirmou ainda ser importante o uso da tecnologia no processo educativo.
A reformulação da escola com a inserção da tecnologia propiciará a instituição o aumento da eficiência e produtividade das atividades escolares tanto para professores quanto para estudantes, transferir tarefas hoje realizadas por docentes para a inteligência artificial e, mais importante, promovendo o desenvolvimento das habilidades digitais dos alunos. Pois hoje as crianças e jovens já vivem em um mundo conectado e no ambiente escolar são obrigatoriamente desconectados, assim a mensagem passada é que eles chegaram a um ambiente que não é o mundo deles.
É fundamental entender e trazer isto para dentro da escola e ajudar os alunos a desenvolver as habilidades digitais certas de forma orientada e supervisionada extraindo o melhor que a tecnologia pode oferecer.
Como disse, a educação deve ser entendida como solução, ou pelo menos como atenuante para as desigualdades sociais. Para tanto, é necessário ajustar a Educação brasileira às novas tendências educacionais. Os desafios são muitos e as escolhas das estratégias farão a diferença.
O Estado é instituição criada pelo homem, tem obrigação de zelar pela defesa dos direitos mais básicos dos cidadãos. Administrando os recursos públicos e utilizando-os inteligentemente na busca das soluções para os problemas já citados anteriormente que a sociedade necessita, através dos seus próprios programas sociais ou das iniciativas privadas reduzir as desigualdades sociais e projetar para o futuro a manutenção desse estado igualitário para todos os setores da sociedade.
Resumindo, a educação escolar é capaz sim de resolver as desigualdades sociais que existem em nosso país e também é a ferramenta que gera a cidadania. Sem dúvida, é por meio dela que uma nação se torna desenvolvida. Mas não podemos aceitar que somente ela resolva tudo o que as políticas públicas não foram capazes de resolver como gerar condições de desenvolvimento pessoal pleno e em todos os sentidos. Devemos todos, sociedade, educadores, gestores e administradores tem que assumir seus papeis e dar sua parcela de contribuição na busca da tão almejada igualdade social.

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