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VIVEIRO-VERSAO FINAL

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11
1. Introdução
1.1. Justificativa 
O Brasil é um dos países mais avançados e competitivos na área de silvicultura de espécies exóticas, sendo o gênero Eucalyptus um dos mais utilizados e apresenta mais de 700 espécies e envolve a economia de mais de cem países, estando diante do predomínio sobre outras culturas florestais no Brasil, a eucaliptocultura, se torna uma alternativa economicamente viável. 
A madeira de Eucalipto tendo alta produtividade em relação a produtos madeireiros e não madeireiros, abre-se uma gama de possibilidades na geração de subprodutos e possibilidades de usos como a celulose, movelaria, carvão vegetal, compensados, aglomerados, óleos essenciais, produtos de higiene, entre outras, deixando o Brasil entre os maiores produtores mundiais, além de ser destaque no cenário econômico mundial, causando geração de empregos de forma direta e indireta, com atuação em 17 estados e apresentando grandes investimentos e demanda nos últimos 20 anos.
Na implantação de um empreendimento florestal em uma determinada região, sempre se torna necessário um amplo conhecimento das necessidades da espécie a ser plantada, bem como do potencial produtivo do local, porém, a adaptabilidade desse gênero em diferentes regiões e climas, contribui na facilidade de implantação e manejo, sendo muito utilizada na diminuição do desmatamento em áreas de preservação permanente e reservas legais, além de auxíliar na captura de CO2 na atmosfera.
Com o aumento da eucaliptocultura, tem-se a necessidade da produção de mudas ser mais economicamente viável, tendo a entrega das mudas em tempo pré-determinado com custo de produção estabelecido antes do início da produção, facilitando na organização de trabalho. 
A produção de mudas florestais, entre as atividades da silvicultura é uma das mais importantes, pois representa o inicio de uma cadeia de operações que visam o estabelecimento de florestas e povoamentos.
1.2. Objetivos
O objetivo desse projeto é a realização do planejamento para a implantação de um viveiro destinado a produção de 3.000.000 mudas por ano, do gênero Eucalyptus.
2. Localização e Infra-estrutura
2.1 Localização do viveiro
O terreno onde será realizada a implantação do viveiro está localizada no Centro de Ciências Agrária da UFAL, na BR-104 no município de Rio Largo à 25 Km do centro da capital. 
2.2 Escolha da área para implantação
Quanto a área de implantação do viveiro temos um terreno praticamente plano com algumas áreas com um leve declive, o empreendimento se encontra em Rio Largo, próximo da capital, o que facilita o escoamento da produção tanto para a capital como para os cultivos das usinas presentes no estado de Alagoas.
2.3 Topografia 
O solo da propriedade é latossolo vermelho, a textura do solo é areno-argilosa, quanto a drenagem do solo, este se encontra com média capacidade de retenção de água, por não ser um terreno encharcado não necessita de dreno mecânico, quando ocorrem chuvas em grande teor pode haver estrapolação superficial da água no solo.
2.4. Canteiros
Os canteiros terão 18 metros de comprimento, e 0,8 metros de largura, serão suspensos a 1 metro de altura com 0,6 metros entre os canteiros para facilitar o caminhar e desenvolver das atividades pelos operadores. Cada canteiro irá portar 3000 tubetes ou 120 bandejas em duas fileiras. Cada bandeja porta 25 tubetes. Cada bandeja mede 0,4m X 0,3m ou 0,12m2. 
0,8m
1,0m
18m
0,6m
Solo da casa de vegetação
Vista lateral
Vista superior
2.5. Recipientes
O tubete é um recipiente cônico, circular, com estrias internas, equidistantes com função de direcionar as raízes para o fundo.
O tubete por ser o mais utilizado pelas empresas florestais, principalmente as que utilizam eucalipto como matéria prima, como também de mais fácil manuseio pelos operadores devido ao costume dos operadores com tal recipiente.
As principais vantagens destes recipientes são:
· Reaproveitamento da embalagem após o uso;
· Menor diâmetro, ocupando menor área;
· Menor peso;
· Maior possibilidade de mecanização das operações de produção de mudas;
· Menor incidência de pragas/doenças;
O tubete utilizado será o de 50cm3 e 6 estrias internas, quer facilita a retirada da raiz intacta, em comparação com 4 estrias.
Cada bandeja suporta 25 tubetes.
50cm3
2.6 Instalações
2.6.1 Edificações necessárias
Serão necessárias para o funcionamento do viveiro: 4 casas de vegetação, um escritório, depósito de insumos e equipamentos, e garagem.
2.6.2 Casa de vegetação
A casa de vegetação será composta por 92 canteiros, dividido em duas fileiras de 46 canteiros. Com largura de 41,2 m e 65 m de comprimento, área de 2.678 m2. Com passeio para caminhão entre as fileiras com 4 metros de largura, dando espaço para manusear as mudas para o caminhão. Distancia entre as paredes laterais e frontais e os canteiros é de 0,6 metros para locomoção do operador. Produzindo 276.000 mudas por casa de vegetação a cada 4 meses. Sendo assim, as 4 casas de vegetação produzirá1.104.000 mudas a cada 4 meses. Podendo produzir a mesma remessa 3 vezes ao ano, as 4 casas de vegetação produzirão 3.312.000 mudas por ano. Levando em consideração a taxa de mortalidade, taxa de germinação do lote, morte descuido dos operadores e morte pós plantio no campo, o viveiro conseguirá entregar 3.000.000 mudas em um ano, com possibilidade de aumento da produção e reserva de mudas pra replantio.
46 canteiros
18m
Passeio do caminhão
4m
41,2m
Portão – 4m
46 canteiros
65m
Casa de vegetação
Garagem
Casa de vegetação
Deposito de insumos
Casa de vegetação
Escritório
Casa de vegetação
 BR-104
3. Sistemas de Produção de Mudas
3.1 Preparo do substrato para os recipientes.
No caso de se usar tubetes, os tipos de substratos mais recomendáveis são os seguintes:
· vermiculita (30%), mais terra de subsolo (10%), mais matéria orgânica (60%);
· terra de subsolo (40%), mais areia (40%), mais esterco curtido (20%);
· vermiculita (40%), mais terra de subsolo (20%), mais casca de arroz calcinado (40%).
No primeiro caso, a matéria orgânica utilizada pode ser bagaço de cana e casca de eucalipto.
3.2 Semeadura
No caso do Eucalyptus pode ser usada a seringa que deixa cair de 3 a 5 sementes na embalagem. Com profundidade de 1,0 a 2,0 cm. 
3.3 Cobertura
Deve ser atóxica, leve, higroscópica, e recobrir, em espessura adequada a superfície dos canteiros. A cobertura apresenta as seguintes vantagens:
· Proporciona emergência mais homogênea;
· Protegem as sementes da chuva e de fortes regas;
· Evita a oscilação de temperatura na superfície dos canteiros;
· Protege as raízes novas e mais finas das plântulas após a emergência que
· São as mais superficiais nesta fase de produção;
· Proporciona circulação de ar para facilitar trocas gasosas;
· Previne contra o ataque de pássaros e outros animais;
3.4 Cuidados após semeadura
Antes, durante e após a semeadura, alguns cuidados devem ser tomados para não ocorrer problemas na produção de mudas.
Antes:
· Ao manusear as sementes, nunca deixá-las expostas ao tempo;
· Armazená-las em ambiente adequado a espécie;
· Irrigar bem os canteiros antes da semeadura, para que a umidade atinja todo o recipiente;
Durante:
· Ao usar seringas, regulá -las para cada lote de semente, de modo que os recipientes recebam um número adequado e uniforme de sementes;
· As sementes devem ser depositadas no centro do recipiente.
Após:
· Acrescentar uma cobertura morta, como casca de arroz ou capim picado;
· Não mexer no recipiente desde a semeadura até a germinação da plântula; 
· Colocar plaquetas padronizadas em cada canteiro com a identificação da espécie, origem da semente e data de semeadura.
3.5 Manejo do sombreamento
Serão colocados de altura variável, normalmente 60 cm acima da superfície dos canteiros. Tendo como função controlar a temperatura, a umidade e a luminosidade. Isto ajuda nas primeiras semanas após a semeadura, onde o abrigo tende a estimular a emergência e o estiolamento, e também protege contra a forte insolação e intempériescomo granizo e chuvas fortes, no verão. O material utilizado será o sombrite.
3.6 Fertilização
3.6.1 Fertilização de base
Fertilização de base: (por cada m3 de substrato)
· 150 g de N;
· 300 g de P2O5;
· 100 g de K2O;
Rendimento: 20000 tubetes com capacidade de 50 cm3.
3.6.2 Fertilização de cobertura
Fertilização de cobertura:
Dissolver 1 kg de sulfato de amônio e/ou 300 g de cloreto de potássio em l de água. Regar 10000 tubetes a cada 7 a 10 dias de intervalo. As irrigações devem ser intercaladas, ora com N e K, ora apenas com N.
Recomendações: Na fertilização de base, não aplicar calcário pois, como os níveis de pH, Ca e Mg nestes substratos são elevados, estes acabam induzindo a deficiência de micronutrientes pela elevação do pH. - A aplicação da fertilização de cobertura deve ser efetuada até que a muda atinja um tamanho desejado (25 – 30 cm).
3.7 Seleção de Mudas
Sua função é obter a uniformidade de tamanhos nos canteiros, separando-se as mudas por classes de diâmetro. Para Eucalyptus geralmente são feitas duas seleções durante a produção:
· 1º Seleção: realizada quando as mudas maiores atingem altura média de 10 cm, separando as mudas em três categorias: pequenas, médias e grandes, encanteirando-as pelo tamanho de seleção;
· 2º Seleção: realizada quando as mudas maiores atingem altura média de 20 cm, separando-as nas mesmas três categorias.
3.8 Rustificação das Mudas
A resistência pode ser conseguida através da rustificação. Existem diversos procedimentos que podem ser adotados para se obter a rustificação, porém, o adotado no presente projeto é:
· Poda da folhas dos 1/3 inferiores das mudas a cada 30 dias.
· Movimentar frequentemente as mudas nos canteiros, através das danças, das remoções, das seleções e das classificações. 
· Realizar cortes graduais da irrigação, aproximadamente 20 dias antes da expedição das mudas para o plantio;
3.9 Dados gerais do projeto
Casa bandeja suporta 25 tubetes.
Cada canteiro suporta 120 bandejas ou 3.000 tubetes.
Cada casa de vegetação tem 92 canteiros, ou 11.040 bandejas, ou 276.000 tubetes.
4 casas de vegetação, resulta em 368 canteiros, ou 44.160 bandejas, ou 1.104.000 tubetes.
4 casas de vegetação tem o potencial de produzir a cada 4 meses, 1.104.000 mudas. Sendo assim, resulta em 3.312.000 mudas ao ano.
Os canteiros ocuparam uma área total de 5.299,2 m2.
Cada casa de vegetação tem área de 2.678 m2.
4. Aspectos financeiros
4.1 custos de implantação
	mateiral
	unid
	quant
	valor
	Prego 2,5" 
	kg
	4
	20,00
	Prego 1,5" 
	kg
	4
	20,00 
	Prego 3 x 9 
	kg
	4
	20,00
	Seixo 
	m³ 
	6 
	400,00
	Sombrite com 3 m de largura, 50% de luminosidade 
	Metro linear 
	400 
	4.800,00
	Arame galvanizado 0,65 mm, rolo com 125 m 
	Rolo
	4
	40,00
	Arame liso ovalado de aço galvanizado 2,4 x 3 mm, como com 1.000 m 
	Rolo
	2
	400,00
	Catraca para arame liso 
	unid
	20
	60,00
	Grampo 1 x 9 para arame 
	kg
	2
	10,00
	Grampo 1/8" para cabo de aço 
	unid
	100
	50,00
	Frechal de 4 m
	unid
	80
	1.200,00
	Outros materiais
	
	
	1.000,00
	subtotal
	
	
	8.020,00
4.2 custos de material permanente/ano
	Mateiral
	quant
	Valor (R$)
	Tubetes
	1.104.000
	198.720,00
	Bandejas
	44.160
	662.400,00
	Carro de mao
	4
	480,00
	Peneira vibratória
	1
	600,00
	Outros
	
	1.000,00
	Subtotal
	
	863.200,00
4.3 custo mão de obra/ano
	Discriminação
	quant
	salario
	Valor (R$)
	Resp. técnico
	1
	1.400,00
	18.200,00
	Funcionários
	12
	1.000,00
	144.000,00
	supervisor
	1
	5.500,00
	71.500,00
	subtotal
	
	
	233.700,00
4.4 custo material de consumo/ano
	Discriminação
	Quant
	Preço (unid)
	Preço total
	Sultato de amônio (50kg)
	3
	130,00
	390,00
	Cloreto de potássio (25kg)
	40
	230,00
	9.200,00
	Ureia (50kg)
	1
	150,00
	150,00
	Superfosfato simples (50kg)
	60
	120,00
	7.200,00
	Subtotal 
	
	
	16.940,00
4.5 Resumo dos custo
	Custo de implantção
	8.020,00
	Custo material de consumo
	16.940,00
	Custo mao de obra
	233.700,00
	Custo material permante
	863.200,00
	Total 
	1.121.860,00
4.6 Custo unitário da muda
Custo unitátio = Custo total ao ano / Quantidade de muda produzida
Custo unitário = 1.121.860 / 3.000.000
Custo unitário = 0,37 R$
4.7 Preço de venda
Em função de variáveis como valor de mercado, demanda, e custo ipremvistos durante o processo, o preço mínimo da muda deve custar R$ 1,00.

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