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Gestão de Projetos Aplicados Introdução e Negociação Prof. Msc. Cleiton Mendes 1 Objetivos: O aluno deverá reconhecer os primeiros conceitos de gerenciamento de projetos e negociação. 2 Conteúdo: Introdução Plano de Ensino Método de avaliação O que é projeto O que é gerenciamento de projeto Áreas de especialização Contexto de gerenciamento de projetos Técnicas de negociação Proposta técnica Proposta comercial 3 Guardamos na memória: 10% do que lemos 20% do que ouvimos 30% do que vemos 50% do que ouvimos e vemos 70% do que nós próprios dizemos 90% do que nós próprios fazemos Criação DI 4 Introdução Projetos são realizados há milhares de anos pelo Homem deviantart.com deviantart.com 5 “Quem de vocês, querendo construir uma casa, primeiro não se senta para calcular as despesas e ponderar se tem como que terminar? Não aconteça que, tendo colocado o alicerce e não sendo capaz de acabar, todos os que virem comecem a caçoar de você.” Introdução “Quem de vocês, querendo construir uma casa, primeiro não se senta para calcular as despesas e pondere se tem como terminar? Imagine que, tendo colocado o alicerce e não sendo capaz de acabar, todos os que virem comecem a caçoar de você.” (continuação) 6 Introdução (continuação) Projetos fazem parte da engenharia O que se espera do engenheiro? photoxpress.com 7 Etapas de um Projeto Definição de Escopo: Objetivos, Resultados, Fatores Críticos de Sucesso, Recursos, Cronograma e Orçamento Preliminares; A Importância da Comunicação: Da Equipe do Projeto aos demais Stakeholders; Análise Comprar x Fazer; Definição da Equipe de Desenvolvimento ou de Gerenciamento do Serviço Contratado: Negociação com áreas e empresas envolvidas. 8 Procurement (procura e seleção) RFP (request for proposal), RFQ (request for quotation) e Acordos de Níveis de Serviço (SLA – service level agreement) Formas de Seleção Matrizes de Avaliação Formas de Contratação fixed price (preço fixo), cost plus (somente serviço), Time & Materials (tempo e material), etc. (continuação) Etapas de um Projeto 9 Anteprojeto ou Concepção Definição das premissas Estudo das necessidades Estimativa de custo Estimativa de prazo Proposta do projeto (Charter) Aprovação (continuação) Etapas de um Projeto 10 Planejamento: Detalhamento do Desenvolvimento (incluindo-se sequenciamento das atividades), Controles, Estimativas Refinadas de Recursos, Custos e Tempo Planejamento para a Qualidade Planejamento e Gerenciamento de Mudanças Comprometimento dos Recursos (continuação) Etapas de um Projeto 11 Execução: Gerenciamento & Controles Documentação e Avaliação / Comunicação dos Progressos Implementação dos Procedimentos de Qualidade Assegurada Riscos Envolvidos: O Que São Como Identificá-los Como Gerenciá-los (continuação) Etapas de um Projeto 12 Fechamento do Projeto: Avaliações Remanejamento de Recursos Readequação Organizacional Lições Aprendidas Remanejamento de Recursos Readequação Organizacional (continuação) Etapas de um Projeto 13 Introdução: Noções sobre Gerenciamento de Tempo Liderança e Motivação Controles de Desempenho Ferramentas Eficazes de Gerenciamento do Projeto 14 Ferramentas: Histórico e Recomendações de Especialistas Técnicas de Brainstroming, Delphi, Nominal Group Métodos de Seleção de Projetos: Análise de Alternativas Análise de Custo x Benefício: Payback, Fluxo de Caixa Descontado, Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno. (continuação) Ferramentas Eficazes de Gerenciamento do Projeto 15 WBS - Work Breakdown Structure (EAP - Estrutura Analítica do Projeto). Diagramas de Precedência, de Flechas e Condicionais CPM, PERT, GERT, Simulation (Monte Carlo), etc. Earned Value Management: Acompanhamento e Análise Orçamentária do Projeto. Matrizes de Probabilidade de Risco/Impacto, Análises de Sensibilidade, Simulação e Árvore de Decisão. Reuniões de Acompanhamento: Tornando-as eficazes. (continuação) Ferramentas Eficazes de Gerenciamento do Projeto 16 Softwares de Apoio à Gestão de Projetos: Recursos de Tecnologia da Informação Caminho Mínimo e MS-Project (continuação) Ferramentas Eficazes de Gerenciamento do Projeto 17 Iniciando nosso curso... deviantart.com 18 Comentários: Pessoas que estão se iniciando na Gestão de Projetos, sintam-se ainda mais motivadas e capacitadas para evoluírem em suas carreiras... E, para quem já tem um longo caminho percorrido, que reforcem ou reafirmem seus conceitos e, melhor ainda, que contribuam também com sua experiência profissional! 19 Agenda Conceitos O Que é um Projeto? Contextualização: Motivação, O Ciclo de Vida de um Produto, Objetivos, Estrutura, Práticas Organizacionais e Interrelacionamentos; Risco, Contingência, Disponibilidade, Redundância, etc; O Ciclo de Vida de um Projeto (aspectos gerais): Características e Pontos Críticos de Cada Etapa. 20 Têm início, meio e fim São limitados no tempo São únicos Suas atividades não são rotinas da empresa Atividades Operacionais x Projeto Terminam quando todos os seus objetivos são atingidos ou superados (sucesso) ou quando são interrompidos Exigem alocação de Recursos Humanos e Materiais O que é um projeto... 21 Projeto é caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros pré-definidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade. O que é um projeto... Projeto é caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros pré-definidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade. (continuação) 22 Projetos - Exemplo Produto: Melhoria em produto mercado exige evolução nos produtos de maneira bem controlada, para que não atrase e não prejudique seu “market share” Novo empresa desenvolve produtos ou soluções totalmente novas Único eventos softwares aviões grandes embarcações exigem controle de prazos, recursos e qualidade, com objetivos rígidos, pouco flexíveis e previamente determinados. 23 Projetos - Exemplo Mudança organizacional Reestruturações Fusões Incorporações Layout Localização Gestão estratégica da empresa – organizações percebem importância de olharem para si como um grande portfólio de projetos. A implantação das suas estratégias: comerciais de produção de produto (continuação) 24 Projetos - Exemplo Trabalhando com prazos e recursos limitados atividades nas quais recursos estarão envolvidos possam ser adequadamente distribuídos e utilizados considerar a possibilidade de planejar trabalhos como se fossem projetos possam exercer maior e melhor controle sobre andamento de resultados Melhoria interna Implantação de processo de melhoria contínua Após implantação, cada item da melhoria contínua poderá ser um projeto (continuação) 25 Motivação para o Projeto Oportunidade Detectada ou Demandada pelo Mercado Pró-Ação x Reação Situação Problema, Potencial ou Real 26 Oportunidade Detectada ou Demandada pelo Mercado internamente, focus groups, pesquisas de mercado, contact center, etc. avanços tecnológicos exigências regulatórias, sociais, etc. Motivação para o Projeto (continuação) 27 Situação Problema, Potencial ou Real Projetos, apenas se a solução implica: Novo processo, Nova tecnologia, etc. Não confundir com melhorias incrementais (Atividades operacionais contínuas) Motivação para o Projeto (continuação) 28 Ciclo de Vida de um Produto 29 É vital se ter outro produto sendo projetado antes do término do ciclo de vida do produto anterior Ciclo de Vida de um Produto (continuação) 30 Todo projeto tem um conjunto de objetivos tangíveis ou intangíveis que têm que ser claramente definidos. Descrevem o que se quer: Produzir, Realizar, Conquistar,se Adequar ou Evitar (ocorrência de algo indesejado). Todo Projeto deve ter uma Lista de Requisitos Requisitos são Especificações dos Objetivos e dos Resultados Materiais ou Intangíveis, desde que Mensuráveis. ATENÇÃO Objetivo(s) do Projeto 31 Todo Projeto demanda uma estrutura: Estrutura Organizacional para projetos Estrutura Priorização Alocação de Recursos Desenvolvimento Controles Avaliação Fechamento Poderá ou não já existir na empresa detalhes, adiante 32 Empresas com “práticas” já estabelecidas Formais Informais Empresas sem cultura em projetos: Desenvolver uma. Empresas com “práticas” já estabelecidas Formais: Metodologia, Procedimentos, Ferramentas Técnicas e Administrativas pré-definidas, documentados e disponíveis. Informais: Tradição da Empresa e consenso informal sobre “melhores práticas” quanto aos aspectos acima. Vantagens: Menor risco < - > maior facilidade de aprovação Ganha-se tempo Documentação e Controles Padronizados e Agilizado Oportunidades: Consolidar melhores práticas Fácil aceitação da formalização Oportunidade: Possibilidade de se “começar certo” Práticas Organizacionais 33 Quem são de fato os envolvidos em um projeto? Interesses Objetivos e Subjetivos envolvidos Importância da Gestão dos Relacionamentos e da Gerência de Conflitos veremos mais adiante... Inter-relacionamentos 34 Agenda Conceitos O Que é um Projeto? Contextualização: Motivação, O Ciclo de Vida de um Produto, Objetivos, Estrutura, Práticas Organizacionais e Inter-relacionamentos. Risco, Contingência, Disponibilidade, Redundância, etc. O Ciclo de Vida de um Projeto (aspectos gerais): Características e Pontos Críticos de Cada Etapa. 35 Algo que não costuma acontecer, mas pode ocorrer Não necessariamente impactam o projeto Se impactarem, não necessariamente é para pior! Contudo... Devem necessariamente ser considerados no Planejamento do Projeto, bem como seu impactos potenciais e probabilidades de ocorrência. Risco, Contingência, Disponibilidade, Redundância, etc. 36 São processos, procedimentos, etc., alternativos aos usuais, que visam mitigar os impactos na eventualidade de ocorrência de risco/ameaça(s) Portanto... Devem ser planejados bem antes da possibilidade da materialização do risco Recursos devem estar previstos como parte do orçamento do projeto Risco, Contingência, Disponibilidade, Redundância, etc. (continuação) 37 A fração do tempo no qual um equipamento, ou unidade funcional, é capaz de operar satisfatoriamente, contra o tempo total do intervalo considerado. Assim ... Tão melhor quanto mais próxima de 100% No mundo real, sempre menor que isto ! Risco, Contingência, Disponibilidade, Redundância, etc. (continuação) 38 Se ter um ou mais equipamentos ou sistemas, adicionais àquele que estiver operando, garantindo continuidade de sua função no caso de uma falha. Importância de se analisar toda a cadeia envolvida... Pode se tornar uma busca sem fim... Não confundir com: Contingência Disaster Recovery Risco, Contingência, Disponibilidade, Redundância, etc. (continuação) 39 Refere-se ao Conjunto Integrado de Planejamento, Táticas, Ferramentas, Procedimentos e Atitudes, necessário para que a empresa/ setor – afetada por uma calamidade – volte, no menor tempo possível, a operar em condições semelhantes às anteriores ao desastre. Risco, Contingência, Disponibilidade, Redundância, “Disaster Recovery” 40 Porém, maior proteção maiores custos! Disponibilidade Investimento & Custos Operacionais $ 100 % Risco, Contingência, Disponibilidade, Redundância, “Disaster Recovery”. 41 Como Equilibrar Tudo Isso ? O custo da proteção nunca pode ser maior do que o valor do que se quer proteger... Risco, Contingência, Disponibilidade, Redundância... Redundâncias e Contingências têm que ser proporcionais aos impactos possíveis decorrentes dos riscos. 42 Agenda Conceitos O Que é um Projeto? Contextualização: Motivação, O Ciclo de Vida de um Produto, Objetivos, Estrutura, Práticas Organizacionais e Inter-relacionamentos. Risco, Contingência, Disponibilidade, Redundância, etc. O Ciclo de Vida de um Projeto (aspectos gerais): Características e Pontos Críticos de Cada Etapa. 43 pontos críticos características Reconhecimento formal de que se tem um projeto Comprometimento preliminar dos recursos humanos e materiais Autorização formal para seguir para a próxima etapa Nomeação do Gerente do Projeto Definição preliminar da Equipe Definição de gerências envolvidas Formalização com assinatura dos responsáveis pelas Gerências envolvidas O Ciclo de Vida de um Projeto não necessariamente nesta fase... Características e Pontos Críticos de Cada Etapa Início: 44 Gerências Envolvidas Na verdade, não apenas as gerências... Mas sim, representantes de todos aqueles que serão, direta ou indiretamente, envolvidos ou beneficiados ou impactados pelo projeto. conceito de stakeholder... 45 Aplicação do conhecimento habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto, de forma a atingir e exceder as necessidades e expectativas dos interessados e patrocinadores do projeto (Definição PMI – Project Management Institute) Gerenciamento de Projetos 46 1- Evita surpresas durante a execução dos trabalhos 2- Permite desenvolver diferenciais competitivos e novas técnicas 3- Antecipa as situações desfavoráveis 4- Adapta os trabalhos ao mercado consumidor e ao cliente 5- Disponibiliza os orçamentos antes do início dos gastos 6- Agiliza as decisões 7- Aumenta o controle gerencial 8- Facilita e orienta as revisões da estrutura 9- Melhora a capacidade de adaptação do projeto 10- Otimiza a alocação de pessoas, equipamentos e materiais 11- Documenta e facilita as estimativas para futuros projetos Por que existe a necessidade de se fazer um gerenciamento de Projetos? 47 NÍVEL DE ATIVIDADE CONCEPÇÃO DESENVOLVIMENTO CONCLUSÃO EXECUÇÃO 1 2 3 4 TEMPO Ciclo de Vida de um Projeto 48 Definição Estratégias Principais de Negociação Fuga Uso do poder Barganha Negociação “ganha-ganha” 7 passos Negociação 49 Definição Conciliar interesses divergentes Melhor resultado possível para ambas as partes Não importa o quanto as partes discordem Negociação (continuação) 50 Negociador Principais características Aprendizado com a experiência Persistência Expectativas elevadas Confiança Compreensão Criatividade 51 Principais estratégias Fuga Uso do poder (pegar ou largar) Barganha Ganha-ganha Negociação Principais estratégias Fuga Uso do poder (pegar ou largar) Barganha Ganha-ganha 52 Fuga Não há interesse ou haverá muita perda Pode ser usada para ganhar tempo (descrédito) Poder (pegar ou largar) Cliente financia o projeto e pode usar a força Escopo quer ser alterado se alterar prazo e custo Fuga pode ser a estratégia - ganhar tempo e se preparar Negociação - Principais Estratégias 53 Barganha Poder equilibrado Troca de concessões Ambas as partes perdem “Ganha – ganha” Resolver problemas sem perda para ninguém Separar pessoas e problemas Diferença de percepção, emoções e falhas de comunicação Focar em interesses em vez de posições Gerar opções antes do acordo final (continuação) Negociação - Principais Estratégias 54 1) Preparação 2) Abertura 3) Exploração 4) Apresentação 5) Esclarecimento /Clarificação 6) Ação final 7) Controle e avaliação 7 Passos para uma Negociação 1) Preparação 2) Abertura 3) Exploração 4) Apresentação 5) Esclarecimento /Clarificação 6) Ação final 7) Controle e avaliação 55 Preparação Situação, posição do contato, divergências, pontos comuns, proposta, valor mínimo, tempo 2) Abertura Quebra de gelo (identificação), interesses em comum, clima construtivo, observação, sintonia, sensibilidade 3) Exploração Perguntas gerais, fechando para objetivo Não exagere na interrogação 7 Passos para uma Negociação (continuação) 56 4) ApresentaçãoCriativo e ativo sem intimidar Linguagem clara, elementos complementares (vídeos, amostras, etc) Atenção durante a apresentação e no público 5) Esclarecimento / Clarificação Realista, preveja dúvidas, escute atentamente Objetividade para mostrar vantagem Valores - defina parâmetros - peça alto e ofereça baixo. Nada de graça. Interesses e não posições (não é pessoal). Concessão - justifique 7 Passos para uma Negociação (continuação) 57 6) Ação final Perceba se o cliente já aceitou Revisão dos itens de acordo, deixar documentado, termo de aceite 7) Controle e avaliação Após assinatura inicia-se relacionamento comercial Termos devem ser respeitados Processos / resultados deve ser monitorados Renegociações poderão ser feitas 7 Passos para uma Negociação (continuação) 58 Táticas Obstrução – recusa ceder Ataques – intimidação Truques – dados falsos, confusos, fora do contexto Dialética Erística (discutir para vencer) Incompetência irônica (não tenho ideia do que está falando) Negação da teoria na prática Argumento só refutável por especialista Alternativa forçada (uma das opções é ruim, “o cliente não tem importância”) Falhas lógicas (caso específico para geral) Negociação X Ética 59 Propostas de Projeto Técnica Escopo, detalhes, croquis, capacidades, características Comercial Custo, prazo, formas de pagamento 60 Gestão de Projetos Aplicados Primeiras Decisões – Escolha do Projeto 61 Objetivos: O aluno deverá reconhecer os processos de definição de escolha do projeto 62 Conteúdo: Revisão sobre negociação Ciclo de vida e organização do projeto Partes interessadas no projeto Processos de gerenciamento de projetos Grupos de processos de gerenciamento de projetos Escolha do projeto Influências das organizações Não numéricos Pareto Análise de alternativa Numérico Financeiro Numérico não-financeiro Árvore de decisão 63 PMBOK PMI – Project Management Institute (Instituto de Gerencimento de Projetos) www.pmi.org Project Management Body of Knowledge (conhecimento / manual de gerenciamento de projetos) 64 NÍVEL DE ATIVIDADE CONCEPÇÃO inicialização DESENVOLVIMENTO planejamento CONCLUSÃO EXECUÇÃO 1 2 3 4 TEMPO 5 CONTROLE Ciclo de vida de um projeto 65 Processo Gerenciamento Projetos Desenvolvimento do produto = atividades criam e validam produto ou serviço. Pessoas com perfil técnico; Gerenciamento do projeto = torna possível o item acima. Organização, descrição e controle do trabalho. Pessoas com perfil de organização, liderança, negociação; Perfil Técnico x Perfil Gerencial; Importante: balanço, equilíbrio. 66 Processo Gerenciamento Projetos Exemplo de processo de gerenciamento Verificação do escopo do projeto Declaração, deliverables (“entregáveis”), inspeção, aceitação, mudanças de escopo, correções (continuação) 67 Tipos de Projetos Escopo concreto – definido em detalhes Troca de componente de uma planta industrial Construção de uma ponte Escopo abstrato – não dá para detalhar inicialmente para atingir o objetivo Escrever um livro Melhorar a eficiência de uma linha Escopo concreto – definido em detalhes Troca de componente de uma planta industrial Construção de uma ponte Escopo abstrato – não dá para detalhar inicialmente para atingir o objetivo Escrever um livro Melhorar a eficiência de uma linha 68 Grupos de Processos Inicialização – reconhece o projeto, comprometimento Planejamento – planeja e mantém esquema de trabalho viável Execução – coordenam pessoas e recursos para realizar o plano Monitoramento e controle – asseguram os objetivos estão sendo atingidos. Encerramento – formaliza a aceitação 69 Processos de Inicialização Processos de Planejamento Processos de Execução Processos de Monitoração e Controle Processos de Encerramento (continuação) Grupos de Processos 70 Processos de Inicialização Processos de Planejamento Processos de Execução Processos de Monitoração e Controle Processos de Encerramento Sobreposição dos Grupos de Processos 71 Riscos Qualidade Comunicação Custo Suprimentos Integração Escopo Tempo Recursos Humanos Projeto Áreas de Conhecimento 72 Influência das Organizações Necessidade (interna ou externa) Requisitos Especificações Escolha do projeto 73 Influências das organizações Demanda de mercado Introdução de modelo de carro compacto Mudança do design do produto Necessidade organizacional Nova filosofia de gerenciamento de produção Solicitação de cliente Montar uma fábrica de embalagens dentro da planta do cliente Escolha do Projeto 74 Avanço tecnológico Atualização dos computadores Requisito legal Tratamento da água antes de jogar no esgoto Grau de componentes tóxicos no combustível Métodos não numéricos “vaca sagrada” – patrocinador poderoso Necessidade imperativa – recuperação de prédio com problemas estruturais Análise de alternativas – gera-se ideias, avalia-se os benefícios Escolha do Projeto (continuação) 75 60% 20% 7% Exemplo: Custo do produto 3% 2% 2% 2% 2% 1% 1% Matéria prima Manutenção Salários Depreciação Transporte Energia Restaurante Segurança Terceiros Outros 2 itens em 10 itens listados (20% dos itens) consomem 80% do custo do produto os projetos devem ser para esses itens Escolha de Projeto Pareto (exemplo) (continuação) 76 140 120 100 80 60 40 20 0 100% 90% 80% 60% 70% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Trânsito Cuidar de criança Transporte público Tempo (chuva) Dormir demais Emergência Causas de atraso chegada no serviço Escolha de Projeto Pareto (exemplo) (continuação) 77 50 40 30 20 10 0 100% 90% 80% 60% 70% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Pino s/ solda Pouca solda sem componente Solda levantada Trilha aberta Orientação invertido Falhas nas placas eletrônicas Excesso de solda Outros Escolha de Projeto Pareto (exemplo) (continuação) 78 Análise de alternativas - Férias Escolha de Projeto Custo Total Tempo estadia Prazo pagamento Diversões Valorização Por mês/ estadia / valoriz Caribe (Acapulco) $2.400,00 $4,800,00 10 12 praia, esporte, música 4 $10,00 Nordeste (Natal) $1.400,00 $2.800,00 8 6 praia, esporte, música 2 $29,17 Sul (Camboriú) $670,00 $1.340,00 5 6 praia, esporte, música 3 $14,89 Hotel Fazenda SP $1.400,00 $2.800,00 5 12 piscina, música, teatro 1 $46,67 França $2.880,00 $5.760,00 9 12 museu, castelo, shows, cidade 5 $10,67 Buenos Aires $900,00 $1.800,00 5 9 cidade, tango, restaurantes 4 $10,00 (continuação) 79 Payback Tempo de retorno do investimento no projeto (considera o valor do dinheiro) Taxa interna de retorno Considera o total de retorno do projeto / ano Fluxo de caixa descontado Valor presente líquido em 5 anos após implantação Escolha de Projeto Método numérico financeiro 80 Método de pacífico – Projeto = rdpc SP L / C r - probabilidade de sucesso da pesquisa (research) d - avaliação de probabilidade de sucesso do produto (development) p - avaliação da probabilidade de sucesso de fabricação (process) c - avaliação da probabilidade comercial do produto (commercial) S - estimativa do volume anual (sales) P - estimativa do lucro (profit) L - tempo de vida do produto (life) C - custo do projeto (continuação) Escolha de Projeto Método numérico financeiro 81 Projeto = rdpc SP √ L / C r - probabilidade de sucesso da pesquisa (research) d – avaliação de probabilidade de sucesso do produto (development) p – avaliação da probabilidade de sucesso de fabricação (process) c – avaliação da probabilidade comercial do produto (commercial) S – estimativa do volume anual (sales) P – estimativa do lucro (profit) L – tempo de vida do produto (life) C – custo do projeto (continuação) Escolha de Projeto Método numérico financeiro 82 Ponderação de fatores Nota projeto = soma (n . w) n – nota do fator w – peso do fator Modelo de Dean e Nishry – uso maximização (Solver – Excel) maximização Escolha de Projeto Método numérico não-financeiro 83 Árvores de decisão Alternativas – opções controláveis (capacidade)Estados da natureza – opções não controláveis (demanda) Retorno em 5 anos Escolha de Projeto Demanda capacidade Baixa Alta Menor dimensionamento $ 8 milhões $ 8 milhões Dimensionamento médio $ 5 milhões $ 15 milhões Maior dimensionamento $ 11 milhões $ 22 milhões 84 Demanda Baixa (30%) Demanda Alta (70%) Demanda Baixa (30%) Demanda Alta (70%) Demanda Baixa (30%) Demanda Alta (70%) Dimensionamento médio Maior dimensionamento Menor Dimensionamento $ 8 milhões $ 8 milhões $ 5 milhões $ 15 milhões ($ 11 milhões) $ 22 milhões Escolha de Projeto Demanda capacidade Baixa (30%) Alta Valor esperado Menor dimensionamento $ 8 milhões $ 8 milhões $ 8 milhões Dimensionamento médio $ 5 milhões $ 15 milhões $ 12 milhões Maior dimensionamento $ 11 milhões $ 22 milhões $ 12,1 milhões (continuação) 85 Grupos de até 5 pessoas Listar 5 projetos de melhoria / mudança na faculdade Criar critérios (mínimo 5) de escolha e priorização dos projetos (custo, tempo, quantidade de pessoas, benefícios, fator de ponderação etc) Trabalho em sala de aula Grupos de até 5 pessoas Listar 5 projetos de melhoria / mudança na faculdade Criar critérios (mínimo 5) de escolha e priorização dos projetos (custo, tempo, quantidade de pessoas, benefícios, fator de ponderação, etc) 86 Gestão de Projetos Aplicados Termo de Abertura – Project Charter – Escopo do Projeto 87 Objetivos: O aluno deverá reconhecer o termo de abertura (Project Charter) e os processos de definição e controle do escopo do projeto 88 Conteúdo Gestão da Integração; Termo de abertura – Project Charter; Escopo; EAP – estrutura analítica de projeto; (WBS – work breakdown structure); Controle do escopo. 89 Sobreposição dos Grupos de Processos Processos de Inicialização Processos de Planejamento Processos de Execução Processos de Monitoração e Controle Processos de Encerramento 90 Metodologia Gestão da Integração Inclui os processos e as atividades necessárias para: Identificar, Definir, Combinar, Unificar, Coordenar Processos e atividades de gerenciamento de projetos dentro dos grupos de processos de gerenciamento de projetos 91 Termo de Abertura (Project Charter) Documento que formaliza e aprova o entendimento inicial do projeto; Contém informações mínimas necessárias para aprovação pelos stakeholders e consequente execução; Uma declaração preliminar de escopo deve estar contida no Project Charter. 92 Nome do projeto; Descrição da necessidade / produtos; Objetivo; Resultados esperados; Macro Estratégia; Premissas; Restrições; Prazos; Custo. Termo de Abertura (Project Charter) (continuação) 93 Objetivos (escopo) Qual a situação desejada? Onde se quer chegar? Resultados esperados (metas) Qualitativos: Resultados intangíveis que pretendemos atingir Quantitativos: Resultados esperado, utilizando-se indicadores de desempenho Termo de Abertura (Project Charter) (continuação) 94 Termo de Abertura 95 Escopo 2 significados Escopo do Produto: Funções que caracterizam o produto ou serviço Foco: necessidades do cliente Escopo do Projeto: Desenvolvimento do trabalho que precisa ser realizado dentro das especificações do escopo do produto Foco: acordo entre os ‘’stakeholders’’. 96 Exemplo 1: ESCOPO DO PRODUTO O cliente pode alterar a cor do azulejo sem que isto altere o trabalho do projeto. ESCOPO DO PROJETO Por outro lado, a técnica de colocação definida pode variar sem que o resultado final mude para o cliente final. Se o projeto define a colocação de azulejos na parede: 97 Exemplo 2: ESCOPO DO PRODUTO Campos a serem preenchidos (nome, endereço, email, telefone). O cliente pode alterar incluindo mais campos. ESCOPO DO PROJETO Tipo de software a ser utilizado (Excel, Access) pode ser alterado sem que o resultado para o cliente seja afetado. Software de preenchimento com de dados de fregueses: 98 WBS – Work Breakdown Structure As ações (atividades) listadas em um escopo sem orientação podem gerar problemas como: Atividades muito ou pouca detalhadas; Que contemple todas as necessidades do cliente; Esteja incompleta ou confusa. WBS: Instrumento de agrupamento dos elementos de um projeto de modo a organizar e definir o escopo total do projeto. Algumas literaturas o nomeiam como EAP (Estrutura Analítica do Projeto). 99 Construindo uma WBS Há varias formas de se organizar uma WBS, por exemplo: Por partes do produto: divide-se o produto final do projeto em módulos, subdividindo assim o ciclo de vida da produção. Forma utilizada em grande projetos. Por fases do projeto: faz o detalhamento dos subprodutos das fases do ciclo do projeto. Pelos dois tipos: Tendência comum. 100 Utilização da WBS Ao construir uma WBS, precisamos ter em mente dois objetivos principais: Apresentar o escopo de uma forma clara e completa, levantando com o cliente e com os outros stakeholders quais são os deliverables do projeto e como eles estão organizados. Planejamento e divisão das responsabilidades das atividades do projeto. Cada elemento da WBS deve poder se relacionar com o organograma da organização, através de uma matriz de responsabilidade citada no cronograma. 101 Exemplo 1 – Construção de casa Nível 1 Nível 2 Nível 3 102 CASA CONSTRUÇÃO LEGAL PROJETOS Básicos Terraplanagem Fundação Alvenaria Luz/água Acabamento Pintura Pisos Acab. externo Infra-estrutura Supra-estrutura Acabamento Fundação Paredes Subsolo Pilares Vigas Telhado Pintura Obras de arte Vidros Louças e sanitários Prefeitura Cartórios Preparar documentos Obter aprovações Preparar documentos Atualizar informações Exemplo 2 – Montagem de um livro Livro GP Livro Gerenciamento Projeto 1. Introdução 2. Iniciação 3. Planejamento 4. Execução 5. Controle 6. Encerramento 7. Implementação PDCA Definições Estruturação Estratégias de Venda Proposta Executiva Carteira de Projetos Plano do Projeto WBS Recursos Cronograma Rede de atividades Nivelamento de recursos Custos Riscos Comunicação Contratos Liderança EVA Documentação Indicadores Lições aprendidas Tabela PMIS Arquivos Índice 9. CD-ROM Glossário 8. Anexos Referências 103 Exemplo 3 – Projeto de produto 104 Projeto Requisitos Concepção Projeto Fabricação Testes Integração Homologação Exemplo 4 – Projeto de software 105 Exemplo 4 – Projeto de sistema 106 Exemplo Clássico: A importância do escopo Ver imagem 107 Pergunta-se: 1- Se você fosse o cliente ficaria satisfeito? 2- O erro foi da empresa que confeccionou o produto ou foi seu devido ao escopo mau elaborado? 3- Mesmo sabendo que o erro foi seu devido o escopo equivocado, você voltaria a contratar esta empresa? 4- Imagine se este não fosse um simples balanço, mas um equipamento de R$ 1.000.000,00 e você estivesse diretamente envolvido... provavelmente faria o melhor escopo da sua vida... 108 Declaração de Escopo (Scope Statement) O processo de definição do escopo formaliza através de um documento as seguintes informações iniciais: Justificativas e objetivos do projeto; Definição dos produtos e deliverables do projeto; Critérios de aceitação; Restrições e pressupostos; Prazos e orçamentos previstos. 109 Declaração de Escopo (Scope Statement) A seguir temos a estimativa de recursos, que define as características e a quantidade de recursos físicos necessários para cada atividade: Pessoas; Equipamentos; Materiais. (continuação) 110 Verificação do Escopo Declaração do escopo do projeto; Dicionário da EAP; Plano de gerenciamento do projeto; Entregas. Entradas Inspeção. Ferramentas e Técnicas Entregas aceitas; Mudançassolicitadas; Ações corretivas recomendadas Saídas 111 Folha de alteração de Escopo do projeto Projeto: Referência: Projeto# Gerente do projeto: Data Atual fase do projeto: % Realizado: Situação do projeto: Adiantado, Em dia, Atrasado Stakeholders que deverão ser notificados: Descrição da mudança de escopo: Gerente projeto Arquivo Descrição dos motivos para alteração do escopo: O que acontece se a alteração não for aprovada: Observações, considerações e custos: Aprovação da modificação de escopo: 112 Sequenciamento de Atividades Atividades foram definidas e suas necessidades detalhadas: Sequenciamento de atividades: listam e organizam as atividades que só podem se iniciar após o término de outras Softwares como o GERT ou MS Project, podem orientar a sequência correta. 113 Sequenciamento de Atividades Estimativa de duração das atividades Duração em função do grau de complexidade da atividade proposta e também pela disponibilidade de recursos físicos e humanos. Exemplo: Período de chegada de material ou disponibilidade de pessoas. Estimativa de custos Calcula o custo total do projeto e documenta algumas alternativas de custos analisadas. (continuação) 114 Definir o escopo para a execução de um CASAMENTO (escolhido pelo grupo de até 05 pessoas) 1- Planejamento de Escopo: como o escopo deverá ser gerenciado, listar pessoas e responsabilidades; 2- Definição de Escopo: Justificativa do projeto, objetivos, definição do produto deliverable, critério de aceitação (produto com a ‘’cara’’ da marca), restrições (o que precisa ser obedecido), orçamentos previstos (terceiros e fornecedores de sub conjuntos e matéria prima); 3- Definição de atividades: (distribuídas ente os integrantes); Trabalho em sala de aula 115 Trabalho em sala de aula 4- Estimativa de recursos: pessoas (tipos de profissionais), equipamentos, materiais; 5- EAP: estrutura analítica de projeto; 6- Estimativa de custos: listar e atribuir valores a todos os custos envolvidos; 7- Definição do prazo: estimar tempo para preparação para o casamento; 8- Criar o charter. (continuação) 116 Diagrama dos processos essenciais de planejamento Escopo Planejamento de escopo Escopo Definição de escopo Escopo Criar uma WBS Tempo Definição das atividades Tempo Estimativas de recursos Tempo Sequência das atividades Tempo Duração das atividades Tempo Desenvolvimento do cronograma Custo Estimativa Custo Orçamentos 117 A próxima etapa é o Desenvolvimento do cronograma: Contempla datas de início e término das atividades listadas em sequenciamento de atividades. Algumas ferramentas utilizadas: CPM, PERT, GERT e MS Project. Com o Cronograma concluído, chegamos na última etapa que é a Orçamentação: recursos orçados 118 de Projetos estão Gestão de Projetos Aplicados Gestão de Recursos 119 O aluno deverá reconhecer o gerenciamento, planejamento e controle do escopo do projeto, além de formular a estimativa de recursos humanos e custos para um projeto Objetivos: 120 Conteúdo ESCOPO Recursos Humanos Estimativa de custos 121 Áreas de Conhecimento Riscos Qualidade Comunicação Custo Suprimentos Integração Escopo Tempo Recursos Humanos Projeto 122 Gerenciamento de Escopo É importante diferenciar: Projeto empreendimento; visa gerar produtos ou serviços; compreende: processos, documentos e atividades. Produto do Projeto produtos ou serviços resultantes do projeto; pode ser um bem material ou intelectual ou ainda um serviço. Assim ... O “ERJ-145” é um produto de um projeto da Embraer O “PAC” é um “projeto” do governo brasileiro (programa) 123 Pré-requisito: boa definição de produto e do objetivo do projeto. Gerenciamento de Escopo 124 Conceito Definição Necessidade Exemplo Produto Objetivo (imediato e final) Problema que o projeto procura resolver Produto ou serviço que resolve o problema Utilidade do produto e sua contribuição para resolver o problema Falta de recursos financeiros Festival beneficente Angariar fundos e garantir a sobrevivência da instituição. Transformando necessidades em objetivos Objetivo imediato Produtos que o projeto deve fornecer Objetivo Final Necessidades criadas pela Nova Legislação Os objetivos do projeto surgem naturalmente do enunciado do problema. Nenhum projeto tem apenas um objetivo. Exemplo: desenvolvimento de novos motores 125 Nova Legislação Substituir motores atuais Atender a nova legislação Motores Documen-tação Processos relatórios manuais Ao final do projeto de desenvolvimento de novos motores, os protótipos deverão estar prontos, junto com os relatórios de teste, junto a lista de peças, junto aos contratos com os fornecedores e planos de processamento para a produção seriada (DELIVERABLES) O processo de definir “deliverables” corresponde a definir o escopo do projeto (continuação) Transformando necessidades em objetivos 126 Gerenciamento de Escopo Foco: Produtos Trabalho (atividades / tarefas) Concentra-se em definir e controlar o que está e o que não está incluído no projeto (INCLUI / NÃO INCLUI) 127 Gerenciamento de Escopo Gerenciamento de Escopo significa: Fazer uma constante verificação no sentido de assegurar que todo o trabalho planejado está sendo executado Uma postura pró-átiva perante as modificações que se mostrem “inevitáveis” Prevenir trabalho adicional ou “gold plating“ (continuação) 128 Definição de escopo: Quantidade de trabalho que precisa ser desenvolvido para garantir a entrega de um determinado produto dentro de todas as suas especificações e funções. Propósito do gerenciamento de escopo: Definir e controlar os trabalhos a serem realizados pelo projeto de modo a garantir que o produto ou serviço desejado seja obtido através da menor quantidade de trabalho possível, sem abandonar nenhuma premissa estabelecida no objetivo do projeto. Gerenciamento de Escopo (continuação) 129 Escopo funcional: Conjunto de características ou especificações que traduzem as necessidades e expectativas do cliente em termos de desempenho, sem usar uma linguagem estritamente técnica. Exemplos: velocidade, capacidade de carga, autonomia e finalidade de um veículo; número de pessoas que uma instalação deverá comportar; habilidades que um programa de treinamento deverá desenvolver. Gerenciamento de Escopo (continuação) 130 Gerenciamento de Escopo Fonte: Maximiano, 2002; Vargas, 2002 Escopo técnico: Conjunto de características ou especificações que descrevem o produto em termos técnicos. Exemplos: dimensões de um cilindro; cálculo da quantidade de cimento numa construção; capacidade de memória de um computador. (continuação) 131 Definição de escopo 1. Determine as necessidades do cliente 7. Formalize a definição do escopo: Inicie ou continue o projeto 8. As necessidades do cliente estão se modificando durante o projeto? Conclua o projeto em conformidade com o escopo definido 2. “Rascunhe” a definição do escopo do produto sem incluir prazos ou custos 3. Ok. Pelo cliente. Stakeholders? Não Sim 5. Cliente concorda com programação e custos? 4. Prepare cronograma e orçamento para o escopo definido Sim 6. Reexamine as necessidades do cliente, revise a definição do escopo. Sim Não Não 132 Gerenciamento de Escopo Iniciação: Autorização do Projeto – estabelecimento do Project Charter ou Termo de Abertura do Projeto (TAP) Planejamento de Escopo: Desenvolvimento da Declaração de Escopo, para comunicação das intenções do projeto e como base para o desenvolvimento dos produtos e decisões futuras sobre o projeto Definição de Escopo: desmembramento da estrutura “macro” do projeto em componentes menores, tanto para produtos quanto componentes administrativos Processos de gerenciamento do escopo 133 Verificaçãode Escopo: Aceitação formal do escopo do projeto Controle de Mudanças de Escopo: Controle das mudanças de escopo do projeto e Gestão da Configuração Processos de gerenciamento do escopo (continuação) Gerenciamento de Escopo 134 Termo de Abertura do Projeto ou Project Charter É o documento legal que reconhece a existência de um projeto; Documento que registra formalmente as definições e diretrizes do projeto; Registra o produto a ser entregue, prazos e outras condições de medição do projeto; Serve como linha de base para o trabalho do GP. Iniciação do Escopo 135 Iniciação do Escopo Termo de Abertura do Projeto ou Project O Project Charter é: Criado por pessoa com autoridade suficiente na hierarquia da empresa para autorizar o início do projeto; Amplo o suficiente para não ter que ser alterado, à medida que ocorram mudanças no projeto (continuação) 136 Estrutura do Project Charter Título do projeto; Condições do projeto (problemas/oportunidades/propósitos); Principais stakeholders; Gerente do projeto designado; Objetivos; Escopo (produtos do projeto); Premissas; Restrições; 137 Estrutura do Project Charter Fatores críticos de sucesso; Riscos; Cronograma básico; Custo inicial; Principais recursos de alto nível; Apoios organizacionais; Aprovações. (continuação) 138 Declaração de escopo ou scope statement: É o documento que formaliza o escopo do projeto, servindo de base para futuras decisões. Ela pode ser alterada conforme necessidade. Promove uma base para a compreensão comum do escopo entre os stakeholders. Planejamento do Escopo 139 Declaração de escopo ou scope statement: Normalmente a declaração contém: objetivos do projeto; justificativa do projeto; principais entregas (produtos e subprodutos das fases) com datas previstas; produto do projeto; formas de condução do projeto (alternativas selecionadas). (continuação) Planejamento do Escopo 140 Plano de gerenciamento de escopo: É o documento formal que descreve os procedimentos que serão usados para gerenciar o escopo do projeto, contendo: como será o escopo será gerenciado; com que frequência o escopo será reavaliado; (continuação) Planejamento do Escopo 141 Plano de gerenciamento de escopo: Como serão tratadas as mudanças de escopo, em termos de orçamento; como as mudanças de escopo serão identificadas, classificadas e priorizadas; quem será o responsável pelo controle do plano. Planejamento do Escopo (continuação) 142 Controle e Verificação do Escopo Controle: Processo que influencia os fatores que geram mudanças de escopo, para garantir que elas sejam discutidas e combinadas, determina que uma mudança no escopo ocorreu e gerencia seu impacto. 143 Verificação: Processo formal de aprovação do escopo pelos stakeholders do projeto (sponsor, cliente, usuários, etc). Requer uma revisão dos produtos (deliverables) de cada fase do projeto, visando garantir que tudo foi concluído satisfatoriamente. Controle e Verificação do Escopo (continuação) 144 Verificação de Escopo consiste em um feedback do cliente de forma mais detalhada. Verificação de Escopo é feita: Ao final de cada Fase do Projeto (Ciclo de Vida do Projeto); 2. Durante o Processo de Controle (Ciclo de Vida de Gestão de Projetos) Controle e Verificação do Escopo (continuação) 145 Verificação de Escopo resulta em aceitação formal pelos stakeholders, sponsor e/ou cliente. Verificação de Escopo e Controle de Qualidade são executados simultaneamente. Controle e Verificação do Escopo 146 A diferença entre Verificação de Escopo e Controle de Qualidade está no foco. O foco principal da Verificação de Escopo consiste na ACEITAÇÃO do escopo do projeto. Controle de Qualidade envolve análise da CONFORMIDADE do escopo, tendo como base os requisitos do cliente. Verificação de Escopo é também feita no momento em que o projeto for encerrado, para verificar o nível de conclusão do projeto. Controle e Verificação do Escopo (continuação) 147 Definição da equipe de trabalho (recurso humano); Levantamento dos custos. Recursos de um Projeto 148 Avaliação da natureza do cargo; Habilidades gerenciais necessárias; Habilidades técnicas necessárias; Adequação do candidato ao ambiente do projeto. Seleção de Pessoas 149 Requisitos básicos: Equipe equilibrada e eficaz Recrutamento: Não é uma ciência exata... Atividade de seleção do grupo Dinâmica de grupo; Teste de temperamento; Teste de lógica; Entrevista individual. 150 Montando a equipe do projeto: selecionando recursos humanos Tentativas de classificar e identificar as características individuais de candidatos em papéis, modelo do RH da Empresa PARKER: Contribuidor; Colaborador; Comunicador; Desafiador; 151 Comportamentos que favorecem a conclusão de tarefas e alcance dos objetivos: liderança buscar dados e informações apresentar ideias desarmar tensões ajudar, ser solidário em equipe 152 Recursos de um Projeto Processos de gerenciamento de recursos humanos do projeto: Planejamento de recursos humanos Identificação e documentação de funções Responsabilidades e relações hierárquicas do projeto Contratar (terceiro) ou mobilizar a equipe do projeto Obtenção dos recursos humanos necessários para toda a ’’linha de tempo’’ do projeto. 153 Documentação de Funções R - Responsável A - Aprova P - Participa Pessoa / Atividade Geren. de Projeto Acomp. e Controle Criação do Ambiente Segurança Desenv. do Aplicativo João – Gerente do Projeto R R Maria – gerente de usuários P A José – Gerente de produção P R P Pedro – Coord. de segurança R Tiago – Gerente de sistemas P P R 154 Recursos de um Projeto Desenvolver a equipe do projeto: Melhoria de competências e interação de membros da equipe para aprimorar o desempenho do projeto. Gerenciar a equipe do projeto Acompanhamento do desempenho de membros da equipe, fornecimento de feedback, resolução de problemas e coordenação de mudanças para melhorar o desempenho do projeto. 155 Restrições que limitam as opções da equipe do projeto: Estrutura organizacional: Uma organização cuja estrutura básica é uma matriz fraca significa uma função relativamente mais fraca para o gerente de projetos. Recursos de um Projeto (continuação) 156 Acordos de negociação coletiva: Acordos contratuais com sindicatos ou outros grupos de funcionários podem exigir determinadas funções ou relações hierárquicas. Condições econômicas: Suspensão de contratações, fundos reduzidos para treinamento ou falta de orçamento para viagens são exemplos de condições econômicas que podem restringir as opções de pessoal. Recursos de um Projeto (continuação) 157 Especialização; Poder de posição; Poder de liderança; Poder de informação; Poder de coerção (coerência nas ideias). Poder e liderança derivam de diferentes fontes 158 Recursos de um Projeto Plano de gerenciamento de custos: parte do plano de gerenciamento do projeto; pode ser formal ou informal; detalhado ou genérico, dependendo das necessidades do projeto; (continuação) 159 Recursos de um Projeto Ocorre no início do planejamento do projeto Define a estrutura de cada um dos processos, de forma que o desempenho dos processos seja eficiente e coordenado. (continuação) 160 Recursos de um Projeto Gerenciamento de custos do projeto inclui: os processos envolvidos em planejamento: estimativa, orçamentação e controle de custos; que seja possível terminar o projeto dentro do orçamento aprovado. (continuação) 161 Recursos de um Projeto Custos de materiais e componentes; Custos dos serviços de terceiros; Custos de ferramentas de apoio. (continuação) 162 Recursos de um Projeto Valor planejado (VP) - Custo orçado do trabalho agendado a ser terminado em uma atividade da EAP até um determinado momento. Valor agregado (VA) - Quantia orçada para o trabalho já terminado na atividade do cronograma somando VP. (continuação) 163 Recursos de um Projeto Custoreal (CR) - custo total incorrido na realização do trabalho na atividade do cronograma ou no componente da EAP durante um determinado período de tempo. Variação de custos (VC) - valor agregado (VA) menos o custo real (CR). A variação de custos no final do projeto será a diferença entre o orçamento no término (ONT) e a quantia real gasta. Fórmula: VC = VA – CR (continuação) 164 165 Estimativa de Custos Estimativa análoga; Valores de custo de recursos; Estimativa “bottom-up” – cada tarefa no cronograma; Estimativa paramétrica; Software de gerenciamento de projetos; Análise de proposta de fornecedor; Análise das reservas; Custo da qualidade. 166 Dinâmica de Grupo www.morguefile.com 167 Dinâmica de Grupo (até 05 pessoas) EMPRESA: INOVA – SOLUÇÕES INDUSTRIAIS Situação: A empresa precisa fechar um contrato com uma montadora de caminhões VW para se destacar no mercado. Objetivo: A montadora de caminhões está pretendendo colocar como item de série em seu novo modelo, um equipamento que auxilie e facilite a troca de pneu de um caminhão a ser realizada por uma única pessoa, com praticidade. 168 Dinâmica de Grupo Desenvolver: 1 - ESCOPO: (Justificativa do projeto, objetivos, definição do produto, critério de aceitação (produto com a ‘’cara’’ da marca), restrições (o que precisa ser obedecido: Listar as recomendações da empresa VW) 2 - Estimativa de recursos humanos: pessoas (tipos de profissionais), equipamentos, materiais e terceiros, todos na sequência de suas atividades. 3 - Estimar custos (usando a lista de atividades do item 2) (continuação) 169 Gestão de Projetos Aplicados Cronograma 170 Objetivos: O aluno deverá gerenciar as atividades e o cronograma de um projeto 171 Cronograma de Projetos Elaboração de lista de atividades Estimativas de duração das atividades Estudo do sequenciamento das atividades Elaboração do cronograma do projeto Aprovação do Baseline Execução do cronograma Controle do cronograma Caminho crítico 172 O gerenciamento de tempo do projeto inclui os processos necessários para realizar o término do projeto no prazo. (PMBOK – 3º edição) Definição de Atividade 6.1 Sequenciamento da atividade 6.2 Estimativa de recursos da atividade 6.3 Estimativa de duração da Atividade 6.4 Desenvolvimento do Cronograma 6.5 Controle do Cronograma 6.6 Processo de Planejamento Processo de Controle 173 Definição das Atividades Definição de Atividade 6.1 Sequenciamento da atividade 6.2 Estimativa de recursos da atividade 6.3 Estimativa de duração da Atividade 6.4 Desenvolvimento do Cronograma 6.5 Controle do Cronograma 6.6 174 O QUE FAZER? Identificação das atividades específicas do cronograma que precisam ser realizadas para produzir as várias entregas do projeto. Este processo envolve pegar os pacotes de trabalho criados na EAP e desdobrá-los ainda mais (decomposição) para alcançar o nível de atividades; Atividade é um nível pequeno o suficiente onde se consegue estimar, elaborar o cronograma,monitorar e gerenciar. Dica: Até onde detalhar o cronograma? “Passagem de bastão” Definição das Atividades (continuação) Criação DI 175 Sub-atividades: Criação do protótipo (equipe envolvida, prazo) Recursos necessários (materiais e humanos , prazo) Local de testes (definição, envolvidos, prazo) Resultados analíticos (relatórios, prazo) Exemplo: Atividade: Desenvolver um Protótipo Definição das Atividades (continuação) 176 Lista de atividades Conjunto de todos os elementos necessários à conclusão do projeto; Assegura que não haja trabalho adicional incluído no projeto (IMPORTANTE); Atributos da atividade Lembrar porque decisões foram tomadas e como a lista de atividades foi criada. (Suposições, Restrições, Justificativas, etc); Muito útil para o controle de mudanças de escopo. Definição das Atividades (continuação) 177 O que fazer? “sub-atividades’’ Definição das Atividades (continuação) 178 Definição das Atividades (continuação) Placa-Mãe Montagem Projeto Computador Gerenciamento do Projeto Manual Operação Manual Manutenção Projeto Procura Fabricação Montagem Teste Especificação Procura Teste Plano Testes Teste Equipamento Relatórios Especificação Sistema Análise Configuração Instruções Montagem e Montagem Verificação Sistema Operacional Teste Sistema Computador Pessoal Documentação Estrutura Disco Rígido Especificação Procura Teste Projeto Procura Fabricação Montagem Teste Fonte 179 Quais Ferramentas / Técnicas Utilizar? Decomposição: Dividir os pacotes de trabalho em elementos menores e mais fáceis de gerenciar (atividades do cronograma); Cada pacote de trabalho dentro da EAP é decomposto nas atividades do cronograma necessárias para produzir as entregas do pacote de trabalho. Modelos: Uma lista de atividades padrão ou uma parte de uma lista de atividades de um projeto anterior; Verificar sempre a semelhança com o seu projeto. Definição das Atividades (continuação) 180 Planejamento em ondas sucessivas: Detalhamento dos pacotes de trabalho de acordo com o conhecimento que se tem em cada fase do projeto; OBS: A existência desta técnica não é desculpa para não planejar adequadamente um projeto! Opinião especializada: Dos membros da equipe do projeto ou outros especialistas (da própria empresa ou consultores externos); Sempre que possível deve ser usada um conjunto com informações históricas. Definição das Atividades (continuação) 181 Sequenciamento das Atividades Definição de Atividade 6.1 Sequenciamento da atividade 6.2 Estimativa de recursos da atividade 6.3 Estimativa de duração da Atividade 6.4 Desenvolvimento do Cronograma 6.5 Controle do Cronograma 6.6 Onde estamos? 182 Definição das Atividades O que fazer? Com a lista de atividades nas mãos, fazer o sequenciamento de forma a montar como o trabalho será realizado; O resultado é o diagrama de rede: Início A Fim C B G E D H F Uma atividade depende de outra para seu início, e outras precisam estar interligadas. 183 Sequenciamento das Atividades Sequência de Atividades EAP Descrição do Produto Lista de Atividades Dependências Obrigatórias Dependências Arbitrárias Dependências Externas (continuação) 184 Quais Ferramentas / Técnicas Utilizar? Método do diagrama de precedência (MDP) ou atividade nó a nó (ANN): Mais Utilizado! Atividade nos nós (ou caixas) Setas representam dependências Atividade A Atividade B Sequenciamento das Atividades (continuação) 185 Tipos de Relações de dependência: Término para Início: Uma atividade tem que terminar antes que a sucessora possa começar (mais comum) Término para Término: Uma atividade tem que terminar antes que a sucessora possa terminar Cavar Buraco Plantar Árvore Testar Documentação Sequenciamento das Atividades (continuação) 186 Início para Início: Uma atividade deve começar antes que a sucessora possa começar Início para Término: Uma atividade deve começar antes que a sucessora possa terminar Inventário de uma loja só começará quando fim da construção do prédio estiver perto Inventário Construção Projeto (design) Fabricação Sequenciamento das Atividades (continuação) 187 Determinação da dependência: Dependências Obrigatórias (Lógica Rígida): Inerente à natureza do trabalho que está sendo executado (Ex.: projetar antes de construir) Dependências Arbitrárias (Lógica preferida, preferencial ou flexível): A forma como o gerente de projetos definir. Podem ser alteradas facilmente (Ex.: projeto de pintura) Preparação do Local Pintura Preparação do Local Pintura Tempo Úmido Dependência Externa: Baseada na necessidade ou desejos de uma parte externa do projeto (Ex.: governo ou fornecedores) Sequenciamento das Atividades (continuação) 188 Aplicação de antecipações e atraso: Antecipações: Ex.: Início em avançado na fabricação de peças, antes mesmo do final do desenvolvimento do projeto Atrasos: Ex.: Necessidade de aguardar 3 dias depois de jogar o cimento antes de construir a estrutura dacasa Sequenciamento das Atividades (continuação) 189 Estimativas dos Recursos Definição de Atividade 6.1 Sequenciamento da atividade 6.2 Estimativa de recursos da atividade 6.3 Estimativa de duração da Atividade 6.4 Desenvolvimento do Cronograma 6.5 Controle do Cronograma 6.6 Onde estamos? 190 Estimativas dos Recursos O que fazer? Determinar o tipo e a quantidade dos recursos necessários Recursos = equipamentos, materiais e pessoas (continuação) 191 Quais Ferramentas / Técnicas Utilizar? Opinião especializada: Dos membros da equipe do projeto ou outros especialistas (da própria empresa ou consultores externos Sempre que possível deve ser usado um conjunto com informações históricas (baseados em dados/fatos) Estimativas dos Recursos (continuação) 192 2. Análise das Alternativas: Alternativas de como fazer, de acordo com o recurso que possui: Níveis de capacidade ou habilidade do recurso Tipos ou tamanhos diferentes de máquinas Ferramentas diferentes (manuais versus automatizadas) Estimativas dos Recursos (continuação) 193 3. Dados publicados para auxílio a estimativas: Publicação técnica de estimativas de recursos Depende da área de atuação 4. Estimativa “bottom-up”: Quando uma atividade do cronograma não pode ser estimada com um nível razoável de confiança, o trabalho dentro da atividade do cronograma é decomposto em mais detalhes Estimativas dos Recursos (continuação) 194 Definição de Atividade 6.1 Sequenciamento da atividade 6.2 Estimativa de recursos da atividade 6.3 Estimativa de duração da Atividade 6.4 Desenvolvimento do Cronograma 6.5 Controle do Cronograma 6.6 Onde estamos? Estimativas dos Recursos (continuação) 195 Estimativas de Duração O que fazer? Estimar a quantidade de tempo que cada atividade levará As estimativas de duração de atividades, assim como a lista de atividades e a EAP, não vêm do gerente de projeto, mas das pessoas que executam o trabalho Os processos de Definição, Sequenciamento, Estimativa de recursos e Estimativa de duração são repetidos conforme mais informações ficarem disponíveis (Planejamento em ondas sucessivas – Definição de Atividades) Não esquecer de levar em consideração: Calendários de recursos e os riscos (ajuste da duração) 196 Estimativas de Duração Quais Ferramentas / Técnicas Utilizar? 1. Estimativa Analógica: Também chamada de Estimativa Top-Down Usar uma duração real de uma atividade anterior semelhante como base para estimar uma atividade futura Estimativa por analogia é uma forma de opinião especializada Quando usar? Quando não há informações detalhadas do projeto, por exemplo, em fases iniciais Ex.: Projeto de uma bicicleta “barra forte” = Planejado 1 ano / Real 10 meses (continuação) 197 2. Estimativa Paramétrica: Uso de modelo matemático para prever os custos do projeto Ex.: Tempo total para desenvolvimento de um produto X: Numero total de relatórios necessários = 20 Tempo médio para cada relatório / Engenheiro Sênior = 2 dias Tempo total do desenvolvimento = 40 dias 3. Estimativa de três pontos: Média de três estimativas de duração: Otimista, Pessimista e Mais Provável Estimativas de Duração (continuação) 198 4. Análise de Reservas: Tempo adicional incorporado ao cronograma total do projeto, chamado de reservas para contingências, reserva de tempo ou buffers Utilizado como reconhecimento do risco do cronograma A quantidade pode ser: Percentual da estimativa de duração Número fixo de períodos de trabalho Número desenvolvido pela análise quantitativa de riscos Reserva pode ser reduzida ou eliminada posteriormente conforme informações mais precisas sobre o projeto se tornam disponíveis Estimativas de Duração (continuação) 199 Definição de Atividade 6.1 Sequenciamento da atividade 6.2 Estimativa de recursos da atividade 6.3 Estimativa de duração da Atividade 6.4 Desenvolvimento do Cronograma 6.5 Controle do Cronograma 6.6 Onde estamos? Desenvolvimento do Cronograma 200 O que fazer? Com base nos outros processos apresentados, determinar as datas de início e término do projeto Desenvolvimento do Cronograma (continuação) 201 “Atrasos previstos” sem comprometer o cronograma Desenvolvimento do Cronograma (continuação) Quais Ferramentas / Técnicas Utilizar? 1. Método do Caminho Crítico: Abordagem mais comum para o cálculo de quando um projeto irá terminar O Caminho Crítico é aquele de maior duração até a conclusão e folga zero As atividades que não fazem parte do caminho crítico apresentam alguma flutuação (ou folga) que permite certo nível de atraso que não retarde a data final do projeto 202 Inter-relacionamento entre atividades PERT – Project Evaluation and Review Technique Início A Fim C B E D G F Atividade A IMC TMC IMT TMT Duração Folga Estruturar Desenvolvimento do Cronograma (continuação) 203 Atividade A IMC TMC IMT TMT Duração Caminho de ida ou progressivo Caminho de volta ou regressivo Folga Progressivo: Cálculo das datas mais cedo Regressivo: Cálculo das datas mais tarde Folga = IMT – IMC ou Folga = TMT – TMC IMC = Início mais cedo IMT = Início mais tarde TMC = Término mais cedo TMT = Término mais tarde Desenvolvimento do Cronograma (continuação) 204 A 1 3 4 6 Início Fim B 4 8 7 11 C 12 13 12 13 D 14 20 14 20 E 1 9 1 9 F 10 11 10 11 G 12 15 17 20 Mais cedo Mais tarde 3 5 2 7 9 2 4 3 3 0 0 5 0 0 + +1 -1 +1 -1 -7 Desenvolvimento do Cronograma (continuação) 205 Quais Ferramentas / Técnicas Utilizar? Método do Caminho Crítico Compressão do Cronograma (Compressão ou Paralelismo) Nivelamento de Recursos Aplicação de Calendários Principais saídas deste processo Cronograma do Projeto Linha de Base Desenvolvimento do Cronograma (continuação) 206 2. COMPRESSÃO DO CRONOGRAMA (Compressão e Paralelismo) Reduzir o cronograma do projeto sem mudar o escopo. OBJETIVO: atender restrições, datas impostas do cronograma e outros objetivos do cronograma Os métodos podem ser utilizados separadamente ou em conjunto Para projetos que estão com muitas atividades e a compressão do cronograma se faz necessária. (cuidado com esta ferramenta) Desenvolvimento do Cronograma (continuação) 207 Compressão Nem sempre este método funciona. Verificar atividades de duração fixa. EX: mulher grávida. Não adianta 2 mulheres para nascer um bebê mais cedo (duração fixa = 9 meses) Verificar ganhos EX: Empresa de construção com projeto atrasado - Bônus para terminar mais cedo o projeto (não considerar que o Bônus trará resultado real, mas como uma possibilidade de ganho) Desenvolvimento do Cronograma (continuação) 208 Paralelismo Executa mais tarefas em paralelo ou com alguma sobreposição (antecipações – Sequenciamento de atividades) Pode resultar em retrabalhos (crítico) Aumenta o risco do projeto Necessita de um esforço (atenção) maior na comunicação para coordenar os trabalhos Ex: Pessoas levarem muitos objetos de construção civil sob um carpete novo, para ganhar tempo. Imaginem se cair tinta fresca no carpete novo!!! (Risco e retrabalho) Desenvolvimento do Cronograma (continuação) 209 3- Nivelamento de Recursos Assegurar que os trabalhadores não se ocupem de múltiplas atividades Atividade 1 Atividade 2 Recurso: Daniela Capacidade MÁX da Daniela Sobrecarregada!!! Recurso: Daniela Entrega Atraso!!!! Analisar as folgas Problemas previstos: stress, confusão, atividades mal concluídas e ATRASOS. Desenvolvimento do Cronograma (continuação) 210 4. Aplicação de Calendários Identificam os períodos em que o trabalho é permitido. CALENDÁRIO DO PROJETO Afeta todas as atividades do projeto EX: Calendário de feriados da empresa CALENDÁRIO DO RECURSO Os calendários de recursos afetam um recurso específico ou uma categoria de recursos específica. EX: Turnos de trabalho, férias, treinamentos, etc Desenvolvimento do Cronograma (continuação) 211 Definição de Atividade 6.1 Sequenciamento da atividade 6.2 Estimativa de recursos da atividade 6.3 Estimativa de duração da Atividade 6.4 Desenvolvimentodo Cronograma 6.5 Controle do Cronograma 6.6 Onde estamos? Controle do Cronograma 212 O Que Fazer? Realizar o acompanhamento (atualização) e controle (ação gerencial corretiva) do projeto, de forma a manter o cronograma dentro dos limites do escopo representado pela Baseline. Usa as mesmas ferramentas / técnicas do Desenvolvimento do Cronograma para controle das modificações (Compressão, Paralelismo, Caminho crítico, etc) (continuação) Controle do Cronograma 213 (continuação) Controle do Cronograma Quais Ferramentas / Técnicas Utilizar? Relatórios de Processos Informar o andamento do projeto Data de início e término REAIS Duração restante das atividades não finalizadas Status atual do projeto As medições do avanço do projeto Regra 50/50: Uma atividade é considerada 50% completa quando começa e obtém crédito pelos últimos 50% somente quando termina Regra 20/80: idem anterior Regra 0/100: Uma atividade não obtém crédito por conclusão parcial, somente por conclusão integral 214 Análise de Variação Realização da análise da variação de prazos do cronograma durante o processo de monitoramento do cronograma Comparar as datas do cronograma alvo e as datas de início e término reais/previstas - detectar os desvios e para implementar ações corretivas no caso de atrasos Analisar a variação da folga total - avaliar o desempenho de tempo do projeto (continuação) Controle do Cronograma 215 Projeto (continuação) Controle do Cronograma 216 Cronograma do Projeto 217 EXEMPLO: Exemplo: 218 Cronograma do Projeto 219 Cronograma - exemplo 220 220 Caminho Crítico - Gerenciamento O que é caminho crítico? Conjunto de atividades que não tem folga Adiantamento ou atraso nessas atividades determinará adiantamento ou atraso na data final Por que gerenciar o caminho crítico? Para atingir a data final Restringe o número de atividade com controle maior (prioridade) Software como MS-Project ajuda na determinação. Pode ser verificado pelo diagrama de inter-relacionamento. 221 Caminho Crítico Caminho crítico Início A Fim C B E D G F Atividade A IMC TMC IMT TMT Duração Folga A 1 3 4 6 Início Fim B 4 8 7 11 C 12 13 12 13 D 14 20 14 20 E 1 9 1 9 F 10 11 10 11 G 12 15 17 20 Mais cedo Mais tarde 3 5 7 9 2 4 3 3 0 0 5 0 0 + +1 -1 +1 -1 -7 222 Projeto: Criar uma escola de idiomas Sócios sem experiência, projetarão uma escola de idiomas Pré-requisitos: Alugar local que esteja estrategicamente posicionado; Com salas arejadas (mínimo 15 salas); 08 professores (03 de língua inglesa, 03 de língua espanhola e 02 de língua alemã); Adquirir materiais (lousa, carteira, mesa, computadores, material didático,...) Contratar secretarias e atendentes; Segurança patrimonial; Propaganda...; Treinamento interno; etc... Grupo de até 05 pessoas 223 Listar as atividades Sequência e inter-relacionamento das atividades Estimar prazos das atividades e determinar caminho crítico Estimar recursos das atividades Montar o Gráfico de Gantt Meta: Escola funcionando plenamente em 06 meses. Grupo de até 05 pessoas (continuação) 224 Gestão de Projetos Aplicados Plano de Gerenciamento 225 Objetivos: O aluno deverá desenvolver o plano de gerenciamento do projeto incluindo todos os planos auxiliares. 226 Conteúdo abordado na 6a Semana: Planejamento de um Projeto 1. Plano de gerenciamento do escopo 2. Plano de gerenciamento do cronograma 3. Plano de gerenciamento dos custos 4. Plano de gerenciamento da qualidade 5. Plano de gerenciamento dos riscos 6. Plano de gerenciamento das aquisições 7. Plano de gerenciamento do pessoal 8. Plano de gerenciamento das comunicações 227 O processo de desenvolver o plano de gerenciamento do projeto inclui as ações necessárias para definir, coordenar e integrar todos os planos auxiliares em um único plano de gerenciamento. O plano de gerenciamento do projeto define como o projeto é: Executado; Monitorado; Controlado; Encerrado. Planejamento de um Projeto (continuação) 228 1. Os processos de gerenciamento de projetos selecionados pela equipe de gerenciamento de Projetos; 2. O nível de implementação de cada processo selecionado; 3. As descrições das ferramentas e técnicas que serão usadas para realizar esses Processos; 4. Como os processos selecionados serão usados para gerenciar o projeto específico, inclusive as dependências e interações entre esses processos e as entradas e saídas essenciais; Planejamento de um Projeto (continuação) 229 5. Como o trabalho será executado para realizar os objetivos do projeto; 6. Como as mudanças serão monitoradas e controladas; 7. Como será a medição de desempenho; 8. A necessidade e as técnicas de comunicação entre as partes interessadas; 9. O ciclo de vida do projeto selecionado; 10. As principais revisões de gerenciamento em relação ao conteúdo, extensão e tempo para facilitar a abordagem de problemas em aberto e de decisões pendentes. Planejamento de um Projeto (continuação) 230 Sistema de informações do gerenciamento de projetos O sistema de informações do gerenciamento de projetos, um sistema automatizado, é usado pela equipe de gerenciamento de projetos para dar suporte à geração do plano de gerenciamento do projeto, facilitar o feedback conforme o documento se desenvolve, controlar as mudanças do plano de gerenciamento do projeto e liberar o documento aprovado. 231 Plano de Gerenciamento do Escopo O desenvolvimento do plano de gerenciamento do escopo do projeto e o detalhamento desse escopo: se iniciam pela análise das informações contidas no termo de abertura do projeto; pela declaração do escopo preliminar do projeto; pela última versão aprovada do plano de gerenciamento do projeto; pelas informações históricas contidas nos ativos de processos organizacionais; por quaisquer fatores ambientais relevantes para a empresa. 232 Os processos de gerenciamento de tempo do projeto; Suas ferramentas e técnicas associadas variam por área de aplicação; São normalmente definidos como parte do ciclo de vida do projeto e podem ser documentados no plano de gerenciamento do cronograma. Plano de Gerenciamento do Cronograma 233 Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto, que produz um plano de gerenciamento de custos que determina o formato e estabelece os critérios para planejar, estruturar, estimar, orçar e controlar os custos do projeto. Os processos de gerenciamento de custos e suas ferramentas e técnicas associadas variam de acordo com a área de aplicação, geralmente são selecionados durante a definição do ciclo de vida do projeto e são documentados no plano de gerenciamento de custos. Plano de Gerenciamento de Custos 234 O plano de gerenciamento da qualidade pode ser formal ou informal, bem detalhado ou genérico, dependendo dos requisitos do projeto. O plano de gerenciamento da qualidade deve incluir esforços no início de um projeto para garantir que as decisões iniciais, por exemplo, sobre os conceitos, designs e testes, estão corretas. Os benefícios dessa revisão podem incluir a redução de custos e estouros de cronograma causados pelo retrabalho. Plano de Gerenciamento da Qualidade 235 O plano de gerenciamento de riscos inclui os seguintes itens: Metodologia (como será abordado); Funções e responsabilidades (Define a liderança, suporte e participação da equipe de gerenciamento de riscos em cada tipo de atividade); Orçamentação (possíveis gastos extras em cada fase do projeto); Tempos (períodos que os riscos aparecerão no cronograma); Categoria (determinada pelo grau de importância); Impactos (situações ou probabilidades em caso negativo). Plano de Gerenciamento dos Riscos 236 Tipos de contratos a serem usados; Quem irá preparar estimativas; As ações que a equipe de gerenciamento de projetos poderá tomar sozinha, se a organização executora não possuir um departamento de aquisições, contratação ou compras; Documentos de aquisição padronizados, se forem necessários; Plano de Gerenciamento dasAquisições 237 Gerenciamento de vários fornecedores; Coordenação de aquisições; Restrições e premissas que poderiam afetar as compras e aquisições planejadas; Tratamento dos tempos totais necessários para comprar ou adquirir itens de fornecedores; Plano de Gerenciamento das Aquisições (continuação) 238 Tratamento das decisões de fazer ou comprar e sua ligação com os processos; Definição das datas agendadas em cada contrato para as entregas do contrato; Identificação de seguros para assegurar algumas formas de risco para o projeto; Plano de Gerenciamento das Aquisições (continuação) 239 Estabelecimento da orientação a ser oferecida aos fornecedores sobre o desenvolvimento e a manutenção; Estabelecimento do formato a ser usado para a declaração do trabalho e contrato firmados pelas partes; Identificação de fornecedores pré-qualificados selecionados. Plano de Gerenciamento das Aquisições (continuação) 240 Recrutamento e seleção; 2. Tabela de horários; 3. Critérios de liberação para as atividades; 4. Necessidades de treinamento; 5. Reconhecimento e premiações; 6. Conformidade da Empresa (regimentos); 7. Segurança – requisitos necessários. Plano de Gerenciamento do Pessoal 241 As informações que serão comunicadas, inclusive o formato (e-mails, relatórios), conteúdo e nível de detalhes; A pessoa responsável pela comunicação das informações; A pessoa ou os grupos que receberão as informações como memorandos, email e/ou comunicados aos envolvidos; A frequência da comunicação, como, por exemplo, semanal; Glossário de palavras técnicas mencionadas no projeto. Plano de Gerenciamento das Comunicações 242 Baseado no projeto a ser desenvolvido no Estudo Dirigido ou em um tema escolhido em aula, devem ser feitos os planos de: Gerenciamento de escopo (Como será feito o registro? Quem deverá aprovar? De quanto em quanto tempo será revisado?) Gerenciamento de cronograma (Quem fará a atualização das atividades? De quanto em quanto tempo será revisado?) Gerenciamento dos custos (Como será controlado o gasto? Planilha? Revisão mensal?) Gerenciamento da qualidade (Quando será revisado o design e teste do produto do projeto?) Atividade da 6ª Semana 243 Gerenciamento dos riscos (Como será controlado? Planilha? Revisão mensal? Quem fará a revisão?) Gerenciamento das aquisições (Como será controlada a aquisição / compra de itens?) Gerenciamento do pessoal (Recrutamento: Tipos de testes, entrevistas, dinâmicas? Avaliação de desempenho de quanto em quanto tempo?) 8. Gerenciamento das comunicações (Como será feito o registro de reuniões? De quanto em quanto tempo serão emitidos relatórios?) Atividade da 6ª Semana (continuação) 244 Gestão de Projetos Aplicados Execução, Acompanhamento e Controle 245 Objetivos: O aluno deverá reconhecer o processo de execução, monitoramento e controle do projeto. 246 Conteúdo abordado na 7a Semana: Execução, acompanhamento e controle do projeto: Execução do projeto; Monitoramento e controle do projeto; Administração de contrato; Gerenciar as partes interessadas; Controle integrado de mudanças. Conteúdo Abordado 247 O Grupo de processos de execução é constituído pelos processos usados para terminar o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto a fim de cumprir os requisitos do projeto. A equipe do projeto deve determinar quais são os processos necessários para o projeto específico da equipe. Este grupo de processos envolve a coordenação das pessoas e dos recursos, além da integração e da realização das atividades do projeto de acordo com o plano de gerenciamento do projeto. Este grupo de processos também aborda o escopo definido na declaração do escopo do projeto e implementa as mudanças aprovadas. Execução do Projeto 248 Grupo de processos de monitoramento e controle Orientar e gerenciar a execução do projeto 3.2.3.1 (4.4) Grupo de processos de iniciação Grupo de processos de planejamento Grupo de processos de encerramento Realizar a garantia da qualidade 3.2.3.2 (8.2) Contratar ou mobilizar a equipe do projeto 3.2.3.3 (9.2) Desenvolver a equipe de projeto 3.2.3.4 (9.3) Solicitar resposta de fornecedores 3.2.3.6 (12.3) Distribuição das informações 3.2.3.5 (10.2) Selecionar fornecedores 3.2.3.7 (12.4) 249 O Grupo de processos de execução inclui os seguintes processos de gerenciamento de projetos: 1- Orientar e gerenciar a execução do projeto Este é o processo necessário para orientar as diversas interfaces técnicas e organizacionais que existem no projeto para executar o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto. As entregas são produzidas como saídas dos processos realizados conforme definido no plano de gerenciamento do projeto. Informações sobre a situação atual das entregas e sobre a quantidade de trabalho realizado são coletadas como parte da execução do projeto e como entradas para o processo de relatório de desempenho. 250 Este é o processo necessário para aplicar as atividades de qualidade planejadas e sistemáticas para garantir que o projeto empregue todos os processos necessários para atender aos requisitos dimensionais, normalizações, restrições e outros dependendo do projeto). 2- Realizar a garantia da qualidade 251 Este é o processo necessário para obter os recursos humanos necessários para terminar o projeto. 3- Contratar ou mobilizar a equipe do projeto Funções e responsabilidades; Perfil dos profissionais; Hierarquia estruturada e definida com a aprovação gerencial. 252 Este é o processo necessário para melhorar as competências e a interação de membros da equipe para aprimorar o desempenho do projeto. 4- Desenvolver a equipe do projeto Treinamentos de curta duração internos ou externos; Cursos de aperfeiçoamento; Aplicações obrigatórias de ferramentas de qualidade; Avaliações de desempenho. 253 Este é o processo necessário para colocar as informações à disposição das partes interessadas do projeto no momento oportuno. 5- Distribuição das informações Informações abertas e informações fechadas, divulgadas na ocasião correta; Uma informação equivocada ou mal entendida pode resultar em divergências de ações dentro da equipe gerando conflitos desnecessários. 254 Este é o processo necessário para obter informações, cotações, ofertas ou propostas. 6- Solicitar respostas de fornecedores Documentos detalhados sobre as aquisições; Propostas de negociação (grandes quantidades); Identificar fornecedores qualificados para o trabalho. 255 Este é o processo necessário para revisar ofertas, escolher entre possíveis fornecedores e negociar um contrato por escrito com o fornecedor. 7- Selecionar fornecedores Listar fornecedores qualificados para o trabalho; Critérios de aceitação de fornecedores (exigências burocráticas da empresa); Acordos contratuais (riscos); O que poderá ser alterado no andamento das atividades sem a interferência contratual; Obediência plena da partes sobre as cláusulas do contrato firmado e multas previstas no mesmo para as penalidades. 256 1- Monitoramento e controle do trabalho do projeto Este é o processo necessário para coletar, medir e disseminar informações sobre o desempenho e avaliar as medições e as tendências para efetuar melhorias no processo. Este processo inclui o monitoramento de riscos para garantir que os riscos sejam identificados no início, que o andamento seja relatado e que planos de risco adequados estejam sendo executados. O monitoramento inclui emissão de relatórios de andamento e medição do progresso. Monitorar e controlar o trabalho do projeto 257 Monitorar e controlar o trabalho do projeto Os relatórios de desempenho fornecem informações sobre o desempenho do projeto em relação a escopo, cronograma, custo, recursos, qualidade e risco. 258 2- Controle integrado de mudanças Este é o processo necessário para controlar os fatores que criam mudanças para garantir que sejam benéficas, determinar
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