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INCLUSÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Euzébia da Silva Pereira; Leandro David Severino
Luziane Maria Ferreira dos Santos Furtado
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Matemática (FLX1518) – Estágio
05/07/19
RESUMO 
A inclusão escolar significa oferecer oportunidade de estudo para todas as pessoas sem distinção de cor, raça, classe social. O fato de matricular crianças com necessidades especiais na escola regular, não quer dizer que as crianças estão incluídas, mesmo que se tenha uma legislação vigente, a qual garante o direito ao estudo a todas as pessoas, ainda assim muitas instituições se recursam a ensinar crianças com necessidades educacionais especiais. Portanto oferecer atendimento especializado para crianças portadoras de deficiências com profissionais especializados é fundamental para o desenvolvimento e crescimento dessas crianças sendo inseridas dentro do ambiente escolar e convivendo juntamente com outras crianças.
Palavras-chave: Inclusão Escolar. Crianças Especiais. Escola Regular 
 1 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como área de concentração a Educação Básica na Sociedade desta forma delimitou-se o tema educação inclusiva na educação infantil que de maneira importante contribui para a construção de uma sociedade igualitária. 
A inclusão desses alunos nada mais é do que o cumprimento de um direito estabelecido por lei onde declara que a educação é um direito de todos e dever do estado. O papel da educação inclusiva vai muito além de adentrar os alunos com NE na sala de aula e que também depende da participação de todos da comunidade escolar e isso inclui os pais, é fazer com que o aluno obtenha uma aprendizagem qualitativa e alcance sua autonomia tornando-se um ser democrático, não sendo uma pequena parte de um grupo mais um ser integrante, participativo e com direitos e deveres iguais. 
No primeiro tópico deste Paper será delimitado a educação inclusiva na educação básica a uma justificativa e objetivos que visaram a busca pela efetivação da inclusão nas escolas. No segundo tópico falará sobre a vivencia do estágio, as atividades, as observações acerca das práticas pedagógicas e alcance dos objetivos propostos. E no terceiro tópico conclui-se sobre a contribuição do estágio para a prática profissional e considerações acerca do que se foi vivido em sala de aula.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
A inclusão de alunos com necessidades especiais (NE) na escola regular tem sido um tema bastante discutido, porque seu real significado não é bem esclarecido ou distorcido pela falta de conhecimento de profissionais da área e descaso do poder público, fazendo com que na prática a inclusão não seja efetivada nas escolas.
Objetivou-se então na atuação profissional durante o estágio proporcionar o mesmo ensino para portadores de educação especial e demais alunos, discutir e esclarecer o real significado de inclusão nas escolas que se difere de integração e por fim introduzir a família e a comunidade escolar no processo de inclusão desses alunos.
Historicamente indivíduos com NE foram excluídos por décadas e consequentemente sem espaço na área da educação e na sociedade, seu intelectual era colocado em dúvida quanto à sua capacidade de aprendizagem e portanto um longo processo até obter o seu direito de escolarização. Foi então que surgiu a emergente necessidade de um movimento pela educação inclusiva com intuito de criar políticas públicas para garantir o direito igualitário de crianças e adolescentes com NE (MENDES, 2006). Como resultado obteve-se a Declaração de Salamanca em 1994 que foi um marco para impulsionar e nortear a educação inclusiva em todo mundo (SOUTO et al., 2010). Mais somente com a Constituição Federal de 1988 no Brasil esse direito ficou estabelecido, agora as crianças não precisariam mais de uma escola especial mais tinha a garantia de acesso ao ensino regular público estabelecido por lei (DO BRASIL, 1988).
A inclusão por diversas vezes deixou de ser bem sucedida por falta de esclarecimento a respeito do seu real significado, onde os deficientes deveriam se adaptar a sociedade para serem aceitos mais que por suas limitações não conseguiam e se tornavam mais uma vez reclusos. Na verdade a inclusão só é efetivada quando a sociedade se ajusta para receber os deficientes como membros e eles assumem seu papel na sociedade como cidadãos democráticos, e para isso a sociedade precisa de uma renovação em seus conceitos e se capacitar para lidar com as diferenças para que todos possam viver em plena harmonia (HORT; HORT, 2017).
Para que um país alcance seu pleno desenvolvimento é necessário a garantia desses direitos básicos, e a educação tem um papel fundamental nesse sentido pois é na escola que as crianças adquirem as competências necessárias para o alcance da cidadania. E para isso a escola precisa ser organizada pedagogicamente para que se suceda a aprendizagem dos alunos.
Uma escola para ser considerada inclusiva precisa ter um ensino organizado e de qualidade, que respeite e aceite todas as diferenças étnicas, raciais, religiosas, condições sociais e deficiências pois o aluno é o centro de todas as ações voltadas para o ensino. Portanto para a escola ser inclusiva ela necessita conhecer cada aluno, suas qualidades e potenciais e trabalhar da melhor forma pedagogicamente (ARANHA, 2004).
Se tornar uma escola inclusiva envolve o trabalho conjunto de diversos atores envolvidos em uma mesma perspectiva isso inclui o corpo pedagógico, professores, pais e a comunidade escolar. E nessa construção de uma escola inclusiva o professor tem um papel central nesse processo, pois em sala de aula é ele que proporciona o ensino do aluno, cabe a ele promover um ambiente inclusivo, ensinar as outras crianças uma cultura inclusiva para que aprendam e possam crescer e se tornar adultos aptos a respeitar a todos (SILVA, 2014).
 
Para Warwick (2001, p. 115) “nada ou ninguém é mais importante para a melhoria da escola que um professor; a mudança educacional depende do que os professores fazem e pensam”. O professor necessita estar capacitado e esclarecido acerca do tema inclusão, uma escola inclusiva deve ter um quadro de professores que atendam as demandas, em caso de portadores de NE uma especialização para lidar com as necessidades do aluno é primordial para o sucesso da aprendizagem. 
Os serviços itinerantes de apoio não solicitam o professor, no sentido de que se mobilize, de que reveja sua prática. Sua existência não obriga o professor a assumir a responsabilidade pela aprendizagem de todos os alunos, pois já existe um especialista para atender aos caso mais difíceis, que são os que justamente fazem o professor evoluir, na maneira de proceder com a turma toda. Porque se um aluno não vai bem, seja ele uma pessoa com ou sem deficiência, o problema precisa ser analisado não apenas com relação às reações dessa ou de outra criança, mas ao grupo como um todo, ao ensino que está sendo ministrado, para que os alunos possam aprender, naquele grupo (MANTOAN, 2014, p. 14).
O cenário atual das escolas é um quadro de professores destinado a alunos sem necessidades educacionais especiais e que devido à demanda tem que atender esse público, o que gera uma sobrecarga de tarefas e o ensino para esses alunos com NE não se torna qualitativo. Isso não implica a culpa ao professor, pois requer um compromisso político e que deve ser prático firmado junto ao Conselho da Escola em resposta às necessidades educacionais especiais como disponibilizar: professores de língua e sinais, braille, materiais para alunos cegos (máquinas de datilografia em braille, livros, reglete, sorobã materiais para alunos com baixa visão ( lupa, livros com letra grande), materiais para alunos com dificuldade de dicção, de aprendizagem, mobília adequada para alunos com dificuldades motoras e etc. (ARANHA, 2004). 
A escola inclusiva deve se adaptar para atender as particularidades e implementar estratégias conforme a necessidade garantindo a todos um ensino de qualidade que nãose aplica só a teoria como a disponibilidade de professores capacitados e especializados, mais a acessibilidade e garantia de acesso a todas as dependências da escola que é um dos requisitos para a universalização do ensino, a NBR 9050 rege normas para a acessibilidades nas escolas e que devem ser obedecidas em todo Brasil (GUERREIRO, 2012). 
A escola é um espaço onde as crianças vão adquirir conhecimentos, onde vão lhe proporcionar uma formação para que se tornem cidadãos. Ser uma escola inclusiva é preparar as gerações futuras, fazer com que desde criança aprenda a valorizar as diferenças. A inclusão se torna ameaçada por causa do seu contexto histórico ambíguo, mais que com a efetivação das políticas públicas, de forma econômica, metodológica, emocional e com participação da sociedade em geral podemos alcança-la de forma prática “Assim sendo, o futuro da escola inclusiva está, ao nosso ver, dependendo de uma expansão rápida dos projetos verdadeiramente embuídos do compromisso de transformar a escola, para se adequar aos novos tempos” (MANTOAN, 2014, p. 19).
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Foi possível acompanhar na prática como é a rotina da escola, como são as metodologias utilizadas em sala de aula, como é um trabalho do professor em sala de aula, como funciona o corpo pedagógico, a estrutura da escola, a convivência da comunidade escolar, o comportamento dos alunos frente as atividades propostas e no cotidiano. Presenciamos diversas atividades pedagógicas, e atividades fora da sala. Os métodos diversificados no desenvolvimento das aulas o que facilitava a aprendizagem dos alunos utilizados conteúdos dentro do cronograma do plano de aula. 
Observamos também que não há uma preparação da escola para receber crianças com deficiências, no ensino básico há somente um professor em sala de aula para fazer o acompanhamento de todos os alunos, não foi presenciado no corpo pedagógico professores especializados em braille e língua e sinais e matériais pedagógicos para alunos com deficiência. Em relação a estrutura, a escola não apresenta adaptações para acessibilidade dos deficientes, não possui banheiros nem instalações específicas para o atendimento. 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
 O estágio foi uma rica experiência, contribuiu para a construção do processo de identidade profissional, no desenvolvimento de postura mais crítica para a efetivação da inclusão e ao mesmo tempo sensível ao se deparar com o contexto sabendo que cabe ao professor o papel de ensinar e faz toda a diferença na vida dessas crianças pois contribui no processo de autonomia e fazer valer a garantia de um ensino para todos de qualidade. A partir dessa prática busca-se então habilidades, saberes necessários ao exercício profissional docente e uma aproximação com a realidade dentro da sala de aula para que o conhecimentos adquiridos e vivenciados esteja presente no nosso cotidiano. 
Apesar dos esforços e das transformações pela busca pelo direito igualitário de educação para todos, o que presenciamos é que a teoria está longe da pratica e que os portadores de necessidades especiais não estão sendo incluídos dentro do contexto da escola inclusiva. É necessário as escolas buscarem o entendimento acerca do conceito de educação inclusiva. Matricular o aluno com deficiência não quer dizer que ele está incluído vai muito além dessa realidade, esses alunos precisam de acompanhamento pedagógico e especializado juntamente com a interação da família. 
Devido as dificuldades relatadas não foi possível alcançar os objetivos propostos para a prática do estágio, além de ser um tempo bastante reduzido que não nos permite fazer as atividades propostas é preciso desdobramento para obter condições de concluir estagio e assim alcançar o objetivo e traçar metas propostas na realização da pratica com a realidade.
Como podemos constatar o estágio é um fase importante na formação inicial dos futuros professores é o espaço de construção alicerçada a prática e o desenvolvimento de habilidades instrumentais necessárias ao desempenho da ação docente.
REFERÊNCIAS 
ARANHA, Mª; FABIO, Salete. Educação inclusiva: v. 4: a família/coordenação geral SEESP. MEC Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2004.
DO BRASIL, Senado Federal. Constituição da república federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.
GUERREIRO, Elaine Maria Bessa Rebello. A acessibilidade e a educação: um direito constitucional como base para um direito social da pessoa com decifiência. Revista Educação Especial, v. 25, n. 43, p. 217-232, 2012.
HORT, Ana Paula Fischer; HORT, Ivan Carlos. Educação especial e inclusão escolar. Indaial: UNIASSELVI. 73 p. 2017.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Todas as crianças são bem-vindas à escola. Revista Profissão Docente, v. 1, n. 2, 2001.
MENDES, Enicéia Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista Brasileira de Educação, v. 11, n. 33, p. 387-405, 2006.
SILVA, Maria Deolinda Oliveira; RIBEIRO, Célia; CARVALHO, Anabela. Atitudes e práticas dos professores face à inclusão de alunos com necessidades educativas especiais. Revista portuguesa de pedagogia, p. 53-73, 2014.
WARWICK, Cliff. O apoio às escolas inclusivas. A Educação e a Diferença: valores e práticas para uma educação inclusiva, p. 111-122, 2001.
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