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SEMANA 7

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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 7
Descrição
CASO 01:
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta-se :
a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa?
R:A legitimidade ad c ausam (capacidade de ser parte) pertence a Paula, pois trata-se de uma pertinência subjetiva para dar início a ação penal, isto é, o agente tem ser legitimado, que efetivamente sofrera o dano e por isso querele ao Estado por uma prestação jurisdicional. A legitimidade ad processum (capacidade de estar no processo\juízo) pertence aos pais ou representantes legais, na falta daqueles, de Paula, haja vista que a mesma é absolutamente incapaz por ser menor de idade, e não pode, à vista do ordenamento em vigor, estar em juízo sozinha no transcorrer de todo o feito.
b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal?
R:Sendo casada , Paula pode postular em juízo, tendo em vista que o código civil é ex presso ao aduzir que a incapacidade cessa ao menor de idade pelo casamento. Artigo 5º, parágrafo único, inciso II do CC (Lei 10.406/2002): 
Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil II - pelo casamento; 
c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura da ação seria concorrente ou exclusiva?
R:No caso seria de legitimidade exclusiva, sendo que a ofensa sofrida por Pa ula é de caráter privado, tendo ação característica de ser pública e condicionada a vontade do ofendido, dispondo este da conveniência e oportunidade para dar ofere cimento da queixa , não sendo, deste modo inicialmente concorrente par a propor a ação pena l o ministério público. CAPÍTULO V DOS CRIMES CONTRA A HONRA Difamação Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal. 
2- Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta.
a) A execução da sentença penal condenatória no juízo cível é ato personalíssimo do ofendido e não se estende aos seus herdeiros.
b) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. Correto Art. 63 Parágrafo único.
c) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação civil para reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria contraditório absolver o agente na esfera criminal e processá-lo no âmbito cível.
d) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a punibilidade são causas impeditivas da propositura da ação civil.
3- Relativamente às regras sobre ação civil ?xadas no Código de Processo Penal, assinale
a alternativa correta.
a) São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação, a decisão que julgar extinta a punibilidade e a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.
b) Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser proposta em nenhuma hipótese.
c) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá ser efetuada pelo valor taxado na mesma, não se admitindo, neste caso, a liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido.
d) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros. Correto: Art. 63. Parágrafo único.
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