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Doença hipertensiva especifica da gestação - DHEG

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Doença hipertensiva especifica da gestação - DHEG
PROFESSOR MAURO CORREIA LIMA
As síndromes hipertensivas são as complicações mais frequentes na gestação e constituem, no Brasil, a primeira causa de morte materna e perinatal, principalmente quando se instalam em suas formas mais graves como a eclampsia e síndrome de HELLP.
DHEG
A Síndrome HELLP é uma complicação da pré-eclâmpsia que coloca em perigo a vida da mãe e do bebê durante a gestação, provocando insuficiência renal, problemas no fígado ou edema agudo do pulmão.
Geralmente, a Síndrome HELLP é confundida com a pré-eclâmpsia grave porque possuem sintomas semelhantes, no entanto, um sinal característico da Síndrome HELLP é a dor perto da boca do estômago.
A Síndrome HELLP tem cura se for tratada o mais rápido possível por um obstetra, porém, pode ser necessário interromper a gravidez.
SÍNDROME DE HELLP
Hipertensão – Uma elevação de 30 mmHg ou mais na pressão sistólica e de 15mmHg ou mais na diastólica é considerado anormal nas tomadas na gravidez com relação aos níveis absolutos observados (Greenhill, 1976). A hipertensão arterial é um sinal clinico e não uma doença. Sua presença pode ser secundária a diferentes entidades clinicas ou subclínicas, podendo coincidir ou ser desencadeada pela gravidez. Níveis iguais ou superiores a 140 / 90 mmHg, por convenção, são níveis hipertensivos nas mulheres grávidas. Entretanto, importa lembrar que, entre nós, não são infrequentes gestantes cujos níveis pressóricos arteriais são muito baixos, não ultrapassando, por vezes, 80 / 50 mmHg. Nessas pacientes se após a vigésima semana da prenhes os níveis tensionais elevam-se e atingem mais de 15 mmHg na diastólica e 30 mmHg na sistólica, admite-se tratar-se de hipertensão gestacional. Mesmo quando a proteinúria é negada ou menor que 300 mg / 24 horas, deve-se admitir, ate provar o contrario, estar iniciando-se o processo de pré-eclâmpsia.
TRÍADE DA DHEG
Proteinúria – É a perda de proteínas pela urina, esta perda é sinal laboratorial importante das síndromes hipertensivas na gravidez. Ela pode ocasionalmente aparecer antes da hipertensão como manifestação de patologia renal vigente ou subclínica, sem a presença de hipertensão ou associada a ela. Nesta ultima situação, é condição clínica que define o diagnostico de pré-eclâmpsia. Para o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas et al Neme, 2005 trata-se de proteinúria a presença de 300 mg ou mais de proteína excretadas na urina no período de 24 horas
Edema – Durante algumas gestações ou todas as gestações, a maioria das grávidas normais pode mostrar edema postural das extremidades inferiores, que desaparecem caracteristicamente depois de repouso deitada ou simplesmente elevando os membros inferiores por curto intervalo. Um ganho de peso acima de 500 g em uma semana significa retenção de água e pode ser uma manifestação de edema oculto. O edema é um sinal de alerta e não mais como sinal clínico necessário para diagnosticar a DHEG. Isso se baseia na ocorrência de edema em 80% do total das gestantes.
Uma das primeiras observações da equipe multidisciplinar, que é responsável pelo atendimento pré-natal, deve ser identificar as mulheres que apresentam probabilidades estatísticas de desenvolver pré-eclâmpsia/eclampsia. Consultas de pré-natal deveriam ser individualizadas, não estabelecendo intervalos de tempo determinados. Desde cedo as gestantes de alto risco devem ser vistas pelo menos a cada duas semanas e mais frequentemente no final da gravidez. Se a paciente deixar de cumprir sua marcação ele deve ser contatada e relembrada outra vez da importância do tratamento pré-natal e neste momento a enfermagem é de suma importância.
Classificação e formas clínicas
Sinteticamente a DHEG se manifesta pela a ocorrência de dois quadros clínicos principais:
a) Pré-eclâmpsia – hipertensão, proteinúria e/ou edema;
b) Eclampsia – crise convulsiva e, raramente, coma em gestantes com pré-eclâmpsia grave.
ATT
• Pré-eclâmpsia pura – hipertensão, proteinúria e/ou edema em gestante, previamente, normotensa, surgindo em geral após a vigésima e a vigésima quarta semanas de idade gestacional;
• Pré-eclâmpsia sobreposta – quando em gestante hipertensa os níveis tensionais se elevam, surgindo ou agravando a proteinúria e/ou edema
• Pré-eclâmpsia precoce – quando surge antes da vigésima a vigésima quarta semanas;
• Pré-eclâmpsia tardia – a que ocorre no final do terceiro trimestre;
• Eclampsia convulsiva – a que ocorre em gestante com pré-eclâmpsia e se manifesta e culmina com crise convulsiva tônico-clônica;
Entretanto a patologia pode apresentar diversas formas clínicas, tais como:
• Eclampsia comatosa – a que ocorre em caso de pré-eclâmpsia, que culmina em coma, na ausência de convulsões;
• Eclampsia tardia ou puerperal – a que se manifesta ate 72 horas do pós-parto;
• Eclampsia intercorrente – a que se manifesta 72 horas após crise convulsiva anterior;
• Eclampsia iminente – quando na urgência da pré-eclâmpsia surgem hiper-reflexias, tonturas, cefaleia frontal, sonolência e alterações visuais;
• Síndrome de HELLP – quando na urgência da pré-eclâmpsia/eclampsia surgem hemólise, plaquetopênia e elevação das enzimas hepáticas.
Pré-eclâmpsia - PE
Surge, em geral, no terceiro trimestre de gestação, manifesta-se por hipertensão, proteinúria e/ou edema. Em gestante previamente hipertensas, o agravamento de seus níveis tensionais arteriais em 30 mmHg (sistólica) e 15 mmHg (diastólica), após a 20 – 24 semanas, sugere sua ocorrência.
A hipertensão, sua manifestação principal, pode ser precedido por edema visível ou oculto (aumento brusco de peso) e raramente por proteinúria. Em geral, entretanto, a proteinúria é secundaria à hipertensão e relaciona-se com a lesão glomerulular.
Eclampsia
É a causa mais comum de convulsões associadas com a hipertensão arterial e proteinúria na gravidez, sendo definida como a manifestação de convulsões e/ou coma não relacionados a outras condições cerebrais, durante o ciclo gravídico-puerperal, em pacientes com sinais e sintomas de pré-eclâmpsia, podendo ocorrer na gestação, trabalho de parto e puerpério. No puerpério a eclampsia se manifesta nas primeiras 24hs, porém, em casos excepcionais, podem ocorrer convulsões uma semana ou mais após o parto. É das formas hipertensivas, a principal causa de morte materna. As mortes podem ser causadas por complicações como hemorragia cerebral, edema pulmonar, insuficiência renal, hepática e respiratória (esta ultima, muitas vezes, relacionadas a bronco aspiração) que podem acontecer de maneira isolada ou em cascata

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