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FACULDADE ESTÁCIO DE SÃO LUÍS COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM ANDRÉA DA LUZ FERREIRA AURIELLE SILVA SOUSA PINTO DENISE FRAZÃO DE AMORIM LAURIZETE SOUZA ABREU ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL DE GESTANTES ADOLESCENTES São Luís 2021 ANDRÉA DA LUZ FERREIRA AURIELLE SILVA SOUSA PINTO DENISE FRAZÃO DE AMORIM LAURIZETE SOUZA ABREU ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL DE GESTANTES ADOLESCENTES Projeto de conclusão de curso apresentado ao curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Estácio de São Luís como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientadora: Profa: Ma. Walquíria do Nascimento Silva São Luís 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4 2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 6 3 PROBLEMA .................................................................................................................. 7 4 OBJETIVO .................................................................................................................... 8 4.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 8 4.2 Objetivos Específicos ................................................................................................ 8 5 METODOLOGIA ........................................................................................................... 9 5.1 Tipo de Estudo........................................................................................................... 9 5.2 Local, Período de Estudo e Coleta de Dados .......................................................... 9 5.3 Análise de Dados ...................................................................................................... 9 5.4 Aspectos Éticos ....................................................................................................... 10 6 CRONOGRAMA ......................................................................................................... 11 7 ORÇAMENTO ............................................................................................................ 12 REFERÊNCIAS RESUMO O acompanhamento ao pré-natal é o período anterior ao nascimento da criança e constitui-se um conjunto de procedimentos clínicos e educativos com o objetivo de vigiar a evolução da gravidez. A gestação para mulheres adolescentes tem repercussões que vão desde as questões educacionais e perpassam por sociais e econômicas. A assistência pré-natal no âmbito do SUS à gestante adolescente, embora tenha sua necessidade de assistência já pautada em legislação vigente e de conhecimento dos profissionais de saúde, sabe-se que em muitas realidades a busca pela realização do que minimamente preconiza o Ministério da Saúde. O estudo objetiva descrever a Assistência de Enfermagem no pré-natal às adolescentes gestantes atendidas no SUS. Trata-se de um estudo da revisão integrativa, à partir de evidências disponíveis na literatura, publicadas nos últimos dez anos na literatura científica. A busca bibliográfica será realizada no ambiente virtual de plataformas que indexam a produção de revistas com substancial produção literária de Enfermagem, sendo elas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SIELO), publicadas no período de dezembro de 2021 a março de 2022. Descritores: Cuidado pré-natal; Assistência de Enfermagem; Gravidez na adolescência; 4 1 INTRODUÇÃO No Brasil, a gravidez em meninas entre 15 e 19 anos cresceu até o final do século XX, começando a declinar nos primeiros anos do século XXI (VIEIRA et al., 2017). Os estudos populacionais sinalizam que a partir da década de 90 houve um aumento expressivo de gestantes com idade abaixo dos 20 anos no Brasil. Esse período registrou percentuais que em 1991 era de 16,38%, subindo no início dos anos 2000 para 21,34% (IBGE, 2002; DIAS; TEIXEIRA, 2010). Recentemente, em termos absolutos, foram registrados 559.991 nascimentos de mães com menos de 19 anos em 2013 (VIEIRA et al., 2017). Destaca que a cada cinco mulheres brasileiras, uma tem o primeiro filho na adolescência, ou seja, antes dos 20 anos de idade, e esta proporção tem se mantido constante nos últimos 10 anos (NUNES et al., 2018). Gravidez na adolescência é um importante marcador de dados que acabam por configurar e expor falhas inatas, intrínsecas ou extrínsecas do planejamento reprodutivo. Estas falhas podem estar associadas à questões como sexo sem preocupação com a proteção, descontínuo uso de métodos de contracepção, e até, o acesso precário à informação e a políticas de estado que tratam do planejamento familiar e reprodutivo ((KEMPER et al., 2012; PARIZ; MENGARDA; FRIZZO, 2012; VELOSO; MONTEIRO,2013). O acompanhamento ao pré-natal é o período anterior ao nascimento da criança e constitui-se um conjunto de procedimentos clínicos e educativos com o objetivo de vigiar a evolução da gravidez, bem como, orientar e esclarecer a mulher e sua família sobre a gestação, o parto e os cuidados com o recém-nascido. Busca ainda prevenir, detectar precocemente e tratar as intercorrências mais frequentes nesse período. Observou-se no Brasil, no ano de 2010, o aumento da cobertura da assistência pré-natal e do número de consultas por gestantes nos últimos 15 anos, sendo a proporção de gestantes sem acesso a qualquer consulta de pré-natal inferior a 2% (SANTOS et al., 2015; QUEIROZ et al., 2016; BRASIL et al., 2016). A gestação para mulheres adolescentes tem repercussões que vão desde as questões educacionais e perpassam por sociais e econômicas (TABORDA et al., 2014). Quanto menor o nível de escolaridade, mais propensas estão a serem vítimas de resultados adversos durante a gravidez, sendo o risco de mortalidade para seus filhos também uma questão de resultado mediante as adversidades, uma que têm menor acesso às questões relativas a prevenção em saúde, planejamento familiar, 5 bem como as fragilidades das condições da infância e adolescência. Exemplos muito comuns são a não adesão à totalidade das consultas de pré-natal e o risco de prematuridade, baixo peso, infecções, atraso no desenvolvimento, entre outros (VIEIRA et al., 2017; WALL-WIELER; ROOS; NICKEL, 2016; ARAUJO; NERY, 2018). As oportunidades educacionais de ascensão socioeconômica são afetadas em grandes proporções quando da ocorrência da gravidez na adolescência, o que incide sobre os demais resultados adversos, como a baixa adesão ao pré-natal, falta de experiência com os métodos preventivos, imaturidade para um planejamento familiar seguro, e mais perigosamente, risco de mortalidade, resultados estes fruto de uma concepção ainda muito cedo para o desenvolvimento de adolescentes que sequer tiveram tempo para amadurecer biologicamente e socialmente (VELOSO; MONTEIRO, 2013; SILVA e tal 2013; MOURA; GOMES, 2014). A assistência pré-natal no âmbito do SUS à gestante adolescente, embora tenha sua necessidade de assistência já pautada em legislação vigente e de conhecimento dos profissionais de saúde, sabe-se que em muitas realidades a busca pela realização do que minimamente preconiza o Ministério da Saúde, ainda necessita de muitos ajustes, de modo a favorecer a integralidade e qualidade no acesso aos serviços de assistência pré-natal, parto e puerpério (BRAGA et al., 2014; SEHNEM et al., 2016). Precisa-se garantir o acesso e a integralidadeda atenção dos serviços de pré-natal, com uma melhor hierarquização da rede, garantindo a funcionalidade da referência e da contra-referência e comunicação entre as maternidades, o que consequentemente favorece também a assistência ao parto e puerpério de maneira segura (BARBASTEFANO;GIRIANELLI; VARGENS, 2010; ALMEIDA, 2013). 6 2 JUSTIFICATIVA Considerando os dados expostos acima a gravidez na adolescência é um problema de saúde pública, entendendo que os serviços de assistência pré-natal ainda perpassam por dificuldades, passíveis de solução e, de modo a entender que o sistema de saúde brasileiro tem o dever e compromisso de arcar com capacidade de ofertar assistência digna e segura a esta população, entende-se que cada vez mais é necessário investigar este universo, de modo a obter os mais fidedignos esclarecimentos das nuances e singularidades que precisam de alguma forma estabelecimento de olhar crítico-cientifico. Portanto, o estudo tem o objetivo de colaborar cientificamente e socialmente com este universo, de modo a subsidiar políticas cada vez mais substanciais e práticas profissionais mais seguras e integrativas à gestante adolescentes atendidas no SUS. 7 3 PROBLEMA Quais os desafios da Assistência de Enfermagem no pré-natal às adolescentes gestantes atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS). 8 4 OBJETIVO 4.1 Objetivo Geral Descrever a Assistência de Enfermagem no pré-natal às adolescentes gestantes atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS). 4.2 Objetivos Específicos Relatar os aspectos conceituais e assistenciais de enfermagem no pré-natal de baixo risco a adolescentes; Pesquisar as dificuldades enfrentadas pela adolescente gestante na Linha de Cuidado de Atenção a Gestante e a Puérpera do SUS; Levantar as atribuições do Enfermeiro no pré-natal de adolescentes na atenção primária em saúde. 9 5 METODOLOGIA 5.1 Tipo de Estudo Trata-se de uma revisão bibliográfica. Este tipo de estudo, possibilita a síntese do estado da arte do conhecimento de um assunto em particular, levantando lacunas do conhecimento que precisam ser preenchidas com a realização de novos estudos de campo, como suporte à tomada de decisão e à melhoria da prática clínica, além de permitir a realização de uma síntese de múltiplos estudos publicados, viabilizando conclusões gerais a respeito de uma particular área de estudo, como no caso desta investigação bibliográfica (POLIT; BECK, 2006). 5.2 Local, Período de Estudo e Coleta de Dados A busca bibliográfica será realizada no ambiente virtual de plataformas que indexam a produção de revistas com substancial produção literária de Enfermagem, sendo elas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SIELO), publicadas no período de dezembro de 2021 a março de 2022. 5.3 Análise de Dados Os dados serão analisados em forma de quadros. Para a análise da produção recuperada, serão utilizados os critérios de inclusão: estudos publicados nos últimos 10 anos (2011 a 2021), disponíveis integralmente na rede mundial de computadores (internet), acesso gratuito, idioma em língua portuguesa. Como critério de exclusão: serão excluídas obras que não possuem sinalização de revista, ano, volume e número de publicação, trabalhos cuja fonte de autoria não sejam identificadas, revisões de literatura que não investigam a práxis da assistência às gestantes adolescentes no pré-natal. Serão utilizados o diagrama do resultado da busca, seleção e inclusão de artigos do estudo, bem como quadros que apresentarão de forma objetiva: autores, ano de publicação, revista de indexação dos estudos, objetivo, resultado e conclusão, 10 de modo que permitiram apresentar com substancialidade, o perfil do levantamento da produção recuperada na revisão proposta por este estudo. 5.4 Aspectos Éticos Por não tratar-se de pesquisa com seres humanos, estudo dispensará apreciação da proposta por Comitê de Pesquisa e Pesquisa, conforme estabelece a resolução n. 510 de 07 de abril de 2016, que trata sobre as especificidades das pesquisas humanas. 6 CRONOGRAMA Quadro 1: Quadro de atividades. 2021.2 ATIVIDADES JUL AGO SET OUT NOV DEZ Escolha do tema Escolha do orientador Levantamento bibliográfico Acompanham ento do orientador Elaboração do projeto de TCC Correção da 1° parte do projeto Apresentação do projeto em sala Coleta de dados* Revisão do projeto Finalização do projeto Correção da 2° parte do projeto Entrega do projeto pronto ao protocolo da faculdade Estácio *A Coleta dos dados ocorrerá após aprovação do Comitê de ética da Plataforma Brasil. 12 7 ORÇAMENTO Quadro 2: Quadro de orçamento. Para elaboração do projeto de pesquisa se fez necessário algumas despesas, para custear as mesmas foi necessário um orçamento prévio, no qual foi incluso todos os possíveis gastos. MATERIAIS QUANTIDADE VALOR VALOR TOTAL Xerox 24 0,15 3,60 Impressão 24 0,25 6,00 Encadernação 02 4,00 8,00 Total 50 4,40 17,60 Todos os gastos serão de responsabilidade dos pesquisadores. 13 REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. A. S. Gravidez adolescente: a diversidade das situações. Rev Bras Estud Popul., v.19, n. 2, p. 197-207, 2013. BARBASTEFANO, Patrícia Santos ; GIRIANELLI, Vania Reis; VARGENS, Octavio Muniz da Costa. O acesso à assistência ao parto para parturientes adolescentes nas maternidades da rede SUS. Revista Gaúcha Enfermagem., Porto Alegre, v. 31, n. 4, p. 708-714, 2010. BORGE, A. L. V. et al. Pregnancy planning: prevalence and associatedaspects. Revista Escola de Enfermagem USP., v. 45, n. 2, 2011. BRAGA, I. F. et al. Percepções de adolescentes sobre o apoio social na maternidade no contexto da atenção primária. Escola Anna Nery Revista Enfermagem., v. 18, n. 3, p. 445-8, 2014. BRASIL, E. G. M. et al. Estabelecimento de vínculo com a mãe adolescente: vislumbrando o cuidado à criança. Revista Pesquisa Cuidados Fundamentais, online , v. 8, n. 3, p. 4601-8, 2016. BRASIL. Lei n. 9610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Brasília, 1998. KEMPFER, S. S. et al. Contraception in adolescence: a matter of self-care. Revista Pesquisa Cuidados Fundamentais, online, v. 4, n. 3, 2012. MOURA, L. N. B; GOMES, K. R. O. Planejamento familiar: uso dos serviços de saúde por jovens com experiência de gravidez. Ciênc. saúde coletiva, v. 19, n. 3, 2014. NUNES, Giovana de Pires et al. Gestante adolescente e seu sentimento acerca do apoio familiar. Revista Enfermagem UFSM, v. 8, n. 4, p. 731-743, 2018. PARIZ, J.; MENGARDA, C. F.; FRIZZO, G. B. A atenção e o cuidado à gravidez na adolescência nos âmbitos familiar, político e na sociedade: uma revisão da literatura. Saúde Soc., v. 21, n. 3, p. 623-36, 2012. POLIT, DF; BECK, CT. Using research in evidence-based nursing practice. In: Polit DF, Beck CT, editors. Essentials of nursing research. Methods, appraisal and utilization. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins,p. 457-94, 2006. QUEIROZ, Maria Veraci Oliveira et al. Grupo de gestantes adolescentes: contribuições para o cuidado no pré-natal. Revista Gaúcha Enfermagem., v. 37, n. e., p. 1-7, 2016. SANTOS, P. F. B. B. et al. Significados da maternidade/paternidade para adolescentes que vivenciam esse processo. Revista Enfermagem Centro Oeste Mineiro., v. 5, n. 2, p. 1629-42, 2015. 14 SEHNEM, G. D., et al. Vivência da amamentação por mães adolescentes: experiências positivas, ambivalências e dificuldades. Revista Enfermagem UFSM, v. 6, n. 4, p. 605-607, 2016. SILVA, A. A. A. et al. Fatores associados à recorrência da gravidez na adolescência em uma maternidade escola: estudo caso-controle. Caderno de Saúde Pública, v. 29, n. 3, 2013. TABORDA, J. A., et al. Consequências da gravidez na adolescência para as meninas considerando-se as diferenças socioeconômicas entre elas. Caderno de Saúde Coletiva., v. 22, n. 1, p. 16-24, 2014. VELOSO, L. U. P ; MONTEIRO, C. F. S. Prevalence and factors associated with alcohol use among pregnant adolescents. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 21, n 1, 2013. VIEIRA, Elisabeth Meloni et al. Gravidez na adolescência e transição para a vida adulta em jovens usuárias do SUS. Revista Saude Publica, v. 51, n. 25, p. 1-11, 2017. VOGEL, JP et al. Millennium development goal 5 and adolescents: looking back, moving for-ward. Arch Dis Child, v. 100, n. 1, p. 43-47, 2015. WALL-WIELER, E; ROOS , LL; NICKEL, NC. Teenage pregnancy: the impact of maternal adolescent childbearing and older sister’s teenage pregnancy on a younger sister. Pregnancy and Childbirth. [Internet], v. 16, n. 120, 2016. 1 INTRODUÇÃO 2 JUSTIFICATIVA 3 PROBLEMA 4 OBJETIVO 4.1 Objetivo Geral 4.2 Objetivos Específicos 5 METODOLOGIA 5.1 Tipo de Estudo 5.2 Local, Período de Estudo e Coleta de Dados 5.3 Análise de Dados 5.4 Aspectos Éticos 6 CRONOGRAMA 7 ORÇAMENTO REFERÊNCIAS
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