TCC - MARY E VANESSA 1° ENVIO (1)

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CENTRO PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE FRANCA 
“Dr. THOMAZ NOVELINO”
TECNOLOGIA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Marilaine de Fatima de Fatima Menezes
Vanessa Faleiros
DESENVOLVIMENTO DE UM SOLADO USANDO MATERIAL RECICLADO ORIUNDO DA BORRA DO CAFÉ E DA QUEIMA DO BAGAÇO DA CANA DE AÇUCAR.
FRANCA/SP
2020
Projeto apresentado à Faculdade de Tecnologia de Franca - “Dr. Thomaz Novelino”, como parte dos requisitos necessários na aprovação da disciplina de Projeto de Trabalho de Graduação I (TG I) Curso de Gestão da Produção Industrial. 
Responsável: Prof. Me. Tadeu de Melo Jr. 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...........................................................................................01
1.1 OBJETIVO............................................................................................1.1	
1.1.1 OBETIVO GERAL..............................................................................2.0
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..............................................................2.1	
2 PROCESSO PRODUTIVO DE SOLADOS..............................................2.1	
2.1 SOLADO: CONCEITO E IMPORTÂNCIA..............................................2.1	
2.2 DESCRIÇÃO SIMPLIFICADA DO PROCESSO DE SOLADO..............2.2
2.3 MATERIAIS ALTERNATIVOS USADOS NA PRODUÇÃO DE SOLADO	
3 BORRA DE CAFÉ E QUEIMA DO BAGAÇO DE CANA: CONCEITO E APLICAÇÕES...............................................................................................3.0
3.1 PROPRIEDADES DA BORRA DO CAFÉ...............................................3.1	
3.2 USO ALTERNATIVO DA BORRA DO CAFÉ..........................................3.2	
3.3 PROPRIEDADES DOS RESIDUOS PROVENIENTES DA QUEIMA DO BAGAÇO DA CANA......................................................................................3.3	
3.4 USO E APLICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE QUEIMA DO BAGAÇO DE CANA..............................................................................................................3.4	
4 ESTUDO DE CASO: DESENVOLVIMENTO DE SOLADO USANDO RESÍDUOS ORIUNDOS DA BORRA DE CAFÉ E DA QUEIMA DO BAGAÇO DA CANA..........................................................................................................3.5	
4.1 PROJETO INICIAL.................................................................................4.1	
4.2 ELABORAÇÃO DO PRODUTO: SOLADO COM MATERIAL RECICLADO	
4.3 DETALHAMENTO: ANÁLISE E PERFORMANCE DO SOLADO PRÉ E PÓS................................................................................................................4.2	
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................4.3
REFERÊNCIAS...............................................................................................4.4	
1 INTRODUÇÃO
No desenvolvimento do trabalho foram apresentadas as principais metodologias de gestão da produção industriais aplicáveis a pesquisa, alterando o sistema de produção artesanal antes utilizado, por um sistema de produção em série. Para isto foram ajustados o fluxo de processo produtivo, bem como a implementação de controles de produção diferenciados, além do mapeamento de perdas que havia no processo produtivo. Ainda quanto a pesquisa, foram tomados os tempos e movimentos realizadas nas operações de fabricação do produto o resultado obtido demonstrou que a empresa desenvolve atualmente um sistema de produção eficiente, com engajamento de diversos níveis hierárquicos da organização em comum aos mesmos objetivos.
O objetivo deste trabalho é a interação do resíduo de borra de café e do “regenar”, material este proveniente da queima do bagaço da cana de açúcar com a borracha para o desenvolvimento de solados. A ênfase desse estudo é a sustentabilidade e inovação, buscando alternativas na substituição ou redução dos produtos sintéticos utilizados na estrutura e na pigmentação do solado pelos elementos citados acima, abordando técnicas de tratamento dos resíduos para melhor interação fibra/matriz, devido a questões ecológicas da cadeia de calçados, que é poluente, pois utiliza produtos sintéticos e não renováveis, pensou-se na possibilidade de se usar essas fibras como matéria prima, já que são oriundas de fontes renováveis.
Como metodologia foram pesquisas bibliográficas e desenvolvimento de um estudo de caso, realizado em uma empresa no segmento de solados chamada Vical Vibor Borrachas Ltda, localizada em Franca /SP.
1.1.1 OBJETIVO GERAL
A ênfase desse estudo é a sustentabilidade e inovação, buscando alternativas na substituição ou redução dos produtos sintéticos utilizados na estrutura e na pigmentação do solado pelos elementos citados acima, abordando técnicas de tratamento dos resíduos para melhor interação fibra/matriz, devido a questões ecológicas da cadeia de calçados, que é poluente, pois utiliza produtos sintéticos e não renováveis, pensou-se na possibilidade de se usar essas fibras como matéria prima, já que são oriundas de fontes renováveis.
Um dos pilares da sustentabilidade é satisfazer as necessidades humanas do presente, de maneira economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta. É fundamental usufruir dos nossos recursos naturais da melhor maneira, evitando desperdícios e promovendo um melhor uso da água e da energia elétrica por exemplo. Uma possível solução é aliar arquitetura e sustentabilidade, afinal, os projetos arquitetônicos são uma das melhores formas de prevenir os possíveis impactos ambientais resultantes das atividades geradas ao longo do ciclo de vida de uma construção.
Com ênfase em solados de borracha, abordamos o processo de forma qualitativa avaliando diferentes formulações na fabricação de solados envolvendo a borracha, usando resíduos da borra do café e do “regenar”, obtendo análises com o intuito de melhorias no desenvolvimento do produto final
1.1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
            
O presente trabalho de graduação é importante e relevante para a busca de alternativas em substituição ou redução dos produtos sintéticos utilizados na estrutura e na pigmentação do solado, abordando técnicas de tratamentos dos resíduos para melhor interação. 
Com os estudos realizados espera-se obter um solado para calçados sustentável que atenda as expectativas de mercado, apresentando uma alternativa para os elastômeros na indústria de calçados, bem como uma nova rota para os resíduos vegetais (borra de café, e “regenar”).
DIRETRIZES 
Empresas são organizações sociais que reúnem e utilizam recursos para atingir determinados objetivos. O objetivo principal pode ser lucro ou atendimentos de determinadas necessidades e demanda da sociedade.
No atual momento em que o assunto, práticas sustentáveis vêm sendo inserido, é cada vez mais importante reavaliar atitudes que permitam o reaproveitamento de recursos naturais que são distribuídos gratuitamente pela natureza, fazendo com que se prolongue o tempo de vida útil. 
O mundo atual impacta negativamente no ambiente baseado quase sempre de acordo com a cultura local. O uso irregular da tecnologia, o consumo excessivo de recursos naturais, mudanças climáticas, a poluição em geral como as inundações, o aumento da população, o desequilíbrio na desigualdade financeira tudo vem sofrendo impactos na poluição e em contra partida surgindo práticas e ações na área de sustentabilidade.
A participação do setor coureiro-calçadista no total de exportações brasileiras foi de 3% em 2005 (Revista Courobusiness, edição nº 58-mai/jun, 2008). A indústria brasileira de calçados apresenta um coeficiente de exportações bastante elevado, principalmente quando em comparação com a média da indústria, mensurado como da ordem de 25% do consumo aparente (www. brazilianfootwear.com.br). Isso mostra a importância da inserção das empresas do setor no mercado internacional. As exportações brasileiras são fortemente concentradas no mercado estadunidense. Os Estados Unidos são o destino de mais de 2/3 das vendas externas de calçados. Em seguida, vêm a Argentina e o Reino Unido, com participaçõesaproximadas de 8% e 6%. Os outros países que aparecem na pauta de exportações apresentam participações quase que irrelevantes (ABICALÇADOS, 2008). Além da concentração das exportações em t A participação do setor coureiro-calçadista no total de exportações brasileiras foi de 3% em 2005 (Revista Courobusiness, edição nº 58-mai/jun, 2008). A indústria brasileira de calçados apresenta um coeficiente de exportações bastante elevado, principalmente quando em comparação com a média da indústria, mensurado como da ordem de 25% do consumo aparente (www. brazilianfootwear.com.br). Isso mostra a importância da inserção das empresas do setor no mercado internacional. As exportações brasileiras são fortemente concentradas no mercado estadunidense. Os Estados Unidos são o destino de mais de 2/3 das vendas externas de calçados. Em seguida, vêm a Argentina e o Reino Unido, com participações aproximadas de 8% e 6%. Os outros países que aparecem na pauta de exportações apresentam participações quase que irrelevantes (ABICALÇADOS, 2008). Além da concentração das exportações em termos do mercado-destino, verifica-se também concentração do produto exportado. Mais de 2/3 das exportações brasileiras de calçados são de calçados de couro (ABICALÇADOS, 2008). termos do mercado-destino, verifica-se também concentração do produto exportado. Mais de 2/3 das exportações brasileiras de calçados são de calçados de couro (ABICALÇADOS, 2008). Repetido sem sentido
O segmento no qual uma empresa atua permite identificar oportunidades no mercado. Dessa forma, pode-se avaliar os possíveis cenários de negócios, sendo de grande relevância definir e apresentar suas diretrizes organizacionais (SILVA, et al, 2006).
Na medida em que uma organização é implantada e o tempo vai transcorrendo, aumenta a importância de passar a todos uma ideia clara a respeito de qual é o seu propósito empresarial atual e futuro. 
Missão é a função ou poder que se confere a alguém para se fazer algo (Silva, et al, 2006). A visão do futuro é o ponto de partida do planejamento estratégico. Traduz um conjunto de intenções para que o negócio aconteça, mas não detalha como irá alcançá-lo (VIEIRA, 2015).
Focando a inovação tecnológica, Moreira (1987) analisa o nível de inovação alcançado pela indústria de calçados do Vale dos Sinos – RS quanto aos aspectos organizacionais e produtivos. Costa (1993) estuda o comportamento do setor calçadista brasileiro em relação à incorporação de inovações tecnológicas. Reis (1992) analisa as principais tendências, em nível mundial, em termos de inovações tecnológicas e organizacionais, e a difusão destas inovações na indústria brasileira de calçados. Scarso e Bolisani (1996) estudam o mecanismo de difusão da tecnologia CAD no setor calçadista italiano. Arlington e Mylius (1986) trazem um retrospecto do desenvolvimento dos sistemas CAD/ CAM na indústria do calçado e aponta os benefícios de sua utilização.
Os valores são as crenças básicas, os ideais e ética que são levados em consideração por ocasião da tomada de decisão na organização, mas não basta que apenas a alta administração esteja sinceramente comprometida com os valores da organização. É preciso que todos os colaboradores estejam no mesmo nível de comprometimento. Empresas sem valores definidos não conseguem manter seus ideais, crenças e ética (SILVA, et al, 2006).
Para tanto abaixo é apresentado as diretrizes da empresa Vical Vibor Borrachas Ltda:
MISSÃO: “Oferecer os melhores produtos e serviços no âmbito do desenvolvimento de componentes para calçados, visando confiabilidade de quem nos procura e assegurando o bem-estar de nossos colaboradores” (Fundadores da empresa)
VISÃO: “Tornar-se referência nacional entre as principais empresas do segmento de componentes para calçados, através do desenvolvimento contínuo de processos inovadores que prezem pelo atendimento das demandas dos clientes”. 
VALORES:
• Confiabilidade.
• Qualidade de produtos e serviços.
• Responsabilidade Social, Ambiental e Econômica. 
• Respeito às pessoas.
Temos a representação gráfica da estrutura hierárquica da organização social da empresa, onde representa simultaneamente os diferentes elementos do grupo e suas ligações, o organograma:
PROCESSO PRODUTIVO DE SOLADOS 
Nesse capítulo serão apresentados conceitos básicos associados sobre o componente solado, sua forma básica de produção, além de materiais alternativos que podem ser usados na produção industrial de solados.
2.1 SOLADO: CONCEITO E IMPORTÂNCIA
O solado é parte fundamental da arquitetura da construção do calçado. Nesse tópico serão apresentados conceitos básicos sobre solados, abrangendo o contexto histórico de seu uso e sua importância. 
Fazer o solado de seu calçado é de suma importância todos sabemos que o conforto de um tênis, sapato ou sandália passa pela sola escolhida. Muitas vezes, o material preferido é a borracha que nem sempre oferece moldes diferenciados. Se você quer um material que possa ser tão duradouro quanto a borracha, mas que possui maior maleabilidade, um material precisa ser considerado
2.1.1 Produção de solados: conceitos básicos
O solado é o componente do calçado que realiza o contato com o solo, protegendo os pés do usuário. Deve oferecer conforto e leveza, mas também considerando padrões de flexibilidade, durabilidade e abrasão, que podem ser testados através de métodos laboratoriais (CTCCA, 2002).
Com a necessidade de proteger os pés surgiu os primeiros pares de sapatos feitos pelo homem a partir de fibras de plantas e peles de animais. Feitos no formato de sandálias e permitia tanto proteger os pés como auxiliar os homens a percorrer distancias maiores. Até mesmo a classe social era identificada pelo tipo de calçado o homem usava. (https://portogente.com.br/artigos/6072-a-historia-dos-calcados#:)
No século XX grandes mudanças começaram a acontecer nas industrias, nesse mesmo período o calçado passou a ser mais usado, tornando mais versátil e funcional, permitindo uma maior liberdade dos movimentos aliadas à moda que era ditada na época. 
Com o auxílio das maquinas começou a se usar o couro aliado a borracha para desenvolver novos modelos, que antes eram feitos com processos não vulcanizados porem sem muito sucesso, e só a partir de 1839 com a finalidade de dar forma e propriedade a partir do processo de vulcanização a borracha passou a ter novas aplicações. (CTTBORRACHA, link) Ou seja, processo esse que consiste em receber calor e pressão em sua composição possibilitando dar forma ao produto final, se tornando assim um solado com uma qualidade superior em comparação ao não vulcanizado. (PAIVA, composto de e borracha).
A princípio os sapatos eram compostos por borracha e somente depois foram fabricadas solas, quimicamente como é chamada a borracha, ela é um material polimérico com propriedades elásticas, podendo ser tanto natural como sintética.
O solado é um importante componente na confecção do calçado, contribuindo na sua estrutura proporcionando conforto e estética.
Segundo Faleiros (2010), pode-se resumir esse processo em duas etapas fundamentais: (a) a confecção do cabedal, representado a parte estrutural superior do calçado, que tem como função proporcionar conforto e proteção à parte superior do pé, exibindo a maior parte estrutural do calçado; e (b) a construção do solado, que representa a parte inferior do calçado representando montagem do CALÇADO = cabedal + solado) e possuindo a função básica de proteger a região plantar dos pés, garantindo proteção, resistência e estabilidade no contato com o solo.
O solado pode ser constituído basicamente pelos seguintes componentes: sola, palmilha de montagem, salto, entressola, vira, e palmilha, sendo a última situada na parte interna do calçado, permanecendo em contato direto com a região plantar do usuário (FALEIROS, 2010). 
A sola é um dos elementos mais relevantes, visto ser a parte do calçado que fica em contato direto com o solo, sofrendo diversas ações físicas durante o uso do calçado (CTCCA, 2002).
Na construção dos solados modernos,diversos materiais podem ser empregados: desde a borracha, que pode ser de origem natural (e usada desde a antiguidade) ou sintéticas (NR), além de borrachas termoplásticas, como exemplo, o TR, e outros produtos como EVA, PU e PVC, onde cada tipo possui características específicas (IBTEC, 2007; SANTOS, 2014; MELO JÚNIOR, 2014).
Mais informações sobre o uso de materiais na produção de solados modernos serão apresentadas no item 2.3.
2.2 DESCRIÇÃO SIMPLIFICADA DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DO SOLADO
Nesse item, será apresentado de forma simplificada, as principais etapas de produção do solado.
A produção do solado, segundo CTCCA (2002), integra uma das fases finais do processo produtivo de calçados.  
Nesta etapa, profissionais denominados vernaculamente como soladores, fixam as palmilhas de montagem com os cabedais montados aos solados previamente produzidos. Esse processo pode ser realizado com auxílio de 4 métodos distintos: (a) colagem; (b) costura; (c) vulcanização; ou (d) fixação com pregos. (PESQUISAR UMA FIGURA QUE APRESENTE ALGUMAS DESSAS FORMAS DE FIXAÇÃO DO SOLADO).
Para que a produção dos solados atinja o propósito fim que a corporação tem como meta, se torna necessária a organização e o correto planejamento para que essa seja alcançada.
De acordo com Chiavenato (2005), o planejamento é uma função administrativa que visa com antecedência, quais os objetivos que deverão ser atingidos, e o que deve ser feito para atingi-los da melhor forma possível.
Para fabricação do solado de borracha, o planejamento e organização da produção é considerado como fator fundamental para o desenvolvimento de um artigo final que possua qualidade, mantendo o equilíbrio do custo/benefício, dependendo do propósito ao qual foi destinado. Essa parte estava no trabalho antigo não se faz necessário esses 3 parágrafos?
O químico elabora uma ficha técnica de acordo com cada produto, por exemplo: sola, capa de salto, viras, piso pastilha, tapete etc.
Após a formulação os ingrediente são pesados e posteriormente misturados com ajuda de um bambury formando a “batelada”, que se torna uma manta, e deve ser deixada em repouso por 24 horas, sendo necessário uma nova mistura com a adição dos aceleradores, em seguida a massa é despejada no cilindro tornando-a homogênea, na sequência vai para pré-moldarem formando os “tarugos” já na proporção do par a ser produzido.
Depois do processo acima os tarugos vão para a esteira de prensa onde são colocados sobre as matrizes e distribuídos no molde, onde a máquina trabalha com pressão temperatura e tempo específicos para cada vulcanização, são revisados e resfriados por aproximadamente 40 minutos, após esse período de descanso as solas seguem para a apuração onde são retirados os excessos e as rebarbas onde recebem a revisão final para serem etiquetadas, embaladas e despachadas pela expedição.
O processo produtivo das viras se difere do solado, pois ao invés de seguir para a prensa após a pré modelagem as mesmas não passam pela a prensa, vão diretamente para a extrusora e depois passa pela vulcanização na autoclave e uma temperatura de 150°C e a uma pressão de 4 kg durante 45 minutos, somente então segue para a preparação e acabamento onde são lixadas, costuradas, passadas cola e revisadas, seguindo assim para a expedição para também serem etiquetadas, embaladas e despachadas.
No que diz respeito a formulação química, podem existir uma infinidade de formulações e combinações, variando de empresa para empresa, e depeno muito do perfil do engenheiro químico responsável pela produção da empresa (WIMMERS et al, 2016).
Cada ingrediente presente na formulação do composto de borracha, tem uma aplicação específica, e sua variação quantitativa interfere no fluxo do processo e na qualidade do produto final (MELO JÚNIOR, 2014).
Na Vibor, empresa onde foi feito nosso estudo de caso podemos abordar a formulação utilizada em nosso protótipo, onde a as borrachas tanto naturais quanto sintéticas são a base da formulação; a sílica zeosil é a carga de reforço que dá resistência e proteção a borracha, já a borra do café entrou como carga de enchimento usada para melhorar o custo, baratear o composto, desde que seja de boa qualidade, ela é inerte porém dá volume; o regenar também é usado como carga de reforço na indústria pneumática, já no solado ele substituiu o negro de fumo sendo usado na pigmentação; o óleo plastificante é um produto sintético de petroquímica usado na plastificação da borracha para evitar que a borracha se resseque ou quebre deixando-a mais maleável; o antioxidante protege a borracha da temperatura contra intempéries, variação de temperatura e envelhecimento precoce; agente de fluxo é um material usado na fluidez da fórmula, que ajuda a preencher melhoras cavidades  do molde da matriz; óxido de zinco ativo ajuda na vulcanização, ajuda a fazer uma transição de caloria dentro da formulação, condução de calor; além de ajudar na tacficação,(algo que tem pegajosidade) e também ajuda na aglomeração para carga e também tem a função plastificante, ajuda a carga a não sair esfarelada; enxofre é o agente de vulcanização da borracha, ou seja reticularão (amarração do enxofre com as moléculas da borracha); MBTS (sigla de mbts 2,2-benzoatiazil e disulfeto) e TMTD (siglade tmtd) disulfeto d tetrametiltiuran são aceleradores de vulcanização, usado para agilizar o processo.
Segundo Canevarolo (2002), os principais processos de fabricação, em função dos tipos de polímeros utilizados, são: (1) Borrachas – moldagem, extrusão e calandragem; (2) Termoplásticos – extrusão, moldagem por injeção, moldagem rotacional e moldagem por sopro. O s dois primeiros são os mais usados na indústria calçadista; (3) Termofixos – fundição e moldagem. 
No presente trabalho, são apresentadas características específicas da produção de solados fabricados em borracha.
Cronograma
   
 REFERÊNCIAS 
CANEVAROLO Jr., S. V. Ciência dos Polímeros: Um texto básico para tecnólogos e engenheiros. São Paulo: Artliber, 2002.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração da Produção: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Campus, 2005
CORREA, H.L.; CORREA, C.A. Administração da produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
CTCCA. CENTRO TECNOLÓGICO DO COURO, CALÇADOS E AFINS. Materiais para calçados: solados, palmilhas de montagem. Novo Hamburgo: ABICALÇADOS, PSI/APEX:CTCCA, 2002.
. Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro. Cartilha do Calçado. Novo Hamburgo: IBTEC, 2007.
MARTINS, P.G.; LAUGENI, F.P. Administração da Produção. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
SANTOS, C. dos. Caracterização de Materiais e Uso de Borracha na Produção de Solados em Empresas Calçadistas no Município de Franca, SP. 48 pp. Trabalho de Conclusão de Curso. Graduação em Tecnologia em Gestão da Produção Industrial. Franca: FATEC "Dr. Thomaz Novelino", 2013.
SILVA, H. H. et al. Planejamento Estratégico de Marketing. 3ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção.3 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
VIEIRA, P. O que é visão para uma empresa? Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-que-e-visao-para-uma-empresa/67425/> Acesso em XXXXXXXXXXXXXX.
PAIVA, Fábio Friol Guedes. Composito de borracha natural com incorporação de bagaço da cana de açúcar. 1.ed. Presidente Prudente, 2018.
GONSALEZ, Wanderlei. Materiais solados e Palmilhas de Montagem. 1.ed. Novo Hamburgo, 2002.
PAIVA, Fábio Friol Guedes. Composito de borracha natural com incorporação de bagaço da cana de açúcar. 1.ed. Presidente Prudente, 2018.
GONSALEZ, Wanderlei. Materiais solados e Palmilhas de Montagem. 1.ed. Novo Hamburgo, 2002.
http://goocecosandal.com.br/2018/07/22/sustentabilidade-x-consumismo/. <Acesso em 27.06.2020>
http://goocecosandal.com.br/nossa-causa/. <Acesso em 27.06.2020>
https://portogente.com.br/artigos/6072-a-historia-dos-calcados#:~:text=O%20sapato%20surgiu%20no%20momento,andou%20na%20hist%C3%B3ria%20do%20sapato.