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PCC de Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação - Lidia maria

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PCC 
 Aspectos Antropológicos
 e 
Sociológicos da Educação
 Letras Libras / Lingua Portuguesa
Estácio de Sá
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso: Letras Libras 
Disciplina: Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação 
Relatório: Análise Sociológica e Reflexiva das Relações entre a Sociedade e o Meio Ambiente
 Aluno: Lidia Maria de Souza 
DATA: 08/06/2020
Belo Horizonte Minas Gerais
 Junho/2020
SUMÁRIO 
Sumário
1 OBJETIVO...........................................................................................................................4
2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES...........................................................................................4
3.	OBSERVAÇÃO E ANÁLISE SOCIOLÓGICA REFLEXIVA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE	5
4.	A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE	5
5.	O AMBIENTE HUMANO E A AFINIDADE PELA VIDA	5
6.	SER HUMANO: AGENTE TRANSFORMADOR	6
7.	CONCLUSÃO	7
8.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	8
1. OBJETIVO 
Este trabalho aborda as análises sociológicas das relações da sociedade e o meio ambiente com a educação ambiental baseado em Edgard Morin, que trata da teoria da complexidade, além de outros autores que discutem a educação ambiental, busca-se analisar as aproximações entre as perspectivas legais, educacionais e as práticas sociais e das propostas de educação ambiental, as quais dissociam o homem do meio. Demostrar a utilização de novos paradigmas e restabelecer relações adequadas e de quilibrio entre a sociedade e o meio ambiente refletir sobre as relações estreitas existentes entre a sociedade humanas e o seu entorno físico. Demostrar que a cultura ocidental construiu, ao longo do século XX, uma falsa e imensa distancia entre a sociedade humana e o meio ambiente. Compreender o princípio que o crescimento econômico, sem sustentabilidade ambiental e distribuição de renda é algo que pode receber qualquer nome, menos desenvolvimento.
2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
Este trabalho visa aplicar os paradigmas das Ciências sociais na construção de práticas de educação que tornem mais equilbradas as relações entre a sociedade e o meio ambiente. Habilitar a observação e interpretar as diferentes interações estabelcidas pelas comunidades com recursos naturais e a capacidade de elaborar uma análise critica das relações entre a sociedade e seus recursos naturais em diversas regiões da sociedade brasileira. Desenvolver capacidade de aplicar na prática conceitos da sociologia e da Antropologia relacionados as práticas de educação e desenvolvidos ao nível da disciplina Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação.
3. OBSERVAÇÃO E ANÁLISE SOCIOLÓGICA REFLEXIVA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE 
3.1. A relação do homem com a natureza se baseia em um processo evolutivo como um ser científico e cultural, e ao mesmo tempo em um distanciamento de suas raízes. Os problemas acarretados por seu próprio desenvolvimento, sejam eles científicos, econômicos, culturais, tecnológicos e até em uma maior expectativa de vida, acarretam em uma má qualidade de vida para o mesmo. Apesar de o Homem ter o privilegio da adaptação, ainda assim, não só continua ligado a natureza, como é parte dela. O presente trabalho tem uma óptica reflexiva sobre a relação entre meio ambiente e a sociedade como um todo, destacando a necessidade da preocupação com os mesmos apesar de inúmeros benefícios para o Homem e grandes perdas para ambos.
4. A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE 
4.1. O meio ambiente, infelizmente, possui dois contrastes gigantes hoje em dia: o ambiente humano e o natural, no qual, este último está perdendo espaço pelo crescimento populacional e a grande demanda de recursos naturais. A evolução do homem como ser detentor do poder está degradando os recursos do planeta, esgotando-os e provocando graves e irreversíveis alterações (Brasil,2002). Tudo isso, movido pelo sistema econômico e pela vontade do homem de viver em um mundo industrial e tecnológico. O desenvolvimento da sociedade acarreta em maior consumo dos recursos naturais extraídos do planeta, condenando o fim de sua própria espécie mais próximo do que cientistas imaginaram, pois, o fim deste planeta talvez nunca ocorra (Córdula,2012). Tendo em vista que, o maior problema do planeta hoje, é a educação ambiental que, infelizmente, não conseguiu atuar frente à maciça carga diária do marketing capitalista que estimula o consumismo. Sensibilizar pessoas para mudanças de hábitos, de pensamento e principalmente de cultura é uma atuação em que tem que ser considerada a própria condição humana. 
5. O AMBIENTE HUMANO E A AFINIDADE PELA VIDA
5.1. Formado pela sociedade com todos seus conceitos evolutivos de religião, etnia, culturais, éticos, científicos, tecnológicos e econômicos, o ambiente humano ou urbano traz reflexos na mudança do ambiente natural em virtude de sua acomodação dos centros urbanos e até mesmo os rurais (DIAS,1988). Todo esse processo de longa data fez triunfar uma visão antropocêntrica que coloca o humano (racional e dominador) em oposição à natureza (selvagem e exterior). A cultura antropocêntrica pressupõe o homem como existência independente da natureza, não é uma marca da modernidade, mas um traço marcante do pensamento ocidental. Assim, a racionalidade moderna representa o triunfo de um entendimento que atravessou diferentes épocas, qual seja, a ideia de que a plena realização do humano implica que este haja sobre a natureza, modificando sua própria condição de natureza, para finalmente converter-se em cultura. O dualismo homem/natureza tem sido posto à prova diante das evidências de que se há algo de propriamente humano é o fato de que somos ao mesmo tempo culturais e biofísicos (MORIN, 1975). Se há algo de propriamente humano é o fato de que tudo que há de mais cultural em nós também além de o mais biofísico: nascer, alimentar-se, reproduzir e morrer constituem atos profundamente biológicos, inerentes a todos os seres vivos, que foram, contudo, ressignificados e simbolizados pelas culturas humanas. Para Mazaro-Costa et al. (2013) a afinidade pela vida, pelos laços afetivos entre seres humanos, outros seres vivos e com a própria vida é a porta de volta a origem do homem, o que faz resgatar nas profundezas de suas emoções ou ate mesmo de sua genética a necessidade de cuidar do seu habitat natural, para que futuras gerações tenham o privilegio de usufruir não só das conquistas deixada pelos mesmos, como de uma vida saudável e plena. À Educação Ambiental cabe, portanto, não apenas responder aos problemas pontuais, ou melhor dizendo, às externalidades de um projeto de civilidade em crise. Deve, sobretudo, compreender as ideias que conformam o campo epistemológico socioambiental e a dimensão ontológica e histórica das concepções antitéticas que opõe cultura e natureza. Deve, igualmente, se engajar na construção de uma compreensão mais integradora da história natural e da história das sociedades humanas, bem como das dimensões oficiais e culturais que nos constituem. 
6. SER HUMANO: AGENTE TRANSFORMADOR 
6.1. O Homem é o principal agente modificador do meio, adaptando-se rapidamente e modificando para atender às suas exigências e para satisfazer as suas necessidades primárias, apesar de serem o único organismo com necessidades secundárias para manutenção do que se conhece como status quo (Córdula, 1999). O ser humano tem a capacidade intuitiva e raciocínios complexos na interpretação e adaptação do meio ambiente que o cerca (cognição), com produção de repasse de conhecimento (aprendizagem), valores e hábitos culturais. Ele está em quase todos os ambientes do globo, desde os polos gélidos às regiões desérticas. Alguns preferem o isolamento (eremitas), mas a grande maioria prefere o convívio social “harmonioso”, e por estarem engajados em comunidades, pertencem a um sistema que engloba política, cultura, religião, economia, ciência e tecnologia (Dias, 1998). O ser humano é possuidor da capacidade de sonhar, ter esperanças e produzir manifestaçõesemocionais, o que os leva a muitas conquistas nas últimas décadas, buscando o inexplorável, consequência de uma altíssima curiosidade, conferindo um sentido próprio de busca de respostas para suas indagações acerca do funcionamento dos cosmos. Com base em tamanho conhecimento adquirido e repassados gerações após gerações, concluímos que a solução está no próprio homem e na sua capacidade de mudar e se adaptar rapidamente a novas circunstâncias, criando novas ciências e impulsionando a sociedade como um todo a se inteirar mais sobre a educação ambiental para que através da mesma possam, não só, serem respondidos os problemas pontuais, ou melhor dizendo, às externalidades de um projeto de civilidade em crise. Como também, serem compreendidas as ideias que contornam o campo epistemológico socioambiental e a dimensão ontológica e histórica das concepções antitéticas que opõe cultura e natureza. Deve, igualmente, se engajar na construção de uma compreensão mais integradora da história natural e da história das sociedades humanas, bem como das dimensões oficiais e culturais que nos constituem.
7. CONCLUSÃO
7.1. REFLEXÃO ÀS FUTURAS GERAÇÕES 
7.2. O ser humano contemporâneo passa por uma fase de autoconhecimento e de reflexão do seu papel perante a vida e o planeta, tentando entender os reflexos e os custos do altíssimo desenvolvimento das sociedades; acima de tudo estamos aprendendo com os erros para, a partir deles, buscar soluções a médio, curto e longo prazo. Uma delas é encontrar a humanidade que nos falta, que nos tornará mais completos, mais conscientes e mais voltados para nossa própria espécie (Capra, 2006 a,b). Como vemos não há ainda uma ligação harmoniosa com o ambiente humano e o natural; o segundo está perdendo espaço e sendo constantemente agredido. Para termos o meio ambiente teríamos que passa a interagir de modo responsável e sustentável, fazendo parte da totalidade que impera nosso planeta, passando a ser considerando uma entidade viva, pela sua complexidade sistêmica de interagir com seus componentes e evoluir ao longo do tempo (Lovelock,2006). Se as sociedades não despertarem para a realidade das consequências de nossos atos perante o planeta, estaremos fadados a entrar em um processo de extinção irreversível, assim como acontece e aconteceu com as demais espécies que foram extintas, como em virtude de nossos atos egoístas, gananciosos e consumistas neste planeta.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Meio ambiente e consumismo. Brasília: Inmetro, 2002. Disponível em: http://www.saeb.ba.gov.br/vsarquivos/HtmlEditor/file/compraspublicas/novo/cartilha_meio_ambiente_inmetro.pdf. Acesso em: 25 fev. 2015. CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 2006a. 
 A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 2006b. CÓRDULA, Eduardo Beltrão de Lucena et al. Poluição: Eca! In: GUERRA, R. A. T. (org.). Educação Ambiental: textos de apoio. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 1999a. p. 76-80. 
. Eu! In: GUERRA, R. A. T. (org.). Educação Ambiental: textos de apoio. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 1999b. p. 48-49. 
 Educação Ambiental Integradora – EAI. Cabedelo: EBLC, 2010. 
 Educação Socioambiental na Escola. Cabedelo: EBLC, 2012. A cultura e a casca de banana: repensando a sociedade. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 14, nº 15, 29 abr. 2014a. Disponível em: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/cultura/cinema_teatro/0084.html. Acesso em: 30 abr. 2014. Desenvolvimento sustentável e Educação Ambiental: em busca do equilíbrio planetário. Revista Educação Ambiental em Ação, Novo Hamburgo, ano 18, n. 50, dez./2014- fev./2015. Disponível em: http://revistaea.org/artigo.php?idartigo=1906&class=02. Acesso em: 25 fev. 2015. DIAS, Genebaldo F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 5ª ed. São Paulo: Gaia, 1998. L OVELOCK, James. A vingança de Gaia. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2006. 
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