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1- Embargos de declarações e efeitos infringentes

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FACULDADE DE BELÉM 
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 
DISCIPLINA DIRETO PROCESSUAL I 
PROFESSOR CASIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
KELSON RIVAS DIEGO ALVES DE OLIVEIRA DIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E EFEITOS INFRINGENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM 
2020 
KELSON RIVAS DIEGO ALVES DE OLIVEIRA DIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E EFEITOS INFRINGENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Professor Casio da 
disciplina de Direito Processual I do Curso de 
Bacharelado em Direito da Faculdade de 
Belém. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM 
2020 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 3 
2 BREVE HISTÓRICO DOS EMBARGOS INFRINGENTES.................................... 4 
3 EMBARGOS INFRINGENTES NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – 
2015...................................................................................................................................... 
 
6 
4 POSIÇÃO DO STJ SOBRE O TEMA.......................................................................... 8 
5 CONCLUSÃO............................................... ................................................................. 9 
6 REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 10 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
No âmbito civil do ordenamento jurídico brasileiro, os embargos infringentes são uma 
espécie recursal cabível contra acórdão não unânime, proferido por tribunais que reformem, 
em grau de apelação, uma sentença de mérito, ou julgam procedente ação rescisória. A 
definição do dispositivo se encontra no artigo 530 do Código de Processo Civil de 1973, com 
a redação dada pela lei 10.352/01: “Cabem embargos infringentes quando não for unânime o 
julgado proferido em apelação e em ação rescisória. Se o desacordo for parcial, os embargos 
serão restritos à matéria objeto da divergência” (STRECK; HERZL, 2015). 
No entanto, com a redação do novo Código de Processo Civil (CPC) de 2015, os 
embargos infringentes foram extintos, e em seu lugar foi inserida uma nova técnica para os 
casos de julgamentos não unânimes, denominada por Fredie Diddier de "técnica de ampliação 
do colegiado". Podemos verificar a mudança por meio do art. 942 do CPC: 
 
Art. 942. Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá 
prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que 
serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em 
número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, 
assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas 
razões perante os novos julgadores. 
§ 1º Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na mesma sessão, 
colhendo-se os votos de outros julgadores que porventura componham o órgão 
colegiado. 
§ 2º Os julgadores que já tiverem votado poderão rever seus votos por ocasião do 
prosseguimento do julgamento. 
§ 3º A técnica de julgamento prevista neste artigo aplica-se, igualmente, ao 
julgamento não unânime proferido em: 
I - ação rescisória, quando o resultado for a rescisão da sentença, devendo, nesse 
caso, seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior composição previsto no 
regimento interno; 
II - agravo de instrumento, quando houver reforma da decisão que julgar 
parcialmente o mérito. 
§ 4º Não se aplica o disposto neste artigo ao julgamento: 
I - do incidente de assunção de competência e ao de resolução de demandas 
repetitivas; 
II - da remessa necessária; 
III - não unânime proferido, nos tribunais, pelo plenário ou pela corte especial. 
 
Diante disso, alguns estudiosos do Direito afirmam que ao analisar o artigo 942 do 
novo CPC em comparação com o dispositivo que regulava os antigos embargos infringentes, 
houve um retrocesso na lei, justificado pelo fato de que enquanto o recurso do CPC/97 era 
cabível somente contra apelações não inânimes que reformassem a decisão proferida pelos 
tribunais, a nova técnica não exige que haja reforma da sentença (ORTEGA, 2017). 
4 
 
Para que a interposição dos embargos infringentes fosse aceita no CPC/73 alguns 
pressupostos deveriam ser levados em consideração, tais como: 
a) acórdão não unânime; 
b) acórdão não unânime proferido em apelação e em ação rescisória; 
c) acórdão não unânime que houver reformado sentença de mérito ou acórdão não 
unânime que houver julgado procedente ação rescisória; 
Para isso, os votos deveriam ser divergentes, não necessariamente opostos, com prazo 
de interposição de recurso de 15 dias, tendo o recorrido prazo igual para resposta. A 
desinteligência objeto de embargo seria derivada a partir da conclusão de cada voto dos 
julgadores, não estando relacionada as razões dos fundamentos nos quais se basearam os 
integrantes para chegar a tal decisão. Dessa forma, não era considerado voto divergente 
aquele que se fundamentava de forma diferente, mas chegasse a mesma conclusão dos demais 
(RIBEIRO, 2012). 
Com a extinção dos embargos infringentes, a técnica de julgamento atual acabou por 
ampliar as hipóteses de nova discussão quanto ao voto vencido, que antes eram mais restritas. 
Anteriormente, os embargos infringentes eram aplicados apenas na apelação – desde que o 
acórdão, por maioria, reformasse a sentença de mérito – assim como no caso de procedência 
da rescisória. Já a técnica de julgamento atual, também é aplicável à apelação que não 
enfrenta o mérito e, ao agravo de instrumento que reforma a decisão que julga parcialmente o 
mérito como mostrado no parágrafo 3º (BRASIL, 2015). 
Desta forma, este trabalho tem como escopo discorrer sobre o recurso de embargos 
infringentes, e realizar uma comparação entre o antigo o e novo CPC, assim como mostrar a 
posição do STJ sobre o tema em questão. 
 
 
2 BREVE HISTÓRICO DOS EMBARGOS INFRINGENTES 
 
 
Os embargos infringentes é um recurso advindo do Direito Português, e existe em seu 
ordenamento desde 1248, muito embora suas características tenham sofrido mudanças com o 
passar do tempo. A criação desse recurso foi realizada com o intuito de atacar decisões, 
fazendo com que o juiz pudesse se retratar de sua decisão, desta forma, a parte vencida teria 
uma nova possibilidade de julgamento (CUNHA, 1993). 
5 
 
Em seu ordenamento natal, o recurso recebeu diversas críticas contrárias, tanto que, 
foi abolido em 1832 por meio do decreto 24, voltando no decreto 21.5.1841 e mantido no 
Código de Processo Civil Português de 1876 (SILVA, 2016). O CPC de 1939, nos artigos 
808, 833 e 839, dispunha sobre os denominados “embargos de nulidade e infringentes do 
julgado”. 
O Brasil, como ex-colônia portuguesa, possui diversas influências deste país em 
âmbito social, político e jurídico, sendo os embargos infringentes parte de uma dessas 
influências. Esse ordenamento jurídico se tornou exclusivo do direito brasileiro, quando em 
1939, a reforma do Código de Processo Civil Português aboliu o recurso de sua legislação 
pátria (BRASIL, 2015; SILVA, 2016). 
No Brasil, as críticas aos embargos infringentes já existiam antes mesmo da 
promulgação do Código de 1973, conforme a cátedra do professor Araken Assis “nenhum 
outro recurso, dentre os generosamente previstos no art. 496, do CPC, viu-se tão ameaçado 
por opiniões tão desfavoráveis” (RIBEIRO, 2012). E desde sua implementação até hoje, essa 
disciplina tem sofrido alterações (SILVA, 2016). 
De acordo com Barbosa (2002, 519 – 528), a permanência dos embargos infringentes 
no CPC de 1973 foi, de certo modo, surpreendente, pois o próprio professor Alfredo Buzaid, 
autor do anteprojeto do CPC, demonstrava sua visão cética quantos aos embargos infringentes 
no item 35 daExposição de Motivos do Anteprojeto: 
 
A existência de um voto vencido não basta por si só para justificar a criação do 
recurso; por que pela mesma razão se deve admitir um segundo recurso de embargos 
sempre que no novo julgamento subsistir um voto vencido; por esse modo poderia 
arrastar-se a verificação do acerto da sentença por largo tempo, vindo o ideal de 
justiça a ser sacrificado pelo desejo de aperfeiçoar a decisão. 
 
No entanto, apesar do autor do anteprojeto do CPC não aprovar o recurso, após 
algumas modificações supervenientes, o legislador inseriu e consagrou os embargos 
infringentes no CPC (RIBEIRO, 2012). 
Desta forma, é perceptível que apesar da doutrina de peso opinar contrariamente antes 
e depois à solução adotada pelo estatuto, como foi o caso de Barbosa Moreira e Alfredo 
Buzaid, o projeto definitivo voltou a contemplar o recurso, mesmo que o próprio autor do 
anteprojeto afirmasse que um voto vencido não deveria ser elemento justificador da criação de 
um recurso (LAMY; MEDEIROS, 2018). 
6 
 
No entanto, após algum tempo, Barbosa Moreira após defender a extinção do recurso, 
e revendo a sua opinião, passou a defendê-lo: 
 
Nas três primeiras edições deste livro, enunciamos conclusão desfavorável à 
sobrevivência dos embargos infringentes. A experiência judicante levou-nos a 
atenuar o rigor de nossa posição. Passamos a preconizar que se mantivesse o 
recurso, mas lhe restringisse o cabimento, excluindo-o em alguns casos, como o de 
divergência só no julgamento de preliminar, ou em apelação interposta contra a 
sentença meramente terminativa, e também o de haver o tribunal confirmado 
(embora por maioria de votos) a sentença apelada, à semelhança do que se dava no 
sistema primitivo do estatuto de 1939, ante do Dec.-Lei 8.570, de 08.01.1946. Estas 
duas últimas sugestões viriam a ser acolhidas pela Lei 10.352” (CARNEIRO, 2002). 
 
Em 2001, houve uma reforma processual introduzida pela Lei 10.352/2001, onde 
houveram três principais alterações nos embargos infringentes. Como na redação original do 
Código de Processo Civil de 1939, o recurso voltou a ser cabível somente quando o acórdão 
não unânime reforma a sentença, excluindo a possibilidade de interposição de recurso nos 
casos da chamada dupla sucumbência. Desta foram, o recurso pode ser oposto nas demandas 
em que foi proferida a sentença de mérito (TUCCI, 2015). 
Foi determinado ainda que somente o relator proceda ao juízo de admissibilidade do 
recurso após vistas ao embargo. E, por fim, foi remetido ao regimento interno de cada tribunal 
a elaboração de normas procedimentais, inclusive quanto à necessidade ou não de um novo 
relator (TUCCI, 2015). 
Este recurso também está previsto em outras normas, no âmbito do STF, nos termos e 
disposições do art. 333 de seu Regimento Interno, assim como na Lei 6.830/1980 (art. 34) que 
disciplina execução fiscal, esta última, entretanto, sem o pressuposto de discordância entre 
julgadores (TUCCI, 2015). 
 
 
3 EMBARGOS INFRINGENTES NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – 2015 
 
 
O Novo Código de Processo Civil, dado pela Lei 13.015 de 2015 não conta com a 
previsão de Embargos Infringentes, a exemplo das versões do projeto e anteprojeto. Da 
Exposição dos Motivos do Anteprojeto do Código Civil temos que: 
 
7 
 
Uma das grandes alterações havidas no sistema recursal foi a supressão dos 
embargos infringentes. Há muito, doutrina da melhor qualidade vem propugnando 
pela necessidade de que sejam extintos. Em contrapartida a essa extinção, o relator 
terá o dever de declarar o voto vencido, sendo este considerado como parte 
integrante do acórdão, inclusive para fins de prequestionamento. 
 
Contudo, em seu lugar, foi inserida uma nova técnica de julgamento vigente, para 
casos de julgamentos não unânimes. Dessa forma, os embargos infringentes permaneceram 
como procedimento inerente aos julgamentos, na apelação, na ação rescisória, e também, no 
agravo de instrumento que reforme decisão interlocutória a respeito do mérito. O novo projeto 
estabelece recursos cabíveis, no art. 1007: 
 
Art. 1007. São cabíveis os seguintes recursos: 
I – apelação; 
II – agravo de instrumento; 
III – agravo interno; 
IV – embargos de declaração/ 
V – recurso ordinário; 
VI – recurso especial; 
VII – recurso extraordinário; 
VIII – agravo extraordinário; 
IX – embargos de divergência. 
 
A mudança com relação ao antigo CPC é de que não existirá mais a figura do agravo 
retido, assim como é criada a figura do agravo extraordinário. E o mais importante, os 
embargos infringentes não constarão mais no rol de recursos, como define o art. 955 do 
projeto: 
 
Art. 955. Quando o resultado da apelação não for 
unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a 
ser designada com a presença de outros julgadores, a 
serem convocados nos termos previamente definidos no 
regimento interno, em número suficiente para garantir a 
possibilidade de inversão do resultado inicial, 
assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de 
sustentar oralmente suas razões perante os novos 
julgadores. 
 
De acordo com Marcelo Dantas, na prática, a convocação de novos julgadores não 
será tão fácil, pois eles devem comparecer em número suficiente para que a decisão inicial 
seja invertida, ou seja, caso haja um voto divergente, no mínimo deverão ser convocados 
outros dois julgadores (VASCONCELOS, 2015). 
8 
 
A substituição dos embargos infringentes pela nova técnica de julgamento foi vista por 
Marcelo Dantas como pior do que a manutenção do recurso. Podendo ensejar problemas de 
alocação de desembargadores, devido à insuficiência, em diversos tribunais, de juízes em 
número suficiente para desempatar o julgamento (VASCONCELOS, 2015). 
Em geral, o extinto recurso foi substituído por um incidente processual, uma técnica 
de complementação de julgamento cujo processamento se dá por determinação legal, tendo 
suas hipóteses de incidência entendidas, com ganho de simplicidade procedimental, e que, ao 
invés de promover a rapidez dos processos judiciários irá gerar mais morosidade na prestação 
judicial (LAMY; MEDEIROS, 2018). 
Dessa forma, a nova técnica objetiva fazer valer o voto minoritário, garantindo a 
isonomia dos julgamentos, assim, quanto mais magistrados participam da decisão, menores 
serão as chances de divergências, fazendo com que o voto não seja apenas uma dissidência. 
Sem prejuízo ao contraditório e ampla defesa, assegurados com uma nova possibilidade de 
nova sustentação oral diante dos juízes convocados (NÓBREGA; BECKER, 2015). 
Sendo assim, Destarte, o legislador de 2015, retornou a sistemática em tudo 
semelhante a estabelecida pelas Ordenações Afonsinas de 1446, na qual, havendo 
divergências entre os julgadores, aumentava-se o colegiado, independentemente de 
provocação da parte (TUCCI, 2015). 
 
 
4 POSIÇÃO DO STJ SOBRE O TEMA 
 
 
No entendimento do STJ, a questão dos embargos infringentes acabou sendo revogada 
em seu Regimento Interno por meio da Emenda Regimental nº22/2016, observando o disposto 
no art. 942 (KAGEYAMA, 2019). 
Em 2018, a Quarta Turma do STJ decidiu que, nos recursos de apelação, a técnica de 
julgamento ampliado previsto no art. 942 do CPC/2015, deva ser utilizado tanto em casos 
onde haja reforma de sentença, quanto em casos onde a sentença é mantida, contando que a 
decisão seja unânime (STJ, 2018). 
De acordo com o relator, ministro Luís Felipe Salomão, a lei não permite dúvidas 
quanto a técnica do art. 942 nas hipóteses em que o resultado não seja unânime no julgamento 
de apelação. Da mesma forma, o ministro Villas Bôas Cueva, destacou que o artigo 942 é de 
observância obrigatória, e que sua aplicabilidade se manifesta de forma concreta 
9 
 
imediatamente após a colheita dos votos, e se a constatação do resultado não for unânime. 
Para a 3ª turma do STJ, a exigência da reforma de mérito se dá apenas em casos deagravo de 
instrumento e de rescisão da sentença na decisão rescisória (STJ, 2018; 2019). 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
 
Os embargos infringentes tanto no CPC/97 quando no novo CPC/2015 tem a 
finalidade de provocar o órgão colegiado a proferir decisões com maior coesão, estimulando 
principalmente o debate entre os julgadores. Dessa forma, trazendo a tona a grande 
necessidade de um estudo amplo e aprofundando acerca do tema em debate, objetivando o 
consenso quanto a aplicação do Direito (KAGEYAMA, 2019). 
Um dos grandes objetivos do sistema processual brasileiro é diminuir sua morosidade, 
e embora muito se diz que o número de recursos existentes em nosso estatuto processual civil 
contribua para a demora da prestação jurisdicional, sendo assim os embargos infringentes 
continuarão fazendo parte do sistema como forma de julgamento, apesar de extinto o recurso 
(VASCONCELOS, 2015). 
No que diz respeito aos recursos, Tereza Wambier assegura que não é a existência por 
si só dos recursos que ocasiona a morosidade processual, mas sim, as condutas humanas que 
acabam contribuindo para a alta demanda existente no judiciário brasileiro, muitas vezes por 
utilizar o Judiciário como primeira resposta para qualquer conflito, e não a última 
(VASCONCELOS, 2015). 
É importante enfatizar que muito se avançou, e há potencial para se avançar ainda 
mais. Contudo, não é unicamente a aprovação de um novo código que solucionará os 
problemas. 
Por fim, o sistema projetado por meio da criação da técnica de julgamento, prevista no 
art. 955 transforma a natureza do instituto, no entanto, estende suas hipóteses de incidência, 
contribuindo de forma profícua para a segurança e o acerto de decisões colegiadas sobre 
mérito, atendendo a normatividade da Constituição Brasileira (LAMY; MEDEIROS, 2018). 
 
10 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
 
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http://www.ibccrim.org.br/docs/luis_roberto.pdf. Acesso em: 26/02/2015. 
 
 
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CARNEIRO, A. G. Os “novos” embargos infringentes e o direito intertemporal. RePro, 
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Doutrinas essenciais. Processo civil. São Paulo: Ed. RT, 2011. vol. 7, p. 772; MOREIRA, A. 
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292. Curitiba: Gênesis, 2002, n.º 25, p. 519-528. 
 
 
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KAGEYAMA, André. Entenda o que mudou nos embargos infringentes após o Novo 
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Acesso em: 09 jan. 2020. 
 
 
LAMY, Eduardo de Avelar; MEDEIROS, Fellipe de Souza Farinelli. A transformação dos 
embargos infringentes em técnica de julgamento: Ampliação De Hipóteses De Incidência 
A Partir De Uma Interpretação Constitucional. 2018. Disponível em: 
<http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=ff7cc29289db4486>. Acesso em: 09 jan. 
2020. 
 
 
NÓBREGA, Guilherme Pupe da; BECKER, Rodrigo Frantz. O fim (?) dos embargos 
infringentes e a nova técnica de julgamento do artigo 942 do novo CPC. 2015. Disponível 
em: <https://www.migalhas.com.br/ProcessoeProcedimento/106,MI224193,101048-
O+fim+dos+embargos+infringentes+e+a+nova+tecnica+de+julgamento+do>. Acesso em: 09 
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ORTEGA, Flávia Teixeira. Os embargos infringentes foram extintos com o Novo CPC? 
2017. Disponível em: <https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/402785162/os-
embargos-infringentes-foram-extintos-com-o-novo-cpc>. Acesso em: 09 jan. 2020. 
 
 
 
11 
 
RIBEIRO, João Paulo. Embargos infringentes: hipóteses de cabimento e características 
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infringentes-hipoteses-de-cabimento-e-caracteristicas-principais/>. Acesso em: 09 jan. 2020. 
 
 
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<https://marcioasfdasilva.jusbrasil.com.br/artigos/355400562/breve-historico-dos-embargos-
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STJ. 3ª Turma do STJ define novas teses sobre julgamento ampliado previsto no 
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STJ. Julgamento ampliado vale também para sentença mantida por decisão não 
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STRECK, Lenio Luiz; HERZL, Ricardo Augusto. O que é isto - Os novos embargos 
infringentes? Uma mão dá e a outra... 2015. Disponível em: 
<https://www.conjur.com.br/2015-jan-13/isto-novos-embargos-infringentes-mao-outra>. 
Acesso em: 09 jan. 2020. 
 
 
TUCCI, Rogério Lauria Marçal. Perfil histórico dos embargos infringentes (das 
Ordenações Afonsinas ao Código de Processo Civil de 2015). Revista de Processo, São Paulo, 
v. 249, p.1-15, 2015. 
 
 
VASCONCELOS, Roberta Silva. Estudo comparativo de técnicas de julgamento no atual 
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<https://jus.com.br/artigos/36019/estudo-comparativo-de-tecnicas-de-julgamento-no-atual-e-
no-projeto-do-novo-cpc-avancos-e-retrocessos>. Acesso em: 09 jan. 2020.

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