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Os Jornais e a Atividade do Jornalismo na Era Industrial

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Os Jornais e a Atividade do Jornalismo na Era Industrial
No início do século XVII, à medida que a tecnologia da prensa de papel de Gutenberg ia sendo disseminada e copiada por seus concorrentes, a publicação de livros e jornais se tornava cada vez mais popular. A própria atividade de jornalismo também passou a ser muito mais profissional com o surgimento dos primeiros cursos de jornalismo nas Universidades da Europa. Com a profissionalização do jornalismo, começou também a surgir a necessidade de regulamentar a profissão e sua atividade, surgindo nesta época o conceito de Liberdade de Imprensa. A Suécia, no caso, foi o primeiro país do mundo que implementou a Liberdade de Imprensa através de uma lei criada no ano de 1766. Através desta lei, foi garantido que os profissionais de jornalismo e os jornais da Suécia poderiam publicar qualquer tipo de notícia, desde que ela fosse real e que não houvesse difamação. 
A atividade de Jornalismo teve outro grande salto tecnológico no ano de 1844, com a invenção do Telégrafo. O Telégrafo, aparelho considerado o pai de toda a comunicação moderna, permitiu que textos que levariam horas ou até dias para serem transportados fossem repassados pelos profissionais de jornalismo as redações em questão de minutos. O telégrafo permitiu então que a imprensa se tornasse muito mais ágil: uma notícia que aconteceu de manhã, poderia agora facilmente ser publicada à tarde em um jornal. 
O Jornalismo Televisivo
No início de sua história, a linguagem do telejornal era mais próxima à do rádio, com o uso constante de frases longas, trazendo muitos detalhes sobre os assuntos enfocados. A partir da transmissão da notícia, os acontecimentos eram passados pelo locutor da forma como ocorriam, sendo ainda destacados todos os detalhes, por meio de diversas características. Com a chegada da televisão e o final da II Guerra Mundial, os noticiários de cinema foram gradualmente perdendo relevância. A televisão prometia imediatismo em vários sentidos: a notícia em um momento mais próximo e a localização em casa. O primeiro evento televisivo noticioso foi no mês de agosto de 1928, nos Estados Unidos. A emissora WGY transmitiu simultaneamente em rádio e TV (WGY, 2XAF e 2XAD) o senhor Al Smith, pré-candidato à presidência pelo Partido Democrata, aceitando a indicação oficial. Foi o primeiro sinal ao vivo e o primeiro evento de notícias. As primeiras notícias eram lidas diante da câmera, mas logo se notou a importância do apresentador, que demonstrava o jornalismo através de sua aparência, de sua expressão facial e de sua entonação. Algum tempo depois, surgiram as imagens que, no início não possuíam som. Mais tarde, os filmes passaram a ser sonoros, com a utilização de uma câmara-gravadora. Logo depois, surgiu o video-teipe e a transmissão de imagens via satélite, o que acelerou o ritmo das transmissões. O telejornalismo no Brasil surgiu nos anos 50 com a TV Tupi, que entra no ar com o papel exclusivo de apresentadora de espetáculos. Mais tarde, Heron Domingues, o Repórter Esso do radiojornalismo, transforma-se numa das maiores expressões do telejornalismo nascente. Sem explorar imagens, o que fazia era rádio na televisão. Até o início da década de 60, não existiam redatores e locutores no universo da TV. Sem as imagens, sem redação própria e sem o recurso de câmeras, os telejornais apostavam tudo no locutor. Alguns anos depois, alguns telejornais adotaram novos formatos que duram até hoje, como por exemplo o Jornal Nacional e Jornal do SBT.

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