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FIC – Faculdade Integrada Carajás Curso: Farmácia – Bacharel Turma: 7º Período B Disciplina: Atenção/Semiologia farmacêutica Docente: Ricardo Augusto Mendes Acadêmica: Sara Mateus da Costa Atuação do Farmacêutico Clínico no pedido de exames laboratoriais Atualmente é mais que certo - já que se fala sempre nisso - que geralmente o farmacêutico é o primeiro contato que o paciente tem com o sistema de saúde, seja nos atendimentos em farmácias privadas ou públicas. Sabendo disso, não é difícil compreender a importância da atenção farmacêutica na promoção da saúde dos pacientes, e quando se menciona farmácia e atenção farmacêutica é inevitável não olhar para a atuação do farmacêutico clínico. O farmacêutico clínico tem como objetivo atuar na farmacoterapia do paciente, ajudando-o no uso correto e racional dos seus medicamentos, visando sua melhora e resultados positivos em seu tratamento. Desta forma, para que isso ocorra o farmacêutico pode usar de alguns artifícios, como a solicitação de exames laboratoriais, por exemplo. Segundo a resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013, que regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências, no art. 7, inciso XI, diz que é atribuição do farmacêutico relativa ao cuidado à saúde nos âmbitos individual e coletivo solicitar exames laboratoriais, no âmbito de sua competência profissional, com a finalidade de monitorar os resultados da farmacoterapia. Não somente isso, ainda no art. 7, os incisos XII e XIII dizem que é também atribuição clínica do farmacêutico avaliar resultados de exames clínico-laboratoriais do paciente, como instrumento para individualização da farmacoterapia, e monitorar níveis terapêuticos de medicamentos, por meio de dados de farmacocinética clínica. Sendo assim, a atuação do farmacêutico clínico na prática de pedidos de exames laboratoriais é permitida, entretanto deve-se saber que só deverão ser solicitados afim de realizar acompanhamento farmacoterapêutico do paciente e nunca afim de diagnóstico. Em outras palavras, o exame laboratorial é para o farmacêutico uma ferramenta que deve ser usada para acompanhar o tratamento medicamentoso do paciente, observando a farmacocinética do medicamento em seu organismo e se o mesmo está respondendo bem ao tratamento, fazendo desta maneira com que a atenção farmacêutica seja mais eficaz e o tratamento tenha maiores chances de sucesso. REFERÊNCIAS Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013. Disponível em: <http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf>. Acesso em: 08 de junho de 2020.
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