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Aula - Logística e sist de arm de prod agrícolas

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Prévia do material em texto

FABIANA CARMANINI RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
OUTBRO 
2012 
Logística e sistemas de 
armazenagem de produtos agrícolas 
Logística 
 A logística é definida como o processo de planejar, implementar e 
controlar, eficientemente, com um custo correto, o fluxo e a 
armazenagem de matérias-primas, desde o ponto de origem até o 
ponto de consumo, a fim de atender aos requisitos do cliente 
(definição do Council of Logistics Management). 
1- INTRODUÇÃO 
• 1944  problemas de abastecimento, devido a II Guerra Mundial; 
• Apartir 1950  Comissão Consultiva de Armazéns e Silos a Nível 
Estadual. Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais 
(CASEMG). Central de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São 
Paulo (CEAGESP). Companhia Brasileira de Armazenagem (CIBRAZEM). 
• Até a década de 70  Litoral e sacarias; 
• A partir 1970  granelização; 
• 1980  aceleração inflacionária, falta de política para o setor. 
Descompasso entre produção e armazenagem 
• 1990  CONAB - estabelecer uma política nacional de armazenagem e 
abastecimento 
• 2000: Lei 9.973 
Histórico da armazenagem no Brasil 
VISÃO DESTORCIDA DOS GOVERNMANTES: 
MEDO DO ARMAZENAMENTO A NÍVEL DE FAZENDA 
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Fonte: Conab
Capacidade estática de armazenagem
Produção de grãos
BRASIL- Comparativo da Produção de grãos X Capacidade 
estática de armazenagem 
-
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 T
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Fonte: Conab
Capacidade estática de armazenagem
Produção de grãos
CENTRO-OESTE: Comparativo da Produção de grãos X 
Capacidade estática de armazenagem 
BRASIL 
Produção, Área Plantada e Capacidade de Armazenagem
0,0
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1990/91 1994/95 1998/99 2002/03 2006/07
(1)
Previsão
Ano
V
a
lo
re
s
 e
m
 m
il 
to
n
e
la
d
a
s
Área Plantada
Produção
Capacidade de Armazenagem
Produção, Área Plantada e Capacidade de 
armazenamento. 
 2001-2006 – aumento na capacidade de armazenamento de 34,4%; 
 (2005-11% => 2006-15%), aumento na capacidade de armazenagem em nível de 
fazenda (Dados: Conab). 
 
Estimativa da safra de grãos 2012/2013: 182 milhões de toneladas 
http://g1.globo.com/topico/conab/
 http://g1.globo.com/economia/globo-
rural/videos/t/edicoes/v/safra-de-graos-acelera-construcao-
de-silos-e-armazens-no-mato-grosso/2175150/ 
 Manter a qualidade do produto; 
 Permitir o consumo em épocas distintas e 
 Minimizar os efeitos das oscilações dos preços e 
continuidade da oferta. 
 
Finalidade básica do armazenamento: 
Porque armazenar? 
Quais as vantagens do armazenamento? 
Como armazenar? 
 Perdas: - Quantitativa (matéria seca) 
 - Qualitativa (física, nutricional e sanitária) 
 
- Condições precárias de transporte; 
- Secagem inadequada; 
- Condições inadequadas de armazenamento; 
- Deficiência na rede armazenadora; 
- Baixo nível de qualificação da mão-de-obra. 
PERDAS PÓS-COLHEITA DE GRÃOS 
 14 - 20% - etapas de colheita, transportes, secagem e 
armazenamento (IBGE, 2004). 
 
 Arroz: 1 milhão de toneladas ao ano (transporte e armazenamento) 
 Soja: 12% de perdas na pós-colheita (armazenagem limitada) 
PERDAS NO TRANSPORTE 
 
 Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia 
(ESALQ,USP) afirma que “as maiores perdas são as que ocorrem 
durante o transporte de longa distância, podendo oscilar entre 5-
10%, conforme o produto”. 
(Nogueira Jr. & Nogueira, 2007) 
 67% das cargas brasileiras são deslocadas pelo meio rodoviário 
 
 
 
 
 
 Mal estado das estradas brasileiras 
 Sobrecarga nos caminhões 
 
 Derrame de grãos => R$ 2,7 bilhões de prejuízo a cada safra 
 Paraná => 1 milhão de toneladas de soja se perde nas rodovias 
 
(CONAB, 2008) 
Menos vantajoso para longas distâncias 
DESAFIOS... 
Desenvolver soluções eficientes, de produção, armazenagem, 
transporte e processamento de produtos agrícolas. 
 A produção agrícola será competitiva: 
 
 Novo perfil da estrutura de armazenagem; 
 Aumento da armazenagem na fazenda; 
 Unidades coletoras e intermediárias tecnicamente adequadas. 
 http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/20
12/11/condicao-das-estradas-preocupa-produtores-
de-soja-de-mt.html 
 Elemento indispensável á cadeia produtiva dos grãos, destinadas a 
receber a produção, preservá-la em perfeitas condições técnicas e 
redistribuí-la posteriormente; 
 
 Unidades armazenadoras de grãos devem configurar como sistemas 
adequadamente projetados, estruturados e gerenciados para o 
recebimento, limpeza, secagem, armazenagem e expedição de grãos. 
 
 
Fluxograma operacional básico de unidades armazenadoras (Silva, 2004). 
2- REDE ARMAZENADORA 
 
 As unidades armazenadoras podem ser classificadas sob três 
critérios: 
 
 • Entidades pertencentes a órgãos governamentais; 
 • Cooperativas e particulares; 
 • Localização (terminais, unidades coletoras, fazendas). 
Classificação quanto a localização geográfica 
• Unidade a nível de fazenda – 
localizada na empresa agrícola e 
prestando serviço a um só usuário. 
 
• Unidades coletoras – localizada 
nas proximidades das fazendas, 
centro de produção, servindo a 
vários usuários. 
 
• Unidades intermediárias – centro 
de convergência de produtos, 
localizadas em pontos chaves do 
sistema viário. 
 
• Unidades terminais ou 
subterminais – localizadas nos 
centros e nos portos. 
Fonte: Conab dez/2006
Fazenda
15%
Rural
32%
Portuária
6%
Urbana
47%
Distribuição da capacidade de 
armazenagem por localização 
Porcentagem de armazéns localizados nas 
propriedades rurais. 
Fonte: Conab 
ARMAZENAMENTO EM UNIDADES FAZENDAS 
 
 Minimização das perdas que ocorrem no campo; 
 Economia em transporte, uma vez que os valores dos fretes são 
maiores durante a safra; 
 Menor custo unitário de transporte pela eliminação de água e 
impureza; 
 Maior rendimento na operação de colheita, por evitar espera no 
recebimento nas unidades coletoras. 
 
MÉTODO DE ARMAZENAGEM 
 
f (características técnicas e localização da sua área de influência) 
 
Considerações: 
 
• Nível tecnológico do produto; 
• Área plantada; 
• Diversidade de culturas; 
• Produtividade; 
• Fração da produção retida na fazenda; 
• Tempo de armazenamento; 
• Condições de transporte, 
 Sob o ponto de vista do controle das características do ar 
 
Armazenamento sob condições ambientes 
Armazenamento com atmosfera modificada 
 
 
 
 
 O método de armazenamento é classificado de acordo 
com a forma de acondicionamento e manuseio do produto. 
 
 
→ Armazenamento convencional 
 
→ Armazenamento a granel 
 
 
 
3- TIPOS DE ARMAZÉNS 
 
 
 
Fonte: Conab dez/2006
Convencional
22%
Granel
78%
Distribuição da capacidade de armazenagem por 
 tipo de armazém 
Granel: 95,1 milhões toneladas 
Convencional: 26,9 milhões toneladas 
Fonte: Conab/2006. 
1- Quanto a dimensão principal 
 - Silos verticais 
 - Silos horizontais 
 
→ Silos verticais podem ser classificados: 
 - Fundo plano 
 - Fundo cônico no solo 
 - Fundo cônico elevado 
 
→ Silos horizontais (graneleiros) podem ser classificados: 
 - Fundo plano 
 - Fundo em V 
 - Fundo em semi V 
 - Fundo em W 
 - De fundo elevado 
 
 
4- ARMAZENAMENTO A GRANEL 
Fundo plano x Tremonhas 
1. Silos de concreto 
 Destinam-se a armazenagem de grandes quantidades de 
produto, principalmente, em regiões portuárias. 
 
Bateriade silos de concreto armado 
Modelos de silos verticais 
2. Silos de madeira 
 Indicados para armazenagem de sementes e feijão. 
 
3. Silos métalicos 
 Baixo custo e muito eficientes. 
 
 
 Possuem grande capacidade de armazenagem. 
 
 Apresentam menores problemas de projeto ! 
 
Modelos de silos horizontais 
TIPOS DE FLUXO 
 
 A descarga do produto armazenado por gravidade pode ocorrer 
conforme dois tipos principais de fluxo: 
 - Fluxo de massa 
 - Fluxo de funil 
 
 O tipo de fluxo que vai ocorrer depende principalmente das 
propriedades físicas do produto, assim como, da geometria e 
rugosidade da superfície da tremonha. 
Fonte:Palma, G. (2005) 
PROBLEMAS DE OBSTRUÇÃO FLUXO 
 
 O produto armazenado adquire resistência 
suficiente para suportar seu próprio peso, 
devido à consolidação do produto. 
 - Obstrução em Abóbada 
 - Obstrução em tubo 
 
 
 
 Segregação: ocorre quando existe 
grande variação nas dimensões das 
partículas, as maiores acumulam-se 
perto das paredes do silo, enquanto 
que as partículas menores acumulam-se 
próximas ao centro. 
Fonte:Palma, G. (2005) 
5- ARMAZENAMENTO CONVENCIONAL 
 Construídos de alvenaria, estruturas metálicas ou mista; 
 Apresentam características técnicas necessárias à boa 
armazenagem como ventilação, impermeabilização do piso, 
iluminação e é direito adequado. 
 
 Fatores que influenciam o armazenamento: 
 Temperatura 
 Umidade 
 Luz 
 Concentração de O2 
Vantagens: 
 
- Oferece condições para manipular quantidades e tipos de produtos 
variáveis, simultaneamente; 
- Permite individualizar produtos dentro de um mesmo lote; 
- Facilidade de acesso aos lotes (inspeções); 
- Em caso de deterioração localizada, existe a possibilidade de 
remoção; 
- Menor gasto inicial com a instalação. 
 
Desvantagens: 
 
- O elevado custo da sacaria; 
- Elevado custo com mão-de-obra; 
- Demanda de maior área. 
Medidas que aumentam a proteção dos grãos armazenados são: 
 
• Proteção contra entrada de insetos, nas saídas de ar e janelas; 
• Proteção contra ratos, nos armazéns com fundação elevada; 
• Isolamento da área de armazenamento de outras áreas destinadas ao 
processamento, para evitar a penetração de pó, ar úmido e insetos; 
• Manutenção da parte interna e externa limpas, sem acúmulo de 
entulho, pó, grãos ou sacarias; 
• Aplicação periódica de inseticida em todo o armazém; 
• Calafetamento das fendas em paredes e pisos; 
• Utilização de estrados de madeira para evitar 
o contato dos sacos com o piso. 
DIVISÃO DO ARMAZÉM CONVENCIONAL 
 
 
 
 
 
 
 Está divisão é feita em: 
 - coxias, quadras e ruas (principais e secundárias). 
Área 
Útil - aquela efetivamente ocupada pelo produto 
Inaproveitável - aquela destinada ao trânsito no interior do 
armazém 
 Lote: é um conjunto de mercadorias com mesma característica. 
 
 Em grãos de café os lotes podem ser formados em função: 
 - Proprietário, preservando-se a identidade do material depositado, ou 
 - Formando em função de padrões pré-estabelecidos com base no tipo de bebida, 
independentemente do depositante, descaracterizando assim sua identidade. 
 
 Dobramento: é a superposição de um lote sobre o outro já empilhado. 
 
 Lastro: é o número de volumes que serve de base para a formação e sustentação 
de uma pilha. 
 
 Pilha 
 
 Bloco 
 
 Amarração 
 
 Corte 
 
 Fatores a serem observados na construção de armazéns: 
 
- As ruas destinadas à movimentação de cargas e trânsito que separam 
as quadras, devem apresentar uma largura mínima de 1,20m; 
- O afastamento mínimo entre as pilhas e a parede é de 0,70m; 
- Instalação de portas em números e locais tecnicamente escolhidos, de 
modo a facilitar as operações de carga e descarga; 
- As portas devem ser instaladas frontalmente duas a duas; 
- Pé direito com 6 metros; 
- Construções de paredes lisas, evitando reentrância; 
- Fechamento lateral adequado junto ao piso e cobertura para evitar 
acesso de roedores, pássaros e insetos no interior do armazém; 
- Colocação de aberturas laterais de ventilação, protegidos por telas e 
com abertura regulável; 
 
- Instalação de lanternins ou exaustores, tecnicamente dispostos 
para boa circulação de ar natural; 
- Piso impermeável, de concreto e no mínimo 40 cm acima do 
solo; 
- Construção de marquises em cada porta para carga e descarga; 
- Máxima utilização da área, projetando-se o piso em função dos 
estrados, ruas principais e secundárias; 
- Instalação de sistema de prevenção contra incêndios; 
- Fiação, preferencialmente, embutida. 
 
Etiquetagem 
Exemplo: um lote de 165 sacos, que ao entrar recebeu o número 03 e 
foi empilhado sobre um lastro de 08 volumes terá a seguinte numeração 
 
 
 
 
 
 
 L3 = lote nº03; 
 8 = lastro de oito volumes; 
 20 = 20 camadas; 
 5 = 21ª camada com apenas cinco sacas 
 
L3 = 8 x 20 + 5 
 
Cálculo da capacidade estática de produtos ensacados. 
 Fórmula usada pela CONAB: 
 
CE = V x 0,75 x N 
 
Em que: 
CE = capacidade estática (sacas) 
V = volume total do armazém, 1 metro abaixo do pé direito 
N = nº de sacos/m3 ou ton/m3 
0,75 = coeficiente (indica os descontos dos espaçamentos 
entre ruas, paredes e pilhas e limitação de altura) 
CALCULO DA CAPACIDADE DE UM ARMAZÉM 
 
 É função da área disponível no piso, e da altura das pilhas 
 Normalmente, em armazéns bem projetados admite-se um 
aproveitamento de 75-85% do total da sua área para ser ocupada com 
o produto. A altura da pilha deve ser de 1,0 a 1,5m inferior á altura do 
pé-direito, que em geral, tem altura igual a 6,0m. 
 A tabela abaixo foi baseada em 4,5m de altura de pilha e 20% da área 
para circulação. 
Fonte: Silva, 2001. 
 Exemplo: capacidade de um armazém (20x40x6m) para armazenar 
café 
 
 Atotal = 800 m2 e Aútil = 640 m2 
 
 Admitindo as pilhas com altura de 4,5m → 6,29 sacos em 1 m3 
 
 Volume útil do armazém = Aútil x altura da pilha = 640 x 4,5 = 2.880 
m3 
 
 Se podem ser estocados 6,29 sacos/ m3, a capacidade total será de 
18.115 sacas de café. 
 => ≈ 1.087 toneladas 
 
 Armazenamento com atmosfera controlada 
 Armazenamento com atmosfera modificada 
 
 É baseado na redução dos níveis de oxigênio (O2) e aumento dos 
níveis de dióxido de carbono (CO2), desta maneira, retardando a 
taxa de respiração do produto e consequentemente, o seu processo 
de envelhecimento e perda de qualidade. 
 
→ Hermeticidade do sistema armazenador (ausência de trocas 
gasosas) 
 
→ Processo de respiração dos grãos 
 
 
6- ARMAZENAMENTO COM ATMOSFERA ARTIFICIAL 
Vantagem: 
• Substituição de pesticidas tóxicos por tecnologia que não 
deixa resíduos nos alimentos e não agride o ambiente. 
 
Desvantagens: 
• Custo; 
• Tempo de exposição longo; 
• Aplicação somente é eficiente em recipientes herméticos 
limitando em muitos casos o seu uso. 
LEGISLAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DOS ARMAZÉNS 
 Lei nº 9973/2000 e Decreto nº 3385/2001 
 
Abrangência da Legislação: 
 
Guarda e conservação de produtos agropecuários, seus 
derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico: 
 
Pessoas jurídicas; 
 
Uso próprio e prestação de serviços a terceiros; 
 
Ambiente natural e artificial. 
 
 Lei n.º 9.973, de 29/05/2000 
 
 Art. 2º : cria o sistema de certificação no âmbito do Ministério 
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; 
 
 Decreto nº 3.855, de 03/07/2001 
 
 Art. 16 : institui o sistema de certificação para qualificação dos 
armazéns (condições técnicas, operacionais e documentação); 
 § 1º – balizado acordo com o Sistema Brasileiro de Avaliação da 
Conformidade; 
 §ª2º – obrigatório para armazéns que prestam serviços a 
terceiros; 
 § 3º – MAPA poderá tornar obrigatória para outras Ua's. 
 
 Principais Focos da Lei: 
 
 Sistema Nacional de Certificação de UAs; 
 Responsabilidade solidária; 
 Garantias; Contrato de Depósito; 
 Extrato do Contrato – Internet; 
 Seguro (incêndio e outros); 
 Comercialização; 
 Informações (cadastrais / estoques); 
 Verificação dos estoques e das condições de 
armazenamento; 
 Cadastro de Unidades Armazenadoras; 
 Rotina para apuração de irregularidades. 
 
 
Avaliação de Conformidade 
 
 A avaliação da conformidade é um processo sistematizado, 
com regras pré-estabelecidas, devidamente acompanhado e 
avaliado, de forma a propiciar adequado grau de confiança de 
um produto, processo ou serviço, ou ainda um profissional, 
atender a requisitos pré-estabelecidos 
 
 Mecanismos de Avaliação de Conformidade 
 Certificação 
 Declaração da conformidade pelo fornecedor 
 Inspeção 
 Etiquetagem 
 Ensaio 
Conceito de Certificação 
 
 É o reconhecimento formal, concedido por um organismo 
autorizado, de que uma entidade tem competência técnica 
para realizar serviços específicos. 
 
 
Objetivo da Certificação 
 
 Fortalecer a relação do setor armazenador com o setor 
produtivo e a sociedade em geral, aumentando o 
profissionalismo do setor e reduzindo as perdas que ocorrem 
durante o processo de armazenamento. 
 
 OBRIGADA

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