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BOAS-PRÁTICAS-DE-FABRICAÇÃO-DE-MEDICAMENTOS

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SUMÁRIO 
1 A INTRODUÇÃO À FARMÁCIA E AOS MEDICAMENTOS ........................ 2 
2 PERÍODO DE MEIA-VIDA DOS MEDICAMENTOS ................................. 27 
2.1 O que é o período de meia-vida dos medicamentos? ........................ 27 
2.2 Como esse critério influencia no horário de administração? .............. 28 
2.3 Quais cuidados devemos tomar para não prejudicar o período de meia-
vida dos medicamentos? ....................................................................................... 29 
2.4 Situações em que não se devem partir Comprimidos ........................ 30 
2.5 Quando o Comprimido tem Ação Específica? .................................... 31 
2.6 Quando o comprimido é revestido? .................................................... 31 
2.7 Quando o comprimido não possui sulcos centrais? ........................... 31 
2.8 Quando Partir Comprimidos não for Indicação Médica ...................... 31 
3 O QUE SÃO OS PRINCÍPIOS ATIVOS DOS REMÉDIOS? ..................... 32 
3.1 O que são os princípios ativos? ......................................................... 32 
3.2 E para que servem as Outras Substâncias? ...................................... 33 
3.3 Por que é Importante Conhecer o Princípio Ativo? ............................ 33 
4 MEDICAMENTOS EM GOTAS OU EM PÍLULAS: QUAL A DIFERENÇA?
 34 
4.1 Qual é a diferença entre medicamentos em gotas ou comprimidos? . 35 
4.2 Qual produz o efeito mais rápido? ...................................................... 36 
4.3 Como posso tomar esses dois medicamentos? ................................. 36 
4.4 Qual é o Melhor Medicamento? ......................................................... 36 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 38 
 
 
 
1 A INTRODUÇÃO À FARMÁCIA E AOS MEDICAMENTOS 
 
Fonte: www.alagoas24horas.com.br 
Um medicamento é definido como o agente destinado a diagnóstico, mitigação, 
tratamento, cura ou prevenção de doenças em seres humanos ou animais. Uma das 
suas mais surpreendentes qualidades reside na diversidade de suas ações e efeitos 
sobre o organismo. Essa qualidade torna seu uso seletivo em várias condições 
patológicas comuns e raras, envolvendo órgãos, tecidos ou células. 
Alguns medicamentos contêm fármacos que estimulam seletivamente o 
músculo cardíaco, o sistema nervoso central, o trato gastrintestinal, enquanto outros 
produzem o efeito contrário. 
Fármacos midriáticos dilatam a pupila, e mióticos contraem ou reduzem o 
tamanho pupilar. Fármacos podem tornar o sangue mais ou menos coagulável; podem 
aumentar o teor de hemoglobina dos eritrócitos, reduzir o colesterol sérico ou expandir 
o volume sanguíneo. 
Fármacos denominados eméticos induzem o vômito, enquanto os antieméticos 
o previnem. 
Diuréticos aumentam o fluxo de urina; expectorantes aumentam o fluido do trato 
respiratório; catárticos ou laxantes causam evacuação do intestino. Outros fármacos 
reduzem o fluxo de urina, diminuem as secreções corporais ou induzem a 
constipação. 
 
Os medicamentos podem ser usados para reduzir dor, febre, atividade da 
tireóide, rinite, insônia, acidez gástrica, náuseas, pressão sanguínea e depressão. 
Outros elevam o humor, a pressão sanguínea ou a atividade das glândulas 
endócrinas. 
Os medicamentos podem combater doenças infecciosas, destruir parasitas 
intestinais ou agir como antídotos contra os efeitos dos venenos ou de outras drogas. 
Eles podem auxiliar no combate ao fumo ou na abstinência de álcool, ou modificar 
transtornos obsessivo-compulsivos. 
Os medicamentos são usados para tratar infecções comuns, AIDS, hiperplasia 
prostática benigna, câncer, doença cardiovascular, asma, glaucoma, doença de 
Alzheimer e impotência masculina. 
Eles podem proteger contra a rejeição de tecidos e órgãos transplantados ou 
reduzir a incidência de sarampo e caxumba. Antineoplásicos oferecem um meio para 
combater processos cancerosos; os radiofármacos oferecem outro. 
Os medicamentos são usados para diagnosticar o diabete, a disfunção 
hepática, a tuberculose ou a gravidez. Podem repor a deficiência corporal de 
anticorpos, vitaminas, hormônios, eletrólitos, proteínas, enzimas ou sangue. Previnem 
a gravidez, auxiliam na fertilidade e mantêm a vida. 
Certamente a vasta gama de agentes medicinais efetivos disponíveis, usados 
na preparação de medicamentos, é uma das nossas maiores realizações científicas. 
É difícil conceber nossa civilização privada dessas remarcáveis e benéficas 
substâncias. 
Por meio de seu uso, muitas das doenças que trouxeram sofrimento ao longo 
da nossa história, como a varíola ou a poliomielite, estão agora extintas. Doenças 
como diabete, depressão ou hipertensão são efetivamente controladas por 
medicamentos modernos. 
Os procedimentos cirúrgicos de hoje seriam impossíveis sem os benefícios dos 
anestésicos, analgésicos, antibióticos, das transfusões sanguíneas e dos fluidos 
intravenosos. 
Novas substâncias com propriedades terapêuticas podem ser obtidas a partir 
de plantas ou animais, subprodutos do crescimento microbiano, ou por meio de 
síntese química, modificação molecular ou processos biotecnológicos. Bibliotecas 
virtuais, bancos de dados de compostos químicos e métodos sofisticados de 
 
screening para potenciais atividades biológicas auxiliam no descobrimento de novos 
fármacos. 
O processo de descobrimento e desenvolvimento de novos fármacos é 
complexo. Ele engloba as contribuições específicas de muitos especialistas, incluindo 
químicos orgânicos, físico-químicos ou químicos analíticos; bioquímicos; biólogos 
moleculares; bacteriologistas; fisiologistas; farmacologistas; toxicologistas; 
hematologistas; imunologistas; endocrinologistas; patologistas; bioestatísticos; 
farmacêuticos pesquisadores e clínicos; médicos e muitos outros. 
Após uma potencial nova substância ser descoberta e ter sido completamente 
caracterizada química e físico-quimicamente, um grande número de informações 
biológicas deve ser coletado. 
Aspectos sobre farmacologia básica, ou seja, natureza e mecanismo de ação 
da substância no organismo, devem ser avaliados, incluindo suas características 
toxicológicas. O local e a velocidade de absorção, o perfil de distribuição e a 
concentração no organismo, duração de ação e tipo e velocidade de eliminação ou 
excreção devem ser estudados. Informações sobre o metabolismo e a atividade dos 
seus metabólitos devem ser obtidas. 
Um estudo completo sobre os efeitos a curto e a longo prazo, nas células, nos 
tecidos e órgãos deve ser realizado. Informações altamente específicas, como o efeito 
do fármaco sobre o feto ou a capacidade de passar para o bebê por intermédio do 
leite, devem ser obtidas. Muitos fármacos promissores foram abandonados devido a 
seu potencial de causar efeitos colaterais excessivos ou danosos. 
As vias de administração (p.ex., oral, retal, parenteral, tópica) mais efetivas 
devem ser determinadas, e as doses recomendadas precisam ser estabelecidas para 
pessoas de várias idades (p.ex., neonatos, crianças, adultos, idosos), pesos e 
condições de saúde. Tem-se afirmado que a única diferença entre fármaco e veneno 
é a dose. 
Para facilitar o uso de fármaco pelas diferentes vias de administração, formas 
farmacêuticas, como comprimidos, cápsulas, injetáveis, supositórios, pomadas, 
aerossóis, entre outras, são formuladas e preparadas. 
Cada uma dessas unidades de dosagem deve conter uma quantidade 
específica de medicação de modo a facilitar e permitir a exatidão da dose durante a 
administração. Essas formas farmacêuticas são sistemas de liberação altamente 
sofisticados. 
 
Seu desenho, desenvolvimento, produção e uso resultam da aplicação das 
ciências farmacêuticas – a mistura das ciências básica, aplicada e clínica com a 
tecnologia farmacêutica. 
Cada produto farmacêutico em particular é uma formulação específica. Em 
adição aoscomponentes terapeuticamente ativos, uma formulação farmacêutica 
contém várias outras substâncias. 
 
 
Fonte: www.farmaceuticas.com.br 
É por meio de seu uso que uma formulação apresenta determinada composição 
que confere características físicas ao produto. 
Adjuvantes farmacêuticos incluem materiais como diluentes, espessantes, 
solventes, agentes suspensores, materiais de revestimentos, desintegrantes, 
promotores de permeação, agentes estabilizantes, conservantes, flavorizantes, 
corantes e edulcorantes. 
Para assegurar a estabilidade do fármaco em uma formulação e manter a 
eficácia do medicamento durante sua vida de prateleira, os princípios de química, 
física farmacêutica, microbiologia e tecnologia farmacêutica devem ser aplicados. 
Todos os componentes da formulação devem ser compatíveis, incluindo 
fármacos, adjuvantes e materiais de embalagem. A formulação deve ser resguardada 
da decomposição decorrente da degradação química e protegida da contaminação 
microbiológica e de influências destrutivas do calor, da luz e da umidade. 
 
Os componentes ativos devem ser liberados a partir da forma farmacêutica em 
quantidades apropriadas, de maneira a proporcionar o início e a duração de ação 
desejada. 
 
 
Fonte:www.crfmg.org.br 
O medicamento deve oferecer administração eficiente e possuir características 
atrativas de sabor, odor, cor e textura, que aumentem a aceitação pelo paciente. 
Finalmente, o produto deve ser embalado de forma adequada e rotulado de acordo 
com as exigências legais. 
Uma vez preparado, o medicamento deve ser apropriadamente administrado 
ao paciente para proporcionar o máximo benefício. Ele deve ser tomado em 
quantidade suficiente, em intervalos de tempo específicos e durante o período 
indicado para o alcance dos resultados terapêuticos desejados. 
Sua eficácia, em respeito aos objetivos do médico prescritor deve ser 
reavaliada periodicamente, e os ajustes necessários na dose, no regime, na posologia 
ou na forma farmacêutica, ou, ainda, quanto ao fármaco administrado, devem ser 
realizados. 
Expressões de insatisfação do paciente quanto à velocidade de progresso da 
terapia e reclamações quanto aos efeitos colaterais devem ser avaliadas e tomadas 
decisões quanto à continuidade ou ajuste do tratamento. 
 
Antes de tomar o medicamento, o paciente deve ser avisado em relação aos 
efeitos colaterais esperados e aos efeitos de alguns alimentos e bebidas, e outros 
medicamentos, que podem interferir na eficácia do tratamento. 
 
 
Fonte: www.playtac.com 
Por meio da interação e da comunicação com outros profissionais da saúde, o 
farmacêutico pode contribuir muito para a saúde do paciente. 
O grande conhecimento sobre a ação dos fármacos, farmacoterapêutica, 
desenho e formulação de formas farmacêuticas, produtos disponíveis e fontes de 
informação torna-o um membro essencial nas equipes de saúde. Ele tem a 
responsabilidade legal para a aquisição, o armazenamento, o controle e a distribuição 
de medicamentos e para a manipulação e o atendimento das prescrições. 
Caracterizado por sua larga experiência e seu conhecimento, atua como 
conselheiro sobre medicamentos e encoraja seu uso seguro e apropriado. 
O farmacêutico fornece seus serviços em várias instituições de cuidado com a 
saúde e realiza registros de medicamentos, monitoramento de pacientes e técnicas 
de avaliação, com vistas à melhoria da saúde pública. 
 
 
Evolução da normatização de boas práticas de fabricação (bpf) e o seu impacto 
na qualidade de medicamentos 
 
 
Fonte:www.sitedebelezaemoda.com.br 
A produção de medicamentos de uso público é sustentada por quatro pilares 
fundamentais: segurança, eficácia, acesso e qualidade. A adoção de Boas Práticas 
de Fabricação (BPF) garante não somente a uniformidade do processo de manufatura 
de medicamentos, mas é a expressão da incorporação da filosofia da garantia da 
qualidade neste processo, o que traz benefícios, principalmente, aos consumidores. 
Globalmente, observa-se que as BPF foram aprimoradas ao longo dos anos, 
refletindo a responsabilidade compartilhada de forma igualitária pelo Estado e pelos 
fabricantes de medicamentos com a saúde da população. 
No Brasil, no decorrer das últimas décadas, essa evolução na regulamentação 
das BPF é o reflexo de tal compromisso. Sendo assim, ao exigir a adoção dos 
princípios filosóficos da garantia da qualidade nos processos de produção de 
medicamentos por meio das ferramentas sanitárias legais, o Estado cumpre com os 
princípios constitucionais a ele delegados no que se refere ao cuidado com a saúde 
da população. Paralelamente, ele também contribui para o desenvolvimento das 
indústrias locais, tornando-as mais competitivas e cientes do seu papel. 
 
 
 
Qualidade Total e a Produção de Medicamento 
 
 
Fonte: www.farmaceuticacuriosa.com 
Segundo Cassiani (2005), cerca de 88% dos pacientes que procuram os 
serviços profissionais médicos recebem prescrições de medicamentos. No Brasil, 
estes ocupam, portanto, um lugar de destaque no sistema de saúde. Contudo, para 
que o uso de medicamentos seja considerado uma alternativa efetiva, presume-se 
que além da utilização orientada, pressupõe-se que eles cumpram com critérios 
mínimos de qualidade. 
O conceito de qualidade envolve não somente o conjunto de propriedades e 
características de um produto que lhe fornece a capacidade de satisfazer as 
necessidades implícitas e explícitas do seu uso, como descrito por Conte e Durski 
(2002). 
 MARTINEZ (2007) amplia tal conceito ao defini-lo como “a totalidade das 
características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer 
necessidades explícitas e implícitas dos clientes”, sendo a qualidade total “um estado 
ótimo de eficiência e eficácia na ação de todos os elementos que constituem a 
existência da empresa”. E é frente à importância da manutenção da qualidade e de 
um programa que a garanta tanto nos produtos, quanto nos serviços, que as indústrias 
 
do ramo farmacêutico sustentam o pilar da qualidade para zelar pelos seus nomes e 
reputações e não apenas vender medicamentos. 
 
Boas Práticas de Fabricação (BPF): evolução na legislação brasileira 
 
 
Fonte: www.farmaceuticacuriosa.com 
A qualidade é indispensável na manufatura de produtos relacionados à saúde. 
Consolidada por meio de uma regulamentação robusta, ela estabelece um padrão que 
oferece segurança aos consumidores finais. 
O marco referencial para a implementação de padrões adequados de qualidade 
de medicamentos e produtos para a saúde foram os acordos estabelecidos pela 
Organização Mundial do Comércio (OMC). Ao determinar que os países membros 
devessem implementar sistemas de controle que assegurassem a segurança e a 
qualidade de todos os produtos destinados à exportação, a OMC contribui para o 
surgimento e estabelecimento das BPF (SANTICH et. al. 1994). 
Um dos primeiros sinais da implementação das BPF no mundo ocorreu em 
1963, quando os Estados Unidos publicam as suas Good Manufacturing Pratices 
(GMP). Elas se consistituiam de recomendações para a prática de processos de 
controle de qualidade e foram incorporadas ao arcabouço legal após a sua publicação 
 
pelo o FDA, em 1973. Assim, a partir década de 70 se observa um desenvolvimento 
e estruturação das BPF em diversos países. 
 
 
Fonte: blog.qualfarmacia.com.br 
Destaca-se como marco histórico a “28ª Assembleia Mundial de Saúde, 
promovida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), realizada em maio de 1975 
(WHA 28.65). Nela foi aprovado o texto ‘Guia de Boas Práticas de Fabricação para a 
Indústria Farmacêutica’ que, posteriormente, em 1992, teve a incorporação do 
conceito de validação aos seus princípios gerais. Baseado nesse “Guia”, a Secretaria 
de Vigilância Sanitária (SVS) adotou as mesmas recomendações e editou a Portaria 
nº 16/SVS/MS, em 6 de março de 1995 (DOU de 9/3/1995). Em seu escopo, era 
apresentada uma versãonacional de BPF para as indústrias farmacêuticas locais, 
sendo essa, considerada o marco regulatório das BPF no Brasil. Em 1997, mais três 
Portarias relacionadas ao tema foram publicadas. A saber: 
• Portaria Federal 348/97, que trata das BPF e Controle para produtos de 
higiene pessoal, cosméticos e perfumes. 
• Portaria SVS/MS 327/97, que trata das BPF e Controle para estabelecimentos 
produtores de saneantes domissanitários. 
• Portaria SVS/MS 326/97, que trata das BPF para estabelecimentos produtores 
e industrializadores de alimentos. 
 
 
 
Fonte: cbnlondrina.com.br 
Posteriormente, em 1999, a criação da ANVISA impulsionou uma nova 
dinâmica para saúde no Brasil uma vez que essa autarquia começou a regular e 
fiscalizar todos os setores diretamente relacionados à saúde no país, especialmente 
as indústrias farmacêuticas e se seus processos. 
A ideia era colocar as indústrias locais em consonância com o ambiente 
regulatório mundial, atribuindo-lhes a responsabilidade de controle de qualidade de 
seus produtos e cumprimento das BPF por meio da criação e execução de 
regulamentações, bem como através da prática constante da fiscalização aliada ao 
poder de polícia que a mesma tem. Sendo assim, a publicação da RDC nº 134/2001 
apresentou ao setor regulado o Regulamento Técnico das Boas Práticas para a 
Fabricação de Medicamento, o qual incorporava os princípios contidos no documento 
da OMS, revisto em 1992 e determinava o cumprimento das suas diretrizes a todos 
os fabricantes de medicamentos comercializados/distribuídos no Brasil. (BRASIL, 
2001). 
 
 
Fonte: ww.minutofarmacia.com.br 
Posteriormente, em 2003, foi publicada a RDC 210. Esta, além de aprovar e 
atualizar as BPF, apresentou a Classificação e os Critérios de Avaliação dos itens 
constantes do “Roteiro de Inspeção para Empresas Fabricantes de Medicamentos”, 
com base no risco potencial de qualidade e segurança inerentes aos processos 
produtivos de medicamento. Ou seja, determinou em seu Guia as exigências mínimas 
para validação de processos, procedimentos de limpeza, metodologia analítica e 
qualificação de fornecedores. 
Nos anos subsequentes, outras Resoluções complementares foram 
publicadas. Destaca-se aqui: a RDC 249/2005, que dispõe sobre o Regulamento 
Técnico das Boas Práticas de Fabricação de Produtos Intermediários e Insumos 
Farmacêuticos Ativos; a RDC 204/2006, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de 
Boas Práticas de Distribuição e Fracionamento de Insumos Farmacêuticos, e a RDC 
67/2007, que dispõe acerca das Boas Práticas de Manipulação de Preparações 
Magistrais e Oficinais para uso Humano em farmácias. 
Atualmente, a legislação vigente é a RDC nº 17/ 2010, que além de ter 
incorporado em sua abrangência os medicamentos destinados a ensaios clínicos, 
alterou e agregou outros temas ao texto da RDC 210/03, a começar pelo objetivo. 
Pela nova norma, o cumprimento das BPF é padronizado de uma maneira mais 
completa e se encontra no escopo instituído pelo MERCOSUL. 
 
Ressalta-se também que, em relação às definições, a norma incluiu algumas e 
excluiu outras, além de estar estruturada de uma maneira muito mais objetiva, sem 
depender previamente de um glossário, como ocorria na RDC 210/03. 
A RDC 17/10, apesar do rigor sanitário, mostra-se mais flexível ao fabricante, 
no que se refere ao controle de qualidade de processos e métodos. Ela permite ao 
fabricante a adoção de medidas alternativas, desde que sejam por ele validadas e 
assegurem a qualidade do medicamento. Essa alteração é considerada vantajosa, 
visto que permite o acompanhamento do controle de processos considerando a 
possibilidade de avanços tecnológicos no setor e o atendimento a determinadas 
peculiaridades de medicamentos específicos. 
Como exemplo, pode-se citar as determinações previstas no controle do fabrico 
de substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. 
 
 
Fonte: www.20minutos.es 
No que se refere à Garantia de Qualidade Assegurada na Fabricação de 
Medicamentos, a RDC 17/10 endossa o que foi publicado na RDC 210/03 e contempla 
mais três requisitos, dispostos no art. 11. São eles: o relato, a investigação e o registro 
dos desvios; a implementação de um sistema de controle de mudanças e a condução 
de avaliações regulares da qualidade de medicamentos, com o objetivo de verificar a 
consistência do processo e assegurar sua melhoria contínua. 
 
A abordagem feita pela RDC 210/03 para os tópicos de Qualificação e 
Validação foi atualizada pela permissão do uso de sistemas computadorizados. 
A nova RDC define ainda, a necessidade da análise prévia da legislação 
vigente, quando o recolhimento de produtos com desvio estiver em pauta, enquanto a 
RDC 210/03 não apontava tal obrigatoriedade. Relativo às auto-inspeções, a RDC 
17/10 incluiu mais itens obrigatórios para a realização de auto-inspeções, a saber: 
vestiários, armazenamento de produtos intermediários, bem como institui sistemas 
computadorizados relativos às BPF e ao transporte de medicamentos intermediários. 
Destaca-se que ao invés de utilizar o termo “descarte de resíduos”, previsto na 
RDC 210/03, ela apresenta “gerenciamento de resíduos”. 
As atividades realizadas pelo pessoal chave, dispostas na antiga RDC foram 
acrescidas de mais algumas, são elas: controles em processo e o estabelecimento e 
monitoramento das condições de higiene. Contudo, enquanto a RDC 210/03 não 
especifica os campos de conhecimento exigidos e necessários para a execução das 
atividades de produção exercidas pelo “Pessoal Chave”, a RDC 17/10 os define de 
forma mais completa. 
 
 
Fonte: www.blogdomagno.com.br 
A atual regulamentação também inova ao discorrer acerca dos equipamentos 
utilizados nos processos de produção, inclusive em relação à limpeza e diminuição 
das contaminações cruzadas e microbianas durante a produção. 
 
Os ensaios necessários para matérias-primas e materiais de embalagem 
também sofreram alterações, destacando-se nesse caso, o art. 300° que exclui a 
possibilidade desses produtos poderem ser reprocessados. Em contrapartida, a nova 
Resolução não exige que os livros de registro diários sejam mantidos ao lado dos 
principais equipamentos, como era exigido na anterior. 
Destaca-se também a ampliação do conceito de materiais, definido pelo art. 
153, o qual inclui gases, materiais auxiliares ao processo e os materiais de rotulagem, 
além de outros não contemplados na RDC 210/10. 
Outra mudança de grande impacto sanitário refere-se aos procedimentos 
realizados com produtos recolhidos do mercado. Segundo a RDC 210/03, estes 
deveriam ser identificados e armazenados separadamente em área segura até que se 
definisse o seu destino. No entanto, a RDC 17/10 determina a sua destruição imediata, 
salvaguardando aqueles que com possibilidade de “correção”, desde que este 
procedimento não comprometa a qualidade final do produto. 
 Observa-se que a RDC 210/03 não discorria sobre a necessidade de 
estabelecimento de um Procedimento Operacional Padrão (POP) específico para 
assegurar a rastreabilidade de lotes. Contudo a RDC 17/10 o torna obrigatório, 
possibilitando a rastreabilidade em todas as etapas de produção. No que tange a 
esfera das Boas Práticas de Controle de Qualidade, a RDC 17/10 prevê a garantia de 
rotulagem correta dos reagentes padrões e outras matérias de sua utilização, estando 
estas atividades em conformidade com procedimentos escritos. 
A RDC 210/03 previa o mesmo, só que restringia tal procedimento apenas aos 
recipientes de materiais e produtos. Nesse mesmo tema, deixou-se de exigir o 
disposto no item 3.4 da RDC 210/03 e acrescentou o art. 292, que prevê a 
investigação de materiais ou produtos que apresentam resultados fora das 
especificações durante o controle de qualidade. 
 
 
Fonte: www.prensalatina.com.br 
O Título III – Produtos Estéreis – da RDC 17/10 altera o antigo texto, 
acrescentando algumas exigências e excluindooutras. O novo texto aborda com 
maior detalhamento as atividades envolvidas na produção e no controle da qualidade 
de produtos estéreis, tais como: sanitização, boas práticas de controle de qualidade, 
fabrico de preparações estéreis, preparação asséptica (extensa alteração), produtos 
esterilizados terminalmente, a produção (o item 17.10.6 da antiga Resolução não é 
mais exigido) e, por fim, os diversos tipos de esterilizações (por calor, por calor seco, 
gases e fumigantes, etc.). 
Entre as mudanças, destaca-se a Esterilização, não apenas pela função que 
pode assegurar a qualidade e evitar maiores danos à saúde, mas por tornar-se mais 
completa e restritiva, aumentando a segurança oferecida. Segundo o art. 352, por 
exemplo, passa a ser exigido o estabelecimento de meios com os quais é feita a 
esterilização, sendo que estes devem ter eficácia e adequabilidade comprovadas. 
Instalações, Equipamentos, Finalização de Etapas de Fabricação e Tecnologia de 
Isoladores são os novos itens incluídos na RDC 17/10. 
Aos produtos biológicos acrescentaram-se dois tipos de produtos: os 
alergênicos e os produtos de fermentação (incluindo produtos derivados do DNA), 
excluindo-se a denominação prévia feita aos produtos de biotecnologia. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: www.lajornadanet.com 
Mantendo um rigor sanitário adequado, a RDC 17/10 deixou de prever um 
grande número de exigências publicadas na RDC 210/03, simplificando-as. Contudo, 
exigências adicionais foram incluídas, como por exemplo, a exigência da imunização 
por vacinas específicas e o controle de doenças infectocontagiosas ao pessoal 
envolvido direta ou indiretamente na manutenção e controle de biotérios, os quais 
anteriormente eram exigidos apenas para o pessoal envolvido na produção. 
Outra exigência incluída foi a determinação de que o ar das áreas 
contaminadas com micro-organismos patógenos não deveria ser recirculado. Inclui-
se ainda no escopo da RDC 17/10 três novos itens até então carentes de uma 
regulamentação consistente. A saber: Água para Uso Farmacêutico (Título VI), 
Sistemas de Informação Computadorizados (Título VII) e Boas Práticas de Fabricação 
de Medicamentos Fitoterápicos (Título VIII). Em suma, as mudanças na 
regulamentação das BPF trazidas pela publicação da RDC 17/10 foram substanciais, 
uma vez que ela é muito mais abrangente, completa, dinâmica e, apesar da extensão, 
mais simples. 
A forma como a referida norma foi estruturada facilita o entendimento do leitor, 
minimizando erros de interpretação. 
 
 
Impacto na implementação das BPF no mercado nacional 
 
 
Fonte: www.vilamariana.net.br 
A busca pela qualidade dos medicamentos comercializados no mercado 
nacional, incentivada pelo governo brasileiro, otimizou a evolução das BPF. A inclusão 
da filosofia da qualidade foi de extrema importância para que garantisse à população 
acesso a medicamentos “confiáveis”. Dessa forma, a implementação das BPF é 
considerada uma ferramenta importante para que os medicamentos distribuídos pelo 
SUS cumpram os requerimentos de qualidade, segurança e eficácia preconizados 
pela OMS. 
No Brasil, a consolidação das BPF que houvesse uma tentativa de 
padronização no processo de produção de medicamentos, mesmo que estes fossem 
produzidos por diferentes empresas, o que contribui para uma competitividade “mais 
justa” entre as diversas empresas do setor. 
Considerando que em termos de qualidade, os produtos nacionais ou 
multinacionais, passaram a ser equivalentes era possível vislumbrar uma queda nos 
preços praticados, beneficiando assim o consumidor. Nesse contexto, cabe citar o 
processo de globalização como um fator contribuinte para a adoção e implementação 
das BPF pelas indústrias locais. 
É indiscutível que a participação das multinacionais no mercado brasileiro 
impulsionou a competitividade e a necessidade de fabricação de medicamentos por 
 
meio de processos mais rigorosos e que, consequentemente fossem dotados de mais 
qualidade e menos riscos à saúde. Tal fato, por sua vez, impactou no comércio 
exterior, uma vez que as BPF e a adoção de certificados de conformidade servem de 
padrão para membros de um bloco econômico avaliar a qualidade dos produtos 
relacionados à saúde de outro membro (FARIAS FILHO et. al., 1999). 
Também é inquestionável que a implementação obrigatória das BPF 
impulsionou as indústrias locais a investirem em tecnologia relacionada ao controle 
de processos, os quais deveriam, por sua vez, assegurar a qualidade de seus 
medicamentos. 
O reflexo de tal mudança foi a implementação de práticas de auto-inspeção 
(inspeção voluntária), nas quais as próprias indústrias criaram as gerências de 
Qualidade Total/Garantia da Qualidade responsáveis pela auto-avaliação e 
adequação de todos os setores às regulamentações vigentes. (FARIAS FILHO et. al., 
1999). 
 
 
Fonte: www.portalterceiraidade.com.br 
Portanto, a concretização das BPF no mercado brasileiro permitiu não somente 
a padronização da produção de medicamentos, mas, indubitavelmente proporcionou 
um aumento na segurança de seu fabrico, minimizou os erros comumente observados 
durante algumas etapas da produção, reduziu o desperdício e acirrou a 
 
competitividade entre os fabricantes, o que consequentemente, influenciou na queda 
de preços (FARIAS FILHO et. al., 1999). 
Por conseguinte, um dos impactos mais relevantes da implementação das BPF 
foi o crescimento substancial na qualidade do medicamento que chega às mãos do 
consumidor. Ou seja, indiretamente, o real impacto encontra-se na melhoria da saúde 
da população brasileira. 
 
Rastreabilidade de Medicamentos, uma onda sem volta 
 
 
Fonte: crfrs.org.br 
A legislação referente a Serialização e Rastreabilidade de medicamentos no 
Brasil vem desde de 2002 com muitas alterações e discussões especialmente sobre 
os prazos de implementação. É notório que este tema é de muita importância, 
especialmente para o consumidor que poderá ter mais garantia na compra e consumo 
de medicamentos. 
A serialização e rastreabilidade de medicamentos, possibilita ao consumidor a 
garantia de origem e se devidamente controlado os eventos da cadeia, restringirá a 
venda de produtos falsificados e roubados. 
Especialistas do mercado farmacêutico, estimam que setor farmacêutico 
recentemente ultrapassou US$ 1 trilhão de rendimento em todo o mundo. 
http://www.minutofarmacia.com.br/postagens/2016/08/18/rastreabilidade-de-medicamentos-uma-onda-sem-volta/
 
Este setor, assim como outros é alvo das falsificações e segundo a WHO (World 
Health Organization) e Center for Medicine in the Public Interest, medicamentos 
falsificados representam até 10% no mundo. 
No Brasil, segundo Alan Rodrigues da revista Isto É (2), "…Um relatório 
divulgado recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu mais um 
ruidoso sinal de alerta sobre a debilitada saúde do País. Segundo o documento, 19% 
dos remédios comercializados por aqui são ilegais. 
 
 
Fonte: www.r2cpress.com.br 
A estimativa é que se vendam vinte medicamentos falsos em cada lote de 100. 
Eles são vendidos em feiras, bancas de ambulantes, pela internet e, inclusive, nas 
farmácias. E chegam ao Brasil vindos do Paraguai, China e Índia. Podem vir prontos 
para o consumo ou ainda na matéria-prima (o chamado princípio ativo) – que é 
manipulada em estabelecimentos clandestinos, sem a menor condição de higiene e 
geralmente elaborada na dose errada. 
Dentro deste cenário vários países, começaram a trilhar o caminho da 
serialização e rastreabilidade, visando dar segurança a cadeia de suprimentos para 
garantir a integridade do produto e a segurança do paciente. 
Nos EUA, a Lei de Segurança e Cadeia de Suprimentos de Medicamentos 
(DSCSA) determina que os fabricantes de medicamentos e a cadeia logística 
 
transitem informações que permitam a verificação de medicamentos pelo número de 
lote. Essa legislação estabeleceu que até 2017os fabricantes de medicamentos 
serializem as suas embalagens e que até 2023 rastrear a cadeia até a dispensação. 
 
 
Fonte: www.plox.com.br 
Na Europa e Ásia, diversos países avançam também com esse tema, a Turquia 
já tem um sistema implementado a União Europeia deve concluir o seu processo até 
2019 e China e Coréia do Sul também já têm legislação de serialização e 
rastreabilidade. 
Na América Latina a Argentina já tem legislações publicadas pela Agencia 
Regulatória Argentina – ANMAT, implementada desde 2011 para serialização e 
rastreabilidade. 
No Brasil a legislação já existe desde 2009, porém considerando o novo projeto 
de lei, a implementação total será até 2021. 
A PL 4069/2015 atualmente está "Pronta para Pauta na Comissão de 
Seguridade Social e Família (CSSF)", uma vez que o parecer do Dep. Dr. Sinval 
Malheiros (PTN-SP), foi pela aprovação em julho de 2016. 
Os principais pontos são: 
 
Gravação: Todas as embalagens de todos os medicamentos registrados 
receberão identificação específica baseada nas tecnologias utilizadas pelo sistema do 
SNCM, contendo, no mínimo, as seguintes informações: 
 
 
Fonte:www.simoesfilhoonline.com.br 
Número de registro do medicamento junto ao órgão de vigilância sanitária 
federal; 
Número de série único do produto; 
Número do lote ou partida do produto; 
Data de validade do produto (inciso IV). 
Transmissão de dados: 
O SCCM deverá contar com Banco de Dados centralizado em instituição do 
governo federal, para armazenamento e consulta das movimentações dos 
medicamentos sob sua responsabilidade. 
Cada membro da cadeia de movimentação de medicamentos é responsável 
por transmitir ao banco de dados todos os registros a respeito da circulação dos 
medicamentos sob a sua custódia. 
O membro da cadeia de movimentação dos medicamentos, terá acesso, para 
consulta, apenas dos dados por ele inseridos no sistema. 
 
 
 
Prazos: 
 
 
Fonte: www.hipolabor.com.br 
Até 1 (um) ano, para que a indústria e importadores, distribuidores e varejistas 
possam, em caráter experimental, comunicar dados referentes a, no mínimo, 3 (três) 
lotes de medicamentos; 
Até 8 (oito) meses após o término da etapa acima, para que os resultados 
obtidos durante a fase experimental sejam objeto de análise, correção e emissão de 
um relatório de validação pela Anvisa e Comitê Gestor; 
Até 3 (três) anos após o término da etapa estabelecida acima, para a completa 
implementação do sistema. 
Os desafios para implementação dos processos de serialização, (criação de 
números de série individuais e impressos no item a ser rastreado), pelas indústrias e 
importadores farmacêuticos, são enormes. 
Porém, esta é uma "onda sem volta", pois vários países já mostraram que uma 
boa forma de combater a pirataria, falsificações e roubos de cargas, é através dos 
processos de serialização e rastreabilidade. 
Algumas farmacêuticas no Brasil, já perceberam as vantagens da serialização 
nos seus produtos, pois é possível dar ao consumidor a garantia de origem e também 
fortalecer as suas marcas. 
 
 
Fonte:www.toledo.pr.gov.br 
O uso do Gs1- Data Matrix, pode ser também uma ferramenta de marketing 
para as empresas, pois com o uso de ferramentas digitais (APP) os consumidores 
poderão ter acesso rapidamente as empresas e estas fidelizando o consumidor com 
informações adicionais, dentro das regras prevista na legislação. 
As empresas farmacêuticas que fizerem parcerias com os fornecedores de 
tecnologia de rastreabilidade e equipamento com grande conhecimento técnico, 
podem obter soluções personalizadas sob medida para atender às suas 
necessidades. Estas realmente sairão na frente, pois podem reduzir a curva de 
aprendizagem, quando a legislação for uma obrigação. 
Atualmente o segmento farmacêutico está na espera da aprovação da nova 
legislação e como em todo lugar, há aqueles que têm a expectativa dos prazos serem 
dilatados, mais uma vez. Porém, empresas que tem como diferencial a pesquisa e 
processos de melhoria contínua, já entenderam que essa é um a "onda sem volta". 
 
2 PERÍODO DE MEIA-VIDA DOS MEDICAMENTOS 
 
Fonte: www.gob.mx 
Quando você precisa utilizar um determinado medicamento, deve se preocupar 
em fazer uso dele de maneira adequada. É importante se atentar à quantidade, às 
restrições, às indicações, dentre alguns outros fatores. 
Os horários de administração, por exemplo, devem ser respeitados 
rigorosamente, pois influenciam no período de meia-vida dos medicamentos. 
Esse período interfere consideravelmente no efeito farmacológico do remédio. 
Para que determinado medicamento seja administrado da maneira correta, deve-se 
seguir todas as orientações médicas, assim, a pessoa não vai ser prejudicada com as 
alterações relacionadas à meia-vida. Mas, afinal, o que é o período de meia-vida dos 
medicamentos? 
2.1 O que é o período de meia-vida dos medicamentos? 
Esse conceito indica o período de tempo em que uma grandeza diminui seu 
valor pela metade, ou seja, sua quantidade original é reduzida no organismo. 
 
Dessa forma, a cada intervalo de tempo, a concentração da medicação diminui 
em 50% considerando o valor inicial daquele período, e isso acontece de forma 
constante. A esse intervalo de tempo damos o nome de meia-vida ou t1/2. 
Esse parâmetro farmacocinético é adotado para verificar o tempo que os efeitos 
dos medicamentos duram no organismo. Sabe-se que após um tempo que o 
medicamento foi absorvido, sua concentração atinge o valor máximo e, logo em 
seguida, esse efeito decresce constantemente devido a duas circunstâncias, que são 
a saída na urina e a metabolização — que é o que ocorre quando o organismo o 
transforma em outra substância. 
2.2 Como esse critério influencia no horário de administração? 
 
Fonte:www.minutofarmacia.com.br 
Ao utilizar qualquer tipo de remédio, o paciente deve respeitar o intervalo de 
tempo para a dosagem, observando os valores da bula e os que foram estipulados 
pelo médico. 
Essa preocupação se dá pelo fato das doses do medicamento — em 
quantidades adequadas e intervaladas corretamente — servirem para a manutenção 
da concentração do medicamento na corrente sanguínea. 
Com o passar das horas, a quantidade do medicamento presente no sangue 
decresce, por isso, administrações nos horários corretos, totalmente de acordo com a 
http://blog.qualfarmacia.com.br/4-situacoes-em-que-nao-se-devem-partir-comprimidos/
 
prescrição médica, auxiliam na manutenção da concentração da substância na 
corrente sanguínea em valores terapêuticos, o que favorece o tratamento e não reduz 
os efeitos do medicamento. 
2.3 Quais cuidados devemos tomar para não prejudicar o período de meia-vida 
dos medicamentos? 
 
Fonte: portalgestante.blogspot.com.br 
 Respeitar a orientação médica e as informações descritas na bula do 
medicamento. 
 Não diminuir a quantidade das dosagens, a não ser por orientação do 
médico. 
 Tomar cuidado com as superdosagens — isso não aumenta o efeito do 
medicamento e pode prejudicar a saúde. 
 Informar o clínico sobres os efeitos negativos do remédio. 
 Não alterar os intervalos das administrações por conta própria. 
 Caso haja esquecimento na hora de tomar o medicamento, seguir as 
instruções presentes na bula. 
 Não utilizar medicamentos sem prescrição médica. 
 Em caso de qualquer dúvida, procurar orientação médica. 
http://blog.qualfarmacia.com.br/8-comportamentos-que-reduzem-a-eficacia-dos-remedios/
http://blog.qualfarmacia.com.br/8-comportamentos-que-reduzem-a-eficacia-dos-remedios/
http://blog.qualfarmacia.com.br/12-riscos-de-tomar-remedios-sem-orientacao-medica/
 
2.4 Situações em que não se devem partir Comprimidos 
 
 
Fonte: produto.mercadolivre.com.br 
Por uma questão de economia ou de praticidade, muitas pessoas têm o hábito 
de partir comprimidos na tentativa de reduzir a dosagem. Mas é importante ressaltar 
que essa prática traz alguns riscos, uma vez que um medicamentomal administrado 
pode não apenas perder seu efeito, como também causar intoxicações no paciente. 
Ao partir um comprimido ao meio, seja com uma faca ou máquina específica, 
você dificilmente conseguirá manter a dosagem correta nas duas partes. 
De acordo com uma pesquisa realizada na Universidade Católica de Pelotas, a 
diferença da quantidade de princípios ativos que agem no organismo podem chegar 
a 15% de uma metade para outra. Ou seja, o efeito nunca será o mesmo. Além disso, 
existem outras situações específicas nas quais não devemos partir comprimidos. 
Os medicamentos possuem diversas formas de apresentação. No caso dos 
comprimidos, temos uma composição sólida com determinada dosagem de princípios 
ativos obtidos pela compressão de fármacos e adjuvantes (substâncias auxiliares). 
Os comprimidos não são todos iguais. Eles variam no formato, tamanho, peso, 
espessura, entre outras características. Por isso, cada medicamento é produzido de 
um jeito específico para que possa oferecer o efeito esperado. 
 
Com isso em mente, confira a seguir as principais situações em que não 
é recomendado partir comprimidos ao meio. 
2.5 Quando o Comprimido tem Ação Específica? 
Se o comprimido for indicado para uma área específica do corpo 
(medicamentos diuréticos, por exemplo), a quebra pode ser prejudicial ao paciente. 
Afinal de contas, a posologia acaba sendo alterada e isso interfere no mecanismo de 
ação do remédio. 
Por esse mesmo motivo, medicações utilizadas para controlar a pressão arterial 
também não devem ser fracionadas. 
2.6 Quando o comprimido é revestido? 
Alguns comprimidos recebem revestimentos para que possam ser absorvidos 
pelo organismo em uma velocidade controlada e específica. Esse tipo de 
medicamento nunca deve ser partido ao meio, pois essa prática compromete seu 
tempo de absorção e, consequentemente, sua ação no corpo humano. 
2.7 Quando o comprimido não possui sulcos centrais? 
Você já deve ter reparado que alguns comprimidos possuem sulcos centrais, 
utilizados para facilitar o corte. Quando um medicamento é muito pequeno ou não 
apresenta esse “corte” no meio, pode ser mais difícil separá-lo da maneira adequada. 
Muitas vezes a medicação pode fragmentar-se em várias partes ou até mesmo 
virar pó. Além de comprometer o tratamento, o paciente acaba ficando com o prejuízo 
de um comprimido perdido. 
2.8 Quando Partir Comprimidos não for Indicação Médica 
Todo medicamento deve ser administrado de acordo com a indicação do 
médico. Portanto, a iniciativa de partir um comprimido ao meio nunca deve ser apenas 
do paciente. 
 
Algumas pessoas acreditam que podem fazê-lo por conta própria pensando 
que a dosagem menor não causará mal algum. Esse é um grande engano, pois há 
uma razão para a dosagem receitada pelo seu médico. 
Caso você esteja sentindo efeitos colaterais indesejados, converse com ele a 
respeito em vez de optar pela automedicação. 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconhece que partir 
comprimidos ao meio pode prejudicar a eficiência dos medicamentos. Por isso, 
recomenda que as orientações médicas sejam sempre seguidas. 
Você também pode obter mais informações sobre a possibilidade de fracionar 
o comprimido na bula do medicamento. 
Vale lembrar ainda que a água é a bebida mais indicada para acompanhar a 
ingestão de qualquer tipo de remédio. Sucos, leite, chás e refrigerantes podem 
desencadear reações químicas junto ao comprimido, comprometendo sua eficiência. 
3 O QUE SÃO OS PRINCÍPIOS ATIVOS DOS REMÉDIOS? 
Mesmo tendo uma receita médica em mãos, muita gente já se deparou com 
propostas de trocar de medicamento ao chegar a uma farmácia. 
Seja por indisponibilidade do produto receitado ou por uma questão de valor, é 
comum os atendentes oferecerem remédios que, segundo eles, têm o mesmo efeito, 
mas são produzidos por laboratórios diferentes. A explicação para isso é a utilização 
dos mesmos princípios ativos. 
Como leigos, às vezes ficamos na dúvida. Afinal, é possível que dois remédios 
diferentes tenham o mesmo efeito? O que você precisa saber sobre os princípios 
ativos de um medicamento para ter certeza de fazer a escolha correta? 
3.1 O que são os princípios ativos? 
Quando um medicamento é produzido, ele possui mais de uma substância. 
Entretanto, apenas uma (ou um grupo delas) é responsável pelo efeito desejado, pelo 
resultado. Essa substância (ou combinação) é chamada de princípio ativo. É ela que 
produz, total ou parcialmente, os efeitos terapêuticos daquele remédio. 
http://blog.qualfarmacia.com.br/12-riscos-de-tomar-remedios-sem-orientacao-medica/
http://blog.qualfarmacia.com.br/como-ler-bulas-de-remedios-temos-6-dicas-praticas-para-ajudar-voce-a-interpreta-las/
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/glossario/glossario_p.htm
 
Por isso, mesmo que dois ou mais medicamentos tenham nomes diferentes e 
sejam produzidos por laboratórios concorrentes, eles podem ter o mesmo efeito, 
desde que contenham o mesmo princípio ativo. Isso é, inclusive, bastante comum. 
3.2 E para que servem as Outras Substâncias? 
Um remédio não se resume ao seu princípio ativo. Para produzir um 
comprimido ou um xarope, por exemplo, são necessários outros “ingredientes”, que 
vão garantir que o produto final se apresente como líquido ou sólido, vão definir a cor, 
o sabor, a textura e outras características, além de ajudar na conservação. 
Um exemplo muito simples de entender é a amoxicilina. Ela é um princípio ativo 
e, portanto, é o que produz o efeito no medicamento. Porém, essa substância é 
geralmente administrada em cápsulas ou em suspensão. 
Caso a opção dada pelo médico seja suspensão, cada colher de chá (5ml) 
precisa conter, além do princípio ativo, os ingredientes sacarose, amido, ciclamato de 
sódio, essência, corante e carboximetil. São eles que formam aquele líquido um pouco 
mais grosso que consumimos. 
3.3 Por que é Importante Conhecer o Princípio Ativo? 
Conhecer o princípio ativo de um remédio pode evitar problemas na hora de 
comprar o medicamento. Além disso, ao ler a bula de um produto, é mais fácil 
identificar as substâncias e prever seus possíveis efeitos. 
Para esclarecer ainda mais esse assunto, listamos os efeitos de alguns 
princípios ativos muito comuns encontrados nos remédios: 
Amoxicilina: é um antibiótico indicado para o tratamento de infecções 
bacterianas provocadas por germes sensíveis ao seu efeito. Ela é contraindicada para 
pacientes com hipersensibilidade a penicilinas e cefalosporinas. 
Cafeína: substância que estimula o Sistema Nervoso Central (SNC). Nos 
medicamentos, ele potencializa a ação dos analgésicos. É utilizado para combater a 
sonolência e o cansaço, além de ser um estimulante respiratório e ainda, contribui 
para minimizar a dor. Não é indicada para pacientes com arritmia, palpitação e úlcera 
https://www.passeidireto.com/arquivo/18655400/farmacologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carboximetilcelulose
 
péptica. Também não deve ser usada por recém-nascidos ou nas 6 semanas 
seguintes a um infarto. 
Codeína: esse princípio ativo é utilizado para diminuir a frequência da tosse. 
Não deve ser usado por crianças com menos de 4 anos, pacientes com depressão 
respiratória aguda, com íleo paralítico e pessoas sensíveis a opioides. 
Paracetamol: atua no centro regulador da temperatura no SNC, e por isso, 
reduz a febre. Também alivia temporariamente dores leves e moderadas. Não é 
indicado para pessoas que têm alergia a essa substância ou outros componentes da 
fórmula, como o corante amarelo Tartrazina. 
4 MEDICAMENTOS EM GOTAS OU EM PÍLULAS: QUAL A DIFERENÇA? 
 
Fonte: www.nursing.com.br 
A administração de medicamentos constitui uma etapa importante para garantir 
a eficácia do tratamento medicamentoso. Os pacientes frequentemente apresentam 
dúvidas em relação à forma mais correta de administração desses produtos e como 
as formas farmacêuticas podem influenciar no tratamento das doenças.As formas farmacêuticas são como os medicamentos se apresentam nas 
embalagens e podem ser classificadas em sólidas, líquidas e pastosas. 
As formas sólidas são representadas pelos comprimidos, cápsulas, pílulas, 
dentre outras. As líquidas, por sua vez, são representadas pelos xaropes, colírios, 
solução e suspensão. Por fim, as formas pastosas são cremes, pomadas e unguentos. 
http://blog.qualfarmacia.com.br/bula-descomplicada-paracetamol/
http://blog.qualfarmacia.com.br/entenda-como-e-a-acao-dos-medicamentos-em-nosso-corpo/
 
Conheça a seguir as principais diferenças entre os medicamentos em gotas ou 
comprimidos: 
4.1 Qual é a diferença entre medicamentos em gotas ou comprimidos? 
 
Fonte: blog.qualfarmacia.com.br 
 
A principal diferença entre esses dois medicamentos é a forma farmacêutica, 
ou seja, os medicamentos em formato de pílulas estão na forma sólida e os 
medicamentos em forma de gotas estão na forma líquida. 
A forma farmacêutica sólida é utilizada para mascarar o gosto, que pode ser 
desagradável quando colocado na língua. Além disso, devido às características 
químicas dos medicamentos, algumas medicações somente serão comercializadas 
na forma sólida. 
A forma líquida possui duas apresentações: solução e suspensão. O primeiro 
caso é quando os componentes da formulação se misturam e não é possível identificar 
suas partes. 
Já os medicamentos líquidos em forma de suspensão precisam de adição de 
água ou do líquido que vem junto com o produto e é necessário agitar vigorosamente 
a embalagem antes de utilizá-los. Isso porque os componentes da fórmula não se 
misturam completamente e, sempre que for administrar, é preciso agitar o frasco. 
 
4.2 Qual produz o efeito mais rápido? 
Teoricamente, o medicamento em gotas produz o efeito mais rápido, ou seja, 
ele fará efeito em um tempo menor se comparado ao medicamento em forma de 
comprimido. 
Isso acontece porque os medicamentos sólidos, primeiramente, precisarão ser 
desintegrados em partículas menores. Depois, serão dissolvidos nos líquidos 
corporais para, só então, iniciar o efeito terapêutico. 
Os medicamentos em gotas, tão logo sejam administrados, já serão dissolvidos 
nos líquidos corporais para serem absorvidos e exercerem seus efeitos, porque não 
precisam ser desintegrados. 
Sendo assim, o medicamento em gotas iniciará o efeito mais rapidamente se 
comparado à sua versão em comprimido. 
4.3 Como posso tomar esses dois medicamentos? 
Os dois tipos de medicamentos devem ser tomados de preferência com água. 
Os medicamentos em forma de comprimidos podem ficar presos na garganta 
se forem administrados a seco. 
Os medicamentos em gota podem ser administrados com pouca água, para 
garantir que todo o conteúdo seja engolido. 
Em casos específicos, podem ser administrados com sucos para disfarçar o 
gosto desagradável; porém, é necessário buscar informações na bula do 
medicamento. 
4.4 Qual é o Melhor Medicamento? 
Nessa situação, não existe o melhor medicamento, mas sim o mais apropriado 
de acordo com a faixa etária e as necessidades específicas do paciente. 
Para crianças, é aconselhável optar por medicamentos em gotas, pois elas 
ainda não conseguem deglutir um comprimido. 
http://blog.qualfarmacia.com.br/por-que-e-importante-beber-agua-constantemente/
http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=1326:oms-publica-orientacoes-uso-medicamentos-criancas&Itemid=455
 
Os adultos poderão, geralmente, optar por qualquer uma das formulações, 
enquanto que, para os pacientes idosos, é necessária uma avaliação quanto às suas 
limitações de deglutição. 
A administração de medicamentos em gotas ou comprimidos requer 
informação, atenção e precaução para saber o produto mais indicado para cada caso 
ou faixa etária. Por isso, é importante compreender as diferenças para escolher o 
medicamento ideal, além de contar com orientação médica. 
 
 
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BRASIL, Portaria SVS/MS nº 16, de 6 de março de 1995. Determina a todos os 
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estabelecidas pelo "GUIA DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA 
INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS". 
BRASIL, Portaria nº 184 de 03 de Fevereiro de 2011. Dispõe sobre o programa 
Farmácia Popular do Brasil. 
 
BRASIL, Portaria nº 204/GM de 29 de Janeiro de 2007. Regulamenta o financiamento 
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