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AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA

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Disciplina: PRÁTICA JURÍDICA CRIMINAL 
Professora: SAMIRA B. ULLMANN 
 
 
 
Tema: AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA 
 
FUNDAMENTOS: Art. 5º, LIX, CF 
 Art. 100, §3º, CP 
 Art. 29, CPP 
 
LEGITIMIDADE: do Ofendido – art. 30, CPP; 
Do Cônjuge, Companheiro, Ascendente, descendente, irmãos), em caso de 
morte do ofendido, ou ausência declarada judicialmente - art. 31, CPP. 
Obs.: O companheiro tem legitimidade por equiparação constitucional ao 
cônjuge. 
 
HIPÓTESE DE CABIMENTO: 
Quando houver inercia do MP, ante ao prazo estabelecido no art. 46, CPP. 
 
PRAZO: 6 meses decadenciais a partir da inércia do MP – Art. 38 CPP 
 
 
NOTAS RÁPIDAS: 
 
1) A ação penal privada subsidiária da pública mantém a natureza de ação pública e é regida 
pelos princípios da obrigatoriedade e indisponibilidade. 
 
2) O prazo estabelecido no art. 46, CPP, é impróprio – não traz uma sanção processual, 
possibilitando que o MP ofereça a denúncia até que ocorra uma causa extintiva da 
punibilidade, se a ação não for iniciada pelo ofendido. 
 
3) Durante o prazo decadencial de 6 meses conferido ao ofendido, a legitimidade é concorrente, 
podendo a ação ser iniciada pela queixa deste, ou pela denúncia do MP. 
 
4) Ante a inércia do ofendido quanto aos atos do procedimento, o Ministério Público retomará 
sua posição original de acusador, praticando o ato e conduzindo a ação até o final (art. 29, 
CPP). 
 
5) Não ocorre a perempção (Art. 60, CPP), que é a perda do direito de prosseguir na ação penal, 
pois esta ação não se promove exclusivamente pela queixa do ofendido.

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