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Metodologia do ensino da Geografia

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Prévia do material em texto

1.
		O conceito sofreu modificações ao longo do tempo: Se antes era compreendido como expressão de localização espacial, atualmente está associado a questões afetivas e a emoções. O geógrafo Yi-Fu Tuan, um dos nomes principais da Geografia Humanista, apresentou no livro Topofilia estudos sobre sentimentos de apego de pessoas a ambientes.
O conceito geográfico a que nos referimos é:
	
	
	
	Paisagem;
	
	
	Território;
	
	
	Região.
	
	
	Lugar;
	
	
	Espaço;
	
Explicação:
A abordagem mais empregada de lugar atualmente refere-se à ideia de afetividade e percepção. Um exemplo que ilustraria o lugar dentro desta concepção seria o bairro onde se passou a infância e que deixou vínculo afetivo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		"[...] os livros de Geografia, por tratarem de temas políticos sem a sua essência circulavam com desenvoltura em exaltações de realizações do Estado Ditatorial. Falava-se, por exemplo, das transformações das paisagens da Amazônia, das novas migrações e assentamentos ao longo das grandiosas obras de redenção da região norte, mas não se falava das transformações geográficas em curso no campo brasileiro com o avanço do capitalismo monopolista em busca da terra. Ou quando esse tema era tratado, a análise ficava limitada ao aspecto fisionômico, descrição daquilo que os levantamentos empíricos estavam mostrando."
SILVA, J. L. B. Notas introdutórias de um itinerário interpretativo sobre a formação do pensamento geográfico brasileiro. 1996. 219 f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996. p. 130-131.
O trecho em questão evidencia o uso da Geografia como instrumento de reprodução de uma lógica dominante durante o governo militar iniciado em 1964. No mesmo período o ensino de Geografia foi alvo de uma ação que comprometia a abrangência de seu conteúdo, que foi:
	
	
	
	O encaminhamento de profissionais de Geografia para a Amazônia;
	
	
	A criação da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB);
	
	
	A extinção da disciplina Estudo de Problemas Brasileiros;
	
	
	A implantação de uma licenciatura curta de Estudos Sociais;
	
	
	A homologação da Base Nacional Comum Curricular.
	
Explicação:
A criação de um curso de curta duração em Estudos Sociais, que habilitou professores ao ensino de Geografia, foi motivada pela necessidade de reduzir custos e tempo de formação de professores. A medida desvalorizou o licenciado pleno em Geografia e empobreceu os conteúdos da disciplina ofertados. A mobilização de entidades como a AGB, criada na década de 1930, foi fundamental para que o projeto daquelas licenciaturas curtas fosse abandonado. A disciplina Estudo de Problemas Brasileiros, assim como a Organização Social e Política Brasileira (OSPB) e a Educação Moral e Cívica (EMC), foram extintas por decreto somente em 1993. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é documento recente: foi homologada entre 2017 e 2018.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O conceito de território passou por diferentes abordagens e no tempo presente possui um significado que vai além das divisões políticas mundiais que separam os Estados por limites, divisas e fronteiras. Assinale a alternativa que encerra palavra diretamente ligada ao território:
	
	
	
	Percepção;
	
	
	Representação;
	
	
	Diferenciação;
	
	
	Poder.
	
	
	Vivência;
	
Explicação:
O conceito de território corresponde a uma divisão administrativa mas também pode estar relacionado com a área de influência de um grupo ou de uma ocorrência. Entende-se que compreenda relações de poder. Vivência remete-se ao conceito de lugar, enquanto diferenciação está associada ao conceito de região. Representação é uma palavra intimamente ligada ao conceito de paisagem.
	
	 
		
	
		1.
		¿O espaço é vivido e percebido de maneira diferente pelos indivíduos, uma das questões decisivas da análise geográfica que se coloca diz respeito às representações que os indivíduos fazem do espaço. Essa Geografia procurou demonstrar que para o estudo geográfico é importante conhecer a mente dos homens para saber o modo como se comportam em relação ao espaço.¿
LENCIONI, Sandra. Região e Geografia. São Paulo: EDUSP, 2003. P. 152
A fenomenologia é um método que conjuga geografia e filosofia, no qual os sujeitos interagem e se constroem a partir do objeto. Também conhecido como corrente existencialista, tem entre suas práticas o uso de histórias orais, poesias, músicas e literatura. O espaço e o cotidiano são valorizados. O campo é objeto de reflexão e interpretação.
São representantes da fenomenologia:
	
	
	
	Kant, Hegel e Husserl.
	
	
	Marx e Engels;
	
	
	Kant e Hegel;
	
	
	Maquiavel, Sartre e Kant;
	
	
	August Comte e Husserl;
	
Explicação:
A fenomenologia é uma corrente filosófica do século XIX , surgida da palavra phainesthai, do grego, que significa ¿aquilo que se apresenta ou se mostra¿. Ela se define como um repertório de fenômenos e como eles se manifestam, através do tempo e ou do espaço. Propõe-se a refletir sobre a essência das coisas do mundo e da maneira como são percebidas pelos sujeitos, essenciais para a análise fenomenológica. Seus principais representantes foram Kant, Hegel e Husserl.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		¿O desenvolvimento do Currículo determina, como já mencionado anteriormente, as bases para a formação de determinado modelo de profissional, pois segundo Stenhouse (1975 apud GOODSON, 2008. p.58), ¿o desenvolvimento do currículo transfere as idéias para as práticas de sala de aula, e com isso ajuda o mestre a reforçar sua própria prática, testando de modo sistemático e consciente suas idéias¿. Neste sentido, devemos ver o currículo e, consequentemente, os cursos de formação de professores como vias de ¿mão dupla¿ e não apenas como transmissores de conhecimento.¿
Brito, Miguel Sá de Souza; Sena, Tamires Martins e Rocha, Odilon Rêgo da. A Formação do Professor de Geografia: Uma breve Revisão Bibliográfica sobre as Concepções Teóricas. OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n.7, p.134-150, out. 2011. P. 136
O texto nos leva a refletir sobre o currículo e a postura do professor pesquisador, que deve:
	
	
	
	Entender que a disciplina possui acervos próprios, conteúdos, conceitos que estão em constante análise, que deve ser acompanhada pelo professor;
	
	
	Analisar o repertório de conceitos e conteúdos próprios, aplicando-os na educação geográfica universitária;
	
	
	Saber que a Geografia Escolar tem limitações de conteúdos, conceitos e métodos, que devem ser corrigidos com as pesquisas das secretarias de educação;
	
	
	Estar atento às metodologias que promovam a autonomia do conhecimento através dos meios digitais;
	
	
	Produzir suas próprias investigações e teorias acerca do conhecimento geográfico;
	
Explicação:
A disciplina Geográfica possui um repertório singular de conteúdos e conceitos que sofrem constante reavaliação através de seus profissionais. As academias, institutos de pesquisa e associações, estão em produção constante. Esses conteúdos podem e devem na visão de Callai (2011), como apontado no texto, que as mudanças na educação geográfica perpassem pelo professor que deve acompanhar as mudanças da ciência junto à sociedade. Este fato reforça o papel do professor pesquisador e a necessidade de formação constante.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Assista ao vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=2NfxvONcboo  Acesso em 28/03/2020
O professor André Azevedo da Fonseca retoma o educador Paulo Freire, de que ¿não há ensino sem pesquisa e nem pesquisa sem ensino. A busca e a aprendizagem fazem parte da natureza da prática docente.¿ Em seu ¿Pedagogia da autonomia¿ (1996), enfatizava o papel da pesquisa como promotora da construção do ensino entre educador e educando.
Identifique os obstáculos que mais limitam estas diretrizes na prática docente:
	
	
	
	A resistência sistemática às ideias de Paulo Freire, em detrimento de visões de mundo que pregam novas fontes depesquisa, de orientação liberal, além de teorias acerca do conhecimento científico;
	
	
	A educação conteudista, a falta de habilidade dos docentes para a pesquisa; a dificuldade de equipamentos e saídas de campo e coleta de informações;
	
	
	A falta de formação voltada para a pesquisa do docente; a delimitação de um problema de investigação que se possa realizar em classe e a pressão para alcançar os conteúdos da BNCC por parte das secretarias de ensino.
	
	
	A falta de formação voltada para a pesquisa do docente; a delimitação de um problema de investigação que se possa realizar em classe, a dificuldade de equipamentos e saída de campo, para a coleta de informações;
	
	
	A educação conteudista, a falta de possibilidade de deslocamentos para trabalhos de campo e a resistência dos sistemas de ensino com as ideias de Paulo Freire;
	
	 
		
	
		1.
		Também chamada de flipped classroom, a sala de aula invertida é uma metodologia ativa que, segundo especialistas como o professor José Moran (2018), é útil ¿para abrir a escola ao mundo e, ao mesmo tempo, trazer o mundo para dentro da escola.¿
MORAN, J. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, L.; MORAN, J. Metodologias ativas para uma educação inovadora ¿ uma abordagem teórico - prática. Porto Alegre: Penso, 2018. p. 01-25.
Assinale a opção que apresenta uma característica que faz parte da sala de aula invertida como metodologia ativa:
	
	
	
	Extensões da sala de aula em outros ambientes;
	
	
	Formato circular ou em ¿U¿;
	
	
	A restrição ao acesso de redes sociais;
	
	
	A ênfase no desenvolvimento de habilidades socioemocionais.
	
	
	Participação intensa do aluno exclusivamente durante o período da aula;
	
Explicação:
A sala de aula invertida consiste em até três momentos distintos: antes, durante ou dois da aula propriamente dita, transcendendo o ambiente escolar. O aluno acessa conteúdos preparados previamente pelo professor que serão trabalhados por meio de atividades individuais e em grupos. A internet é um grande aliado dessa metodologia e conteúdos das redes sociais também podem ser incluídos no processo, desde que tenham relevância para o objetivo de aprendizagem. Tanto habilidades cognitivas quanto socioemocionais são desenvolvidas.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Link: http://www.aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/291627/mod_resource/content/1/wordle%20senti%20ESP%20PA.png Acesso 25 mar. 2020.
 
A figura acima ilustra o tema Metodologias Ativas com várias palavras relacionadas com essas práticas inovadoras.
Dentre as alternativas abaixo, aquela que melhor resume o diferencial desse tipo de metodologia:
	
	
	
	Educação meritocrática;
	
	
	O aluno como protagonista;
	
	
	Princípio da autonomia do professor.
	
	
	Transmissão full time professor-aluno;
	
	
	Inteligência emocional;
	
Explicação:
As metodologias ativas são uma prática que se baseia na autonomia do aluno e no seu protagonismo, no qual ele participa, com a orientação do professor, de todas as etapas do processo, fugindo da tradicional transmissão de conhecimento. O mérito pessoal está contido no processo de educação mas não resume as metodologias ativas tampouco é exclusivo delas, assim como a inteligência emocional, cujos conceitos podem ser aplicados à educação mas não é parte integrante de nosso tema.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		¿[...] um processo investigativo que resolve questões, curiosidades, dúvidas e incertezas sobre fenômenos complexos da vida [...] qualquer dúvida, dificuldade ou incerteza que convida ou necessita de algum tipo de resolução.¿
BARELL, J., PBL- an inquiry approach, Corwin Press, 2nd edition California, 2007.
O trecho acima define uma metodologia ativa na qual o aluno se depara com cenário ou contexto que o instigue e o motive a trabalhar atrás de resposta, que seria a:
	
	
	
	Sala de aula invertida;
	
	
	Aprendizagem baseada em problemas;
	
	
	Avaliação presencial;
	
	
	Aprendizagem entre times;
	
	
	Apresentação de seminário.
	
	 
		
	
		1.
		¿[...] a geografia escolar estaria se utilizando da linguagem cartográfica como metodologia para a construção do conhecimento geográfico, trabalhando fundamentos como: dominar as noções de conservação de quantidade, volume e peso, superar o realismo nominal e compreender as relações espaciais topológicas, projetivas e euclidianas, para estruturar esquema de ação. Essas noções auxiliam na construção progressiva das relações espaciais, tanto no plano perceptivo quanto no plano representativo ¿ à medida que as crianças evoluem conceitualmente, vão adquirindo a linguagem e a representação figurada, isto é, segundo Piaget, a função simbólica em geral.¿
CASTELLAR, S. Educação geográfica: a psicogenética e o conhecimento escolar. Campinas: Caderno CEDES vol.25 no.66, 2005.
Nos estudos sobre construção e representação do espaço, Piaget destaca três estágios de relações. As relações topológicas se distinguem das demais por:
	
	
	
	Serem o nível de maior desenvolvimento da habilidade de abstração;
	
	
	Coordenarem os objetos em relação uns aos outros levando em conta pontos de vista como esquerda, direita, em cima e em baixo e sem conservar distâncias e dimensões;
	
	
	Construírem informalmente o conceito de medida, gerando a compreensão da ideia de distância.
	
	
	Serem as primeiras construídas pela criança e revelarem relações de vizinhança, separação, envolvimento, continuidade e ordem;
	
	
	Serem o nível intermediário do desenvolvimento da criança;
	
Explicação:
As relações topológicas são aquelas que iniciam-se desde o nascimento e são a base das relações seguintes. São estabelecidas no espaço próximo e usam referências básicas como dentro, fora, perto, longe etc. As alternativas B e C referem-se às relações projetivas, enquanto as opções D e E são características das relações euclidanas.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		¿O espaço geográfico é fruto de um processo que ocorre ao longo da história das diversas sociedades humanas; dessa forma, representa interesses, técnicas e valores dessas mesmas sociedades, que o constroem segundo suas necessidades. Então, é possível dizer que ele reflete o estágio de desenvolvimento dos meios técnicos de cada sociedade¿.
(SILVA, A. C. et. al. Geografia contextos e redes 01. 1º ed. São Paulo: Moderna, 2013. p.19).
 
Com base no que aprendemos em nossas aulas é correto afirmar que:
 
	
	
	
	Durante o processo de evolução da noção do espaço pelo aluno, o professor deve estar atento a cada etapa para chegar à estruturação da organização espacial.
	
	
	O capitalismo não produz espaço, e sim usa o espaço para produzir mercadoria;
	
	
	A etapa do espaço vivido é aquela na qual o aluno está preparado para mais abstrações;
	
	
	Para Lefebvre o espaço se apresenta em quatro ¿espaços¿, sendo um deles o espaço vivido;
	
	
	O espaço foi construído em tempos imemoriais e se mantém estático enquanto as relações sociais ocorrem de modo dinâmico ao longo da História;
	
Explicação:
A compreensão da noção de espaço se dá em etapas durante o desenvolvimento da criança. Cabe ao professor ter conhecimento das limitações e potencialidades de cada etapa para aproveitá-las da melhor maneira possível e garantir o conhecimento adequado. O espaço está em permanente construção. O capitalismo é grande produtor de espaço, segundo Lefebvre, e essa produção é demonstrada a partir da compreensão de três momentos, e não quatro. Um deles, o espaço concebido, é que contém representações mais abstratas do espaço.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		¿O espaço! Há poucos anos esse termo não evocava nada a não ser um conceito geométrico, o de um meio vazio. Toda pessoa instruída logo o completava com um termo erudito, tal como ¿euclidiano¿, ou ¿isotrópico¿, ou ¿infinito¿. O conceito de espaço dependia, geralmente se pensava, da matemática e tão-somente dessa ciência. O espaço social? Essas palavras causavam surpresas.¿
LEFEBVRE, Henri. A produção do espaço. Trad. Doralice Barros Pereirae Sérgio Martins (do original: La production de l¿espace. 4e éd. Paris: Éditions Anthropos, 2000). Primeira versão : início - fev.2006. p.18.
 
Nas pesquisas sobre a produção social do espaço encontramos um conceito definido por um conjunto de ideias, crenças e conhecimentos dentro de um grupo social. Este conjunto permite a cada sujeito uma formação cultural a partir do momento em que se identifica como parte de um grupo. Tratado frequentemente no plural, pois uma sociedade contém vários, o conceito a que nos referimos está presente na alternativa:
	
	
	
	Transformações sociais.
	
	
	Representações sociais;
	
	
	Apropriações da natureza;
	
	
	Espaços de convívio;
	
	
	Produções do espaço;
	
	
	 
		
	
		1.
		Link da imagem: https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2015/09/UN_GlobalGoal_Still003-1024x576.jpg Acesso 27 mar. 2020.
A Organização das Nações Unidas possui um plano de ação que consiste em 17 objetivos globais e 169 metas que foram estabelecidas em 2015 e deverão ser alcançados até o ano de 2030. O documento, chamado de Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, procura estimular ações em prol do planeta, das pessoas, da paz, da prosperidade e de parcerias.
Entende-se por desenvolvimento sustentável:
	
	
	
	O desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações por não esgotar os recursos para o futuro;
	
	
	O desenvolvimento provocado pelo transformação pelo homem do meio em que vive, o meio onde vivia, de forma que diversas possibilidades são possíveis, uma vez que não obedecem a uma relação entre causa e efeito;
	
	
	O movimento no qual a interferência humana é essencialmente nociva ao meio ambiente e por essa razão os ambientes naturais devem permanecer intocados;
	
	
	A concepção nas quais as condições naturais determinam a vida em sociedade, sendo o homem escravo do seu próprio espaço;
	
	
	A teoria na qual o desenvolvimento das nações do mundo está baseado na industrialização e nos investimentos em infraestrutura com forte intervenção do estado, sendo a desenvolvimento social decorrência daquele.
	
Explicação:
O desenvolvimento sustentável possibilita às gerações presentes e futuras um nível de desenvolvimento social, econômico, humana e cultural que proporcione qualidade de vida, enquanto usa de modo consciente os recursos da Terra a fim de manter, espécies, habitats e os recursos existentes hoje. As alternativas B, C, D e E definem, respectivamente, o preservacionismo, o determinismo geográfico, o possibilismo e a teoria econômica desenvolvimentismo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		¿Nos geossistemas, os produtos do sistema sócio-econômico entram como inputs e interferem nos processos e fluxos de matéria e energia, repercutindo inclusive nas respostas da estruturação espacial geossistêmica.¿
CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo: Edgard Blücher, 1999. p.41.
Observe as alternativas a seguir a assinale aquela que encerra um elemento integrante exclusivamente dos sistemas socioeconômicos:
	
	
	
	Clima;
	
	
	Águas;
	
	
	Solos;
	
	
	Agricultura.
	
	
	Vegetação;
	
Explicação:
Perante a imprescindibilidade da ação humana para sua existência, a agricultura é um elemento exclusivo dos sistemas socioeconômicos segundo a teoria de Christofoletti.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		¿Os alunos podem ter nota 10 nas provas, mas, ainda assim, jogar lixo na rua, pescar peixes-fêmeas prontas para reproduzir, atear fogo no mato indiscriminadamente, ou realizar outro tipo de ação danosa, seja por não perceberem a extensão dessas ações ou por não se sentirem responsáveis pelo mundo em que vivem.¿
BRASIL, Ministério da Educação, (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, DF: 1997. P. 1.
O trecho extraído dos PCNs alerta para a responsabilidade de escolas e professores atentarem para a necessidade de tornar os jovens capazes de perceber e entender as consequências para o meio ambiente de suas ações no lugar em que vivem.
Com base nos conhecimentos adquiridos durantes as aulas, marque a sentença que melhor sugere uma estratégia para trabalhar o tema com os alunos:
	
	
	
	Concentrar esforços para levar regularmente os alunos a locais onde possam presenciar degradações ambientais.
	
	
	A criação de uma disciplina específica sobre o tema;
	
	
	Desconsiderar os planejamentos educacionais e trabalhar as questões locais;
	
	
	Discutir o tema de modo transdisciplinar, seguindo as orientações dos próprios Parâmetros Curriculares Nacionais;
	
	
	Promover seminários frequentes reunindo todas as séries;
		1.
		Link da figura: https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_telefonia_celular.pdf Acesso 26 mar. 2020.
Cobertura mundial de telefonia celular por assinantes a cada cem habitantes.
Mapas temáticos como o apresentado acima estão presentes nos livros didáticos e em diferentes pesquisas acadêmicas. Neles, é possível identificar elementos fundamentais, como escala, título e legenda.
Uma classe de símbolos que pode ser utilizada nas representações cartográficas é especialmente elaborada com a finalidade de representar ocorrências por meio de ícones. Tratam-se de:
	
	
	
	Estereótipos;
	
	
	Orientações;
	
	
	Veículos;
	
	
	Códigos;
	
	
	Pictogramas.
	
Explicação:
Na cartografia, pictogramas são símbolos figurativos facilmente utilizados para facilitar a comunicação entre o idealizador do mapa e os destinatários, ou o público-alvo daquela representação.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O crescimento do uso das geotecnologias nas últimas décadas traz uma nova perspectiva para a educação básica. Ferramentas como o Google Earth têm como vantagens no processo de ensino-aprendizagem:
 
I. Aumentar a interatividade;
II. Dinamizar o aprendizado;
III. Substituir o material impresso.
Estão corretas:
	
	
	
	Apenas a I;
	
	
	Apenas a III;
	
	
	Apenas I e II;
	
	
	Apenas a II;
	
	
	As assertivas I, II e III.
	
Explicação:
As geotecnologias aumentam a capacidade de interação entre os alunos e as informações cartográficas, tornando o aprendizado mais dinâmico e abrangente. Não devem, contudo, substituir livro didático e material impresso, e sim servir de complemento a esses recursos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		¿Tendo inaugurado a cartografia escolar nos livros didáticos de geografia para o ensino secundário no Brasil, Delgado de Carvalho (1913) deu apenas um uso ilustrativo aos mapas, não recorrendo aos mesmos para exercícios de aprendizagem ou para discussões acerca dos temas abordados. Apesar de se orientar pelas diretrizes da Escola Nova, que preconiza uma educação voltada para questões práticas, o autor em questão não aborda a cartografia enquanto uma metodologia de ensino.¿
ALBUQUERQUE, Maria Adailza Martins de. Um século de prática de ensino em geografia: permanências e mudanças. Anais... XV Encontro Nacional de Geógrafos. São Paulo: AGB, 2008.
O trecho acima revela uma questão que envolve o uso da cartografia no livro didático brasileiro.
Analisando os livros didáticos atuais e tomando como referência os conhecimentos construídos nas aulas é possível afirmar que:
	
	
	
	De um modo geral, a Cartografia tem recebido o tratamento adequado nos livros didáticos brasileiros;
	
	
	Ainda é comum identificar representações cartográficas de caráter meramente ilustrativo, o que não é problema haja vista que o livro didático tem nas imagens o papel de decorar os espaços entre os textos, tornando-os mais interessantes;
	
	
	O mapa é a linguagem do espaço e este vem sendo lido adequadamente nos livros didáticos por meio da cartografia escolar.
	
	
	Houve uma revolução recente no uso da cartografia na geografia escolar, com a implantação de novas perspectivas;
	
	
	Ainda é comum nos livros didáticos a existência de representações cartográficas pouco discutidas ou mal aproveitadas;
		
		¿OEnsino Médio é o momento de ampliação das possibilidades de um conhecimento estruturado e mediado pela escola que conduza à autonomia necessária para o cidadão do próximo milênio. Seguindo os três princípios filosóficos da concepção curricular ¿ princípios estéticos, políticos e éticos ¿, a Geografia contribui para esta formação, proporcionando ao aluno:
¿ orientar o seu olhar para os fenômenos ligados ao espaço, reconhecendo-os não apenas a partir da dicotomia sociedade-natureza, mas tomando-os como produto das relações que orientam seu cotidiano, definem seu ¿locus espacial¿ e o interligam a outros conjuntos espaciais;
¿ reconhecer as contradições e os conflitos econômicos, sociais e culturais, o que permite comparar e avaliar qualidade de vida, hábitos, formas de utilização e/ou exploração de recursos e pessoas, em busca do respeito às diferenças e de uma organização social mais equânime;
¿ tornar-se sujeito do processo ensino-aprendizagem para se descobrir convivendo em escala local, regional, nacional e global. A autonomia que a identidade do cidadão confere é necessária para expressar sua responsabilidade com o seu ¿lugar-mundo¿, através de sua identidade territorial.¿
 
BRASIL. MEC. Ciências Humanas e Suas Tecnologias. PCNEM. Online. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/cienciah.pdf Acesso 20 mar. 2020.
Segundo os PCNs, a Geografia permite que o aluno do Ensino Médio:
	
	
	
	Reconheça o mundo pela ótica da dicotomia sociedade-natureza;
	
	
	Reconheça contradições e conflitos econômicos de nossa sociedade como processo imutável;
	
	
	Exerça sua identidade acima de qualquer outro grupo;
	
	
	Descubra-se como sujeito do processo ensino-aprendizagem e que privilegie sua posição global em detrimento da local;
	
	
	Observe os fenômenos espaciais como produto de complexas relações além da dicotomia sociedade-natureza.
	
Explicação:
Em sua busca por pensar o espaço enquanto totalidade, A Geografia segundo os PCNs espera que o aluno identifique por onde passam todas as relações cotidianas e onde se estabelecem as redes sociais nas diferentes escalas, algo que muitas vezes requer o acesso à interdisciplinaridade. O aluno deve entender que conflitos e desigualdades podem ser transformadas assim como o mundo se modifica; sua posição no mundo deve ser compreendida desde a esfera local à global.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		¿A revolução técnico-científica não dá receitas prontas e traz no seu interior uma velocidade de transformações ante as quais é inútil a simples análise da aparência. Nesta visão, como afirmou Soja, fica claro que é impossível continuar olhando o planeta apenas a partir de `sua primeira natureza, ou seja: seu contexto ingenuamente dado, pois uma segunda natureza se apresenta e esta não abandonou os aspectos visíveis do objeto mas incorporou o resultado da ação e relação social¿.¿
BRASIL/MEC. PCNEM. Online. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/cienciah.pdf Acesso 26 mar. 2020.
Os PCNEM reconhecem a globalização como promotora de grandes e constantes transformações no século XXI. No final de 2002 foram publicadas orientações adicionais aos PCNs que visavam aprofundar a ideia original levando exemplificações e estratégias concretas de ação. Esta publicação teve o nome de:
	
	
	
	PCN 2.0.
	
	
	PCNEM II;
	
	
	PCN+;
	
	
	BNCC;
	
	
	PCN Ultra;
	
Explicação:
Os PCN+ foram publicados com o propósito de aproximarem mais o Estado e os professores. As sugestões apresentadas no documento fizeram-no ser considerado um avanço na discussão sobre currículo no Brasil.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		¿A escola não muda a sociedade, mas pode, partilhando esse projeto com segmentos sociais que assumem os princípios democráticos, articulando-se a eles, constituir-se não apenas como espaço de reprodução mas também como espaço de transformação. (...) A concretização desse projeto passa pela compreensão de que as práticas pedagógicas são sociais e políticas e de que não se trata de educar para a democracia ¿ para o futuro. Na ação mesma da educação, educadores e educandos estabelecem uma determinada relação com o trabalho que fazem (ensinar e aprender) e a natureza dessa relação pode conter (em maior ou menor medida) os princípios democráticos.¿
BRASIL, Ministério da Educação, (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, DF: 1997.
 
Verifique as assertivas sobre os PCNs e responda:
I. São um subsídio para apoiar as instituições escolares em seus projetos curriculares;
II. Uma de suas funções é garantir coerência nas políticas que visam à melhoria na qualidade de ensino;
III. Organiza a escolaridade em ciclos.
Estão corretas:
	
	
	
	I, II e III.
	
	
	Apenas a II;
	
	
	Apenas I e III;
	
	
	Apenas II e III;
	
	
	Apenas I, e II;
		Nesse sentido, espera-se que a Geografia contribua, a partir de suas especificidades como campo de conhecimento, junto aos demais componentes curriculares, para o desenvolvimento da capacidade de pesquisa, o que implica a identificação de uma dúvida ou problema, a seleção de informações de fontes confiáveis, a interpretação e a elaboração dessas informações e a organização e relato sobre o conhecimento adquirido. Dessa forma, a pesquisa pode se constituir como um procedimento fundamental para a integração entre as áreas de conhecimento e componentes curriculares do Ensino Médio.¿
BRASIL, MEC. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar, segunda versão, revista. 2016. p. 632. Disponível em basenacionalcomum.mec.br. Acesso 10 set. 2016.
O trecho acima, retirado do texto preliminar da BNCC, pressupõe o ensino de Geografia dentro de uma perspectiva:
	
	
	
	Quantitativa;
	
	
	Tradicional;
	
	
	Dicotomizada;
	
	
	Interdisciplinar;
	
	
	Teórica.
	
Explicação:
A proposta da BNCC considerou não só as Ciências Humanas, mas também a Geografia, agregadoras de componentes curriculares, ou as disciplinas, tratados como sinônimos nos documentos oficiais, reforçando o papel da interdisciplinaridade no ensino básico do país.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O pensamento científico, crítico e criativo é uma das competências gerais da BNCC; dominando essa competência, o aluno será capaz de desenvolver o pensamento por meio de um senso crítico e ter condições de buscar soluções para diferentes situações. Como exemplo de prática docente a aprendizagem baseada em problemas pode ser usada pelo professor dentro do desenvolvimento dessa competência, o que mostra uma integração entre a proposta curricular brasileira e as:
	
	
	
	Coordenadas geográficas;
	
	
	Análises de gráficos e tabelas.
	
	
	Mostras culturais;
	
	
	Diretrizes curriculares;
	
	
	Metodologias ativas;
	
Explicação:
A questão faz a ponte entre o estudo do currículo nas escolas brasileiras e práticas que visam a auxiliar o aprendizado em sala de aula, como as metodologias ativas. A aprendizagem baseada em problemas é uma das metodologias com adequação à competência a grandes chances de sucesso para desenvolver a capacidade de pensamento científico, crítico e criativo dos alunos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		¿Entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva¿ (BRASIL, 2017). O trecho resume uma das competências gerais da BNCC, que no caso da Geografia pode ser colocado em prática por meio da contextualização e da experimentação.
Marque a opção que apresenta o nome correto da competência em questão:
 
	
	
	
	Habilidade;
	
	
	Mundo digital;
	
	
	Argumentação;
	
	
	Conhecimento;
	
	
	Autocuidado.
	
	 
		
	
		1.
		Entre os critérios de escolha do livro didático vimos que é importante conferir se o material é capaz de transferir de modo adequado o conhecimento teórico e científico para a realidade de seu público, fazendo a ¿conversão¿ de um ¿saber sábio¿ em um ¿saber a ser ensinado¿. A este processo damos o nome de:
	
	
	
	Transdisciplinaridade.
	
	
	Saber cotidiano;Saber escolar;
	
	
	Transposição didática;
	
	
	Transferência de conhecimento;
	
Explicação:
Dá-se o nome de transposição didática a um conjunto de transformações que adaptam conhecimentos até que ocupem um lugar entre os objetos de ensino, ou seja, fazer de um objeto de saber produzido pelo ¿sábio¿, que seria o cientista, o teórico, um objeto do saber escolar.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		¿Vivemos em uma sociedade letrada e, por isso, o ensino se pauta, fundamentalmente, no texto escrito. Quando se envolvem os sujeitos do processo de ensino-aprendizagem, o texto escrito pode ser apresentado de várias formas. Uma delas é o livro didático.¿
 
SPOSITO, Eliseu. O livro didático de Geografia: Necessidade ou dependência? Análise das coleções para o ensino fundamental. SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. Livros didáticos de Geografia e História: avaliação e pesquisa. Cultura Acadêmica. São Paulo, 2006. p. 55.
 
Sobre pontos importantes a observarmos antes de escolher um título, observe as assertivas abaixo e responda:
 
I. O livro didático deve servir às intenções do plano de trabalho que foi estabelecido previamente.
II. O professor é responsável pela transposição dos conhecimento; portanto, inadequações de linguagem são irrelevantes pois serão transcritas pelo docente;
III. Questionamentos e Reflexões partem dos estudantes, e não do livro didático.
Estão corretas:
	
	
	
	Apenas I e II;
	
	
	Apenas I e III;
	
	
	Apenas II e III.
	
	
	Apenas a I;
	
	
	Apenas a II;
	
Explicação:
O livro didático deve atender ao projeto de ensino que se pretende, e por essa razão deve servir aos objetivos da aprendizagem. É fundamental que possua linguagem adequada a seu público, não só pela compreensão mas pelo interesse que deverá despertar. O livro deve sugerir um olhar para a reflexão e o questionamento.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		¿Duzentos anos depois, observo ao abrir vários livros didáticos de Geografia, uma continuidade na forma de construir identidades. Encontro, logo no sumário, expressões do tipo: Áica¿umcont∈entedefamin→s(Antu≠s,1998b,p.5);Áica¿Fomeeabundância(Pereira,San→seCarvalho,1998a,s.p.)¿.Sãoexpressõesqueapresentamumamarcaidentitáriaconstituídapelafome.Folheiooutroslivrosemedeparocomos⊂títo–s:Áica¿umcont∈entedefamin→s(Antu≠s,1998b,p.5);Áica¿Fomeeabundância(Pereira,San→seCarvalho,1998a,s.p.)¿.Sãoexpressõesqueapresentamumamarcaidentitáriaconstituídapelafome.Folheiooutroslivrosemedeparocomos⊂títo̲s:Diversidade e conflitos no mundo Asiático (Scarbelli e Darós, 1996b, p.3); A fragmentação da América (Pereira, Santos e Carvalho, 1998b, s.p)¿ [...] [...] Mudo outra vez de livros e encontro as seguintes afirmações, referentes à Europa, aos Estados Unidos: `A integração da Europa Ocidental (Antunes, 1998a p. 3); Europa Ocidental: uma economia poderosa, diversificada e de alto nível tecnológico (Adas, 2000b, s.p); Os Estados Unidos da América ¿ o nascimento de uma superpotência (Moreira, 2001a, p.).¿
TONINI, Ivaine Maria. Identidades capturadas: gênero, geração e etnia da hierarquia territorial dos livros didáticos de Geografia. Porto Alegre. UFRGS, 2002.
O texto acima mostra abordagens usadas em livros didáticos de Geografia na última virada de século. Essas questões denunciadas permanecem nos dias de hoje e servem de alerta para o professor na hora da escolha do material.
Com base nas informações do texto o professor deve se certificar que o livro a ser escolhido:
	
	
	
	Evite visões estereotipadas.
	
	
	Tenha imagens que não sirvam apenas como ilustrações;
	
	
	Incentive a prática participativa, a sociabilidade e outros aspectos da cidadania;
	
	
	Tenha correção cartográfica em seus mapas;
	
	
	Possua uma capa atraente e coerente com o conteúdo;
	
	 
		
	
		1.
		Entre os critérios de escolha do livro didático vimos que é importante conferir se o material é capaz de transferir de modo adequado o conhecimento teórico e científico para a realidade de seu público, fazendo a ¿conversão¿ de um ¿saber sábio¿ em um ¿saber a ser ensinado¿. A este processo damos o nome de:
	
	
	
	Transdisciplinaridade.
	
	
	Saber cotidiano;
	
	
	Saber escolar;
	
	
	Transposição didática;
	
	
	Transferência de conhecimento;
	
Explicação:
Dá-se o nome de transposição didática a um conjunto de transformações que adaptam conhecimentos até que ocupem um lugar entre os objetos de ensino, ou seja, fazer de um objeto de saber produzido pelo ¿sábio¿, que seria o cientista, o teórico, um objeto do saber escolar.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		¿Vivemos em uma sociedade letrada e, por isso, o ensino se pauta, fundamentalmente, no texto escrito. Quando se envolvem os sujeitos do processo de ensino-aprendizagem, o texto escrito pode ser apresentado de várias formas. Uma delas é o livro didático.¿
 
SPOSITO, Eliseu. O livro didático de Geografia: Necessidade ou dependência? Análise das coleções para o ensino fundamental. SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. Livros didáticos de Geografia e História: avaliação e pesquisa. Cultura Acadêmica. São Paulo, 2006. p. 55.
 
Sobre pontos importantes a observarmos antes de escolher um título, observe as assertivas abaixo e responda:
 
I. O livro didático deve servir às intenções do plano de trabalho que foi estabelecido previamente.
II. O professor é responsável pela transposição dos conhecimento; portanto, inadequações de linguagem são irrelevantes pois serão transcritas pelo docente;
III. Questionamentos e Reflexões partem dos estudantes, e não do livro didático.
Estão corretas:
	
	
	
	Apenas I e II;
	
	
	Apenas I e III;
	
	
	Apenas II e III.
	
	
	Apenas a I;
	
	
	Apenas a II;
	
Explicação:
O livro didático deve atender ao projeto de ensino que se pretende, e por essa razão deve servir aos objetivos da aprendizagem. É fundamental que possua linguagem adequada a seu público, não só pela compreensão mas pelo interesse que deverá despertar. O livro deve sugerir um olhar para a reflexão e o questionamento.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		¿Duzentos anos depois, observo ao abrir vários livros didáticos de Geografia, uma continuidade na forma de construir identidades. Encontro, logo no sumário, expressões do tipo: Áica¿umcont∈entedefamin→s(Antu≠s,1998b,p.5);Áica¿Fomeeabundância(Pereira,San→seCarvalho,1998a,s.p.)¿.Sãoexpressõesqueapresentamumamarcaidentitáriaconstituídapelafome.Folheiooutroslivrosemedeparocomos⊂títo–s:Áica¿umcont∈entedefamin→s(Antu≠s,1998b,p.5);Áica¿Fomeeabundância(Pereira,San→seCarvalho,1998a,s.p.)¿.Sãoexpressõesqueapresentamumamarcaidentitáriaconstituídapelafome.Folheiooutroslivrosemedeparocomos⊂títo̲s:Diversidade e conflitos no mundo Asiático (Scarbelli e Darós, 1996b, p.3); A fragmentação da América (Pereira, Santos e Carvalho, 1998b, s.p)¿ [...] [...] Mudo outra vez de livros e encontro as seguintes afirmações, referentes à Europa, aos Estados Unidos: `A integração da Europa Ocidental (Antunes, 1998a p. 3); Europa Ocidental: uma economia poderosa, diversificada e de alto nível tecnológico (Adas, 2000b, s.p); Os Estados Unidos da América ¿ o nascimento de uma superpotência (Moreira, 2001a, p.).¿
TONINI, Ivaine Maria. Identidades capturadas: gênero, geração e etnia da hierarquia territorial dos livros didáticos de Geografia. Porto Alegre. UFRGS, 2002.
O texto acima mostra abordagens usadas em livros didáticos de Geografia na última virada de século. Essas questões denunciadas permanecem nos dias de hoje e servem de alerta para o professor na hora da escolha do material.
Com base nas informações do texto o professor deve se certificar que o livro a ser escolhido:
	
	
	
	Evite visões estereotipadas.
	
	
	Tenha imagens que não sirvam apenas como ilustrações;
	
	
	Incentive a prática participativa, a sociabilidade e outros aspectos da cidadania;
	
	
	Tenha correção cartográfica em seus mapas;
	
	
	Possua uma capa atraente e coerente com o conteúdo;
	
	 
		
	
		1.
		O  Plidef, feito durante o período da Ditadura Militar é substituído pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)no ano de 1985. Foi durante a reabertura política conhecido como redemocratização que a educação e a saúde se transformaram em direitos dos cidadãos, consolidados na Constituição de 1988. Mais do que uma simples troca de nome, a criação do PNLD implicou em algumas mudanças significativas na prática escolar; entre elas, a indicação do livro didático pelos professores e a implantação de obras não-consumíveis, ou seja, reutilizáveis.
Além dos livros didáticos, outras obras são compradas sob esta chancela, tais como:
	
	
	
	Obras didáticas, material de uso permanente, computadores e tabletes com atividades pedagógicas e adaptadas para necessidades especiais, do EJA, softwares, material de reforço e de formação, entre outros.
	
	
	Livros paradidáticos, mapas, jogos educativos, obras literárias, softwares, material de reforço e de uso corrente, lápis e canetas;
	
	
	Obras didáticas, tais como apostilas, produções virtuais como apresentações de PPT, mapas mentais e vídeos. Inclui ainda livros em formato digital para a democratização do acesso à leitura.
	
	
	Apenas livros didáticos e obras literárias voltadas para o público com necessidades especiais, objetivando a inclusão de materiais adaptados em diversos formatos físicos e virtuais, como os jogos pedagógicos.
	
	
	Obras didáticas, literárias, pedagógicas e adaptadas para necessidades especiais, softwares, material de reforço e de formação, entre outros.
	
Explicação:
A aquisição de obras literárias para ampliação do acervo escolar e dos alunos foi contemplada pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), unificando as ações de compra e distribuição de livros didáticos. Com esta ação, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) propõe a ampliação do acervo escolar, com materiais escolhidos pelos profissionais das escolas públicas de educação básica e ensino médio. Obras didáticas, literárias, pedagógicas e adaptadas para necessidades especiais, softwares, material de reforço e de formação, entre outros, para ampliar o repertório de materiais que contribuem para a aprendizagem dos alunos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		LInk: https://www.unifal-mg.edu.br/portal/wp-content/uploads/sites/52/2019/10/livros_geo.png
A imagem é um convite para uma exposição com trabalhos produzidos por alunos, refletindo sobre a literatura nas aulas de geografia. Foi um evento produzido por uma universidade e uma escola de Minas Gerais, no município de Alfenas, com o intuito de estimular os contatos entre os saberes acadêmicos e escolares.
Fonte: https://www.unifal-mg.edu.br/portal/eventos/lancamento-do-livro-quando-a-escola-publica-lhe-entrega-livros-a-literatura-como-forma-de-transformacao-nas-aulas-de-geografia/ Acesso em 29/03/2020
O evento promove a geografia numa visão:
	
	
	
	Crítica;
	
	
	Reflexiva;
	
	
	Tradicional;
	
	
	Científica.
	
	
	Crítico-renovada;
	
Explicação:
A Geografia Tradicional, com bastante estímulo descritivo, foi bastante  questionada por uma visão humanista e abrangente do papel da geografia como ciência. A chegada destas discussões no ambiente escolar demorou a ser transposta nas obras didáticas disponíveis, mas a geografia crítica estimulava as reflexões sobre a instrumentalização da natureza pelo ser humano. Os alunos puderam romper com uma visão de passividade na aquisição do conhecimento, para a de um sujeito que constrói o saber.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Assista ao vídeo do FNDE, produzido em 2017, contando a História dos livros didáticos:
¿A Fantástica História dos Livros Didáticos ¿ PNLD (Programas do Livro- 80 anos). https://www.youtube.com/watch?time_continue=164&v=0-Fz14JrQEw&feature=emb_logo Acesso em 29/03/2020.
Sabemos que foi durante a Era Vargas que iniciou-se uma política de Estado voltada para a implantação e distribuição de livros didáticos. Diversos governos adotaram, segundo as suas prioridades, políticas favorecimento do uso nas escolas, até que se consolidasse o atual PNLD, responsável pela compra de milhões de livros didáticos para a distribuição entre as redes públicas de ensino.
Em que época histórica os professores brasileiros puderam indicar os livros e reutilizá-los nas turmas por um período de tempo, como no formato atual?
	
	
	
	Durante o governo de Juscelino Kubistchek;
	
	
	Durante o governo de João Goulart;
	
	
	No período de redemocratização;
	
	
	Durante a Nova República.
	
	
	Durante a Ditadura Militar;

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