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10/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 3a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício:CCJ0042_EX_A3_200302029225_V8 10/11/2018 18:55:30(Finalizada) Aluno(a): FERNANDO CARLOS PANTALEÃO DA SILVA Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 200302029225 1a Questão (XIX Exame Unificado/03/04/2016/ADAPTADA) - Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado impopular, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado. O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular. O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB Nenhum receio de desagradar uma autoridade deterá o advogado Alexandre. A conduta narrada descreve uma infração disciplinar prevista no Estatuto da OAB. Explicação: Trata-se de prerrogativa do art. 7? incisos VIII, X, XI, XII do EOAB combinado com o art. 2° parágrafo único do CED de 2015. 2a Questão Assinale a afirmativa correta sobre a advocacia pública. Os Procuradores Gerais e demais dirigentes de órgãos jurídicos da administração pública estão temporariamente impedidos para o exercício da advocacia, podendo, entretanto, fazê-lo, desde que no âmbito de suas atribuições institucionais, durante o período de investidura. Os membros da advocacia pública não podem candidatar-se às vagas do quinto constitucional por já trabalharem no serviço público. Pelo fato de a advocacia pública possuir regulamentação própria, os seus integrantes não se sujeitam ao regime do Estatuto da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina. Os integrantes da advocacia pública não são elegíveis e não podem integrar qualquer órgão da OAB. Os integrantes da advocacia pública não precisam da inscrição na OAB para posse no cargo. Explicação: O fundamento da questão está no art. 29 do EOAB que estabelece regra especial para os dirigentes da advocacia pública. 3a Questão O Código de Ética e Disciplina da OAB permite ao Advogado: Substabelecer a um Colega, com reservas, o mandato judicial, sem conhecimento do Cliente/outorgante; Estipular os seus honorários em valores inferiores aos da Tabela de Honorários elaborada pela OAB; Contratar seus honorários com a cláusula quota litis, para receber, em pagamento de seu trabalho profissional, um automóvel arrolado no processo de inventário que advoga Divulgar a lista de seus clientes e suas causas, exceto as que corram em segredo de justiça; Explicação: javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:abre_frame('1','3','v4',''); javascript:abre_frame('2','3','v4',''); javascript:abre_frame('3','3','v4',''); 10/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3 O substabelecimento é a transferência de poderes a um outro advogado não mencionado na procuração (substabelecido) que poderá, a partir desse instrumento, atuar isoladamente no processo (substabelecimento sem reservas de iguais poderes) ou, assumindo os mesmos poderes do antigo patrono (substabelecente), atuar em conjunto ou separadamente. A questão trata do substabelecimento sem reservas, o que significa que o advogado constituído retira-se completamente do patrocínio da demanda, permanecendo na defesa dos interesses do constituinte apenas o substabelecido. Dessa forma, como a relação com o cliente é pautada na confiança recíproca e, sendo um substabelecimento sem reservas, a regra contida no artigo 24, § 2º do Código de Ética e Disciplina exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente. 4a Questão Na defesa de clientes, quando estes postulam no mesmo polo de relação processual, sob o patrocínio do mesmo advogado, surgir divergências entre si, que atitude deverá tomar o profissional? Renunciar ao mandato de um deles, mediante notificação com a expressa declaração do motivo. continuar patrocinando ambos constituintes, resguardando o sigilo profissional. Renunciar ao mandato de ambos, mediante notificação com a expressa declaração do motivo. Desistir da causa requerendo ao juiz que determine o chamamento dos clientes para as necessárias providências. Renunciar ao mandato de um deles, mediante notificação com a omissão do motivo. Explicação: O fundamento da questão encontra-se expresso no art. 20, caput do CED de 2015. Sobrevindo conflitos entre constituintes, o advogado deverá optar com prudência e discrição por um deles, resguardadndo o sigilo profissional. A renúncia é direito do advogado e é sem informar o motivo. 5a Questão Assinale a única alternativa correta sobre a figura da renúncia do mandato advocatício: o advogado não pode renunciar ao mandato antes do trânsito em julgado da decisão do processo. se o mandante constituir novo advogado nos autos, após cinco dias a contar da cientificação da renúncia, ambos os advogados permanecerão representando o mandante pelos cinco dias restantes; o mandante tem prazo de dez dias para nomeação de outro advogado, a contar da data em que foi cientificado da renúncia; o advogado não poderá renunciar sem o prévio consentimento do cliente. se o advogado notificar o mandante da renúncia do mandato, no nono dia a contar da efetiva renúncia, este terá prazo de um dia para nomear substituto; Explicação: A renúncia é direito potestativo do advogado, ato unilateral, na forma do art. 5° , parágrafo 3° do EOAB. Deverá notificar o cliente e aguardar o prazo de 10 dias a contar da ciência da renúncia pelo cliente, para que seja substituído por novo patrono. Se foi substituído antes do término deste prazo ficará liberado. Todavia, responderá por danos causados até a data da renúncia, bem como faz jus aos honorários proporcionais. 6a Questão Em conformidade com as disposições do Código de Ética e Disciplina acerca (CED) dos deveres dos advogados públicos, marque a opção ERRADA: Os advogados públicos podem participar de conselhos da OAB. Com base na garantia constitucional da liberdade profissional, a advocacia pública não se vincula com a OAB. Preservar suas prerrogativas e zelar pelo direito de receber igual tratamento das pessoas com as quais se relacione. Exercer suas funções com independência técnica, contribuindo para a solução ou redução de litigiosidade, sempre que possível. Os advogados públicos devem submeter-se às normas constantes da Lei 8.906/94 (EOAB), do CED e demais atos normativos editados pela OAB, salvo quando colidirem com as normas específicas dos seus cargos. Explicação: O fundamento está no art. 3º e parágrafo único do EOAB, art. 9º e 10 do RGOAB, bem como no Prov. 114. 10/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3 7a Questão A renúncia ao mandato, conforme orientação do Código de Ética e Disciplina implica em Comunicação do motivo da renúncia à Comissão de Prerrogativas da OAB. Omissão do motivo da renúncia. Ampla divulgação do motivo da renúncia. Nenhuma das respostas acima. Comunicação do motivo da renúncia, exclusivamente, ao Juiz do processo. Explicação: A renúncia ao patrocínio deve ser feita sem menção do motivo que a determinou, fazendo cessar a responsabilidade profissional pelo acompanhamento da causa, uma vez decorrido o prazo previsto em lei (EAOAB, art. 5º, parágrafo 3º). 8a Questão Advogados estrangeiros, via de regra, podem atuar profissionalmente no território nacional desde que cumpram todas as exigências previstas no Provimento 91/2000 e exclusivamentecom a finalidade de defesa judicial de representações diplomáticas. atuar em Organizações Não Governamentais (ONGs). emitir parecer para instituição na qualidade de amicus curiae. representar clientes perante cartórios extrajudiciais. prestar consultoria em direito estrangeiro. Explicação: É vedade o procuratório nacional aos advogados estrangeiros, ou brasileiros formados e habilitados no exterior. Só ingressam em território nacional com autorização da OAB, com inscrição como consultor estrangeiro de seu pais de oriegem. regra expressa no prov. 91/2000 co Conselho Federal da OAB