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10/11/2018 EPS: Alunos
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 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 8a aula
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Exercício:CCJ0042_EX_A8_200302029225_V3 28/10/2018 00:52:55(Finalizada)
Aluno(a): FERNANDO CARLOS PANTALEÃO DA SILVA
Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 200302029225
 
 
 1a Questão
(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Deise é uma próspera advogada e passou a buscar novos desafios, sendo eleita Deputada
Estadual. Por força de suas raras habilidades políticas, foi eleita integrante da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado Z. Ao
ocupar esse honroso cargo procurou conciliar sua atividade parlamentar com o exercício da advocacia, sendo seu escritório agora
administrado pela filha. Nos termos do Estatuto da Advocacia, assinale a afirmativa correta.
A atividade parlamentar de Deise é incompatível com o exercício da advocacia.
A atividade parlamentar de Deise na Mesa Diretora pode ser conciliada com o exercício da advocacia em prol dos
necessitados.
A função de Deise como integrante da Mesa Diretora do Parlamento Estadual é conciliável com o exercício da advocacia.
 A atividade parlamentar exercida por Deise pode ser considerada como um ato de impedimento, temporário, para o exercício
da advocacia.
 A participação de Deise na Mesa Diretora a torna incompatível com o exercício da advocacia.
 
 
Explicação:
A incompatibilidade, tendo em vista que é proibição total ao exercício da advocacia,não permite sequer a advocacia em causa própria,
e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente. Por ser hipótese de proibição total, faz-se
desnecessário dizer que a proibição aplica-se tanto à advocacia judicial quanto extrajudicial, não se permitindo, enfim, a prática de
qualquer ato de advocacia por aquele a quem se atribui a incompatibilidade.
 Não é possível pleitear-se inexistência da incompatibilidade para exercício da advocacia em território diverso daquele onde se
exerce a atividade que gera a proibição total de advogar. A incompatibilidade irá aonde quer que vá o indivíduo, sendo antes uma
condição pessoal (em razão de determinada atividade que desempenhe), do que territorial.
 PAULO LUIZ NETTO LÔBO ensina categoricamente:¿(¿). Apenas cessa a incompatibilidade quando deixar o cargo por motivo
de aposentadoria, morte, renúncia ou exoneração."
 Para o autor tirando-se a hipótese de morte, que embora faça cessar a incompatibilidade, de nada adianta a quem deseje ser
advogado, percebe-se que apenas com a definitiva cessação do vínculo do indivíduo com o cargo ou função que desempenhe é que se
é de considerá-lo permitido à advocacia, não se aceitando para liberação os afastamentos temporários, seja qual for o motivo (v. g.,
licença médica, licença-prêmio, férias, cessão para outro órgão, ser posto em disponibilidade, et al). 
 
 
 
 
 2a Questão
O que acontecerá a um Advogado, que passou a exercer a atividade de Conselheiro do Tribunal de Contas do seu Estado?
continuará inscrito na OAB não podendo exercer a advocacia a favor da entidade que o remunera.
 Terá sua inscrição na OAB cancelada e, consequentemente, não poderá mais exercer a advocacia, salvo se fizer nova
inscrição na OAB após aposentadoria.
Continuará inscrito na OAB e exercendo a advocacia normalmente, sem qualquer restrição;
Continuará inscrito na OAB e exercendo a advocacia, ficando, porém impedido de advogar contra a Fazenda Pública que o
remunera;
Será licenciado pela OAB e, consequentemente, não poderá exercer a advocacia durante o tempo em que for Conselheiro do
Tribunal de Contas;
 
 
Explicação:
O art. 28, inciso II, EOAB estabelece que os membros dos Tribunais de Contas são incompatíveis com a advocacia. Trata-se de
incompatibilidade permamente que exige o cancelamento da inscrição na forma do art. 11, inciso IV, EOAB.
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 3a Questão
(XIX Exame Unificado/03/04/2016 - adaptada) - Formaram-se em uma Faculdade de Direito, na mesma turma, Luana, Leonardo e
Bruno. Luana, 35 anos, já exercia função de gerência em um banco quando se graduou. Leonardo, 30- anos, é prefeito do município
de Pontal. Bruno, 28 anos, é policial militar no mesmo município. Os três pretendem praticar atividades privativas de advocacia.
Considerando as incompatibilidades e impedimentos ao exercício da advocacia, assinale a opção correta.
Leonardo é impedido de exercer a advocacia apenas contra ou em favor de pessoas jurídicas de direito público, empresas
públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou
permissionárias de serviço público.
Luana não está proibida de exercer a advocacia, pois é empregada de instituição privada, inexistindo impedimentos ou
incompatibilidades.
Bruno, como os servidores públicos, apenas é impedido de exercer a advocacia contra a Fazenda Pública que o remunera.
Os três graduados, Luana, Leonardo e Bruno estão impedidos de exercer suas funções em face da Fazenda Pública, que os
remunera. Entretanto, podem exercer com proibição parcial algumas atividades privativas de advogado.
 Os três graduados, Luana, Leonardo e Bruno, exercem funções incompatíveis com a advocacia, sendo determinada a
proibição total de exercício das atividades privativas de advogado.
 
 
Explicação:
Conforme dispõe o artigo 27 do referido diploma legal, a incompatibilidade determina a proibição total para o exercício da advocacia,
enquanto que o impedimento, a proibição parcial. Por proibição total compreende-se que, ainda que em causa própria, quem exerce
determinadas atividades está impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado. Já por proibição parcial
compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão.
Ao que se refere às questões acerca dos impedimentos, assim disciplina o artigo 30 do EAOAB, in verbis: 
Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:
I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a
entidade empregadora.
II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas
públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias
de serviço público.
Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos.
Veja-se, portanto, que apenas são impedidos de exercerem a advocacia aqueles que são servidores da administração direta, indireta e
fundacional, desde que não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de terceiros, contra a Fazenda Pública ou entidade
empregadora que os remunere, bem como Vereadores, Deputados Estaduais, Deputados Distritais, Deputados Federais e Senadores,
desde que não sejam membros da Mesa de suas casas legislativas, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público,
empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou
permissionárias prestativas de serviço público.
O que é importante esclarecer é que o legislador não pretendeu restringir o livre exercício da profissão, que é uma garantia
constitucional de eficácia contida, por se submeter a uma reserva legal, mas sim apenas regulamentar de forma a não haver prejuízo
do interesse público, observando a ética profissional, uma vez que estamos diante de um profissional que exerce munus publicum.
 
 
 
 4a Questão
Toia Bustev, advogada, foi eleita Presidente da República, assumindo seu mandato em 01 de janeiro de 2015. A partir de referido dia:
tornar-se-á incompatível para o exercício da advocacia, exceto em causa própria, sendoo caso de licenciamento da atividade
profissional.
tornar-se-á impedida de exercer a advocacia apenas contra a União, que será a Fazenda Pública que irá remunerá-la.
 tornar-se-á incompatível para o exercício da advocacia, inclusive em causa própria, sendo o caso de licenciamento da
atividade profissional.
 Tornar-se-á impedida de exercer a advocacia contra ou a favor de qualquer ente público, sendo o caso de cancelamento da
inscrição.
 
 
Explicação:
Licenciamento é o requerimento de afastamento dos quadros sem caráter definitivo que precisa de motivação. Assim, deve justificar o
pedido com um motivo plausível para a OAB deferi-lo. 
O advogado quando volta do licenciamento, irá continuar com o mesmo numero de inscrição, sendo certo, por outro lado, que o
advogado licenciado não está sujeito ao pagamento da anuidade da OAB, bem como fica isento de voltar em época de eleições.
Previsto no art. 12, do Estatuto, o licenciamento pode ocorrer sob as três hipóteses previstas nos incisos do referido dispositivo
legal, in verbis:
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Art. 12. Licencia-se o profissional que:
I ¿ assim o requerer, por motivo justificado;
II ¿ passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia;
III ¿ sofrer doença mental considerada curável
A hipótese prevista no inciso II do referido diploma legal deve acarretar o licenciamento quando o advogado passar a exercer, em
caráter temporário, qualquer atividade incompatível com o exercício da advocacia. Ainda que a atividade seja de caráter incompatível,
ou seja, disposta no rol do art. 28 do Estatuto, poderá licenciar-se por exercer em caráter temporário, como, por exemplo, os cargos
comissionados.
 
 
 
 5a Questão
Um Advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ e que está exercendo a advocacia, fez Concurso Público para Professor Assistente de
Direito Civil da Faculdade de Direito da UERJ, foi aprovado e empossado. Pergunta-se: Como fica a situação daquele Advogado junto à
OAB-RJ e quanto ao exercício da advocacia?
Será licenciado pela OAB-RJ e, conseqüentemente, não poderá exercer a advocacia durante o tempo em que for Professor da
UERJ;
Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, ficando, porém, impedido de advogar contra a Fazenda Pública que o
remunera;
 Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, conseqüentemente, não poderá mais exercer a advocacia, salvo se fizer nova
inscrição na OAB
 Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia normalmente, sem qualquer restrição;
 
 
Explicação:
Na questão apresentada, o exercício do magistério jurídico (professor universitário) e a advocacia são permitidos pelo Estatuto da
Advocacia e da OAB, por não violar os preceitos institucionais da atividade e não gerar conflitos de interesses e captação de clientela.
Assim, o vínculo da advocacia com a de magistério jurídico é permitido e não configura incompatibilidade ou impedimento para o
exercício (EOAB, artigo 28, § 2º)
 
 
 
 6a Questão
Das opções abaixo, assinale a que apresenta hipótese de impedimentopara a advocacia:
Aqueles que exercem atividade policial de qualquer natureza.
Servidores da administração direta e indireta.
Aqueles que exercem serviços notariais e de registro.
Aqueles que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos.
Serventuários da justiça e terceirizados do tribunal de Justiça.
 
 
Explicação:
A regra está prevista no art. 30, inciso I e II, EOAB. O inciso I expressamente diz que os servidores públicos sem poder de decisão
sobre a vida de terceiros podem exercer a advocacia com restrição, não podem advogar contra a fazenda que os remunera.
 
 
 
 7a Questão
Impedimento
Além da incompatibilidade, que significa proibição total, o impedimento é a proibição parcial ao
exercício da advocacia. Como o legislador não foi muito feliz na definição do termo impedimento,
podemos dizer, para uma melhor compreensão, que o impedido advoga, mas o faz com restrições.
Por isso, poderá se inscrever nos quadros da OAB, tornando-se advogado, todavia com restrições. A
semelhança que encontramos entre as duas figuras está no fato de que tanto o incompatível quanto
o impedido, no âmbito do impedimento, não advogam, nem em causa própria. A proibição do
impedido é restrita apenas a determinadas causas, sendo livre para advogar em outras áreas. Aqui
temos que observar os tipos de impedimentos que encontramos: o impedimento atinente aos
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advogados públicos que se vinculam à própria função e o impedimento do servidor público e dos
parlamentares.
A respeito do impedimento e incompatibilidade, avalie as afirmações a seguir.
 
I. O impedimento permite o exercício da advocacia dentro de certos limites como acontece na
advocacia pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral da União, da Defensoria
Pública, Procuradorias, consultorias jurídicas dos entes da federação, autarquias, fundações
públicas, obrigando-se à inscrição na OAB para o exercício de suas funções;
 
II. No artigo 30 do EOAB, são impedidos de exercer a advocacia, ou seja, advogam com restrição:
I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que
os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
 
III. O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deixa de ser impedido e se
torna incompatível pelo artigo 28, inciso I, do EOAB.
 
IV. No artigo 30, parágrafo único, do EOAB, encontramos a exceção para os professores de direito
das universidades públicas e segundo a regra: não se incluem nas hipóteses do inciso I, logo
estão liberados para advogar mesmo contra a fazenda que os remunere. Mesmo se não for
professor de disciplina jurídica, alocado no curso de Direito da universidade pública.
 
É correto o que se afirma em:
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
I e IV, apenas.
 
 
Explicação:
Resposta correta: apenas os itens I, II e III.
O impedimento permite o exercício da advocacia dentro de certos limites como acontece na
advocacia pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral da União, da Defensoria Pública,
Procuradorias, consultorias jurídicas dos entes da federação, autarquias, fundações públicas,
obrigando-se à inscrição na OAB para o exercício de suas funções;
No artigo 30 do EOAB, são impedidos de exercer a advocacia, ou seja, advogam com restrição: I -
os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os
remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deixa de ser impedido e se torna
incompatível pelo artigo 28, inciso I, do EOAB.
O item IV está errado, pois o correto é: no artigo 30, parágrafo único, do EOAB, encontramos a
exceção para os professores de direito das universidades públicas e segundo a regra: não se incluem
nas hipóteses do inciso I, logo estão liberados para advogar mesmo contra a fazenda que os
remunere. Todavia, se não for professor de disciplina jurídica, alocado no curso de Direito
da universidade pública será alcançado pela restrição.
 
 
 
 8a Questão
Maria é advogada regularmente inscrita perante a OAB/RJ e foi recentemente aprovada em concurso de provas e títulos para exercer
a função de Juíza Federal. Caso Maria decida tomar posse do cargo público terá que
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 Substabelecer, sem reservas, os poderes outorgados nas causas em face da União haja vista o impedimento de advogar em
desfavor da fazenda que a remunera.
Maria não precisa renunciar ou substabelecer, basta requerer o licenciamento
Substabelecer, sem reservas, os poderes outorgados por todos os seus clientes, antes da posse do cargo respectivo, haja
vista a incompatibilidade temporária.
 Renunciar ou substabelecer sem reservas os poderes outorgados por todos os seus clientes,antes do cancelmaneto da
inscrição nos quadros da OAB exigido antes da posse do cargo respectivo, haja vista a incompatibilidade definitiva do cargo.
Maria não precisa renunciar ou substabelecer sem reservas, basta não praticar qualquer ato privativo da advocacia durante o
período de incompatibilidade.
 
 
Explicação:
Como Maria passará a exercer atividade incompatível com a advocacia terá que cancelar sua inscrição por ser cargo permanente.
Nesta hipótese poderá renunciar ou substabelecer sem reservas de poderes antes do cancelamento da inscrição nos quadros da OAB.
Na forma do art. 28, II, EOAB c/c art. 11, EOAB.