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Aulas 12 - Fernando Carlos Pantaleão da Silva 2003 02 02 922-5 DIREITO TRIBUTÁRIO I I - CCJ0031

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Aulas – 12 - Fernando Carlos Pantaleão da Silva – 2003.02.02.922-5 – DIREITO TRIBUTÁRIO I I - CCJ0031 
 
Aula 12 - Caso Concreto. 
 
Zeta é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, venda e montagem de peças metálicas 
utilizadas em estruturas de shows e demais eventos. Para o regular exercício de sua atividade, usualmente 
necessita transferir tais bens entre seus estabelecimentos, localizados entre diferentes municípios do 
Estado de São Paulo. 
Apesar de nessas operações não haver transferência da propriedade dos bens, mas apenas seu 
deslocamento físico entre diferentes filiais de Zeta, o fisco do Estado de São Paulo entende que há 
incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS nesse 
remanejamento. Diante da falta de recolhimento do imposto, o fisco já reteve por mais de uma vez, por 
seus Auditores Fiscais, algumas mercadorias que estavam sendo deslocadas entre as filiais, buscando, 
assim, forçar o pagamento do imposto pela sociedade empresária. 
Considere que, entre a primeira retenção e a sua constituição como advogado, passaram se menos de dois 
meses. Considere, ainda, que todas as provas necessárias já estão disponíveis e que o efetivo pagamento 
do tributo, ou o depósito integral deste, obstaria a continuidade das operações da empresa que, ademais, 
não quer se expor ao risco de eventual condenação em honorários, no caso de insucesso na medida judicial 
a ser proposta. 
Com receio de sofrer outras cobranças do ICMS e novas retenções, e também pretendendo a rápida 
liberação das mercadorias já apreendidas, uma vez que elas são essenciais para a continuidade de suas 
atividades, a sociedade empresária Zeta o procura para, na qualidade de advogado, indicar a petição 
cabível, ciente de que, entre a retenção e a constituição do advogado, há período inferior a 120 (cento e 
vinte) dias, e que, para a demonstração dos fatos, há a necessidade, apenas, de prova documental que lhe 
foi entregue. 
 
No último mês de julho, Sernambetiba Indústria de Lâmpadas Ltda., empresa com sede no município do 
Rio de Janeiro, auferiu receita de vendas das mercadorias que produziu no total de R$ 500.000,00. No 
mesmo mês de julho/2007, recebeu em seu estabelecimento matérias-primas e novas máquinas para a 
produção de lâmpadas, ambas tributadas pelo IPI e pelo ICMS na etapa anterior. A energia elétrica 
consumida pela empresa no mês de julho de 2007 alcançou o valor de R$ 18.000,00. 
Em face da situação hipotética acima e considerando que a concessionária de energia elétrica seja isenta 
do ICMS, assinale a opção correta. 
 
Resp.: A ação cabível no caso em análise ser ia o Mandado de Segurança, tendo em vista a existência de 
prova pré-constituída e ausência do decurso do prazo de 120 dias. No mérito, deve ser alegado que, 
conforme entendimento sumulado do STJ, não incide ICMS sobre o simples deslocamento de mercador ia 
de um estabelecimento para o outro d o mesmo contribuinte. Além d isso, o STF entende que é 
inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos. . 
 
Questão objetiva 
 
A) - Não poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida, mas poderá haver creditamento 
do IPI e do ICMS sobre as matérias-primas adquiridas;

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