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Projeto Construção Máquinas 1° Grupo (4)

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PROJETO DE UM REDUTOR MECÂNICO DE DENTES RETOS
	
	Projeto avaliado em / /2019 e com conceito _____. 
Prof. Rogério Santiago, MSc. 
RESUMO
	
	ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: PROJETO DE MÁQUINAS
	HOLOS, Ano 29, Vol 1
	2
	
	4
PROJETO DE MÁQUINAS - 2019
Como instrumento de aprendizagem da disciplina de elementos para construção de máquinas, este projeto busca a utilização de todos os conhecimentos adquiridos anteriormente da disciplina para aplica-los no desenvolvimento de um redutor de velocidade. Nesse trabalho, se encontram todos os cálculos de dimensionamento dos elementos envolvidos no redutor, também uma planilha de custo, onde se apresentam as finanças necessárias para seu desenvolvimento, além dos desenhos necessários para sua confecção, e por fim, sua devida aplicação. 
	PALAVRAS-CHAVE: projeto, elementos de máquina, redutor de velocidade, desenvolvimento, conhecimentos
DESIGN OF A MECHANICAL REDUCER OF TEETH CHALLENGES
ABSTRACT
As a learning tool for the discipline of elements for machine building, this project seeks to use all the knowledge acquired previously of the discipline to apply them in the development of a speed reducer. In this work, all the calculations of the elements involved in the reducer are found, as well as a cost worksheet, showing the necessary finances for development, besides the drawings necessary for its preparation, and finally, its properapplication. 
	KEYWORDS: project, elements for machine, speed reducer, development, knowledge 
INTRODUÇÃO
Todo projeto, que se busca uma determinada aplicação, tem em seu desenvolvimento, maneiras e ações que buscam a resolução de um determinado problema, ou até mesmo lançar algo novo para o mercado de vendas, por ainda não haver tal produto disponível para o que se deseja. Sendo assim, a execução do mecanismo mostrará sua finalidade. Podendo o projeto ser usado especialmente para uma determinada aplicação prática, ou até mesmo, sendo fabricado em escala para geração de lucros. 
A final aplicação do projeto, quer seja para vendas, quer seja para solucionar um determinado problema específico é baseado na melhoria ou correção de dada situação.
	Todo projeto que se pretende lançar no mercado competitivo de vendas, deve-se necessariamente fazer um levantamento minucioso de todos os custos envolvidos, que vão da criação do projeto até sua confecção final. Tais custos devem estar nos parâmetros adotados pelos concorrentes, caso o mecanismo já exista. Esses custos equivalem a garantia, preço, viabilidade de produção etc. 
	Por se tratar de um projeto específico, e com um mercado de vendas bastante competitivo, todos os parâmetros de custos devem ser cuidadosamente analisados, para que ao final, além de o redutor de velocidade atender as necessidades do comprador, atender também o preço padrão de mercado, trazendo assim, os devidos lucros para seus desenvolvedores.
revisão bibliográfica
Redutor Mecânico
Redutor é um mecanismo que serve para reduzir a velocidade da rotação de um acionador, ao reduzir a velocidade de uma rotação, o movimento de grandeza vetorial é aplicado sobre um determinado objeto. Isso faz com que ele gire em torno do eixo central. Os redutores são compostos com engrenagens, eixos de entrada e saída, rolamentos e a carcaça, os quais, quando necessário, adequam-se conforme necessário. Baseando-se nas leis da física, ao diminuir a rotação de um motor, a velocidade poderá ser maior, portanto o movimento aumenta. É também possível fazer a manutenção de redutores de velocidade para alterar suas configurações (POPP,2001).
Existem uma série de redutores, eles podem ser: de rosca sem fim e coroa, pendular, ortogonal, coxial, redutores planetários, redutores por sistema de engrenagem, de dentes helicoidais, redutores epicicloidais, etc. Todos são eficientes para cada setor específico, porém alguns tem o custo mais elevado devido a fabricação dos eixos e da fabricação, o que pode fazer com que a manutenção de redutores de velocidade seja mais elaborada. Contudo, existem estruturas com um preço mais acessível e consequentemente sejam mais fáceis de encontrar. Em geral, servem para reduzir uma determinada velocidade e torna-se mais fácil de entender o funcionamento dos redutores nas indústrias automobilísticas (ANDRADE,2017).
Os redutores de velocidade possuem uma série de componentes para seu correto funcionamento. Os principais são:
· Carcaça: Elaborada em aço ou ferro fundido, ela tem como objetivo principal realizar a proteção dos demais componentes do redutor. Ela ainda pode ser dividida em duas partes ou então conter apenas aberturas localizadas nas tampas dos mananciais.
· Eixos: Essas peças são fabricadas com uma usinagem em aço e também revenida para que consiga atingir uma dureza maior.
· Engrenagens: Caracterizam-se por serem rodas com dentes externos e também por terem módulos padronizados por normas. Contendo um formato redondo, as engrenagens ainda podem conter dentes internos, dependo da sua utilização.
· Rolamentos: São elementos que giram em máquina e têm a capacidade de suportar o eixo que, por sua vez, contém as engrenagens, assim viabilizando que eles tenham um menor atrito ao rotacionarem. Existem três tipos de rolamentos diferentes: radiais, axiais ou cônicos.
· Retentores: São peças de borracha utilizadas como forma de impedir que o óleo vaze e infiltre os outros componentes do redutor de velocidade.
· Tampa de inspeção: Sua principal função é evitar que o redutor desmonte, sendo assim simplifica a inspeção das outras partes.
METODOLOGIA
Esse projeto foi desenvolvido sobre uma metodologia que pode ser resumida nos tópicos abaixo, de acordo com etapas do trabalho.
Aplicação do Redutor
A aplicação do redutor de velocidade é específica para a área industrial, e tem como principal objetivo, a movimentação de esteiras para carregamento de materiais leves, o redutor será aplicado a uma esteira transportadora, onde antes de chegar à esteira, ele passará por uma polia para uma nova redução.
Planejamento
O planejamento para execução desse projeto teve como principal base a aplicação direta do redutor na esteira industrial, proposta essa que determinou todos os caminhos para seu desenvolvimento. 
Memória de Cálculo
Os cálculos de dimensionamento do redutor de velocidade foram diretamente baseados em biografias técnicas, com todos os requisitos essenciais para se fazer os cálculos de um projeto de redutor de velocidade.
Planilha de composição de custos
Todos os custos diretamente envolvidos com a produção do redutor de velocidade foram baseados por pesquisas em mercado, onde se procurou tirar uma média para cada item que compõe a planilha. A mão de obra foi considerada como própria da empresa, que também está composta na planilha.
Desenhos
Os desenhos do redutor foram desenvolvidos com auxílio de software com finalidade específica e teve como base as informações definidas nas fases anteriores, ilustrando assim o produto final.
apresentação de figuras, tabelas e EQUAÇÕES. 
Aplicação
O redutor desenvolvido neste trabalho tem como propósito de aplicação permitir a movimentação de uma esteira para transporte de materiais.
A esteira é destinada para carregamento de materiais leves na área da indústria. O equipamento é móvel.
Através da Figura 6, presente no Anexo C, tem-se um exemplo de esteira que contempla os atributos mencionados para a aplicação deste redutor. 
O uso do redutor para tal aplicação é justificado por determinados atributos, como:
· Compacto: garantindo a mínima interferência do desenho da esteira móvel;
· Baixa manutenção: alta confiabilidade adquirida através das variáveis utilizadas no dimensionamento e fabricação do mesmo. Se adaptando aos locais de aplicação da esteira, que muitas vezes não contam com recursos para realização de manutenção;
Considerações do projeto 
Dados gerais
4.2.1.1 Planejamento 
De acordo com as variáveis do projeto deste redutor, foi elaborado um modelo de planejamento de ações que servem como guia no desenvolvimentodo mesmo. O Planejamento é dividido em varias partes onde mostra as etapas onde O planejamento está presente no ANEXO D.
	4.2.1.2 Dados Técnicos 
De acordo com a aplicação do projeto e com as variáveis de projeto do redutor, foram determinadas algumas informações pertinentes ao mesmo. Estas informações servem como uma referência técnica do redutor e como base de comparação e adequação durante a utilização do mesmo.
Na Tabela 1 é possível obter-se as respectivas informações de forma sucinta:
Tabela 1: Dados Técnicos
	Descrição
	Valores
	Potência (motor)
	5516,4 w (7,5cv)
	Frequência (motor)
	60 Hz
	Rotação de Entrada
	1770 RPM
	Torque de Entrada
	27380,52N.mm
	Redução
	5 : 1
	Rotação de Saída
	354 RPM
	Torque de Saída
	 136902,6N.mm
	Óleo do Redutor 
	ISO 220
	Velocidade Final da Esteira
	1 m/S
	
	
Obs.: Os desenhos do redutor com detalhes e cotas se encontram no Anexo D.
Memórias de calculo 
4.2.2.1 Geometria
Segundo Melconian (1999), Para o calculo dos diâmetros primitivos pelo critério de desgaste são calculados antes alguns valores, enfatizando que A potencia esta sendo multiplicada por alguns valores tais como Rolamento (0,99), Rendimento do motor (0,92):
Torque do pinhão:	
 					(1)
	Fator de durabilidade, para este cálculo foi adotado a vida útil da engrenagem (H=20000h):
							(2)
Para o cálculo da pressão admissível foi adotado o aço SAE 4320 para as engrenagens, onde sua dureza Brinel é de (HB=4000N/mm^2):
 						(3)
	
	Cálculo do diâmetro primitivo e largura do pinhão pelo critério de desgaste segundo Melconian (1999), Fator de serviço de 10h pode ser encontrado na tabela 4 que Esta presente no ANEXO A:
	(4)
Relação de largura da engrenagem e diâmetro primitivo adotado para uma engrenagem biapoiada:
													(5)
	Fazendo a relação entre as equações (4) e (5) :
											(6)
	Usando o valor encontrado na equação (6), encontraremos o modulo para assim chegarmos ao valor do diâmetro primitivo do pinhão:
											(7)
	Segundo Melconian (1999) como o valor do modulo está entre 1,0mm e 4,0mm, neste intervalo o incremento para a normalização do modulo é de 0,25, então temos que o modulo será (m=2,00), Pode-se encontrar na tabela 3 presente no ANEXO A, assim podemos calcular o diâmetro primitivo do pinhão e da coroa:
								(8)
									(9)
	Calculando da largura das engrenagens:
								 (10)
	Como o valor mínimo encontrado para a largura das engrenagens é de 37,5mm então adotaremos 38mm.
	Para os cálculos dos diâmetros principais da coroa e do pinhão temos que calcular alguns parâmetros que estarão presentes na figura 5 que esta no ANEXO A:
Altura do pé do dente:
								 (11)
Altura da cabeça do dente:
										 (12)
De acordo com padrões normativos (AGMA), o ângulo de pressão normal é considerado ( =20) logo:
Diâmetro de Base: 	 		(13)
		 (14)
Diâmetro interno:				 (15)
			 (16)
Diâmetro Externo				 (17)
			(18)
	4.2.2.2 Dimensionamento do Eixo do pinhão 
Comprimento do Cubo:
		
De acordo com considerações geométricas de montagem do redutor, foi possível determinar os valores de comprimento do eixo do Pinhão, como pode ser observado na Figura 1:
 Figura 1 : Eixo do Pinhão
Pode-se observar na Figura 1 que as pontas do eixo, que servirão para montagem dos rolamentos, têm diâmetros distintos das seções centrais do mesmo. Essa distinção garante o apoio correto do rolamento no determinado eixo. Contando ainda com uma chaveta para acoplamento com o motor. Além disso, o eixo possui uma chaveta central e dois rasgos para anéis de retenção que servirão para a montagem do pinhão no mesmo.
Com isso podemos calcular o Diâmetro do eixo do pinhão, com o valor do torque já encontrado na equação (1) podemos achar as forças tangenciais e radiais:
							 (19)
					 (20)
				 (21)
Com as propriedades dos materiais obtidas, pode-se dimensionar o eixo do pinhão que sofre o carregamento de acordo com a Figura 2.
Figura 2 : Carregamentos e diagramas de força cortante (𝑽) e momento fletor (𝑴𝒇) no eixo do Pinhão
Iniciando o cálculo pelo plano tangencial tem-se:
· Cálculo das Reações (considerado ΣMa = 0 e ΣF𝑦 = 0):
					 (22)
					 (23)
	Esforço Cortante e Momento Fletor
	Trecho AC (057):
		
							
Trecho CB(57106):
							
							
Momento Ideal do Pinhão:
Considerando o Aço 1045 como matéria prima para o eixo, e Segundo Melconian (1999) pag.228 temos:
· ST 60,11 – Tensão de escoamento igual a: 300N/mm²
Considerando o fator de segurança “K” para Flexão e Torção respectivamente 6 e 7 temos:
Tensão de Flexão = 50 N/mm²
Tensão a Torção = 42,86N/mm² 	 
 = 1,18 
			 (28)
					 (29)
	4.2.2.3 Dimensionamento do Eixo da Coroa
 De acordo com considerações geométricas de montagem do redutor, foi possível determinar os valores de comprimento do eixo da Coroa, como pode ser observado na Figura 3:
 Figura 3 : Eixo da Coroa
Pode-se observar na Figura 3 que as pontas do eixo, que servirão para montagem dos rolamentos, têm diâmetros distintos das seções centrais do mesmo. Essa distinção garante o apoio correto do rolamento no determinado eixo. Contando ainda com uma chaveta para aplicação do mesmo. Além disso, o eixo possui uma chaveta central e dois rasgos para anéis de retenção que servirão para a montagem da Coroa no mesmo.
Assim calcularemos o torque da coroa para que possamos achar os valores das forças e assim seu diâmetro, no calculo do torque a potência de entrada será multiplicada por rolamento (0,99) e Engrenagem (0,98), para assim acharmos a potência de saída.
			 (30)
Comprimento do Cubo:
		
							 (31)
					 (32)
					 (33)
Com as propriedades dos materiais obtidas, pode-se dimensionar o eixo da coroa que sofre o carregamento de acordo com a Figura 4.
Figura 4 : Carregamentos e diagramas de força cortante (𝑽) e momento fletor (𝑴𝒇) no eixo da Coroa
Iniciando o cálculo pelo plano tangencial tem-se:
· Cálculo das Reações (considerado ΣMa = 0 e ΣF𝑦 = 0):
					 (34)
					 (35)
Esforço Cortante e Momento Fletor
	Trecho AC (057):
		
							
Trecho CB(57106):
							
							
			 (40)
					 (41)
Obs.: Os valores obtidos acima representam o menor diâmetro que se deve utilizar nos eixos e esta de acordo com o limite imposto pelos seus diâmetros da coroa e pinhão. Assim a escolha do diâmetro terá como base os rolamentos que serão ultilizados nas seções.
4.2.2.4 Resumo dos diâmetros calculados
Tabela 2: Diâmetros dos eixos
	Diâmetro Mínimo (𝑚𝑚)
	Diâmetro Adotado (𝑚𝑚)
	Critério
EIXO PINHÃO
	𝐷p = 19,21
	𝐷p = 25
	Diâmetro do pinhão e montagem dos rolamentos
EIXO COROA
	𝐷c = 26,04
	𝐷c = 30
	Diâmetro da coroa e montagem dos rolamentos
4.2.2.5 Dimensionamento da chaveta do Eixo do pinhão
O eixo do pinhão possui 2 chavetas que servem para o acoplamento do mesmo com o eixo do motor e com a engrenagem. Esta peça deve possuir a função de fusível do eixo, eliminando possíveis maiores danos em situações de brusca mudança de rotação. Assim, deve ser utilizado um material, para construção da chaveta, de menor resistência quando comparado ao material utilizado no eixo.
De acordo com as considerações acima, define-se como material para construção da chaveta DIN 6885 Aço 1040 com um limite de escoamento de: 𝑆𝑦 = 290 𝑀𝑃𝑎 (NORTON, 2013). Respeitando o limite de escoamento do eixo do Pinhão: 𝑆𝑦 = 310 𝑀𝑃𝑎.
Com base no valor de um limite de escoamento (𝑆𝑦) do material de construção da chaveta, pode-se definir os valores de limite de tensão de compressão admissível (𝜎𝑎𝑑𝑚) e limite de tensão de cisalhamento admissível (𝜏𝑎𝑑𝑚). Também é necessário saber a força aplicada na chaveta 1 (𝐹1) e na chaveta 2 (𝐹2), através do torque imposto ao eixo (𝑇p) (MOTT,2004) 
									 (44)(45)
De acordo com a tabela 5 presente do ANEXO B, define-se a altura (h) e largura (b) da chaveta quadrada com base no diâmetro do eixo:
Eixo 1 – Chaveta do acoplamento
 
								 (46)
Tensão de Cisalhamento
						 (48)
Pressão de Contato
					
Chaveta deve possuir o comprimento mínimo de 7,55mm de comprimento
Eixo 1 – Chaveta do Pinhão
 
								 (47)
Tensão de Cisalhamento
						 (48)
Pressão de Contato
					
Chaveta deve possuir o comprimento mínimo de 4,20mm de comprimento
4.2.2.6 Dimensionamento da chaveta do Eixo da Coroa
O eixo da coroa utiliza duas chavetas. A chaveta 1 é utilizada para montagem da própria coroa e a chaveta 2 é utilizada para acoplamento do eixo de saída com aplicação determinada. Ambas as peças devem possuir a função de fusível do eixo, eliminando possíveis maiores danos em situações de brusca mudança de rotação. Assim, deve ser utilizado um material, para construção das chavetas, de menor resistência quando comparado ao material utilizado no eixo.
De acordo com as considerações acima, define-se como material para construção das chavetas DIN 6885 aço 1040 com um limite de escoamento de: 𝑆𝑦 = 290 𝑀𝑃𝑎 (NORTON, 2013). Respeitando o limite de escoamento do eixo da coroa que é: 𝑆𝑦 = 310 𝑀𝑃𝑎.
Com base no valor de um limite de escoamento (𝑆𝑦) do material de construção da chaveta, pode-se definir os valores de limite de tensão de compressão admissível (𝜎𝑎𝑑𝑚) e limite de tensão de cisalhamento admissível (𝜏𝑎𝑑𝑚). Também é necessário saber a força aplicada na chaveta 1 (𝐹1) e na chaveta 2 (𝐹2), através do torque imposto ao eixo (𝑇𝑐) (MOTT,2004) :
									 (52)
							 (53)
De acordo com a tabela 5 presente do ANEXO B, define-se a altura (h) e largura (b) das chavetas quadradas com base nos diâmetros das seções de eixo da coroa:
Eixo 2 – Chaveta do acoplamento
 
								 
Tensão de Cisalhamento
					 (48)
Pressão de Contato
					
Chaveta deve possuir o comprimento mínimo de 22,50mm de comprimento
Eixo 2 – Chaveta da coroa
 
								 
Tensão de Cisalhamento
					 (48)
Pressão de Contato
					
Chaveta deve possuir o comprimento mínimo de 18,00mm de comprimento
4.2.2.7 Dimensionamento dos Rolamentos do eixo do Pinhão
Considerando os dois planos presentes no eixo do Pinhão, temos como a carga resultante radial do mancal A (𝐹𝐴) e do mancal B (𝐹B) :
										 (58)
										 (59)
Com base nas considerações geométricas de montagem do rolamento no eixo, e com os valores das cargas solicitantes acima, pode-se definir o rolamento adequado para a aplicação:
Mancais do Eixo 01
· Diâmetro do eixo: 25mm
· Modelo: rolamento rígidos de esferas 6205
· Marca: SKF
· Diâmetro interno: 25 mm
· Diâmetro Externo: 62 mm
· 𝐶 = 14.8 k𝑁 
· 
Com o rolamento selecionado, respeitando os parâmetros de carga estática no mancal, rotação e montagem, pode-se calcular a vida do rolamento com base na carga aplicada no mesmo (SKF,2015): 
· Mancal A :
						 (60)
						 (61)
Considerando operação de 24 horas por dia, temos uma expectativa de vida de 14 anos do rolamento, se respeitado as condições de temperatura e lubrificação;
· Mancal B :
						 (62)
						 (63)
Considerando operação de 24 horas por dia, temos uma expectativa de vida de 22 anos do rolamento, se respeitado as condições de temperatura e lubrificação;
4.2.2.8 Dimensionamento dos Rolamentos do eixo da coroa
Considerando os dois planos presentes no eixo do Pinhão, temos como a carga resultante radial do mancal A (𝐹𝐴) e do mancal B (𝐹B) :
										 (58)
										 (59)
Com base nas considerações geométricas de montagem do rolamento no eixo, e com os valores das cargas solicitantes acima, pode-se definir o rolamento adequado para a aplicação:
Mancais do Eixo 01
· Diâmetro do eixo: 25mm
· Modelo: rolamento rígidos de esferas 6205
· Marca: SKF
· Diâmetro interno: 30 mm
· Diâmetro Externo: 62 mm
· 𝐶 = 20,3 k𝑁 
· 
Com o rolamento selecionado, respeitando os parâmetros de carga estática no mancal, rotação e montagem, pode-se calcular a vida do rolamento com base na carga aplicada no mesmo (SKF,2015): 
· Mancal C :
						 (66)
						 (67)
Considerando operação de 24 horas por dia, temos uma expectativa de vida acima de 180 anos do rolamento, se respeitado as condições de temperatura e lubrificação;
· Mancal D :
						 (68)
						 (69)
Considerando operação de 24 horas por dia, temos uma expectativa de vida acima de 200 anos do rolamento, se respeitado as condições de temperatura e lubrificação;
Considerando a tabela abaixo de Fatores de Ajuste para Vida útil – Confiabilidade teremos as seguintes expectativas de vida com uma confiabilidade de 99%;
Eixo 1 – Mancal A
 ou 2,97anos a 24hrs/dia						 
Eixo 1 – Mancal B
 ou 4,6anos a 24hrs/dia						 
Eixo 2 – Mancal C
						 
Eixo 2 – Mancal D
						 
Obs.: Diante do exposto é possível estabelecer uma garantia de 3 anos;
Planilha de composição analítica de custo
Duração de contrato : 1 Semana 					Quantidade : 1 Redutor
Percentuais
	Administração Central
	3,00%
	Despesas Financeiras
	1,20%
	Lucro
	12,00%
	RAT
	3,00%
	ISS
	5,00%
	PIS
	0,65%
	Cofins
	3,00%
A- Mão de Obra Contratada
	DESCRIÇÃO
	NºProfis.
	Unidade
	Quant.
	Preço Unitário
	% Enc.
	Total s/ encargos
	Engenheiro Projetista
	1
	Homem-hora
	30,00
	R$53,70
	0
	R$ 1611,00
	Mecânico
	1
	Homem-hora
	24,00
	R$29,00
	0
	R$ 696,00
	Operador de CNC
	1
	Homem-hora
	32,00
	R$30,50
	0
	R$ 976,00
	Operador de Fundição
	1
	Homem-hora
	30,00
	R$18,00
	0
	R$ 540,00
	Valor da mão de obra
	R$ 3.892,00
	Total dos Encargos Sociais
	R$ 0,0
	Total de A =
	R$ 3.892,00
B1-Materiais 
	DESCRIÇÃO
	Unid.
	Quantidade
	Preço Unitário
	Valor total
	Carcaça Fundida
	Unid.
	1,00
	R$50,00
	R$340,00
	Tarugo de Aço 1045 Eixo 50mm X 690mm
	Unid.
	1,00
	R$ 267,22
	R$ 267,22
	Tarugo de Aço SAE 4320 63,5x40
	Unid.
	1,00
	R$200,00
	R$200,00
	Tarugo de Aço SAE 4320 300x40
	Unid.
	1,00
	R$400,00
	R$400,00
	Parafuso sextavado m8x15
	Unid.
	24,00
	R$0,80
	R$19,20
	Rolamento Tipo SKF 6205
	Unid.
	2,00
	R$17,40
	R$34,80
	Rolamento Tipo SKF 6206
	Unid.
	2,00
	R$34,00
	R$68,00
	Anel Elástico DIN471 501.035
	Unid.
	2,00
	R$1,70
	R$3,40
	Anel Elástico DIN471 501.030
	Unid.
	2,00
	R$1,30
	R$2,60
	Chaveta Retangular Barra 8x7x500mm Em Aço 1040 - 6 X 6 X 20
	Unid.
	1,00
	R$16,60
	R$16,60
	Chaveta Retangular Barra 8x7x500mm Em Aço 1040 - 8 X 7 X 30
	Unid.
	2,00
	R$20,75
	R$41,50
	Chaveta Retangular Barra 8x7x500mm Em Aço 1040 - 10 X 8 X 30
	Unid.
	1,00
	R$24,75
	R$24,75
	Tampa do visor
	Unid.
	1,00
	R$2,00
	R$2,00
	Retentor Viton 25x40x7 
	Unid.
	1,00
	R$25,00
	R$25,00
	Retentor Viton 30x40x7
	Unid.
	1,00
	R$28,50
	R$28,50
	Bojão
	Unid.
	1,00
	R$2,75
	R$2,75
	Tampão de Dreno
	Unid.
	1,00
	R$2,00
	R$2,00
	Olhal
	Unid.
	1,00
	R$6,00
	R$6,00
	Visor
	Unid.
	1,00
	R$2,30
	R$2,30
	Óleo ISO VG 220
	litros
	8,00
	R$23,00
	R$184,00
	Outros materiais
	Unid.
	1
	R$300,00
	R$300,00
	Total de B1 =
	R$1970,62
B2- Ferramentas e Equipamentos 
	DESCRIÇÃO
	Unid.
	Quantidade
	Preço Unitário
	Valor Total
	Torno Mecânico
	Hora-maq.
	8,00
	50,80
	R$406,40
	Kit de Ferramentas
	Unid.
	1,00
	R$80,00
	R$80,00
	Torquímetro de Estalo
	Unid.
	1,00
	R$83,00
	R$83,00
	Fresadora
	Hora-maq.
	8,00
	R$60,00
	R$480,00
	Total B.2 =
	R$1049,40
C- Insumos
	Descrição
	Unid.
	Quant.
	Preço Unitário
	Total s/ encargos
	Fardamento calça
	Unid.
	1,00
	R$65,00
	R$65,00
	Fardamento camisa
	Unid.
	1,00
	R$45,00
	R$45,00
	EPI – Luva de couro
	Par
	1,00
	R$25,00
	R$25,00
	EPI - Botina
	Par
	1,00
	R$45,00
	R$45,00
	EPI - Protetor Auricular
	Par
	1,00
	R$4,00
	R$4,00
	EPI – Manga de couro
	Par
	1,00
	R$25,00
	R$25,00
	EPI - Capacete
	Unid.
	1,00
	R$35,00
	R$35,00
	EPI – Óculos
	Unid.
	1,00
	R$30,00
	R$30,00
	Alimentação
	Unid.
	5,00
	R$20,00
	R$100,00
	Total C =
	R$374,00
D- Total de custo direto
	Total de (A + B1+B2+ C) =
	R$7.286,02
E- BDI
	Percentual de BDI
	26.35%
	Total de BDIR$1919,86
	TOTAL DO ITEM
	Total Custo Direto + BDI
	R$9205,88
	
	Despesas Eventuais
	R$0,00
	
	TOTAL GERAL
	R$9.205,88
	
referências 
1. ANDRADE, A. S. Elementos Orgânicos de Máquinas II AT-102. Curitiba, 2017.
2. MOTT, R. L. Machine Elements in Mechanical Design. 4ª ed. Dayton: Pearson, 2004.
3. POPP,	C.	Speed	Reducers.	Disponível	em:	< http://www.machinedesign.com/technologies/speed-reducers>. Acesso em: 31 de mai. 2017.
4. SKF. Rolamentos de Esfera. 2015.
5. NORTON, R. L. Projeto de Máquinas: uma abordagem integrada. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
6. http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/esteira-transportadora-industrial-MRCS/mrcs-solucoes-industriais/produtos/transportadores-elevacao-e-manipulacao/esteira-rolante-industrial
7. Melconian, S. Elementos de maquinas. 9ª ed. PDF, 1999.
8. http://www.docs.mekatronik.com.br/wp-content/uploads/2010/09/Norma_DIN-chavetas.pdf
ANexos 
ANEXO A
Tabela 3:Modulo (Melconian,1999)
Tabela 4:Fator de serviço (Melconian,1999)
Figura 5: Características geométricas DIN 862 e 867 (Melconian,1999)
ANEXO B
Tabela 5 : Dimensão de Chaveta X Diâmetro do Eixo (Normas DIN 6885)
ANEXO C
Figura 6: Esteira Transportadora Móvel (MRCS,2018)
ANEXO D
Tabela 6: Fases do Projeto
	1ª
	Identificar Necessidades e Requisitos Iniciais do Produto
	1.1
	Definir aplicação
	1.2
	Definir requisitos da aplicação
	1.3
	Definir possibilidades iniciais de cumprimento dos requisitos
	2ª
	Estudo de Concorrência
	2.1
	Analisar produtos disponíveis no mercado para determinada aplicação
	2.2
	Levantamento de valores dos produtos disponíveis
	2.3
	Definir aplicabilidade frente à concorrência
	3ª
	Definição dos Objetivos Finais
	3.1
	Definir características e especificações do produto
	3.2
	Definir proposta e objetivos finais com base nos itens 2 e 1
	4ª
	Definição das Variáveis do Projeto
	4.1
	Realização dos cálculos e dimensionamentos necessários
	4.2
	Elaboração de desenhos e projeções reais do produto
	4.3
	Levantamento de materiais e recursos necessários para execução do projeto e
fabricação do produto
	5ª
	Levantamento de Custos e Valores
	5.1
	Levantamento dos custos envolvidos na execução do projeto com base no item 4
	5.2
	Análise de disponibilidade dos recursos necessários
	5.3
	Definição dos meios de adquirição dos recursos
	6ª
	Produção e Aplicação no Mercado
	6.1
	Produzir o produto com base nos itens 3, 4 e 5
	6.2
	Submeter o produto ao mercado e atividade fim
	6.3 Analisar resposta do mercado para com o produto
A A
Recife-PE, xx de xxxx de 2019.
_______________________________________
Prof. Rogério Adriano da Fonseca Santiago, MSc
Seleção Aba ixo o t ipo de retentor selecio nado segundo nossa aplicação usa para o dete r minado fluído e li mit e de te mpera t

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