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FACUDADE DE PARAÍSO DO NORTE 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARTICIPATIVA E O TRABALHO DO 
GESTOR ESCOLAR 
 
 
 
 
ELAINE BISPO GUIMARÃES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOÃO DO CAIUÁ 
2018 
 
ELAINE BISPO GUIMARÃES 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARTICIPATIVA E O TRABALHO DO 
GESTOR ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
Trabalho entregue á Faculdade de Paraiso do Norte, como 
requisito legal para a convalidação de competências para 
obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do Curso 
de Gestão da Educação e Politicas Públicas Educacionais, 
conforme Normas Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2 da 
LDB 9394/96 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOÃO DO CAIUÁ 
2018 
ELAINE BISPO GUIMARÃES 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARTICIPATIVA E O TRABALHO DO 
GESTOR ESCOLAR 
 
A Ação Supervisora e a Construção do Projeto de Avaliação Escolar 
 
 
 
 
Relatório final, apresentada a Faculdade de Paraiso do Norte 
para obtenção do Curso de Gestão da Educação e Politicas 
Públicas Educacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOÃO DO CAIUÀ 
2018 
 
 
RESUMO 
 
 O presente trabalho tratar especificamente da escola participativa, ou seja, o trabalho do gestor 
escolar tomando um significado especial. Trata dos assuntos relacionados com a descentralização 
do gestor escolar, fornecendo orientações teóricas e pratica para uma forma participa tória de 
dirigir a escola que promove a qualidade do processo de ensino – aprendizagem. A democratização 
da gestão escolar representa um movimento já iniciado no Brasil, há alguns anos na tentativa de 
superar procedimentos tradicionais baseados no corporativismo e no clientelismo. O movimento 
tem produzido avanços significativos, tais como o envolvimento da comunidade escolar na seleção 
do direito da escola, a implementação do conselho escolar que possuem autoridades liberativas e 
também poder decisório e o controle por parte da escola de recursos financeiros. Estes processos 
estão ocorrendo no Brasil em uma época em que estratégias similares para a democratização do 
ensino estão acontecendo em toda parte da terra. Estas tendências são alimentadas por uma busca 
mundial para uma participação maior em todos os aspectos do gerenciamento governamental e por 
um corpo crescente de pesquisa cientifica que confirma que gestores que ativamente procuram 
resolver conflitos, promover consenso e envolver participantes nos processos decisórios, 
conseguem os melhores resultados, seja na escola, seja em qualquer outro tipo de organização 
social. E também evidenciar as vinculações da política e do planejamento educacional. 
 
 
 
Palavras Chaves: Gestão escolar, Democratização, Movimento, Participação, Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A institucionalização da democracia e, simultaneamente, o aprimoramento da 
eficiência e da qualidade da educação publica tem sido uma força poderosa a estimular 
o processo de mudanças na forma poderosa a estimular o processo de mudanças na 
forma de gerir escola no Brasil. A partir da comunicação escolar, incluído professores, 
especialistas, pais, alunos, funcionários e diretor, é parte desse esforço que promove o 
afastamento das tradições corporativas e clientelistas, prejudiciais a melhoria do ensino 
por visarem ao atendimento a interesses pessoais e de grupos. O movimento em favor 
da descentralização e da democratização da gestão das escolas publicas, iniciando no 
principio da década de 1980, tem encontrado apoio nas reformas legislativa. Este 
movimento concentra-se em três vertentes básicas da gestão escolar: 
a) participação da comunidade escolar na seleção dos diretores da escola; 
b) criação de um colegiado/conselho escolar que tenha tanto autoridade 
deliberativa quanto poder decisório; 
c) repasse de recursos financeiros ás escolas e consequentemente de sua 
autonomia. 
 O movimento pela gestão democrática em educação reconhece a necessidade de 
unir estas mudanças estruturais e de procedimentos com ênfase no aprimoramento por 
meio de um projeto pedagógico compromissado com a promoção de educação em acordo 
com a necessidades de uma sociedade moderna e justa. Estas reformas abrangem um 
movimento para democratizar a gestão escolar e aprimorar a qualidade educacional, 
traduzindo estratégias diversas. O estabelecimento de colegiados ou conselhos escolares 
que incluem representantes dos professores, dos funcionários, dos pais, e o diretor da 
escola, com autoridade deliberativa e poder decisório, tem obtido níveis variados de 
sucesso (Xavier, Amaral e Marra, 1994). A ênfase escolar no democrática, observada 
atualmente no modelo de gestão no Brasil, é coerente com as tendências mundiais em 
educação. Este movimento em favor da reforma participativa na educação é fortemente 
difundido no Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos, Canadá, Suécia e 
Alemanha, e é orientado pela preocupação quando a eficácia escolar isto é, com a 
aprendizagem significativa de seus alunos de modo que conheçam o seu mundo a si 
mesmos e tenham instrumentos adequado para enfrentarem os desafios da vida. A falta 
dessa eficácia ameaça, por certo, a legitimidade do sistema escolar. A gestão escolar 
promove a redistribuição das responsabilidades que objetivam intensificar a legitimidade 
do sistema escolar. No entanto, não está totalmente esclarecido como a descentralização e 
a participação irão resolver as inadequações estruturais existentes. 
 A gestão participativa é normalmente entendida como uma forma regular e 
significante de envolvimento dos funcionários de uma organização no seu processo 
decisório (Likert, 1971: Xavier, Amaral e Marra, 1994). Em organização 
democraticamente administradas inclusive escolas os funcionários são envolvidos no 
estabelecimento de objetivo, na solução de problemas, na tomada de decisões, no 
estabelecimento e manutenção de padrões de desempenho e na garantia que sua 
organização esta atendendo adequadamente as necessidades do cliente. Ao se referir a 
escola e sistema de ensino, o conceito de gestão participativa envolve, além dos 
professores e outros funcionários, os pais, os alunos e qualquer outro representante da 
comunidade que esteja interessado na escola e na melhoria do processo pedagógico. O 
entendimento do conceito de gestão de gestão já pressupõe, em si, a ideia de participação, 
isto é, do trabalhos associado de pessoas analisando situações , decidindo sobre seu 
encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto. Isso porque o êxito de uma 
organização depende da ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho 
associado, mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontade 
coletiva(Luck, 1996). 
 
2. POLÍTICA E PLANEJAMENTO: ELEMENTOS CONCEITUAIS 
 
 Por abordar um objeto que, no Brasil, é regulado pelo poder atual e pelo ministério 
da Educação e que se consubstancia no que se dominam politicas educativas, temos que 
realizar a discussão da educação na qualidade de uma politica social e pública. 
Considerando que no âmbito governamental tais medidas se situam na chamada área 
social, o que as configura como uma modalidade do que é chamado de política social. 
Tratar “(...) a educação como política social requer dilui-la na sua inserção mais ampla: o 
esforço teórico-analítico próprio das políticas publicas, que representam a materialidade 
de intervenção do Estado, ou o „Estado em ação” (AZEVEDO, 2001,p.5). Políticas 
públicas são de responsabilidade do Estado, quanto à implementação e manutenção a 
partir de um processo de tomada de decisões que envolvem órgãos públicos e diferentes 
organismos e agentes da sociedade relacionados á politica implementada. “A politica 
educacional definidacomo policy programa de ação é um fenômeno que produz no 
contexto das relações de poder expressar na politics politica no sentido da dominação” ( 
AZEVEDO, 2001,p. viii) . Em consonância, é constituída em relações sociais que 
plasmam as desigualdades as assimetrias e a exclusão que se apresentam na sociedade e 
que configuram as politicas e os planejamentos resultantes. As políticas públicas são 
defendidas por Höfling (2001, p. 31) como o Estado em ação, o que significa “[...] o 
Estado implementado um projeto de governo, através de programas, de ações voltadas 
para setores específicos da sociedade”. 
 Analisar a política e o planejamento educacional significa tratar das medidas 
tomadas pelo estado e pelos governos brasileiros em relação aos resumos da educação no 
país (SAVIANI, 2007). Implica em abordar essas ações como formas de intervenção 
situadas no domínio do Estado e, portanto, constituídas por um conjunto amplo de 
agentes, que se desenvolvem no âmbito de uma estrutura maior que é o Estado, o sujeito 
desencadeador das políticas educacionais. O Estado tem a ver com a dimensão política do 
controle sociometabólico do capital, pois realiza a coesão básica dos microcosmos 
socioeconômicos constitutivos do sistema global, opera o sistema de comando político 
abrangente do capital ao atuar como o seu suporte político, jurídico e administrativo. 
Explica Mészaros (2002, p.124-125), que “[...] o Estado em razão ao seu papel de seu 
papel constitutivo e permanente sustentador deve ser entendido como parte integrante da 
própria base material do capital”. Ao conceber políticas como Estado implantado um 
projeto de governo por intermédio de programas e ações correspondentes, é oportuno 
estabelecer a distinção entre Estado e governo. Na visão de Höfling (2001, p.31), o 
Estado é o “[...] conjunto de instituições permanentes como órgão legislativos, tribunais, 
exército e outras que não foram um bloco monolítico necessariamente que possibilitam a 
ação do governo[...]”. A Autora diz que o governo é o 
 
[...] conjunto de programas e projetos que parte da sociedade (políticos, 
técnicos, organismos da sociedade civil e outros) propõe para a sociedade 
como um todo, configurando-se a orientação política de um determinado 
governo que assume e desempenha as funções do Estado por um determinado 
período ( HÖFLING, 2001, p. 31). 
 
 
Os governos assumem os poderes executivo e legislativo por um período 
temporário, normalmente de quatro anos, e podem ou não serem economizados. 
Planejamento de acordo com Fávero (2003, p. 110), é definido como o “(...) conjunto de 
mecanismos legais (leis e normas) e de instrumentos (convênios, sistemáticas 
operacionais, projetos e programas elaborados e implementados segundo diretrizes e 
procedimentos estabelecidos pelo poder central)”. O autor diz que esses mecanismos e 
instrumento é que garante a intervenção da União na educação. Que relação existe entre 
planejamento e política? Se tomar como referência a conceituação de planejamento 
educacional apresentada por Horta (1991, p. 195, entende-se de que existe uma relação de 
subordinação do planejamento à política educacional. 
 
[...] planejamento educacional constitui uma forma específica de intervenção 
do Estado em educação, que se relaciona, d diferentes maneiras, 
historicamente condicionadas, com ao outras formas de intervenção do 
Estado em educação (legislação e educação publica) visando a implantação 
de uma determinada política educacional a cumprir as funções que lhe são 
atribuídas enquanto instrumento deste mesmo Estado (HORTA, 1991,p.195). 
 
 
 
Na perspectiva de Horta (1991), a politica educacional vem antes do 
planejamento se levar em conta que se planeja com o propósito de implementar 
determinadas políticas. No entanto, é preciso prestar atenção à afirmação de Vieira e 
Albuquerque (221, p. 25) de que nem sempre a vinculação entre essas duas atividades é 
claramente explicita. Do mesmo modo, também, não é tarefa simples estabelecer com 
precisão as fronteiras entre ambas e legislação educacional. O planejamento, a política e 
a legislação são ações distintas; entretanto, mantem entre si uma relação de 
interdependência. No campo social e no educacional, existe entre elas uma estreita 
vinculação, há uma relação dialética entre esses elementos [...] (VIEIRA; 
ALBUQUERQUE, 2001.p. 28). Todavia na prática nem sempre ocorrem essas ordem; 
podem existir políticas sem planejamento , legislação sem politicas, planejamentos sem 
legislação. 
 
 
2.1 Planejamento: Fases e Níveis 
 
 Processo de planejamento envolve três fases: as ações relativas ao planejar, 
plano e a implantação do plano. Quando o resultado do planejamento educacional 
recebe um registro formal temos o que é denominado plano. Como exemplo de plano, 
pode-se citar o Plano Nacional de Educação, aprovada em 2001, que define diretrizes, 
objetivos e metas, diagnósticos, acompanhamento e avaliação para a educação do 
Brasil. O planejamento se efetiva em três níveis: no âmbito do ensino (SOUZA et al. 
2005) .Planejar a educação no âmbito de sistema de redes de ensino federal, estaduais e 
municipais implica em planejar estruturas e político , em tomada de decisões e na 
implementação de ações visando a implementação de uma determinada política 
educacional do Estado , com finalidade de levar o sistema educacional a cumprir as 
funções que lhe são atribuídas. O planejamento no âmbito escolar refere-se à 
planificação que toma como foco a escola como um todo e esta relacionada às 
incumbências que estão sob o seu campo de abrangência. Uma forma de planejamento 
escolar é a elaboração e execução da proposta pedagógica conforme estabelece o Art. 
12da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB de 1996. Trata-se de parte 
da percepção e organização prévia de unidades escolares, a qual, na perspectiva de 
Libâneo (2001, p.123), “[...] consiste numa atividade de previsão da ação a ser 
realizada, implicando definição de necessidades a atender, objetivos a atingir dentro das 
responsabilidades, procedimento e recursos a serem empregados, tempo de execução e 
formas de avaliação. O planejamento no âmbito de ensino envolve a planificação do 
trabalho educativo cotidiano de ensinar e aprender, incluindo a definição de objetivos, 
dos conteúdos, dos procedimentos metodológicos, dos critérios e procedimentos de 
avaliação em consonância aos princípios e finalidades preconizadas da educação. Na 
pratica pode ocorrer um distanciamento entre as proposições do planejamento ao nível 
do sistema educacional e sua incorporação nas escolas. Na relação entre essas duas 
esferas do planejamento, são produzidas mediações que podem surgir ao controle dos 
propositores das politicas educacionais. O que significa que pode afirmar que o 
planejamento escolar não é mera execução mecânica do planejamento educacional, 
porque a autonomia relativa dos sujeitos envolvidos permite a adaptação e a 
incorporação parcial daquilo que foi planificado. Vieira e Albuquerque (2001). 
 
 
 
2.1.1 Tipos de Planejamentos 
 
 Em relação à incumbência das instituições elaboradas o seu projeto pedagógico e 
os docentes participarem da elaboração da proposta pedagógica, em conformidade aos 
prévios da LDB, no Art. 12 e Art. 13, o termo planejamento recebe uma atenção 
especial no âmbito educacional Novas fases de contraposições colocam uma evidencia 
certa denominações, como planejamento tradicional, planejamento estratégico, 
planejamento gerencial e planejamento participativo, esses não se constituem em 
simples conjunto de palavras, ao contrario, gardam conceitos, modelos, técnicas e 
instrumentos também próprios. O planejamento normativo tradicional, de acordo com 
Vieira e Albuquerque (2001), encontra se marcado por uma concepção tecnocrática que, 
por desvalorizar a dinâmica das relações sociais,acaba fundamentando-se na ação 
instrumental subsidiada pelo modelo positivo. Planejar segundo concepção significa 
repetir um conjunto de comportamentos bem- sucedidos, reproduzir normas, sendo que 
a estimativa das tendências do passado, na crença de que, se funcionou no passado , 
funcionara também no futuro Trata-se de um modelo de planificação que não comporta 
a flexibilidade. No Brasil o planejamento entrou na agenda de sistematização da política 
após 1945, inicialmente como técnica de racionalizar informações, e depois foi 
incorporado à politica econômica (VIEIRA; ALBUQUERQUE, 2001). No período da 
ditadura militar, o planejamento foi estabelecido como sistemática governamental para a 
promoção do desenvolvimento. No decreto-Lei nº200, de fevereiro de 1967, no capitulo 
I, Art. 7º, é estabelecido que a “ [...] ação governamental obedecera a planejamento que 
vise a promover o desenvolvimento econômico-social do país e a segurança nacional, 
norteando segundo planos e programas elaborados”. Conforme preconiza o Art. 7º, 
constitui instrumentos do planejamento central o “[...] plano geral do governo 
programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual; orçamento-programa 
anual e programação financeira de desembolso” (BEASIL, 1967). O planejamento 
estratégico segundo Vieira e Albuquerque (2001) uma tentativa de superar as limitações 
do planejamento normativo tradicional, uma reação que tenta romper com a rigidez 
desse modelo. O planejamento estratégico é aberto às novas possibilidades na 
sistematização de ações, presume a participação abarca a previsão para alternativas e 
inclui o exercício da descentralização, é possível perceber essas características na 
sistematização das ações de planejamento que adota a descentralização das ações e a 
inclusão de variáveis sociopolíticas e da participação. O autor afirma que o 
planejamento de gerenciamento da qualidade total, Vieira e Albuquerque (2001, p. 38). 
Mesmo que se constitui em um novo paradigma de gerenciamento. “(...) deve ser 
tratado como um corpo teórico em formação com elementos de varias abordagens 
organizacionais”. As principais características do modelo de planejamento da qualidade 
total são a distribuição de responsabilidade e autoridade por toda a organização, o 
predomínio da busca de consenso nas relações de trabalho, a colaboração e a 
participação, a negação da dimensão de conflito próprio de situações de trabalho 
coletivo; a motivação da colaboração por um sentimento de pertencimento, “[...] os 
integrantes da organização sentem-se auto gerentes, responsáveis pela qualidade de seu 
trabalho, limitando-se a aspectos particulares e menores” (VIEIRA; ALBUQUERQUE, 
2001 p.38). 
 Planejamento participativo, Vieira e Albuquerque( 2001) no lugar do 
planejador encontra se um coordenador que atua como articulador do processo coletivo 
de intervenções na realidade. Na visão das autoras, trata de um processo que permite o 
conhecimento da realidade por intermédio da ação e da reflexão. O Planejamento 
participativo permite coordenar ideias, ações, perspectivas e compartilhar preocupações 
e utopias, em vez de priorizar a conformação de instâncias formais e estáticas. 
 
 
3. AUTONOMIA DA ESCOLA NO PROCESSO DE GESTÃO 
 
 A descentralização tem sido um tema recorrente na área da administração 
pública. Já existiram varias ondas de programas e projetos de descentralização que 
varreram o globo Gestão escolar, autonomia escolar, processo decisório escolar são 
todos termos utilizados para descrever abordagem participativa para a gestão 
descentralizada do sistema de ensino A gestão escolar tem varias facetas integradas: 
realocação do planejamento, da solução de problemas e do processo decisório; algumas 
alocações de recursos e alguns elementos de estrutura organizacional/educacional 
dentro da escola. A ênfase na gestão escolar democrática visando construir a autonomia 
da escola, assumida pelos sistemas educacionais brasileiros, é coerente com a tendência 
mundial das tendências educacionais. Com a relação à realocação das atividades de 
planejamento, acredita se que tenha avido uma ênfase crescente na comunidade escolar 
( diretores, pais, professores e demais funcionários) para desenvolver um plano para 
escola, voltado para a identificação da sua missão central, dos objetivos educacionais 
específicos, das atividades prioritárias relacionadas com seu plano de desenvolvimento 
educacional de longo prazo ( normalmente três anos ou mais . Semelhante a solução de 
problemas locais , com relação a uma variedade de questão assumida por, ou delegadas 
às escolas, Semelhante a solução de problemas locais, com relação a uma variedade de 
questões assumidas por, ou delegadas às escolas, existem programas para estudantes 
com baixo desempenho , assim como programas para alunos de risco dentro da 
população escolar e esforços no sentido de desenvolver estratégias para resolver a 
escassez de recursos e gerar a melhoria dos objetivos educacionais e sociais da escola. 
Mesmo entre os membros do conselho Estadual de Educação a divergência quanto a 
qualificação das Normas Regimentais Básicas em relação a autonomia. O conselheiro 
Francisco Antônio Poli, ao proclamar seu voto contrario as Normas Regimentais 
Básicas, diz que. “... respeitando essas normas regimentais básicas não sobrara nada 
para a escola decidir”. (Parecer CEE 67/98, de 21/3/98, p. 19). 
 
 
 3.1 Regimento Escolar 
 
 É importante ressaltar que toda mudança provoca medo e insegurança. É preciso 
um esforço para superar esse primeiro obstáculo de natureza pessoal para enfrentar o 
desafio, novo de redigirmos um regimento próprio, ainda que tutelado pelas citadas 
Normas regimentais, que concilie o geral do sistema e o particular da unidade escolar. 
Para que se possam escrever essas normas de gestão e convivência é necessário que toda 
a comunidade esteja envolvida e que a direção escolar propicie os meios para que ocorra 
o trabalho coletivo, o espaço da participação e que os envolvidos no processo se per 
perguntem: 
 Quem somos? 
 Onde estamos? 
 Onde queremos ir? 
Como Conseguir? 
 Com que recursos (Humanos e materiais) 
 Como obter esses recursos? 
É evidente que a comunidade não pode participar diretamente de todo o 
processo de construção da identidade escolar; contudo, quando a comunidade responde 
essas questões, haverá um pacto, um contrato, não jurídico, mas ético. Por isso é muito 
importante o envolvimento de todos na elaboração do regimento escolar, ele é enquanto 
documento legislativo possui características especificas. Nesse sentido formal, as 
Normas Regimentais Básicas oferece uma estrutura que facilitara o trabalho da escola. 
 
 
3.2 Requisitos das Normas Contidas no Regimento 
 Para que o regimento escolar seja eficaz, as normas nele contidas deve observar os 
seguintes requisitos: integralidade, coerência, correspondência e realidade. 
Integralidade 
 Tem o sentido do completo, ou seja, as normas deverão tratar de todas as matérias 
permanentes a natureza, conteúdo e objetivos que se buscam alcançar. As normas não 
integral é deficiente, lacunosa, dando margem ate mesmo a interpretações errôneas, 
provocando confusão na sua aplicação e interpretação. 
Coerência 
 A norma devera traduzir a unidade de pensamento, devendo-se evitar contradições 
e desarmonia. A incoerência acarretara insegurança e arbitrariedade, fazendo com que 
produza efeitos não desejados e distintos daqueles previstos. 
Correspondência 
 Na elaboração do regimento deve se a levar em conta a hierarquia das leis. O 
Artigo 1º das Normas Regimentais Básicas estabelece a hierarquia que a escolas 
deverão estar submetidas, estando também estabelecido que na elaboração do 
regimento, as Normas Regimentais Básicas são um grau da hierarquia que devera ser 
respeitado.Realidades 
 Nesse requisito, devera ser observada a realidade escolar em seus deferentes 
aspectos sociais, administrativos e pedagógicos, entre outros, que a norma regimental 
visa regular, de vendo adequar-se à realidade, ao presente. 
 
 
3.3 Projeto Pedagógico 
 
 Para que essas diretrizes se concretizem em uma efetiva restruturação de sistema 
de ensino, é necessário conhecer qual o ponto de partida, qual a situação de cada escola 
de rede. É preciso a participação de todos os seguimentos construir um perfil 
caracterizando cada unidade escolar, bem como levantar sugestões de alternativa para 
redução ou superação dos problemas dectados. Este é o caminho possível para a 
construção e execução do projeto pedagógico de cada escola próxima a sua realidade, 
sem perder de vista as condições a rede e a política educacional implantada no sistema. 
O segundo passo é formatizar, para cada escola seu projeto pedagógico. A orientação 
para esse trabalho é a elaboração pelos direitos das escolas especialistas em educação, 
A equipe de uma escola e com a participação de alunos, funcionários, pais e 
representantes da comunidade elaborar o projeto politico pedagógico pode se que sente 
inseguros, mas deve mostrar do que são capazes de faze-lo . A avaliação é 
aparentemente contínua em toda escola, tendo como parâmetro o “perfil de entrada e de 
saída” definido pelos professores e supervisores para cada serie caindo aos poucos os 
índices de evasão e repetências e a equipe da escola devem estar confiantes de que, para 
os anos seguintes, pois o programa de recuperação reduz radicalmente essas taxas. 
 
 
4. CONCLUSÃO/ CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Portanto a liderança participativa é uma estratégia empregada para aperfeiçoar a 
qualidade educacional. É a chave para liberar a riqueza do ser humano que esta presa 
dentro do sistema de ensino. Baseado em bom senso a legislação de autoridade aqueles 
que estão envolvidos na produção de serviços educacionais é construída a partir de 
modelo de liderança compartilhada, que são os padrões de funcionamento de 
organização ao redor do mundo, com alto grau de desempenho. Um elemento chave 
para o sucesso de um processo de avaliação de desempenho é o apoio de liderança da 
escola, juntamente com o acompanhamento da aplicação de recursos organizados. A 
avaliação de desempenho é um processo que absorve muito tempo, durante as fases de 
concepção e implementação e, por isso a alta administração do sistema educacional 
deve estar extremamente motivada a participar deste desafio e a investir recursos neste 
processo. Viabilizar é uma das formas de poder relacionadas com as recompensas que 
os profissionais buscam. A visibilidade significa ser reconhecido profissionalmente, 
pelos outros trabalhos bem feito. 
 A motivação é a parte central de um ambiente de trabalho com qualidade, a 
qual o professor não podem ensinar efetivamente, os alunos não podem aprender e nem 
as escolas podem ser plenamente eficaz. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
https://blog.wpensar.com.br/gestao-escolar/projeto-politico-pedagogico/ 
 
COSTA, Célia e SILVA, Itamar: Gestão Escolar Democrática: um projeto em 
Construção . Revista Brasileira de Administração de Escolas. V. 9 n.2, p. 69-79, 
jul./dez., 1993. 
 
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/560/o-que-e-o-projeto-politico-pedagogico-ppp 
 
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001. 
 
 
VIANNA, Ilca de Almeida Oliveira. Planejamento Participativo na Escola. São Paulo: 
Editora Pedagógica e Universitária, 1986. 
 
 
 
 
 
 
 
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/560/o-que-e-o-projeto-politico-pedagogico-ppp

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