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FACUDADE DE PARAÍSO DO NORTE A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARTICIPATIVA E O TRABALHO DO GESTOR ESCOLAR ELAINE BISPO GUIMARÃES SÃO JOÃO DO CAIUÁ 2018 ELAINE BISPO GUIMARÃES A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARTICIPATIVA E O TRABALHO DO GESTOR ESCOLAR Trabalho entregue á Faculdade de Paraiso do Norte, como requisito legal para a convalidação de competências para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do Curso de Gestão da Educação e Politicas Públicas Educacionais, conforme Normas Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2 da LDB 9394/96 SÃO JOÃO DO CAIUÁ 2018 ELAINE BISPO GUIMARÃES A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARTICIPATIVA E O TRABALHO DO GESTOR ESCOLAR A Ação Supervisora e a Construção do Projeto de Avaliação Escolar Relatório final, apresentada a Faculdade de Paraiso do Norte para obtenção do Curso de Gestão da Educação e Politicas Públicas Educacionais. SÃO JOÃO DO CAIUÀ 2018 RESUMO O presente trabalho tratar especificamente da escola participativa, ou seja, o trabalho do gestor escolar tomando um significado especial. Trata dos assuntos relacionados com a descentralização do gestor escolar, fornecendo orientações teóricas e pratica para uma forma participa tória de dirigir a escola que promove a qualidade do processo de ensino – aprendizagem. A democratização da gestão escolar representa um movimento já iniciado no Brasil, há alguns anos na tentativa de superar procedimentos tradicionais baseados no corporativismo e no clientelismo. O movimento tem produzido avanços significativos, tais como o envolvimento da comunidade escolar na seleção do direito da escola, a implementação do conselho escolar que possuem autoridades liberativas e também poder decisório e o controle por parte da escola de recursos financeiros. Estes processos estão ocorrendo no Brasil em uma época em que estratégias similares para a democratização do ensino estão acontecendo em toda parte da terra. Estas tendências são alimentadas por uma busca mundial para uma participação maior em todos os aspectos do gerenciamento governamental e por um corpo crescente de pesquisa cientifica que confirma que gestores que ativamente procuram resolver conflitos, promover consenso e envolver participantes nos processos decisórios, conseguem os melhores resultados, seja na escola, seja em qualquer outro tipo de organização social. E também evidenciar as vinculações da política e do planejamento educacional. Palavras Chaves: Gestão escolar, Democratização, Movimento, Participação, Brasil. 1. INTRODUÇÃO A institucionalização da democracia e, simultaneamente, o aprimoramento da eficiência e da qualidade da educação publica tem sido uma força poderosa a estimular o processo de mudanças na forma poderosa a estimular o processo de mudanças na forma de gerir escola no Brasil. A partir da comunicação escolar, incluído professores, especialistas, pais, alunos, funcionários e diretor, é parte desse esforço que promove o afastamento das tradições corporativas e clientelistas, prejudiciais a melhoria do ensino por visarem ao atendimento a interesses pessoais e de grupos. O movimento em favor da descentralização e da democratização da gestão das escolas publicas, iniciando no principio da década de 1980, tem encontrado apoio nas reformas legislativa. Este movimento concentra-se em três vertentes básicas da gestão escolar: a) participação da comunidade escolar na seleção dos diretores da escola; b) criação de um colegiado/conselho escolar que tenha tanto autoridade deliberativa quanto poder decisório; c) repasse de recursos financeiros ás escolas e consequentemente de sua autonomia. O movimento pela gestão democrática em educação reconhece a necessidade de unir estas mudanças estruturais e de procedimentos com ênfase no aprimoramento por meio de um projeto pedagógico compromissado com a promoção de educação em acordo com a necessidades de uma sociedade moderna e justa. Estas reformas abrangem um movimento para democratizar a gestão escolar e aprimorar a qualidade educacional, traduzindo estratégias diversas. O estabelecimento de colegiados ou conselhos escolares que incluem representantes dos professores, dos funcionários, dos pais, e o diretor da escola, com autoridade deliberativa e poder decisório, tem obtido níveis variados de sucesso (Xavier, Amaral e Marra, 1994). A ênfase escolar no democrática, observada atualmente no modelo de gestão no Brasil, é coerente com as tendências mundiais em educação. Este movimento em favor da reforma participativa na educação é fortemente difundido no Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos, Canadá, Suécia e Alemanha, e é orientado pela preocupação quando a eficácia escolar isto é, com a aprendizagem significativa de seus alunos de modo que conheçam o seu mundo a si mesmos e tenham instrumentos adequado para enfrentarem os desafios da vida. A falta dessa eficácia ameaça, por certo, a legitimidade do sistema escolar. A gestão escolar promove a redistribuição das responsabilidades que objetivam intensificar a legitimidade do sistema escolar. No entanto, não está totalmente esclarecido como a descentralização e a participação irão resolver as inadequações estruturais existentes. A gestão participativa é normalmente entendida como uma forma regular e significante de envolvimento dos funcionários de uma organização no seu processo decisório (Likert, 1971: Xavier, Amaral e Marra, 1994). Em organização democraticamente administradas inclusive escolas os funcionários são envolvidos no estabelecimento de objetivo, na solução de problemas, na tomada de decisões, no estabelecimento e manutenção de padrões de desempenho e na garantia que sua organização esta atendendo adequadamente as necessidades do cliente. Ao se referir a escola e sistema de ensino, o conceito de gestão participativa envolve, além dos professores e outros funcionários, os pais, os alunos e qualquer outro representante da comunidade que esteja interessado na escola e na melhoria do processo pedagógico. O entendimento do conceito de gestão de gestão já pressupõe, em si, a ideia de participação, isto é, do trabalhos associado de pessoas analisando situações , decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto. Isso porque o êxito de uma organização depende da ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontade coletiva(Luck, 1996). 2. POLÍTICA E PLANEJAMENTO: ELEMENTOS CONCEITUAIS Por abordar um objeto que, no Brasil, é regulado pelo poder atual e pelo ministério da Educação e que se consubstancia no que se dominam politicas educativas, temos que realizar a discussão da educação na qualidade de uma politica social e pública. Considerando que no âmbito governamental tais medidas se situam na chamada área social, o que as configura como uma modalidade do que é chamado de política social. Tratar “(...) a educação como política social requer dilui-la na sua inserção mais ampla: o esforço teórico-analítico próprio das políticas publicas, que representam a materialidade de intervenção do Estado, ou o „Estado em ação” (AZEVEDO, 2001,p.5). Políticas públicas são de responsabilidade do Estado, quanto à implementação e manutenção a partir de um processo de tomada de decisões que envolvem órgãos públicos e diferentes organismos e agentes da sociedade relacionados á politica implementada. “A politica educacional definidacomo policy programa de ação é um fenômeno que produz no contexto das relações de poder expressar na politics politica no sentido da dominação” ( AZEVEDO, 2001,p. viii) . Em consonância, é constituída em relações sociais que plasmam as desigualdades as assimetrias e a exclusão que se apresentam na sociedade e que configuram as politicas e os planejamentos resultantes. As políticas públicas são defendidas por Höfling (2001, p. 31) como o Estado em ação, o que significa “[...] o Estado implementado um projeto de governo, através de programas, de ações voltadas para setores específicos da sociedade”. Analisar a política e o planejamento educacional significa tratar das medidas tomadas pelo estado e pelos governos brasileiros em relação aos resumos da educação no país (SAVIANI, 2007). Implica em abordar essas ações como formas de intervenção situadas no domínio do Estado e, portanto, constituídas por um conjunto amplo de agentes, que se desenvolvem no âmbito de uma estrutura maior que é o Estado, o sujeito desencadeador das políticas educacionais. O Estado tem a ver com a dimensão política do controle sociometabólico do capital, pois realiza a coesão básica dos microcosmos socioeconômicos constitutivos do sistema global, opera o sistema de comando político abrangente do capital ao atuar como o seu suporte político, jurídico e administrativo. Explica Mészaros (2002, p.124-125), que “[...] o Estado em razão ao seu papel de seu papel constitutivo e permanente sustentador deve ser entendido como parte integrante da própria base material do capital”. Ao conceber políticas como Estado implantado um projeto de governo por intermédio de programas e ações correspondentes, é oportuno estabelecer a distinção entre Estado e governo. Na visão de Höfling (2001, p.31), o Estado é o “[...] conjunto de instituições permanentes como órgão legislativos, tribunais, exército e outras que não foram um bloco monolítico necessariamente que possibilitam a ação do governo[...]”. A Autora diz que o governo é o [...] conjunto de programas e projetos que parte da sociedade (políticos, técnicos, organismos da sociedade civil e outros) propõe para a sociedade como um todo, configurando-se a orientação política de um determinado governo que assume e desempenha as funções do Estado por um determinado período ( HÖFLING, 2001, p. 31). Os governos assumem os poderes executivo e legislativo por um período temporário, normalmente de quatro anos, e podem ou não serem economizados. Planejamento de acordo com Fávero (2003, p. 110), é definido como o “(...) conjunto de mecanismos legais (leis e normas) e de instrumentos (convênios, sistemáticas operacionais, projetos e programas elaborados e implementados segundo diretrizes e procedimentos estabelecidos pelo poder central)”. O autor diz que esses mecanismos e instrumento é que garante a intervenção da União na educação. Que relação existe entre planejamento e política? Se tomar como referência a conceituação de planejamento educacional apresentada por Horta (1991, p. 195, entende-se de que existe uma relação de subordinação do planejamento à política educacional. [...] planejamento educacional constitui uma forma específica de intervenção do Estado em educação, que se relaciona, d diferentes maneiras, historicamente condicionadas, com ao outras formas de intervenção do Estado em educação (legislação e educação publica) visando a implantação de uma determinada política educacional a cumprir as funções que lhe são atribuídas enquanto instrumento deste mesmo Estado (HORTA, 1991,p.195). Na perspectiva de Horta (1991), a politica educacional vem antes do planejamento se levar em conta que se planeja com o propósito de implementar determinadas políticas. No entanto, é preciso prestar atenção à afirmação de Vieira e Albuquerque (221, p. 25) de que nem sempre a vinculação entre essas duas atividades é claramente explicita. Do mesmo modo, também, não é tarefa simples estabelecer com precisão as fronteiras entre ambas e legislação educacional. O planejamento, a política e a legislação são ações distintas; entretanto, mantem entre si uma relação de interdependência. No campo social e no educacional, existe entre elas uma estreita vinculação, há uma relação dialética entre esses elementos [...] (VIEIRA; ALBUQUERQUE, 2001.p. 28). Todavia na prática nem sempre ocorrem essas ordem; podem existir políticas sem planejamento , legislação sem politicas, planejamentos sem legislação. 2.1 Planejamento: Fases e Níveis Processo de planejamento envolve três fases: as ações relativas ao planejar, plano e a implantação do plano. Quando o resultado do planejamento educacional recebe um registro formal temos o que é denominado plano. Como exemplo de plano, pode-se citar o Plano Nacional de Educação, aprovada em 2001, que define diretrizes, objetivos e metas, diagnósticos, acompanhamento e avaliação para a educação do Brasil. O planejamento se efetiva em três níveis: no âmbito do ensino (SOUZA et al. 2005) .Planejar a educação no âmbito de sistema de redes de ensino federal, estaduais e municipais implica em planejar estruturas e político , em tomada de decisões e na implementação de ações visando a implementação de uma determinada política educacional do Estado , com finalidade de levar o sistema educacional a cumprir as funções que lhe são atribuídas. O planejamento no âmbito escolar refere-se à planificação que toma como foco a escola como um todo e esta relacionada às incumbências que estão sob o seu campo de abrangência. Uma forma de planejamento escolar é a elaboração e execução da proposta pedagógica conforme estabelece o Art. 12da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB de 1996. Trata-se de parte da percepção e organização prévia de unidades escolares, a qual, na perspectiva de Libâneo (2001, p.123), “[...] consiste numa atividade de previsão da ação a ser realizada, implicando definição de necessidades a atender, objetivos a atingir dentro das responsabilidades, procedimento e recursos a serem empregados, tempo de execução e formas de avaliação. O planejamento no âmbito de ensino envolve a planificação do trabalho educativo cotidiano de ensinar e aprender, incluindo a definição de objetivos, dos conteúdos, dos procedimentos metodológicos, dos critérios e procedimentos de avaliação em consonância aos princípios e finalidades preconizadas da educação. Na pratica pode ocorrer um distanciamento entre as proposições do planejamento ao nível do sistema educacional e sua incorporação nas escolas. Na relação entre essas duas esferas do planejamento, são produzidas mediações que podem surgir ao controle dos propositores das politicas educacionais. O que significa que pode afirmar que o planejamento escolar não é mera execução mecânica do planejamento educacional, porque a autonomia relativa dos sujeitos envolvidos permite a adaptação e a incorporação parcial daquilo que foi planificado. Vieira e Albuquerque (2001). 2.1.1 Tipos de Planejamentos Em relação à incumbência das instituições elaboradas o seu projeto pedagógico e os docentes participarem da elaboração da proposta pedagógica, em conformidade aos prévios da LDB, no Art. 12 e Art. 13, o termo planejamento recebe uma atenção especial no âmbito educacional Novas fases de contraposições colocam uma evidencia certa denominações, como planejamento tradicional, planejamento estratégico, planejamento gerencial e planejamento participativo, esses não se constituem em simples conjunto de palavras, ao contrario, gardam conceitos, modelos, técnicas e instrumentos também próprios. O planejamento normativo tradicional, de acordo com Vieira e Albuquerque (2001), encontra se marcado por uma concepção tecnocrática que, por desvalorizar a dinâmica das relações sociais,acaba fundamentando-se na ação instrumental subsidiada pelo modelo positivo. Planejar segundo concepção significa repetir um conjunto de comportamentos bem- sucedidos, reproduzir normas, sendo que a estimativa das tendências do passado, na crença de que, se funcionou no passado , funcionara também no futuro Trata-se de um modelo de planificação que não comporta a flexibilidade. No Brasil o planejamento entrou na agenda de sistematização da política após 1945, inicialmente como técnica de racionalizar informações, e depois foi incorporado à politica econômica (VIEIRA; ALBUQUERQUE, 2001). No período da ditadura militar, o planejamento foi estabelecido como sistemática governamental para a promoção do desenvolvimento. No decreto-Lei nº200, de fevereiro de 1967, no capitulo I, Art. 7º, é estabelecido que a “ [...] ação governamental obedecera a planejamento que vise a promover o desenvolvimento econômico-social do país e a segurança nacional, norteando segundo planos e programas elaborados”. Conforme preconiza o Art. 7º, constitui instrumentos do planejamento central o “[...] plano geral do governo programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual; orçamento-programa anual e programação financeira de desembolso” (BEASIL, 1967). O planejamento estratégico segundo Vieira e Albuquerque (2001) uma tentativa de superar as limitações do planejamento normativo tradicional, uma reação que tenta romper com a rigidez desse modelo. O planejamento estratégico é aberto às novas possibilidades na sistematização de ações, presume a participação abarca a previsão para alternativas e inclui o exercício da descentralização, é possível perceber essas características na sistematização das ações de planejamento que adota a descentralização das ações e a inclusão de variáveis sociopolíticas e da participação. O autor afirma que o planejamento de gerenciamento da qualidade total, Vieira e Albuquerque (2001, p. 38). Mesmo que se constitui em um novo paradigma de gerenciamento. “(...) deve ser tratado como um corpo teórico em formação com elementos de varias abordagens organizacionais”. As principais características do modelo de planejamento da qualidade total são a distribuição de responsabilidade e autoridade por toda a organização, o predomínio da busca de consenso nas relações de trabalho, a colaboração e a participação, a negação da dimensão de conflito próprio de situações de trabalho coletivo; a motivação da colaboração por um sentimento de pertencimento, “[...] os integrantes da organização sentem-se auto gerentes, responsáveis pela qualidade de seu trabalho, limitando-se a aspectos particulares e menores” (VIEIRA; ALBUQUERQUE, 2001 p.38). Planejamento participativo, Vieira e Albuquerque( 2001) no lugar do planejador encontra se um coordenador que atua como articulador do processo coletivo de intervenções na realidade. Na visão das autoras, trata de um processo que permite o conhecimento da realidade por intermédio da ação e da reflexão. O Planejamento participativo permite coordenar ideias, ações, perspectivas e compartilhar preocupações e utopias, em vez de priorizar a conformação de instâncias formais e estáticas. 3. AUTONOMIA DA ESCOLA NO PROCESSO DE GESTÃO A descentralização tem sido um tema recorrente na área da administração pública. Já existiram varias ondas de programas e projetos de descentralização que varreram o globo Gestão escolar, autonomia escolar, processo decisório escolar são todos termos utilizados para descrever abordagem participativa para a gestão descentralizada do sistema de ensino A gestão escolar tem varias facetas integradas: realocação do planejamento, da solução de problemas e do processo decisório; algumas alocações de recursos e alguns elementos de estrutura organizacional/educacional dentro da escola. A ênfase na gestão escolar democrática visando construir a autonomia da escola, assumida pelos sistemas educacionais brasileiros, é coerente com a tendência mundial das tendências educacionais. Com a relação à realocação das atividades de planejamento, acredita se que tenha avido uma ênfase crescente na comunidade escolar ( diretores, pais, professores e demais funcionários) para desenvolver um plano para escola, voltado para a identificação da sua missão central, dos objetivos educacionais específicos, das atividades prioritárias relacionadas com seu plano de desenvolvimento educacional de longo prazo ( normalmente três anos ou mais . Semelhante a solução de problemas locais , com relação a uma variedade de questão assumida por, ou delegadas às escolas, Semelhante a solução de problemas locais, com relação a uma variedade de questões assumidas por, ou delegadas às escolas, existem programas para estudantes com baixo desempenho , assim como programas para alunos de risco dentro da população escolar e esforços no sentido de desenvolver estratégias para resolver a escassez de recursos e gerar a melhoria dos objetivos educacionais e sociais da escola. Mesmo entre os membros do conselho Estadual de Educação a divergência quanto a qualificação das Normas Regimentais Básicas em relação a autonomia. O conselheiro Francisco Antônio Poli, ao proclamar seu voto contrario as Normas Regimentais Básicas, diz que. “... respeitando essas normas regimentais básicas não sobrara nada para a escola decidir”. (Parecer CEE 67/98, de 21/3/98, p. 19). 3.1 Regimento Escolar É importante ressaltar que toda mudança provoca medo e insegurança. É preciso um esforço para superar esse primeiro obstáculo de natureza pessoal para enfrentar o desafio, novo de redigirmos um regimento próprio, ainda que tutelado pelas citadas Normas regimentais, que concilie o geral do sistema e o particular da unidade escolar. Para que se possam escrever essas normas de gestão e convivência é necessário que toda a comunidade esteja envolvida e que a direção escolar propicie os meios para que ocorra o trabalho coletivo, o espaço da participação e que os envolvidos no processo se per perguntem: Quem somos? Onde estamos? Onde queremos ir? Como Conseguir? Com que recursos (Humanos e materiais) Como obter esses recursos? É evidente que a comunidade não pode participar diretamente de todo o processo de construção da identidade escolar; contudo, quando a comunidade responde essas questões, haverá um pacto, um contrato, não jurídico, mas ético. Por isso é muito importante o envolvimento de todos na elaboração do regimento escolar, ele é enquanto documento legislativo possui características especificas. Nesse sentido formal, as Normas Regimentais Básicas oferece uma estrutura que facilitara o trabalho da escola. 3.2 Requisitos das Normas Contidas no Regimento Para que o regimento escolar seja eficaz, as normas nele contidas deve observar os seguintes requisitos: integralidade, coerência, correspondência e realidade. Integralidade Tem o sentido do completo, ou seja, as normas deverão tratar de todas as matérias permanentes a natureza, conteúdo e objetivos que se buscam alcançar. As normas não integral é deficiente, lacunosa, dando margem ate mesmo a interpretações errôneas, provocando confusão na sua aplicação e interpretação. Coerência A norma devera traduzir a unidade de pensamento, devendo-se evitar contradições e desarmonia. A incoerência acarretara insegurança e arbitrariedade, fazendo com que produza efeitos não desejados e distintos daqueles previstos. Correspondência Na elaboração do regimento deve se a levar em conta a hierarquia das leis. O Artigo 1º das Normas Regimentais Básicas estabelece a hierarquia que a escolas deverão estar submetidas, estando também estabelecido que na elaboração do regimento, as Normas Regimentais Básicas são um grau da hierarquia que devera ser respeitado.Realidades Nesse requisito, devera ser observada a realidade escolar em seus deferentes aspectos sociais, administrativos e pedagógicos, entre outros, que a norma regimental visa regular, de vendo adequar-se à realidade, ao presente. 3.3 Projeto Pedagógico Para que essas diretrizes se concretizem em uma efetiva restruturação de sistema de ensino, é necessário conhecer qual o ponto de partida, qual a situação de cada escola de rede. É preciso a participação de todos os seguimentos construir um perfil caracterizando cada unidade escolar, bem como levantar sugestões de alternativa para redução ou superação dos problemas dectados. Este é o caminho possível para a construção e execução do projeto pedagógico de cada escola próxima a sua realidade, sem perder de vista as condições a rede e a política educacional implantada no sistema. O segundo passo é formatizar, para cada escola seu projeto pedagógico. A orientação para esse trabalho é a elaboração pelos direitos das escolas especialistas em educação, A equipe de uma escola e com a participação de alunos, funcionários, pais e representantes da comunidade elaborar o projeto politico pedagógico pode se que sente inseguros, mas deve mostrar do que são capazes de faze-lo . A avaliação é aparentemente contínua em toda escola, tendo como parâmetro o “perfil de entrada e de saída” definido pelos professores e supervisores para cada serie caindo aos poucos os índices de evasão e repetências e a equipe da escola devem estar confiantes de que, para os anos seguintes, pois o programa de recuperação reduz radicalmente essas taxas. 4. CONCLUSÃO/ CONSIDERAÇÕES FINAIS Portanto a liderança participativa é uma estratégia empregada para aperfeiçoar a qualidade educacional. É a chave para liberar a riqueza do ser humano que esta presa dentro do sistema de ensino. Baseado em bom senso a legislação de autoridade aqueles que estão envolvidos na produção de serviços educacionais é construída a partir de modelo de liderança compartilhada, que são os padrões de funcionamento de organização ao redor do mundo, com alto grau de desempenho. Um elemento chave para o sucesso de um processo de avaliação de desempenho é o apoio de liderança da escola, juntamente com o acompanhamento da aplicação de recursos organizados. A avaliação de desempenho é um processo que absorve muito tempo, durante as fases de concepção e implementação e, por isso a alta administração do sistema educacional deve estar extremamente motivada a participar deste desafio e a investir recursos neste processo. Viabilizar é uma das formas de poder relacionadas com as recompensas que os profissionais buscam. A visibilidade significa ser reconhecido profissionalmente, pelos outros trabalhos bem feito. A motivação é a parte central de um ambiente de trabalho com qualidade, a qual o professor não podem ensinar efetivamente, os alunos não podem aprender e nem as escolas podem ser plenamente eficaz. REFERÊNCIAS https://blog.wpensar.com.br/gestao-escolar/projeto-politico-pedagogico/ COSTA, Célia e SILVA, Itamar: Gestão Escolar Democrática: um projeto em Construção . Revista Brasileira de Administração de Escolas. V. 9 n.2, p. 69-79, jul./dez., 1993. https://gestaoescolar.org.br/conteudo/560/o-que-e-o-projeto-politico-pedagogico-ppp PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001. VIANNA, Ilca de Almeida Oliveira. Planejamento Participativo na Escola. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1986. https://gestaoescolar.org.br/conteudo/560/o-que-e-o-projeto-politico-pedagogico-ppp
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