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Saúde da Mulher Pré-Natal de Baixo Risco Professora Dayse Amarílio Diagnóstico de Gravidez, Risco Gestacional e Consultas - Parte 1 Pré-Natal de Baixo Risco A captação de gestantes para início oportuno do pré-natal é essencial para o diagnóstico precoce de alterações e para a realização de intervenções adequadas sobre condições que tornam vulneráveis a saúde da gestante e a da criança. 1° PASSO: iniciar o pré-natal na APS até a 12ª semana de gestação (captação precoce); 2° PASSO: garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção pré-natal; 3° PASSO: assegurar a solicitação, realização e avaliação em tempo oportuno do resultado dos exames preconizados no atendimento pré-natal; 4° PASSO: promover a escuta ativa da gestante e de seus acompanhantes, considerando aspectos intelectuais, emocionais, sociais e culturais e não somente um cuidado biológico: "rodas de gestantes“; 10 Passos para o pré-natal de qualidade na atenção básica: 5° PASSO: garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, quando necessário; 6° PASSO: é direito do parceiro ser cuidado (realização de consultas, exames e ter acesso a informações) antes, durante e depois da gestação; 7° PASSO: garantir o acesso à unidade de referência especializada; 8° PASSO: estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico; 10 Passos para o pré-natal de qualidade na atenção básica: 10 Passos para o pré-natal de qualidade na atenção básica: 9° PASSO: toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz (vinculação); 10° PASSO: as mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico-puerperal. 10 Passos para o pré-natal de qualidade na atenção básica: 10 Passos para o pré-natal de qualidade na atenção básica: 1. (Pref. de Unaí-MG/COTEC/2019) No pré-natal, durante a gestação, um conjunto de exames que possibilita que a mulher faça um acompanhamento detalhado da sua saúde e do seu bebê é realizado. Dessa maneira, o pré-natal (captação precoce) na Atenção Primária à Saúde deve ser iniciado até a: a) 8.ª semana de gestação. b) 10.ª semana de gestação. c) 12.ª semana de gestação. d) 13.ª semana de gestação. e) 14.ª semana de gestação. 2. (Pref. de Resende-RJ/CONSULPAM/2019) A captação de gestantes para início oportuno do pré-natal é essencial para o diagnóstico precoce de alterações e intervenção adequada sobre condições que vulnerabilizam a saúde da gestante e da criança. Compreende-se por Captação precoce das gestantes aquela que oportuniza realização da primeira consulta de pré-natal em até: a) 30 dias da gestação. b) 60 dias da gestação. c) 90 dias da gestação. d) 120 dias da gestação. Atividades desenvolvidas: • anamnese e exame físico; • exames laboratoriais e ginecológico; • uso de substâncias (medicamentos, tabaco, álcool e drogas ilícitas); • história clínica, condições de trabalho, vacinação rubéola e Hep. B, DST/ aids; • história familiar; • história obstétrica - Intervalo de 2 anos. Atividades desenvolvidas: Avaliação Pré-concepcional Diagnóstico na Gravidez Urina ou Sangue O Teste Imunológico de Gravidez (TIG) mais conhecido é a dosagem de gonadotrofina coriônica humana (ßHCG) Atraso menstrual > 12 semanas: o diagnóstico poderá ser feito pelo exame clínico e torna-se desnecessária a solicitação do TIG. Queixas principais: atraso menstrual; fadiga; mastalgia; ↑ da frequência urinária; enjoos e vômitos matinais. Fonte: Foto cedida unidade saúde GSAP02 Guará- Brasília – DF. Fonte: Foto cedida unidade saúde GSAP02 Guará- Brasília – DF. Sinais diagnósticos da gestação Presuntivos ou presumíveis (Levam a mulher a pensar que está gestante) Provável (Quase certa a gestação) Certeza (Certeza de gestação) Sinais de Presunção (Inespecíficos) Náuseas, vômitos, tonturas, salivação ↑, mudança de apetite, ↑ da frequência urinária e sonolência Manifestações clínicas ↑ volume das mamas, hipersensibilidade nos mamilos, tubérculos de Montgomery, saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea vulvar, cianose vaginal e cervical, ↑ do volume abdominal Modificações anatômicas Atraso menstrual (amenorreia) 3. (HUGG-UNIRIO/EBSERH/IBFC/2017) Assinale a alternativa correta que contemple um exemplo de presunção de gravidez. a) Amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume. b) Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização (pode-se observar pulsação da artéria vaginal nos fundos de sacos laterais). c) Percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas). d) Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são detectados pelo sonar a partir de 12 semanas e pelo Pinard a partir de 20 semanas. e) Atraso menstrual. Sinais de Probabilidade - mais específicos Amolecimento da cérvice uterina (sinal de Goodell), com posterior ↑ do seu volume; Sinal de Hegar (↑ a elasticidade do útero), Piskacek e de Nobile-Bundin Alterações uterinas; Paredes vaginais ↑, com ↑ da vascularização – sinal de Chewick; (pode-se observar pulsação da artéria vaginal nos fundos de sacos laterais); Sinais de Probabilidade - mais específicos Positividade da fração do ßHCG a partir do 8º ou 9º dia após a fertilização; Contrações de Braxton Hicks: indolores; Sinal de Rechaço (Puzos) no toque vaginal: Para Rezende (2012), o sinal de rechaço é de CERTEZA da gravidez. 4. (UERJ/CEPUERJ/2019) Um dos sinais de probabilidade de gravidez é: a) positividade da fração beta do HCG. b) percepção dos movimentos fetais. c) náuseas e vômitos. d) atraso menstrual. Rumo à aprovação! Diagnóstico de Gravidez, Risco Gestacional e Consultas - Parte 2 é detectada pelo sonar, a partir de 10 a 12 semanas, e pelo Pinard, a partir de 20 semanas. Percepção dos movimentos fetais (18 a 20 semanas) O saco gestacional é observado via transvaginal com 4 a 5 semanas gestacionais, e a atividade cardíaca é a 1ª manifestação do embrião com 6 semanas. A presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF) Ultrassonografia Sinais de Certeza Fonte: BRASIL, 2013, 2016. 5. (Pref. de Teresina-PI-FHT/NUCEPE/UESPI/2016) São sinais de certeza para o diagnóstico da gravidez: a) Atraso menstrual, amolecimento da cérvice uterina, aumento do volume das mamas e sonolência. b) Paredes vaginais aumentadas com aumento da vascularização, tonturas, vômitos e atraso menstrual. c) Presença dos batimentos cardíacos fetais, percepção dos movimentos fetais, presença de saco gestacional pela ultrassonografia. d) Positividade da fração Beta HCG, saída de colostro pelo mamilo, aumento do volume abdominal. e) Atraso menstrual, tonturas, vômitos, sonolência e aumento do volume das mamas. Presuntivos Prováveis Certeza Fofoca da Vizinha Exame Clínico e/ou Laboratorial Ver, ouvir e sentir • Amnorréia • Naúseas e Vômitos • Polaciúria • Alterações mamárias • Alterações cutâneas • Fadiga • Rechaço • Sinal de Hegar e Goodell, Contração Braxton Hicks • Sinal Chadwick • Aréola secundária, Rede de Haley e tubérculo de Montigomery • BCF • Movimentos Fetais • Contorno fetal • RX com esqueleto fetal • Ultra som Sinais Diagnóstico da Gestação 6. (UPE/2017) Sobre a atenção pré-natal, analise as afirmativas abaixo: I. O ßHCG pode ser detectado no sangue periférico da mulher grávida entre 8 a 11 dias após a concepção; II. São alguns dos sinais de presunção de gravidez: atraso menstrual, náuseas, vômitos, aumento do volume das mamas, salivação excessiva, mudança de apetite, aumento da frequência urinária e sonolência. III. São alguns dos sinais de certeza: positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir do oitavo ou nono dia após a fertilização e amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume. 6. (UPE/2017) Está CORRETO o que se afirma em a) I e II, apenas. b) II e III, apenas. c) I e III, apenas. d) I, apenas. e) I, II e III. • Trata-se de um processo permanente (deve ocorrer em toda consulta); • Existemfatores de risco que PERMITEM a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica. ↓ a morbimortalidade materno-infantil; ampliar o acesso com qualidade. Objetivo: Classificação de Risco Gestacional • Idade menor que 15 e maior que 35 anos; • Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse; • Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente; • Situação conjugal insegura; Fatores Relacionados às Características Individuais e às Condições Sociodemográficas Desfavoráveis • Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular); • Condições ambientais desfavoráveis; • Altura menor do que 1,45 m; • IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade; • Dependência química Fatores Relacionados às Características Individuais e às Condições Sociodemográficas Desfavoráveis 7. (Pref. de Vitória da Conquista-BA/AOCP/2013) Qual dos fatores abaixo é um fator de risco para a gravidez atual da mulher? a) Idade maior que 15 e menor que 35 anos. b) Situação conjugal segura. c) > de 5 anos de ensino regular. d) Peso maior que 45kg e menor que 75kg. e) Altura menor que 1,45m. Deve ser redobrada a atenção no acompanhamento de: mulheres negras, indígenas; com baixa escolaridade; com idade inferior a 15 anos e superior a 35 anos; mulheres que tiveram pelo menos um filho morto em gestação anterior; que tiveram mais de três filhos vivos em gestações anteriores. Atenção! • Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado; • Macrossomia fetal; • Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas; • Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos. Fatores Relacionados à História Reprodutiva Anterior • Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos); • Cirurgia uterina anterior; • Três ou mais cesarianas. Fatores Relacionados à História Reprodutiva Anterior 01 Ganho ponderal inadequado; 02 Infecção urinária; 03 Anemia. Fatores Relacionados à Gravidez Atual • até 28ª sem. – mensalmente; • da 28ª até a 36ª sem. – quinzenalmente; • da 36ª até a 41ª sem. – semanalmente. Calendário de Consultas Cronograma: Fonte: BRASIL, 2012. 6 (SEIS) é o nº mínimo de consultas de pré-natal, com acompanhamento intercalado entre médico e enfermeiro; O calendário deve ser iniciado precocemente (no 1º trimestre) e deve ser regular; Não existe “alta” do pré-natal antes do parto; Quando o parto não ocorre até a 41ª sem. → necessário encaminhar a gestante para avaliação do bem-estar fetal; O acompanhamento da mulher só se encerra após o 42º dia de puerpério → consulta de puerpério deverá ter sido realizada. Calendário de Consultas Atenção! 8. (UERJ/CEPUERJ/2019) O Ministério da Saúde recomenda que, para um pré-natal de baixo risco, deverão ser realizadas, no mínimo, seis consultas com acompanhamento intercalado entre médico e enfermeiro. As consultas até a 28ª semana devem ser realizadas com frequência: a) mensal. b) semanal. c) bimestral. d) quinzenal. 9. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) O calendário de atendimento durante o pré- natal deve ser programado em função dos períodos gestacionais que determinam maior risco materno e perinatal. Sempre que possível, as consultas devem ser realizadas conforme o seguinte cronograma: a) até 28ª semana – mensalmente; Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente; Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente. b) até 30ª semana – mensalmente; Da 30ª até a 35ª semana – quinzenalmente; Da 35ª até a 41ª semana – semanalmente. c) até 14ª semana – mensalmente; Da 14ª até a 30ª semana – quinzenalmente; Da 30ª até a 41ª semana – semanalmente. d) até 28ª semana – mensalmente; Da 28ª até a 34ª semana – quinzenalmente; Da 34ª até a 41ª semana – semanalmente. e) até 26ª semana – mensalmente; Da 26ª até a 36ª semana – quinzenalmente; Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente. Rumo à aprovação! Exames O papel da equipe de atenção básica no pré-natal é de grande importância, em todo o processo. Nesse contexto, uma das atribuições do enfermeiro é solicitar exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal. Abaixo, apresenta-se um resumo esquemático dos exames no pré-natal de baixo risco. 1ª consulta ou 1º trimestre tipagem sanguínea e fator Rh; coombs indireto (se a mãe for Rh negativo); glicemia em jejum; teste rápido para sífilis ou VDRL/RPR; hemograma; teste rápido para HIV ou sorologia (anti-HIV I e II); toxoplasmose (IgM e IgG); sorologia para hepatite B (HbsAg); urina tipo I, urocultura e antibiograma; ultrassonografia obstétrica; citopatológico*; parasitológico de fezes*; eletroforese da hemoglobina**. *Se houver indicação clínica (necessidade), são solicitados os exames citopatológico e parasitológico de fezes. **Por causa do alto grau de miscigenação da população brasileira, todas as gestantes devem ser rastreadas para doença falciforme. exame da secreção vaginal*; 2º trimestre teste de tolerância para glicose, com 75 g nas gestantes sem diagnóstico prévio de DM (24ª a 28ª semana); coombs indireto (se a mãe for Rh negativo). 3º trimestre glicemia em jejum; coombs indireto (se a mãe for Rh negativo)*; teste rápido para HIV ou sorologia (anti-HIV I e II); sorologia para hepatite B (HbsAg); hemograma; urina tipo I, urocultura e antibiograma; repete-se o exame de toxoplasmose se o IgG não for reagente; teste rápido para sífilis ou VDRL. *De acordo com o protocolo de Saúde da Mulher da atenção básica do Ministério da Saúde (BRASIL, 2016), o coombs indireto deve ser solicitado a partir da 24ª semana e repetido a cada 4 semanas, se negativo. 10. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Para uma assistência de pré-natal efetiva, deve-se procurar garantir a realização de testes rápidos na unidade básica de saúde, assim como apoio laboratorial, garantindo a realização de alguns exames de rotina. Dentre os exames de rotina, é correto afirmar que são realizados no pré-natal: a) PCR, Toxoplasmose IgM e IgG, Sorologia para hepatite B (HbsAg). b) Hemograma, Tipagem sanguínea e fator Rh, Coombs indireto (se for Rh negativo), Glicemia em jejum, TGO (AST) e TGP (ALP). c) Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/ RPR, TSH e T4 livre. d) Sorologia para hepatite B (HbsAg), Urocultura + Urina tipo I, Ultrassonografia obstétrica, Ácido úrico. e) Toxoplasmose IgM e IgG, Tipagem sanguínea e fator Rh, Urina tipo I e Urocultura, Bacterioscopia de secreção vaginal (a partir de 37 semanas de gestação). 11. (Pref. de Parnamirim-RN/COMPERVE/2019) O Ministério da Saúde orienta que toda gestante deve ser submetida duas vezes ao teste de sífilis durante o pré-natal: um teste no primeiro trimestre de gravidez e o outro no terceiro trimestre. É obrigatória, ainda, a realização de um teste, treponêmico ou não treponêmico, imediatamente após a internação da gestante na maternidade para o parto. O teste alternativo ao VDRL utilizado durante o pré-natal na rotina das unidades básicas de saúde é a) o hemograma. b) o teste rápido. c) o teste Elisa. d) a sorologia. Rumo à aprovação! IG e DPP e Altura Uterina - Parte 1 Quando a data da última menstruação (DUM) é conhecida e certa: Uso do calendário: some o nº de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por 7 (resultado em semanas); Uso de disco (gestograma): coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes ao 1º dia e mês do último ciclo menstrual e observe o número de semanas indicado no dia e mês da consulta atual. Idade Gestacional (IG) Quando a data da última menstruação (DUM) é desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu: Se o período foi no início, meio ou fim do mês, considere como data da última menstruação os dias 5, 15 e 25, respectivamente. Proceda, então, à utilização de um dos métodos anteriormente descritos (uso do calendário ou uso do disco). Idade Gestacional (IG) É a referência de 2 datas:DUM e data da consulta; conta-se quantos dias se passaram entre esse intervalo; o total de dias será dividido por 7 (dias da semana); o resultado da divisão será a quantidade de semanas e o resto da conta o n° de dias. Idade Gestacional (IG) DUM = 02/06/2010 data da consulta = 14/07/2010 28 dias junho + 14 dias de julho 42 dias/7 = 6 semanas. Exemplo: Idade Gestacional (IG) Idade Gestacional (IG) Quando a data e o período da última menstruação são desconhecidos: Inicialmente → medida da altura do fundo do útero e pelo toque vaginal, além da informação sobre a data de início dos movimentos fetais, que habitualmente ocorrem entre 18 e 20 sem. Quando não for possível determinar clinicamente a idade gestacional → ultrassonografia obstétrica. Idade Gestacional (IG) e Data Provável do Parto (DDP) Pode-se proceder a determinação da idade gestacional pela medida da altura do fundo do útero de acordo com os seguintes parâmetros: até a 6ª semana, não ocorre alteração do tamanho uterino; na 8ª semana, o útero corresponde ao dobro do tamanho normal; na 10ª semana, o útero corresponde a três vezes o tamanho habitual; na 12ª semana, o útero enche a pelve, de modo que é palpável na sínfise púbica; na 16ª semana, o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical; na 20ª semana, o fundo do útero encontra-se na altura da cicatriz umbilical; Idade Gestacional (IG) e Data Provável do Parto (DDP) Pode-se proceder a determinação da idade gestacional pela medida da altura do fundo do útero de acordo com os seguintes parâmetros: a partir da 20ª semana, existe relação direta entre as semanas da gestação e a medida da altura uterina. Porém, este parâmetro torna-se menos fiel a partir da 30ª semana de idade gestacional. Idade Gestacional (IG) e Data Provável do Parto (DDP) Pode-se proceder a determinação da idade gestacional pela medida da altura do fundo do útero de acordo com os seguintes parâmetros: A situação fetal transversa reduz a medida de altura uterina e pode falsear a relação com a idade gestacional (IG). Quando não for possível determinar clinicamente a idade gestacional (IG), é necessário realizar o mais precocemente possível a ultrassonografia obstétrica. 12. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Ao calcular a idade gestacional de paciente, o enfermeiro percebe que a data e o período do mês da última menstruação são desconhecidos. Sendo assim, a idade gestacional e a data provável do parto serão, inicialmente, determinadas por aproximação, basicamente pela medida da altura do fundo do útero e pelo toque vaginal, além da informação sobre a data de início dos movimentos fetais, que habitualmente ocorrem entre 18 e 20 semanas. Pode-se utilizar a altura uterina e o toque vaginal, considerando-se os seguintes parâmetros: a) na 12ª semana, o útero enche a pelve, de modo que é palpável na altura da cicatriz umbilical. b) na 20ª semana, o fundo do útero encontra-se na altura da sínfise púbica. c) a partir da 20ª semana, existe relação direta entre as semanas da gestação e a medida da altura uterina. Porém, esse parâmetro torna-se menos fiel a partir da 30ª semana de idade gestacional. 12. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) d) até a 8ª semana não ocorre alteração do tamanho uterino. e) na 6ª semana, o útero corresponde ao dobro do tamanho normal. 13. (SESAPI/NUCEPE-UESPI/2012) Avaliações pré-natais podem revelar o crescimento uterino e crescimento fetal estimados. Sobre estas medidas é correto afirmar que: a) o fundo do útero na sínfise púbica indica 8 semanas de gestação. b) o fundo do útero na altura da cicatriz umbilical revela 16 semanas de gestação. c) altura mais elevada do fundo do útero sugere gestação múltipla ou erro de cálculo, dentre outras causas. d) o fundo do útero na borda inferior do gradilcostal indica 24 semanas de gestação. e) o útero torna-se globular , e a queda demonstra estar em 28 semanas de gestação. Rumo à aprovação! IG e DPP e Altura Uterina - Parte 2 Data Provável do Parto (DDP) Regra de Näegele Gestograma DDP - Gestograma DDP - Regra de Näegele Com o disco (gestograma), coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes ao primeiro dia e mês da última menstruação e observe a seta na data (dia e mês) indicada como data provável do parto. Consiste em somar sete dias ao primeiro dia da última menstruação e subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (ou adicionar nove meses, se corresponder aos meses de janeiro a março). Nos casos em que o número de dias encontrado for maior do que o número de dias do mês, passe os dias excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 (um) ao final do cálculo do mês. Exemplo nº 1: DUM: 13/09/11 DIA MÊS* ANO 13 9 Coloca o ano seguinte 7 3 20 6 DPP: 20/06/12 *Indicado para os meses de abril a dezembro. DDP - Regra de Näegele Fonte: BRASIL, 2012. -- Exemplo nº 2: DUM: 13/09/12 DIA MÊS* ANO 10 2 Permanece o mesmo ano 7 9 17 11 DPP: 17/11/12 *Indicado para os meses de janeiro a março. DDP - Regra de Näegele Fonte: BRASIL, 2012. Exemplo nº 3: DUM: 27/01/12 DIA MÊS* ANO 27 1 Permanece o mesmo ano 7 9 34 10 + 1 DPP: 03/11/12 *Quando o número de dias encontrado for > que número de dias do mês, passe os dias excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 ao final do cálculo do mês. DDP - Regra de Näegele Fonte: BRASIL, 2012. 11 34 - 31 = 3 de fev. 14. (Pref. de Campinas-SP/VUNESP/2019) Em 10/09/2019, F.S., 26 anos, primigesta, compareceu à unidade básica de saúde para consulta de enfermagem de pré-natal. Informou que já não sentia enjoos e estava mais disposta. Referiu que seus ciclos menstruais eram regulares, com duração de 28 dias, não fazia uso de anticoncepcionais hormonais e que sua última menstruação ocorrera em 24/06/2019. Ao analisar os resultados de exames solicitados na consulta anterior, o enfermeiro constatou: sorologia para hepatite B: HBsAg = não reagente; VDRL = não reagente. Ao exame físico e obstétrico, o enfermeiro não constatou anormalidades. Ao solicitar a carteira de vacinação, a gestante informou que não possuía esse documento e não sabia se havia tomado vacinas na infância. 14. (Pref. de Campinas-SP/VUNESP/2019) A idade gestacional (IG) e a data provável do parto (DPP) de F.S. são: a) 8.ª semana de gestação e 30/12/2019 b) 10.ª semana de gestação e 01/05/2020 c) 12.ª semana de gestação e 30/05/2020 d) 13.ª semana de gestação e 01/03/2020. e) 11.ª semana de gestação e 01/04/2020. 15. (Pref. de Cabo de Santo Agostinho-PE/IBFC/2019) Na consulta de pré natal, o enfermeiro começou a avaliação de uma gestante que estava em sua terceira gestação. O enfermeiro obteve a Data da Última Menstruação (DUM) que foi no dia 10/02/2019. Com esta informação o enfermeiro quer determinar a Data Provável de Parto (DPP). Após o cálculo ele conseguiu determinar, então, a data provável do parto. Sobre esta, assinale a alternativa correta. a) 10/11/2019 b) 17/11/2019 c) 03/11/2019 d) 26/10/2019 16. (HDT-UFT/AOCP/EBSERH/2015) Paciente apresentou a data da última menstruação no dia 03/03/2015. Calcule a Data Provável do Parto (DPP), segundo Regra de Naegele. a) 10/12/2015. b) 10/11/2015. c) 10/01/2016. d) 15/01/2016. e) 15/12/2015. 17. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) O método para a estimativa da idade gestacional depende da data da última menstruação (DUM), que corresponde ao primeiro dia de sangramento do último ciclo menstrual referido pela mulher. Hipoteticamente, considerando a DUM dia 17/04/2014 e, sendo hoje dia 20/10/2014, qual é a idade gestacional dessa gestante hoje? a) 26 semanas e 4 dias. b) 26 semanas e 5 dias. c) 25 semanas e 4 dias. d) 25 semanas e 5 dias. e) 27 semanas. 18. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Calcula-se a data provável do parto levando- se em consideração a duração média da gestação normal (280 dias ou 40 semanas, a partir da data da última menstruação), mediante a utilização de calendário. Considerando a data da última menstruação dia27/01/2016, calcule a data provável do parto de acordo com a Regra de Näegele. a) Data provável do parto dia 20/11/2016. b) Data provável do parto dia 27/10/2016. c) Data provável do parto dia 27/11/2016. d) Data provável do parto dia 03/10/2016. e) Data provável do parto dia 03/11/2016. Medida da Altura Uterina (AU) Fonte: BRASIL, 2012. Posicione a gestante em decúbito dorsal, com o abdome descoberto;1 Delimite a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino;2 Por meio da palpação, procure corrigir a comum dextroversão uterina;3 Fixe a extremidade inicial (0 cm) da fita métrica, flexível e não extensível, na borda superior da sínfise púbica com uma das mãos, passando-a entre os dedos indicador e médio; 4 Deslize a fita métrica entre os dedos indicador e médio da outra mão até alcançar o fundo do útero com a margem cubital da mesma mão; 5 Proceda à leitura quando a borda cubital da mão atingir o fundo uterino;6 Anote a medida na ficha e no cartão e marque o ponto na curva da altura uterina.7 Medida da Altura Uterina (AU) Fonte: BRASIL, 2012. 20. (Pref. de Nhandeara-RJ/CONRIO/2014) Assinale a alternativa Incorreta em relação a Técnica de mensuração da altura uterina: a) Delimite a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino. b) Por meio da palpação, procure corrigir a comum dextroversão uterina. c) Deslize a fita métrica entre os dedos indicador e médio da outra mão até alcançar o fundo do útero com a margem cubital da mesma mão. d) Nenhuma das alternativas citadas acima estão incorretas. • Objetiva identificar o crescimento fetal, correlacionando-se a medida da altura uterina com o número de semanas gestacionais. • Padrão de referência: curvas de altura uterina para idade gestacional desenhadas a partir dos dados do Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP), com pontes de corte no percentil 10 e 90. Fonte: BRASIL, 2012. Medida da Altura Uterina (AU): Palpação obstétrica e medida da Altura Uterina: Fonte: BRASIL, 2000. Fonte: BRASIL, 2005e. Hipóteses diagnósticas de acordo com medida ALTURA FUNDO UTERINO AFU menor que o esperado para IG: AFU maior que o esperado para IG: -Erro de cálculo da IG; -CIUR, PIG; -morte fetal; -Oligoâmnio; -DHEG. -Erro de cálculo da IG; -Diabetes gestacional; -Gemelaridade; -Poliâmnio; - macrossômia fetal. Medida da Altura Uterina (AU) Rumo à aprovação! Manobras de Leopold Ausculta dos BCF Palpação Obstétrica O b je ti vo s Identificar o crescimento fetal; Diagnosticar os desvios da normalidade a partir da relação entre a altura uterina e a idade gestacional; Identificar a situação e a apresentação fetal. Técnica = Manobras de Leopold 01 Delimite o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos ereconheça a parte fetal que o ocupa; 02 Manobras de Leopold Deslize as mãos do fundo uterino até o polo inferior do útero, procurando sentir o dorso e as pequenas partes do feto; 03 Explore a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior pélvico; 04 Determine a situação fetal, colocando as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando-as em direção à escava pélvica e abarcando o polo fetal, que se apresenta. Manobras de Palpação FIGURA: Manobras de Palpação de Leopold. Manobras de Leopold Método para memorizar (FDAS) Fundo uterino; Dorso; Apresentação (cefálica, pélvica ou córmica); Situação (longitudinal ou transversal); 1 2 3 4 21. (FERSB/QUADRIX/2016) A palpação obstétrica e a mensuração da altura uterina, na atenção primária, tem por objetivos identificar o crescimento fetal, diagnosticar os desvios de normalidade a partir da relação entre a altura uterina e a idade gestacional e identificar a situação e a apresentação fetal. A técnica de palpação fetal, também conhecida como Manobra de Leopold, deve ser realizada em 4 tempos. Analise as figuras e, em seguida, relacione a ordem em que a palpação deve ser realizada com a letra da figura. 21. (FERSB/QUADRIX/2016) a) A: 1º tempo; B: 2º tempo; C: 3º tempo; D: 4º tempo. b) A: 4º tempo; B: 3º tempo; C: 2º tempo; D: 1º tempo. c) A: 3º tempo; B: 1º tempo; C: 4º tempo; D: 2º tempo. d) A: 1º tempo; B: 3º tempo; C: 2º tempo; D: 4º tempo. e) A: 2º tempo; B: 4º tempo; C: 1º tempo; D: 3º tempo. Manobras de Palpação (Leopold) FIGURA: Manobras de Palpação de Leopold. Manobras de Palpação (Leopold) FIGURA: Manobras de Palpação de Leopold. Situação Longitudinal (apresentação cefálica e pélvica) Transversa (apresentação córmica) Oblíqua A situação transversa diminui a medida de altura uterina, podendo falsear sua relação com a idade gestacional. Manobras de Leopold As SITUAÇÕES que podem ser encontradas são: longitudinal (apresentação cefálica e pélvica), transversa (apresentação córmica) e oblíqua. Situação FIGURA: Situação Longitudinal e Transversa. 22. (HUOL-UFRN/EBSERH/IADES/2014) Durante a manobra de Leopold, é correto afirmar que podem ser encontradas as seguintes situações fetais a) cefálica e pélvica b) direita e esquerda c) central e lateral d) longitudinal, oblíqua e transversal e) oblíqua e frontal Apresentação Cefálica Pélvica Córmica Cefálica Pélvica Córmica FIGURA: Situações e apresentações fetais. Manobras de Leopold Ausculta dos Batimentos Cardiofetais a partir da 10ª/12ª semana a partir da 20ª semana FC fetal normal→ entre 110 a 160 bpm. Sonar dopller Estetoscópio Pinard De acordo com o Protocolo da Atenção Básica: Saúde das Mulheres (2016), a FC fetal normal é de 110 a 160 bpm. O manual de Pré-natal de Baixo Risco do MS (2013) descreve o valor de 120 a 160 bpm. Ausculta dos Batimentos Cardiofetais Sofrimento Fetal Agudo: Taquicardia e bradicardia Fetal Logo após contração uterina, movimentação fetal ou estímulo mecânico sobre o útero verificamos aumento transitório na frequência cardíaca fetal. Sinal de boa vitalidade Líquido Claro: Boa vitalidade Fetal Líquido Claro com grumos: Boa vitalidade e maturidade Fetal Líquido esverdeado: Mecônio - SFA Líquido marrom ou castanho: óbito Fetal Líquido vermelho: hemoâmnio(possível DPP e/ou óbito fetal) Líquido amarelo: presença bilirrubina (isoimunização ou prematuridade extrema) Avaliação bem estar fetal característica Fonte: BRASIL, 2012. Alterações do Líquido Amniótico: Rumo à aprovação! Imunização Vacina contra influenza Vacina contra hepatite b dTpa Vacinação na Gestação H ep at it e B Esquema Vacinal desconhecido Não vacinada HBsAg (-) e Anti-HBs < 10 Três doses 1ª dose 2ª dose (após 30 dias da primeira) 3ª dose (após 6 meses da primeira) SITUAÇÃO DOSES ESQUEMA INDICADO Esquema incompleto Completar esquema Conforme o número de doses faltantes Em gestantes, caso não seja possível completar o esquema durante a gestação, deverá concluir depois do parto. Fonte: BRASIL, 2020. D u p la a d u lt o – d T Previamente vacinada, com pelo menos 3 doses de vacina contendo o componente tetânico 1 dose de dTpa, preferencialmente ≥ da 20ª semana, pode até o puerpério. SITUAÇÃO ESQUEMA INDICADO Fonte: BRASIL, 2020. vacinac ̧ão incompleta tendo recebido 1 dose de vacina contendo o componente tetânico 1 dose de dT; e 1 dose de dTpa, a partir da 20ª semana de gestação. Respeitar intervalo mínimo de 30 dias entre elas. vacinação incompleta tendo recebido 2 doses de vacina contendo o componente tetânico Uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação, o mais precocemente possível. Em gestantes não vacinadas e/ou histórico vacinal desconhecido 2 doses de dT; e 1 dose de dTpa, a partir da 20ª semana de gestação. Respeitar intervalo mínimo de 30 d. entre elas. proteger contra a coqueluche o Binômio; Objetivo 0,5 ml; IM; Dose preferencialmente ≥ da 20ª semana; pode até o puerpério; Gestantes Vacina dTpa Fonte: BRASIL, 2020. Administrar uma dose a partir da vigésima semana (20ª) de gestação; pode ser até o puerpério; Para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, administraruma dose de dTpa no puerpério (até 45 dias), o mais precocemente possível. dTpa - Gestantes Instrução Normativa Referente ao Calendário Nacional de Vacinação 2020 23. (STJ/CESPE/2018) Acerca da assistência de enfermagem à mulher no ciclo gravídico, julgue o próximo item. A gestante que apresentar comprovação de esquema vacinal completo da vacina dT deverá ser dispensada da imunização com a vacina dTpa. ( ) CERTO ( ) ERRADO Vacina Influenza *A gestante é grupo de risco para as complicações da infecção pelo vírus influenza. Deve ser ofertada durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, administrar esta vacina em qualquer IG. Administrar no puerpério caso a vacina não tenha sido administrada durante a gestação. ESQUEMA INDICADO → dose única. SITUAÇÃO → em qualquer período gestacional*; DOSES → dose única; Fonte: BRASIL, 2020. 24. (FUNCAB/2016) O esquema de vacinação contra Influenza (H1N1) na gravidez deverá ser realizado da seguinte forma: a) durante a campanha anual contra influenza sazonal, uma (1) dose, em qualquer período gestacional. b) na estação do outono, em três (3) doses com intervalo de 30 dias, independente do período gestacional. c) durante a campanha anual contra influenza sazonal, uma (1) dose, a partir da 14ª semana de idade gestacional. d) na estação da primavera, em duas (2) doses, com intervalo de 30 dias, a partir 16ª semana de idade gestacional. e) independente da estação do ano, três (3) doses, com intervalo de 30 dias, independente do período gestacional. Rumo à aprovação! Nutrição História Nutricional - 1ª Consulta O que Avaliar? História de desnutrição, sobrepeso, obesidade, cirurgia bariátrica, transtornos alimentares, carências nutricionais, histórico de criança com baixo peso ao nascer, uso de substâncias tóxicas para o bebê. • Peso e altura antes da gestação; • Hábito alimentar. Avaliação do Estado Nutricional e do Ganho de Peso Gestacional Dificuldades encontradas na evolução de um trabalho de parto, tornando uma função difícil, impossível ou perigosa para a mãe e para o feto. Obesidade → distócias; Diabetes e Hipertensão Gestante com Baixo Peso cesariana; parto prematuro. Índice de Massa Corporal (IMC) = Peso (kg) Altura (m) x Altura (m) Tabela 1 – Avaliação do estado nutricional da gestante segundo o índice de massa corporal por semana gestacional. Fonte: BRASIL, 2012. Tabela 1 – Avaliação do estado nutricional da gestante segundo o índice de massa corporal por semana gestacional. Fonte: BRASIL, 2012. Tabela 1 – Avaliação do estado nutricional da gestante segundo o índice de massa corporal por semana gestacional. Fonte: BRASIL, 2012. Peso Recomendado x Estado Nutricional As gestantes de ↓ peso deverão ganhar entre 12,5 e 18,0 kg durante toda a gestação; As gestantes com IMC adequado devem ganhar, até o fim da gestação, entre 11,5 e 16,0 kg; As gestantes com sobrepeso devem acumular entre 7 e 11,5 kg; As gestantes obesas devem apresentar ganho em torno de 7 kg. • extremos de peso inicial (< 45 kg e > 75 kg); • curva descendente ou horizontal; • curva ascendente com inclinação diferente da recomendada para o estado nutricional inicial Avaliação do Estado Nutricional e do Ganho de Peso Gestacional Caracteriza-se risco nutricional: Fonte: BRASIL, 2016. Fonte: INSTITUTE.., 1990; WHO, 1995b 25. (Pref. de Cuiabá-MT/IBFC/2019) A avaliação nutricional é definida como a análise de indicadores diretos (clínicos, bioquímicos, antropométricos) e indiretos (consumo alimentar, renda e disponibilidade de alimentos, entre outros) que têm como conclusão o diagnóstico nutricional do indivíduo ou de uma população. Sobre a avaliação nutricional em gestantes, os índices antropométricos e parâmetros que devem ser realizados, assinale a alternativa correta. a) Avaliar peso por idade, estatura por idade e Índice de Massa Corporal (IMC) por semana gestacional. b) Avaliar ganho de peso gestacional e peso por estatura. c) Avaliar IMC por semana gestacional e ganho de peso gestacional. d) Avaliar peso por idade, ganhos de peso gestacional e IMC por semana gestacional. Principais Suplementos Alimentares para as Mulheres no Ciclo Gravídico-puerperal Ácido Fólico conforme novas recomendações, o uso é indicado para gestantes durante todo o período gestacional. Alguns autores recomendam a utilização dessa medicação no período pré- concepção (pelo menos 30 dias antes da data em que o casal deseja a gravidez). Indicado → prevenção de anormalidades congênitas do tubo neural, especialmente nas mulheres com antecedentes desse tipo de malformações; Recomendado → administração preventiva de 400 mcg de ácido fólico, solução oral 0,2 mg/mL. A apresentação dessa medicação é a solução oral 0,2mg/mL ou em cápsula de 400µg ou 0,4mg. Principais Suplementos Alimentares para as Mulheres no Ciclo Gravídico-puerperal Sulfato Ferroso Uso indicado para gestantes ao iniciarem o pré-natal, durante todo o período gestacional até o 3º mês pós-parto ou pós-aborto, na dosagem de 1 drágea de sulfato ferroso/dia (200mg), que corresponde a 40mg de ferro elementar; Recomendado → tratamento e profilaxia de anemia; Recomenda-se ingerir a medicação antes das refeições. Contrapondo às diretrizes do MS, Rezende (2012) afirma que a suplementação com ferro não é benéfica à gestante sem anemia, feita de forma universal no pré-natal. Principais Suplementos Alimentares para as Mulheres no Ciclo Gravídico-puerperal Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ponto de corte para classificação de gestantes com anemia é de 11,0 g/dL e anemia grave quando a hemoglobina é inferior a 7 g/dL (WHO, 2001). Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN na assistência à saúde” Fonte: BRASIL, 2008. 26. (Pref. Teresina-PI/NUCEPE/UESPI/2016) Marque a alternativa CORRETA, de acordo com a suplementação de ferro: a) o clampeamento precoce do cordão umbilical permite que significativa quantidade de sangue continue fluindo da placenta para o bebê, o que é considerada uma importante estratégia para a prevenção da anemia. b) o primeiro trimestre da gestação é o período no qual ocorre o maior armazenamento de ferro no feto. c) o ministério da saúde recomenda a suplementação de ferro a todas as crianças de 6 a 18 meses ou se não estiverem em período de aleitamento materno exclusivo, a partir dos quatro meses. d) a anemia é um dos fatores mais importantes relacionados ao baixo peso ao nascer, à mortalidade materna e ao déficit cognitivo em crianças. e) recomenda-se administrar 200 a 400 UI/dia de ferro a crianças que apresentem fatores de risco como prematuridade, pele escura e filhos de mães vegetarianas. PÚBLICO CONDUTA PERIODICIDADE Crianças de seis a 24 meses 1 mg de ferro elementar/kg Diariamente até completar 24 meses Gestantes 40 mg de ferro elementar e 400 µg de ácido fólico Diariamente até o final da gestação Mulheres no pós-parto e pós- aborto 40 mg de ferro elementar Diariamente até o terceiro mês pós-parto e até o terceiro mês pós-aborto Fonte: Ministério da Saúde, 2013. Suplementação profilática de sulfato ferroso 27. (HC-UFMG/EBSERH/AOCP/2014) Na consulta pré-natal, o enfermeiro deve realizar a profilaxia da anemia, prescrevendo os seguintes medicamentos: a) sulfato ferroso (40 mg/dia) e hidróxido de alumínio (5 mg/dia). b) sulfato ferroso (40 mg/dia) e ácido fólico (5 mg/dia). c) sulfato de magnésio (40 mg/dia) e ácido fólico (5 mg/ dia). d) cloreto de sódio (40 mg/dia) e ácido de zinco (5 mg/ dia) e) sulfato ferroso (40 mg/dia) e vitamina A (5 mg/dia). 28. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019) A.M., 26 anos de idade, primigesta, deverá receber, durante o pré-natal, um suplemento alimentar específico para prevenir a instalação de baixos níveis de hemoglobina no parto e no puerpério. Essa suplementação padronizada é de a) Sulfato ferroso. b) Complexo B. c) Piridoxina. d) Vitamina A. e) Zinco. 29. (Pref. do Rio de Janeiro-RJ/2019) Segundo os “Protocolos doSistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN na assistência à saúde” (Brasil, 2008), a deficiência de ferro é a causa mais comum de anemia nutricional seguida da anemia megaloblástica. A distribuição normal da hemoglobina na gestante varia conforme idade, período gestacional e prática de tabagismo. Nesse caso, para ser considerada como anemia grave, a hemoglobina é inferior a: a) 7 g/dL. b) 11 g/dL. c) 15 g/dL. d) 20 g/dL. Principais Suplementos Alimentares para as Mulheres no Ciclo Gravídico-puerperal Vitamina A Até o primeiro semestre de 2012, o programa de suplementação de vitamina A atendia a Região Nordeste, municípios do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (Estado de Minas Gerais), alguns municípios da Amazônia Legal (Região Norte e Estado de Mato Grosso) e alguns distritos sanitários especiais indígenas. A partir do segundo semestre do referido ano, o programa foi ampliado para todo o País (todos os municípios da Região Norte e distritos sanitários especiais indígenas e municípios prioritários do Plano Brasil Sem Miséria das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul). nas regiões citadas, toda puérpera no pós-parto imediato, AINDA NA MATERNIDADE, deve receber uma mega dose de 200.000 UI de vitamina A (1 cápsula VO), para garantir a reposição dos níveis de retinol da mãe e níveis adequados de vitamina A no leite materno até que o bebê atinja os 6 meses de idade, diminuindo-se o risco de deficiência dessa vitamina entre as crianças amamentadas. Rumo à aprovação! Questões 1. (Pref. de Osasco-SP/FGV/2014) As opções a seguir apresentam exames normalmente solicitados na primeira consulta de pré-natal, à exceção de uma. Assinale-a. a) Grupo sanguíneo e fator Rh b) Hemograma c) Glicemia em jejum d) Teste pós dextrosol e) Sorologia para toxoplasmose 2. (IFSE/DOM CINTRA/2014) A realização do teste anti-HIV, com aconselhamento pré e pós-teste, e com consentimento, é recomendado para todas as gestantes na primeira consulta pré-natal. A repetição da sorologia para HIV deve ocorrer na seguinte fase: a) início do 2º trimestre. b) momento do parto. c) final do 3° trimestre. d) início do 3° trimestre. 3. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) O objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), qual é o número ideal de consultas de pré-natal? a) Igual ou superior a 5 consultas. b) Igual ou superior a 6 consultas. c) Igual ou superior a 7 consultas. d) Igual ou superior a 8 consultas. e) Igual ou superior a 9 consultas. 4. (EBSERH/CH-UFPA/AOCP/2016) O enfermeiro, no momento da consulta com a gestante, anotou no prontuário que ela possuía um fator de risco indicativo de encaminhamento ao pré-natal de alto risco. Qual fator o enfermeiro pode ter anotado no prontuário? a) Gestante com ganho ponderal inadequado. b) Gestante com antecedente de trombose venosa profunda. c) Gestante com infecção urinária. d) Gestante com anemia. e) Gestante com condições ambientais desfavoráveis 5. (UFPR/UFPR/2018) Tradicionalmente, os sinais e sintomas de gravidez são agrupados nas seguintes categorias: presunção, probabilidade e certeza. Em relação aos sinais e sintomas da gravidez, assinale a alternativa correta. a) Os sinais de probabilidade são aqueles detectados pelo profissional de saúde durante o exame físico (sinais de Homann, Hegar e Goodell). Já os sinais de certeza são a ausculta do BCF (acima de 10 semanas de gestação com Doppler) e presença de movimentos fetais sentidos pelo profissional de saúde (acima de 14 semanas de gestação). b) Os sinais de probabilidade são aqueles detectados pelo profissional de saúde durante o exame físico (sinais de Homann, Hegar e Chadwick). São considerados sinais de certeza a ausculta do BCF (acima de 10 semanas de gestação) e presença de movimentos fetais sentidos pelo profissional de saúde (acima de 18 semanas de gestação). 5. (UFPR/UFPR/2018) c) Os sinais de probabilidade são aqueles detectados pelo profissional de saúde durante o exame físico (sinais de Homann, Goodell e Chadwick). São considerados sinais de certeza a ausculta do BCF (acima de 12 semanas de gestação) e presença de movimentos fetais (acima de 18 semanas de gestação). d) Os sinais de probabilidade são aqueles detectados pelo profissional de saúde durante o exame físico (sinais de Homann, Hegar e Chadwick). São considerados sinais de certeza a ausculta do BCF (acima de 14 semanas de gestação) e presença de movimentos fetais (acima de 20 semanas de gestação). e) Os sinais de probabilidade são aqueles detectados pelo profissional de saúde durante o exame físico (sinais de Hegar, Goodell e Chadwick). Já os sinais de certeza são a ausculta do BCF (acima de 10 semanas de gestação com Doppler) e presença de movimentos fetais sentidos pelo profissional de saúde (acima de 20 semanas de gestação). 6. (Pref. de Natal-RN/COMPERVE/2018) De acordo com o Ministério da Saúde (2012), a manobra de Leopold consiste em um método de palpação obstétrica que compreende 4 (quatro) passos realizados antes da medida da altura uterina, os quais contribuem para identificar a situação e a apresentação fetal. No que se refere à palpação obstétrica, considere as afirmativas abaixo. I - A palpação obstétrica deve iniciar-se pela delimitação do fundo uterino, bem como de todo o contorno da superfície uterina. II - Os polos cefálico e pélvico e o dorso fetal são facilmente identificados a partir do segundo trimestre. III - O feto pode estar em situação longitudinal ou transversa, mas isso não interfere na relação da palpação obstétrica com a idade gestacional. IV - A identificação das apresentações mais frequentes são a cefálica e a pélvica. 6. (Pref. de Natal-RN/COMPERVE/2018) Em relação ao método de palpação conhecido como manobra de Leopold, estão corretas as afirmativas: a) III e IV. b) I e II. c) II e III. d) I e IV. 7. (Pref. de Teresina-PI/NUCEPE/UESPI/2016) Analise as assertivas abaixo, colocando V para verdadeiro e F para falso. Logo em seguida, marque a alternativa CORRETA: I - As consultas de pré-natal deverão ser mensais até a 28ª semana, quinzenais entre 28ª e 36ª semana e a partir da 36ª até a 41ª semana deverão ser semanais, até a sua alta. II - Quando o parto não ocorre até a 42ª semana, é necessário encaminhar a gestante para a avaliação do bem-estar fetal. III - A avaliação do bem-estar fetal inclui o exame do índice do líquido amniótico e monitoramento cardíaco fetal. IV - O acompanhamento do pré-natal tem o objetivo assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna. 7. (Pref. de Teresina-PI/NUCEPE/UESPI/2016) V - Um dos principais indicadores do prognóstico ao nascimento é o acesso à assistência pré-natal, tendo os cuidados do primeiro trimestre como um indicador de maior qualidade dos cuidados maternos. a) F – V – V – V – V. b) V – F – V – V – V. c) V – V – F – V – F. d) V – F – V – V – F. e) F – V – V – F – V. 8. (Pref. de Teresina-PI/NUCEPE/UESPI/2016) Analise as afirmativas abaixo. Todas estão corretas, EXCETO, a) se o atraso menstrual for superior a 12 semanas, o diagnóstico de gravidez poderá ser feito pelo exame clínico e torna-se desnecessária a solicitação do teste imunológico de gravidez (TIG). b) são sinais de presunção de gravidez: atraso menstrual, saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea vulvar, náuseas, vômitos, salivação excessiva e sonolência. c) o saco gestacional pode ser observado por via transvaginal a partir da primeira semana gestacional e atividade cardíaca é a primeira manifestação do embrião com 4 semanas gestacionais. d) os batimentos cardíacos fetais (BCF) são detectados pelo sonar a partir de 12 semanas e pelo pinard a partir de 20 semanas. 8. (Pref. de Teresina-PI/NUCEPE/UESPI/2016) e) duas informações essenciaisque devem constar explicitamente no cartão da gestante são as relacionadas ao nome do hospital de referência para o parto e as relativas às intercorrências durante a gestação. 9. (Pref. de Araçai-MG/Gestão de Concursos/2017) De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, para controle específico da sífilis em mulheres grávidas, deve-se: a) realizar o teste de VDRL no 1º trimestre da gravidez. b) realizar o teste de VDRL no 3º trimestre da gravidez. c) realizar um teste de VDRL no 1º trimestre da gravidez ou na primeira consulta, e outro no início do 3º trimestre. d) realizar o teste de VDRL no 2º trimestre da gravidez e após o parto. 10. (Pref. de Araçai-MG/Gestão de Concursos/2017) Considere que uma jovem senhora está grávida e informa que a data da sua última menstruação (DUM) foi em 10/11/2016. Utilizando-se a regra de Naegele, qual será a data provável do parto (DPP)? a) 17/08/2017. b) 19/08/2018. c) 17/07/2018. d) 08/08/2017. Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica, n° 32. Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco, Brasília/DF, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Rezende, J.F; Montenegro, C.A.B. Obstetricia Fundamental. 12. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instrução Normativa Referente ao Calendário Nacional de Vacinação 2020. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Anexo IV - Calendário da Gestante 2020. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN na assistência à saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Rumo à aprovação! Rumo à aprovação!
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