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Nome: Micaela Cristina Menezes Martins
Leia com muita atenção antes de responder
 1) Com relação à nota promissória, assinale a opção correta: 
A) Para que a cartularidade dessa nota seja garantida, é necessário aceite. 
B) É vedada, nesse tipo de título, a utilização de cláusula não à ordem. 
C) A obrigação constante desse título deve ficar sujeita a uma condicionante. 
D) A referida nota é uma promessa de pagamento.
 2) Sobre Títulos de Crédito no Código Civil, assinale a alternativa correta.
 A) A transferência do título de crédito implica a transferência de todos os direitos que lhe são inerentes.
 B) O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval parcial.
 C) Pagando o título, tem o avalista ação de regresso contra o seu avalizado e demais coobrigados posteriores. 
D) Não subsiste a responsabilidade do avalista quando nula a obrigação daquele a quem se equipara, a menos que a nulidade decorra de vício de forma. 
3) Segundo institui o Código Civil Brasileiro, o título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. Acerca do tema podemos afirmar, EXCETO:
 A) Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do emitente. 
B) A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de crédito, implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem.
 C) É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento.
 D) Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o domicílio do emitente.
 4) A duplicata, quando não for à vista, deverá ser devolvida pelo comprador ao apresentante dentro do prazo previsto em lei, contado da data de sua apresentação, devidamente assinada ou acompanhada de declaração, por escrito, contendo as razões da falta de aceite. Referido prazo é de: 
A) 2 dias
 B) 30 dias 
C) 10 dias 
D) 15 dias 
5) Em relação à duplicata, é correto afirmar:
 A) Em seu pagamento não podem ser deduzidos créditos a favor do devedor, ainda que relativos ao mesmo negócio jurídico, tendo em vista sua origem causal. 
B) Não admite reforma ou prorrogação do prazo de vencimento, uma vez que se trata de título formal. 
C) Uma só duplicata pode corresponder a mais de uma fatura, desde que todas correspondam a dívidas vencidas. 
D) Indicará ela sempre o valor total da fatura, ainda que o comprador tenha direito a qualquer rebate, mencionando o vendedor o valor líquido que o comprador deverá reconhecer como obrigação de pagar.
 6) A decisão interlocutória pode constituir título executivo judicial? Explique. 
R: As decisões interlocutórias também podem constituir título executivo judicial, bastando, para tanto, que nelas sejam reconhecidas, ainda que provisoriamente, a existência de um dever de prestar.
Por expressa previsão no novo art. 519, as decisões judiciais que concedem a tutela provisória também podem ser executadas por meio do procedimento previsto para o cumprimento de sentença provisório ou definitivo. Será definitivo quanto a tutela for concedida na sentença e já tiver ocorrido o trânsito em julgado; será provisório se a decisão que concedeu a tutela for proferida no curso do processo e contra ela for interposto agravo de instrumento sem efeito suspensivo.
7) Numa questão de homologação de uma autocomposição extrajudicial de qualquer natureza, é necessária a prévia controvérsia judicial? Explique. 
R: É título executivo judicial, consoante o art. 515, III, a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza. Em relação ao título contemplado no art. 515, II, a diferença reside na circunstância de que ao ajuste não precedeu, nem pende processo entre os figurantes. Essa disposição originou-se do art. 57 da Lei 9.099/1995. Ela visa a estimular e a prestigiar a autocomposição, mediante a agregação ao negócio entre particulares da eficácia inerente à sentença judiciária.
A competência para homologar o acordo se regula pelas regras comuns. Em princípio, incumbirá ao juízo do lugar onde a obrigação deva ser satisfeita, vez que aí se processará a futura execução (art. 53, III, d). E as atribuições do órgão judiciário se cingem a verificar os elementos de existência e os requisitos de validade do negócio apresentado em juízo. Em que pese se tratar de sentença definitiva (art. 487, II, b), o conteúdo do ato é o negócio jurídico dispositivo das partes, não se revelando imprescindível, ao nosso ver, decisão com os elementos do art. 489.
Por meio da cláusula “de qualquer natureza” evidencia-se a irrelevância da natureza disponível ou indisponível do direito, a existência ou não de prévia controvérsia, cabendo respeitar tão só os limites gerais da autocomposição. Quanto à transação, por exemplo, incide o art. 841 do CC. Lícito homologar em juízo o arbitramento de alimentos na dissolução de união estável. E o conteúdo do negócio é o mais amplo possível. Abrange a renúncia, a transação, dissolução de contratos, e assim por diante. Por óbvio, a eficácia executiva em si dependerá da previsão do dever de prestar e do seu inadimplemento. 
Por sua vez, o regime da oposição é o comum, valendo as considerações feitas, a esse respeito, no item precedente. Na opinião prevalecente, o procedimento para obter a homologação exibe natureza de jurisdição voluntária, motivo por que não se reveste da autoridade de coisa julgada,100 e, logo, a oposição do executado não se subordinará aos números do art. 525, § 1º. É altamente duvidoso semelhante alvitre. Se o executado almejar a invalidação do negócio jurídico, por vício de vontade, necessitará do remédio processual próprio, previsto no art. 966, § 4º. Em realidade, a homologação torna o negócio das partes indiscutível, alterando-se o regime da oposição apenas no que for incompatível, conforme a natureza das coisas (v.g., inexistindo citação, incabível o motivo previsto no art. 525, § 1°, I). 
8) Em relação a quem o formal e a certidão de partilha em um inventário tem força executiva? 
R: A partilha amigável é regulamentada pelo art. 2.105 do CC, que trata que quando as partes forem capazes e havendo concordância, poderão fazer a partilha por escritura pública.
No direito moderno a partilha é ato declarativo e não atributivo de direitos. O herdeiro, na verdade, já havia adquirido o domínio e a posse dos bens desde a abertura da sucessão, em vista do princípio do droit de saisine, consagrado no art. 1.784 do CC, pelo qual a morte transmite a coisa ao sucessor.
Oliveira (2011) ainda esclarece que no plano judicial convém lembrar que o processo de inventário começa com a declaração dos bens, passando pela fase intermediária de atendimento aos encargos fiscais, tendo seu final natural nos atos da partilha. Assim, a partilha pode ocorrer de forma amigável, desde que as partes sejam maiores e capazes e transijam, apresentando ao juiz os termos do acordo, mediante escritura pública. Mas também pode ser feita via judicial, que envolverá a decisão do magistrado.
Assim, a partilha extrajudicial costuma ser a mais conveniente para as partes, porque atende de forma célere os interesses das partes.
9) Quais os requisitos necessários para a emissão de uma Certidão da Dívida Ativa (CDA)? Fundamente sua resposta. 
R: Todo título executivo contém seus requisitos de legalidade e não seria diferente com a Certidão de Dívida Ativa (CDA). Além disso, por ser considerada de natureza dupla, pois também é um ato administrativo, consequentemente exige-se um controle muito maior.
Com isso, a CDA deve passar por duas análises, sendo uma de legalidade (como ato administrativo), verificando-se o regime jurídico administrativo, e a outra considerando a sua natureza jurídica, pois tem a função de embasar uma Execução Fiscal, que segue os ditames da Lei nº 6.830/80 e do Código Tributário Nacional (CTN).
 Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,indicará obrigatoriamente:
        I – o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
        II – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
        III – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;
        IV – a data em que foi inscrita;
        V – sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
        Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.
Art. 2º – Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. (…)
5º – O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter:
I – o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros;
II – o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato;
III – a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;
IV – a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;
V – a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e
VI – o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida.
6º – A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade competente.
 Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.
10) É possível haver protesto de CDA? Explique e fundamente sua resposta.
R:O protesto da Certidão de Dívida Ativa da União (CDA) é ato praticado pelo Cartório de Protesto de Títulos, por falta de pagamento da obrigação constante da referida CDA, conforme autorização dada pela Lei nº 9.492/1997.
O contribuinte é intimado pelo Cartório de Protestos no endereço fornecido pela PGFN, na forma dos artigos 14 e 15 da Lei nº 9.492/1997.
A notificação do Cartório poderá vir acompanhada de boleto bancário para pagamento do débito, acrescido dos emolumentos cartoriais. 
Para saber o que fazer quando receber a intimação do protesto da CDA, ou após lavrado o protesto, bem como para corrigir o cadastro da dívida protestada
Quando for o caso de realizar requerimento para correção de dados no cadastro da dívida protestada, o requerente deve acompanhar o andamento e a decisão de seu protocolo (requerimento) pelo e-CAC da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), a partir da página eletrônica da PGFN, em “Consulta de Requerimentos”.
Para acessar o serviço, é necessário que o contribuinte cadastre, no próprio e-CAC da PGFN, seu código de acesso.
Maiores informações sobre como obter esse código poderão ser encontradas para pessoas físicas e para pessoas jurídicas.

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