Teoria da Contabilidade e Ética Profissional

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Teoria da Contabilidade 
e Ética Profissional
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Rodrigo De Souza Marin
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Origem e Evolução Histórica da Contabilidade
• Introdução;
• Origem e História da Contabilidade;
• Objetivos da Contabilidade;
• Evolução da Contabilidade;
• A Contabilidade no Brasil;
• A Contabilidade Perante Diversas Abordagens.
• Endereçar aos alunos os principais conceitos iniciais de Contabilidade, auxiliando no 
entendimento teórico desta Ciência, possibilitando maior interesse na área, bem como a 
estruturação da metodologia utilizada; 
• Apresentar o processo evolutivo de toda a história da Contabilidade, bem como traçar os 
objetivos dessa Ciência Aplicada;
• Falaremos, ainda, sobre a Contabilidade perante outras interpretações e métodos.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Origem e Evolução Histórica 
da Contabilidade
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Origem e Evolução Histórica da Contabilidade
Contextualização
A Contabilidade baseia-se em algumas características estudadas no passado que 
traduzem a necessidade de controles monetários pelos seres humanos em virtude 
de grandes comercializações existentes.
Nos dias atuais, a Contabilidade retrata os cenários da mesma forma, utilizando, 
porém, informações mais modernas e obtendo resultados de fontes diversas, mas 
com a mesma essência: controlar e estruturar as necessidades lucrativas da Empresa.
A tomada de decisão, por sua vez, necessita de alguns processos básicos que a 
Contabilidade é capaz de fornecer em conjunto com pessoas, processos específicos 
e ferramentas sistêmicas. Vale lembrar que só é válido esse conjunto de recursos se 
as informações inseridas para cada processo forem consistentes e coesas, baseadas 
em acontecimentos ou na expectativa da gestão.
A Contabilidade é um mecanismo utilizado em sua totalidade, mas que possui 
diferentes formas de compressão baseadas em diversas vertentes.
Nesta unidade, vamos apresentar como a Contabilidade se comporta em cada 
uma dessas visões.
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Introdução
Nesta Unidade, será estudado o conceito geral da Ciência Contábil e serão abor-
dados tópicos bastante utilizados na história da Contabilidade, mostrando como 
se deu o início da Era Contábil e quem são os principais envolvidos nessa história.
A Contabilidade tem objetivos abrangentes que compreendem o contexto con-
tábil, trazendo à tona a real necessidade baseada na importância desta Ciência. 
Em virtude da necessidade humana de controlar seus estoques, seus lucros e di-
versos tipos de trocas na época, a Contabilidade foi utilizada para aprimoramento 
desse método, sem dar ainda um nome a esse trabalho. 
Com o passar dos anos e com o crescimento dos Mercados, a Contabilidade to-
mou forma e se empoderou do controle de gestão para melhor tomada de decisão:
Essa revolução histórica para a humanidade foi propiciada principalmen-
te pelo desenvolvimento de métodos e técnicas cientificas que deram 
suporte à criação de máquinas, processos e produtos. Por meio da me-
todologia científica, o homem percebeu que um trabalhador executando 
apenas uma parte do processo seria muito mais eficiente e especializado 
do que executando todas. (HOSS et al., 2012, p. 3)
A Ciência Contábil conceitua tudo que é compreendido como controle, plane-
jamento, metas, organização e informações. Pela compreensão da metodologia 
contábil, pode-se dizer que essa prática carrega um esquema estratégico e muito 
bem estruturado no que diz respeito ao fornecimento de informações assertivas e 
à melhor tomada de decisão.
A Contabilidade auxilia no processo de tomada de decisão em prol do desenvol-
vimento empresarial e da maior obtenção de riquezas. 
Na história da Contabilidade, pode-se notar esse dado, quando se fala que o 
homem necessitava de maior controle de suas atividades, vendas e estoques de 
suas mercadorias. 
Ainda que à época não houvesse a criação do dinheiro propriamente dito, as 
pessoas costumavam comprar e vender baseado numa moeda de troca, que po-
deria ser outro serviço ou produto de interesse para ambos:
Dessa forma, a Ciência Contábil, entendida como a ciência da riqueza 
humana, teve um papel importante nesse processo, pois todo o suporte 
de informações necessárias à administração e gestão da riqueza das en-
tidades foi gerado e fornecido graças ao desenvolvimento dessa ciência, 
alterando a ótica do que é poder. (HOSS et al., 2012, p. 3)
Muito embora haja algumas diversificações nos conceitos da Contabilidade pe-
rante diversas áreas e abordagens, faz-se necessário salientar que a Ciência Contábil 
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UNIDADE Origem e Evolução Histórica da Contabilidade
possui como principais objetivos o apoio às Empresas para maximização dos lucros 
e o fornecimento de informações precisas para a tomada de decisão. 
Logo, é preciso ter cautela ao administrar diversas visões sobre essa Ciência, visto 
que a aplicabilidade dela se torna necessária e é utilizada em sua totalidade desde 
aproximadamente 2.000 a.C.
Com a chegada da globalização e do aperfeiçoamento das tecnologias presentes 
no mundo, a Contabilidade é gerida com maior facilidade, embora seja necessário 
absorver e capacitar da melhor forma os profissionais da área, para que busquem 
e tracem metas que vão de encontro aos objetivos da Empresa, sem que infrinjam 
regras e normas contábeis, bem como prejudiquem a gestão e todos os demais 
envolvidos no processo contábil:
Vivemos uma teoria contábil muito próxima da prática contábil, sendo os 
problemas reais analisados e discutidos. Além disso, estamos assistindo a 
uma grande discussão sobre temas como convergências de normas con-
tábeis, padronização, aplicação da Contabilidade em setores específicos, 
entre outros. Ao mesmo tempo, este conhecimento tem sido influenciado 
pela pesquisa realizada na área de Contabilidade, em especial a pesquisa 
empírica e positiva. (NIYAMA; SILVA, 2013, p. 6)
É muito importante lembrar que a mesma necessidade existente no passado é 
questionada até os dias atuais, porém com outra intensidade e perspectiva.
Assim como nas Empresas modernas e com a globalização tomando maior forma 
a cada dia, no passado, o homemtambém se questionava sobre seu controle, gestão 
e preservação de seu patrimônio. 
Na medida em que fosse crescendo, a expectativa aumentava em relação às trocas 
dos bens (compra de produto e serviços), a fim de satisfazer os povos.
Origem e História da Contabilidade
É correto dizer que a Contabilidade teve seu início aproximadamente em 2.000 
a.C. em virtude de os homens na época criarem seus próprios mecanismos e instru-
mentos numéricos para somar seus bens – seja plantação, seja rebanho, seja pesca. 
Naturalmente, ao fazerem isso, já estavam praticando a Contabilidade sem que a 
tivessem nomeado:
É possível localizar os primeiros exemplos completos de contabilização, 
portanto, seguramente, no terceiro milênio antes de Cristo, na civilização 
da Suméria e da Babilônia e Mesopotâmia (hoje Iraque), no Egito e na 
China. Mas é provável que algumas formas mais rudimentares de conta-
gem de bens tenham sido realizadas. (IUDÍCIBUS, 2015, p.16)
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Claro que, mesmo com o início do mecanismo de contabilização em desenvol-
vimento, a Contabilidade teve sua evolução de forma vagarosa pela não existência 
da moeda. 
Os homens da época somavam suas mercadorias e as vendiam por outra moeda 
de troca (outros bens e produtos) e relacionavam isso num relatório físico – como um 
inventário – sem quaisquer avaliações e análises financeiras. Para a época, era satis-
fatório e suficiente. 
Para compreender a origem e história da Contabilidade, foi necessário encontrar 
um período no qual nasceram os costumes e os princípios que deram início a esta 
Ciência. Alguns estudiosos conseguiram analisar e verificar que o início de tudo se 
deu na Itália. Algumas cidades, inclusive, deram início às atividades econômicas, cul-
tural e comercial.
A ciência contábil por sua vez, por ser reconhecida a partir de comercializações 
realizadas no passado, conseguiu espaço para se desenvolver e se aprimorar na 
Técnica Contábil, podendo trazer tal engajamento até os dias atuais.
Um grande exemplo para aprimoramento da Técnica Contábil e maior desenvol-
vimento da Ciência é o Método das Partidas Dobradas – no qual há registros dos 
fatos financeiros e econômicos – criada pelo Frei Luca Pacioli.
Depois desse período e conhecimento, algumas obras foram surgindo em suges-
tão e outras teorias à de Pacioli, baseando-se em outras ideias científicas.
Nota-se, até os dias de hoje, que os seres humanos têm imensa preocupação e 
necessidade de maximização das riquezas e controle delas. 
Claro que, ao longo do tempo, foi preciso melhorar o processo de contabilização 
(sem nome até então) para melhor análise de seu patrimônio e alavancagem de seus 
negócios, ao passo que as demandas se tornaram constantes e as atividades por sua 
vez carregaram maior enredamento.
Em todas as Organizações atuais, pode-se afirmar que sempre há a presença de 
um contador ou, nos tempos antigos, aquele que controlava seus estoques e fazia 
as trocas. 
Em algumas Empresas, é possível perceber que algumas funções permanecem 
ausentes como a do Administrador, do Engenheiro e até mesmo de um Economista, 
mas as Empresas sempre se desenvolvem com a presença de um responsável pela 
Contabilidade: isso caracteriza a essencialidade da função contábil, e, de acordo 
com a evolução da forma organizacional e com as dimensões do empreendimento, 
avoluma-se e se enobrece a função contábil (IUDÍCIBUS, 2015, p.17).
Aquele que se torna contador ou responsável pela Contabilidade também se trans-
forma em responsável e ou técnico pelas informações geradas a partir dos dados por 
ele inseridos. 
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UNIDADE Origem e Evolução Histórica da Contabilidade
Por essa razão, é que ele se torna um dos principais papéis dentro de uma Em-
presa, trazendo informações relevantes, controlando-as e auxiliando na tomada 
de decisão para a satisfação da alta gestão e continuação da maximização dos 
lucros da Companhia.
Vale ressaltar, então, que o aprimoramento e o desenvolvimento das Técnicas 
Contábeis, bem como suas inúmeras teorias e estudos estão ligadas ao desenvol-
vimento da comercialização e do aprimoramento institucional, em sua maioria.
História da Contabilidade – Sage Brasil: https://youtu.be/bcRnVHGkBLs
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Objetivos da Contabilidade
Segundo Hoss et al. (2012, p. 2), quanto à Contabilidade: “Sua importância 
fundamental está na capacidade de gerar e fornecer informações de maneira útil e 
relevante aos seus usuários a respeito dos patrimônios envolvidos para que possam 
tomar decisões”.
Segundo Iudícibus (2017), a Ciência Contábil tem como principal objetivo oferecer 
informações suficientes e muito bem estruturadas que dizem respeito a movimenta-
ções financeiras, econômicas e operacionais para todos os envolvidos necessários 
da Organização – sejam eles internos ou externos.
Lembrando-se de que quando se fala em informações muito bem estruturadas 
significa que a Contabilidade possui um mecanismo bem elaborado e planejado, no 
qual são colocados parâmetros de origem contábil fornecendo informações basea-
das nos inputs realizados de forma organizada e sistêmica:
No que se refere ao objeto da Contabilidade, há muitos anos tem sido 
defendido como o patrimônio e suas variações quantitativas e qualitati-
vas. Esse, todavia, é apenas um primeiro atalho para entender o assunto. 
Mais recentemente, está se desenvolvendo a noção de que o verdadeiro 
objeto, amplo, da Contabilidade é o estudo, em todos os seus aspectos, 
da informação contábil e financeira, mas, também, social e de sustentabi-
lidade. (IUDÍCIBUS, 2015, p. 7)
Como tratado anteriormente nesta Unidade de estudo, a Contabilidade origi-
nou-se da grande necessidade de os seres humanos terem total ciência e controle 
sobre suas riquezas, principalmente, no que tange à expectativa de riquezas futu-
ras para que fosse possível saber onde os homens poderiam comprar e investir em 
seus negócios.
A Contabilidade, com o passar dos anos, entendeu que sua composição era 
baseada em estruturas bem elaboradas, pessoas preparadas e processos muito 
bem mapeados. 
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É importante ressaltar que para que todas essas figuras importantes para o Pro-
cesso Contábil possam acontecer elas dependem de informações para prosperarem 
com o fornecimento de dados e, assim, auxiliarem na tomada de decisão. 
Por essa razão, é que a Ciência Contábil se tornou única no âmbito dos negócios. 
A composição dos lucros empresariais, o patrimônio líquido da Companhia, ativos, 
passivos e receitas são termos utilizados pela Ciência, no entanto, alguns integrantes 
desses grupos são utilizam da forma acertada.
É imprescindível que os envolvidos tenham ciência e posse das informações de 
maneira correta e que possam utilizar e transferir os conhecimentos adquiridos de 
maneira assertiva sem que os processos e modelos contábeis sejam prejudicados ao 
longo do tempo pelo mau uso da terminologia e da conceitualização da Ciência. 
A exemplo desse tema, é bastante comum algumas pessoas confundirem a ob-
tenção de lucros com faturamento e rentabilidade. Por isso, é importante conceituar-
mos e tratarmos a Contabilidade como uma Ciência que desenvolve financeiramente 
pessoas e Empresas para o bem comum social e econômico.
A Contabilidade teve seu aprimoramento baseado nas necessidades surgidas pelos 
gestores envolvidos na produção e na obtenção de lucros de uma Companhia. 
Cada vez mais, os empresários necessitam de dados e informações precisas no 
que se refere à sua lucratividade, ao controle de sua operação e à melhoria constante 
de seus serviços e produtos. 
Com relação a isso, pode-se observar que a Contabilidade, garantindo um esque-
ma estratégico e muito bem preparado sistemicamente, consegue oferecer informa-
ções corretas para que se tomem decisões em prol de melhorias para os negócios e 
percepção do valor agregado.
Partindo desse pressuposto, Crepaldi (2019, p. 2) afirma que: “[...] pode-se afirmar 
que o grande objetivo da Contabilidade é planejar e colocar em prática um sistema 
de informação parauma organização, com ou sem fins lucrativos.”
E, também:
No capitalismo moderno, isso somente não é suficiente. Os sindicatos 
precisam saber qual a capacidade de pagamento de salários, o governo 
demanda a agregação de riqueza à economia e a capacidade de paga-
mento de impostos, os ambientalistas exigem conhecer a contribuição 
para o meio ambiente, os credores querem calcular o nível de endivi-
damento e a possibilidade de pagamento das dívidas, os gerentes das 
empresas precisam de informações para subsidiar o processo decisório e 
reduzir as incertezas e assim por diante. (CREPALDI, 2019, p.3)
Há algum tempo atrás, quando se originou a Contabilidade, os objetivos da Con-
tabilidade eram apenas levar a informação do lucro ao dono do comércio.
Visto que as comercializações foram tomando forma e a globalização modificou 
os Mercados, somente tratar isso como objetivo não é mais suficiente e eficaz.
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UNIDADE Origem e Evolução Histórica da Contabilidade
Afinal, outras áreas de atuação têm interesse na Ciência Contábil como forma de 
construção de dados e aperfeiçoamento dos resultados vislumbrando maximização 
dos lucros da Organização, levando em consideração a retenção de impostos, cré-
ditos e formatação salarial, entre outras informações que a Contabilidade é capaz 
de fornecer.
Em virtude de tantas mudanças e impactos trazidos pela globalização e tecnologia 
entre outros, as Empresas passam por grandes transições – inclusive culturais – e 
necessitam cada vez mais de outros controles e manutenção dos controles utilizados 
atualmente par que possam perceber maior volume de controle, tangibilidade do seu 
negócio e diretrizes que orientem aonde o empresário pode chegar. 
A Contabilidade rumou para o instrumento gerencial que fornece dados ne-
cessários para a continuidade das operações dentro de uma estrutura tática e 
estratégica, a fim de levar ao gestor o direcionamento mapeado para que ele pos-
sa tomar decisões além de permanecer no controle da gestão e desenvolver seu 
planejamento empresarial:
Ela registra, estuda e interpreta (por análise) os fatos financeiros e econô-
micos que afetam a situação patrimonial de determinada pessoa física ou 
jurídica. Essa situação patrimonial é apresentada ao usuário (pessoa que 
tem interesse em avaliar a situação da entidade) por meio das demonstra-
ções contábeis tradicionais e de relatórios de exceção, específicos para 
determinadas finalidades. (GREGO; AREND, 2016, p.13)
Claro que, sem o devido conhecimento e posse de informações relevantes sobre 
concorrência, economia dos mercados, gestão e controle, fluxo dos estoques etc., 
alguns gestores tendem a tomar decisões de maneira errada e que não vão ao en-
contro da missão e dos valores de suas Empresas, ocasionando o encerramento das 
atividades delas.
Em 2002, após um grande escândalo financeiro ocorrido nos Estados Unidos, foi 
promulgada uma Lei chamada Sabanes-Oxley (ou Lei SOX), com o objetivo de as 
Empresas adquirirem maior transparência e governança em suas ações. 
As Empresas passam a ter dentro como missões garantir:
• Maior eficiência e transparência em suas atividades;
• Ficar atentas às Leis e às Normas oriundas de órgãos regulamentadores;
• Entregar os relatórios financeiros, dando-lhes confiabilidade nas informações.
Assim:
Com isso, tanto as empresas serão incentivadas a não cometerem atos 
ilícitos como também os investidores que compram as ações estarão se-
guros. Esse é um exemplo de preocupação de um país que valoriza e 
protege não só suas Empresas e os investimentos da população, mas 
também a economia como um todo. (CREPALDI, 2019, p. 4)
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Segundo Greco e Arend (2016) avaliar as informações contábeis fornecidas 
pelos Sistemas após inputs dos responsáveis por esse processo só é eficaz se 
forem incluídos os montantes dos produtos ou quantidade de geração de serviços, 
bem como quantidade de clientes, além das informações já previstas no que diz 
respeito a valores.
Perante esse quadro e análise de alguns estudiosos, a Contabilidade tem como 
seu objetivo entregar insumos e informações suficientes aos administradores e à 
alta gestão da Empresa para que esses dados possam auxiliar em suas funções e 
em suas decisões administrativas, financeiras e econômicas ligadas diretamente 
aos resultados das Organizações. 
Qual o real objetivo? 
por José Roberto Marques
A Contabilidade estuda e elabora funções administrativas para as Empresas conquistarem 
seus objetivos. Pensando assim, entende-se que a Contabilidade tem a função de analisar 
tudo que envolve a parte administrativa de uma Empresa para que os seus donos (empre-
sários e líderes) consigam tomar novas decisões e fazer novos investimentos.
Nessa definição, é possível compreender que a Contabilidade transmite mais tranquilidade 
aos investidores no que diz respeito ao planejamento e ao controle das funções administra-
tivas de uma Organização.
Existem duas vertentes dentro da Contabilidade: aquela que é mais financeira e a que é 
administrativa e mesmo ambas andando lado a lado, elas possuem suas diferenças.
A Contabilidade Financeira é responsável por tudo que inclui pagamentos, retiradas, entra-
das, compras, vendas e quaisquer operações que envolvam finanças de uma Organização. 
Já a Contabilidade Administrativa, também conhecida como Contabilidade Empresarial, é 
mais analítica e cuida da forma como são usados os cálculos dos custos.
Mesmo que as duas formas de contabilizar andem juntas, nem sempre estarão ligadas o 
suficiente para uma precisar inteiramente da outra. Às vezes, uma soma à outra, mas às 
vezes elas são independentes. O importante é que toda Organização saiba da necessidade 
de ter a Contabilidade presente na sua administração.
Você concorda quando falamos que a Contabilidade é essencial para o desenvolvimento de 
uma Empresa? 
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UNIDADE Origem e Evolução Histórica da Contabilidade
Evolução da Contabilidade
Para Hoss et al. (2012, p. 2):
Internet, telefonia celular e aparelhos eletrônicos são exemplos de tecno-
logias surgidas nesse processo. A evolução está intimamente ligada ao 
desenvolvimento do conhecimento científico nas mais diversas áreas do 
saber humano.
Sabe-se que a grande evolução das Ciências e das coisas para o mundo se ob-
teve com a necessidade humana de melhorias contínuas e maior desenvolvimento 
de técnicas. Principalmente, quando se tem o processo criativo em que o homem 
passa a pensar e inovar cada dia mais, precisando de novos recursos que contem-
plem essa sabedoria.
Com esse processo criativo em ascensão, o grau de desenvolvimento aumen-
tou significativamente e acumulou, então, riquezas e celeridade dos lucros. 
Esses itens fizeram com que as informações que eram utilizadas para a geração 
de riquezas se tornassem cada vez mais relevantes, aumentando a necessidade do 
controle da riqueza gerada. Compreender a origem da riqueza gerada, bem como 
anda a composição dela, é função da Ciência Contábil.
Segundo alguns estudiosos, na medida em que a Humanidade aumentou seu nível 
de conhecimento, agregando valor ao seu processo de comercialização, fez com que 
os processos passassem por grande evolução, em que o nível de troca e a obtenção 
de insumos a respeito do patrimônio e da riqueza da família também passassem por 
mutações. Com isso, a Técnica Contábil passou a se tornar uma Ciência Aplicada ao 
invés de ser apenas um processo empírico que não tem comprovação.
De acordo com Hoss et al. (2012), “Nascida com a necessidade de controle da 
riqueza, a Contabilidade é considerada tão antiga quanto à própria necessidade hu-
mana de possuir bens”.
É sabido que a Contabilidade se desenvolveu e passou a ter grande significado com 
o surgimento dos Comércios e com o aumento desse vínculo entre países, pois houve 
maiornecessidade de informações a serem trocadas. No entanto, a Ciência Contábil 
se tornou bastante clara e expressiva a partir da Revolução Industrial, no século XV. 
Foi no movimento Renascentista que Luca Pacioli tornou a Contabilidade 
uma forma de Ciência, criando e mapeando de forma estruturada o método das 
partidas dobradas:
Note-se que Luca Pacioli, um frade franciscano, era um matemático e que 
o mecanismo das partidas dobradas é, basicamente, um mecanismo al-
gébrico, com premissas iniciais convencionais (o fato de o lado esquerdo 
do Balanço ser, por convenção, o lado do Ativo força a que, como con-
sequência, o lado esquerdo de uma conta de Ativo deva ser debitado pela 
criação de Ativos ou por seus incrementos). (IUDÍCIBUS, 2017, p. 11)
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Para o início do século XX, quando ocorreu a Primeira Guerra Mundial, a Contabili-
dade se expandiu, pois houve maior necessidade de migração de informações e comércio 
para a América, transferindo, dessa forma, conhecimento, tecnologia e mais riquezas. 
Baseados nisso, os americanos passaram a criar algumas Empresas, nomear os 
donos dessas Empresas e incentivar a utilização da Ciência Contábil rumo aos obje-
tivos da Organização:
O desenvolvimento contábil acompanha de perto o desenvolvimento 
econômico. Com a ascensão econômica do colosso norte-americano, o 
mundo contábil volta sua atenção para os Estados Unidos, principalmen-
te a partir de 1920, dando origem ao que alguns chamam de Escola 
Contábil norte-americana. (IUDÍCIBUS, 2017, p. 14)
Vale ressaltar que, ainda com o crescimento da Escola Contábil norte-americana, 
os Estados Unidos tiveram conhecimentos e informações suficientes de processos 
oriundos da Inglaterra, pois foi assim aprimorada a Técnica da Auditoria, com o 
objetivo de maior conferência dos processos, transparência e equidade. 
Com a intensidade que as coisas aconteceram no século XX, transformando a 
Contabilidade na América, surgiram grandes Companhias para a época, dando cele-
ridade no desenvolvimento de riquezas e de Mercados de Capitais. Isso fez com que 
o país se tornasse extremamente alavancado em suas práticas contábeis e na criação 
de novas metodologias.
Contudo, nessa transformação contábil em virtude da globalização, tornou-se ex-
pressiva a queda da Escola europeia, na qual tudo se originou. Mas ainda que outras 
nações pudessem ter mais domínio contábil, essa Ciência procura harmonização e 
padronização de tudo que diz respeito à Contabilidade. 
Atualmente, a intenção é que as diferenças entre os Modelos Contábeis sejam 
eliminadas e que os países possam apresentar e demonstrar de maneira equivalente 
a evolução e o conhecimento da Ciência Contábil.
A Contabilidade no Brasil
Em nosso país, há um desentendimento em alguns conceitos contábeis e seus 
objetivos. Isso por que é sabido que o governo brasileiro utiliza a Contabilidade 
como elemento principal para a fiscalização e a cobrança de impostos.
A cultura que o Brasil possui diz muito sobre o pagamento de impostos. As Empre-
sas abrem mão da Contabilidade com o intuito de sonegá-los e, muitas vezes, afirmam 
que o excesso do valor dos impostos e dos tributos podem levar a Empresa à falência. 
O que é um mito. 
Quando se estuda Contabilidade e outras Ciências Aplicadas, é possível verificar 
que as Empresas quebram não por pagarem impostos, mas sim por não terem 
muito bem estruturado seu ramo de negócio, o valor do seu produto ou até mesmo 
a falta de informações pertinentes para o comércio.
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UNIDADE Origem e Evolução Histórica da Contabilidade
As Empresas podem utilizar a Contabilidade como conhecimento e aprimora-
mento da Técnica Contábil a partir do momento em que pagam seus impostos. 
Além do mais, é necessário criar um Planejamento Tributário para o andamento 
da Organização. Sem o pagamento e a previsão deles, isso se torna inviável.
A Legislação brasileira possui um marco interessante em relação às demais. 
Tudo é baseado nos profissionais que vão utilizar a Contabilidade.
Para os anos atuais, os profissionais, formados em melhores Instituições de Ensi-
no e buscando o recente conhecimento contábil, é possível dizer que eles têm total 
condições de compreender essa evolução, auxiliando na tomada de decisão e numa 
visão mais consultiva do método aplicado, inclusive a evolução das normas estabele-
cidas no CPC (Comitê de Pronunciamento Contábil).
A Historia da Contabilidade no Brasil. Disponível em: https://youtu.be/kt41FyGXPtE
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A Contabilidade Perante 
Diversas Abordagens
Para Iudícibus (2015, p. 7):
A teoria contábil pode ser encarada sob várias abordagens (ênfases). 
É improvável, todavia, que possamos utilizar apenas uma delas para definir 
todo o modelo contábil. Discutiremos, agora, as principais abordagens. 
A discussão está baseada, em boa parte, nos conceitos do texto de 
Hendriksen, citado, e em tendências mais recentemente observadas.
A Contabilidade perante a visão da conduta e procedimento
Por esse viés, a Contabilidade deveria propor informações em que os envolvidos 
no Processo Contábil pudessem tomar decisões assertivas. Tal visão acarreta tópicos 
psicológicos, econômicos e sociais em que a Contabilidade dá enfoque na formação 
dos relatórios para serem utilizados não somente na Demonstração dos Resultados.
Para melhor entendimento dessa visão, a Contabilidade, perante a visão compor-
tamental, traz essa Ciência como processo e forma que levanta ações baseadas em 
atividades e acontecimentos reais, ou seja, experiências – para que o gestor possa 
tomar melhores decisões, não somente conceitos e explicações baseadas em teorias 
estudadas, nas quais o gestor pode propor e compor resultados inadequados que 
não vão ao encontro do objetivo fim da Empresa.
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A Contabilidade perante a visão ética
De acordo com a visão ética, a Contabilidade deveria ser uma Ciência justa e 
transparente. Baseada nisso, a Contabilidade não pode ser embasada em decisões 
apenas aos interessados, ou seja, enviesada.
Ao passo que é unânime o conceito de Contabilidade como devendo ser justa 
e transparente, alguns estudiosos ressaltam a importância da definição prévia do 
que é “ser justo” e “ser transparente” e afirmam ser bastante complexo mensurar 
o conceito de “não enviesado” quando se trata de Contabilidade num processo em 
que há muitos interessados e envolvidos:
Contadores diferentes poderiam ter diferentes ideias sobre tais conceitos. 
Por exemplo, alguns poderiam conceber que todos os usuários seriam 
bem servidos se a base de avaliação fosse a custos históricos, na premissa 
de que são objetivos e, portanto, verdadeiros, justos e não enviesados. 
Para outros, todavia, o custo histórico pode ser enviesado em algumas 
circunstâncias, no sentido de que não fornece uma avaliação do custo de 
reposição dos fatores de produção, na data dos balanços. Isto pode intro-
duzir um viés no julgamento, e também não seria “justo”, digamos, para 
a gerência da Empresa, pois não estaríamos reconhecendo os acréscimos 
nos preços dos inventários, por exemplo, deixando de atribuir à gerencia 
o mérito por uma estocagem antecipada. (IUDÍCIBUS, 2015, p. 8)
A Contabilidade, pela visão da ética, torna-se bastante arriscada, pois em diversos 
setores e assuntos pode ser entendida como uma preocupação subjetiva. 
Além disso, a visão ética da Contabilidade não fornece suporte amplo para todos 
os envolvidos nesse processo, pois apresenta uma única maneira de obtenção das 
informações padronizadas sendo vistas como justas e transparentes. No entanto, no 
modelo atual em que a Contabilidade é trabalhada, isso se torna impraticável quase 
que em sua totalidade.
A Contabilidade perante a visão social
Por esta visão, a Contabilidade deveria ser fomentada no sentido de que seus 
parâmetros e sua utilização fossem direcionadas, também, para questões sociais. 
Nesse cenário, a Contabilidade é tratada, inclusive, com a necessidade de infor-
mar aos interessados nesse processo referente à utilização desse tema em Empre-sas com grande visibilidade.
Alguns autores trazem como estudo que, pela visão social, a Contabilidade obri-
ga as Organizações a contribuírem e a apoiarem causas sociais, como as Institui-
ções de Caridade. É importante que, segundo esse critério, as Empresas forneçam 
informações claras e evidenciem de alguma maneira essas colaborações.
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UNIDADE Origem e Evolução Histórica da Contabilidade
Naturalmente, essa visão não se torna tão interessante em sua totalidade, pois 
alguns critérios são baseados apenas em aspectos sociais perante os processos que 
estão sendo analisados. 
Vale lembrar que a Contabilidade precisa levar toda e qualquer informação ne-
cessária com o único objetivo de auxiliar na análise dos lucros, expectativa dos 
lucros futuros e melhor tomada de decisão. 
Baseado nisso, o viés social não trata todos os insumos como parte da tomada 
de decisão e apoio à alta gestão, mas sim processos específicos de causas sociais 
que viabilizem maior visibilidade perante fundamentos socioambientais.
Claro que é importante afirmar que algumas “linhas” da Contabilidade necessi-
tam e merecem maior enfoque no que diz respeito às justificativas e às explicações 
para trabalhar aquele número. No entanto, há algumas saídas para esses conflitos 
de informações, como as notas explicativas relacionadas nos Balanços. 
Além disso, a Contabilidade traz uma variável do tema conforme o autor ressalta 
a seguir:
Uma variante desta abordagem é a chamada Contabilidade Social, que 
consiste em ampliar a evidenciação contábil para incluir informações so-
bre níveis de emprego da entidade, tipos de treinamento, demonstração 
de valor adicionado etc. Outra ramificação importante é a Contabilidade 
Ecológica (Ambiental). (IUDÍCIBUS, 2015, p. 10)
A Contabilidade perante a visão sistêmica
Para Iudícibus (2015, p.10):
Esta parece ser uma base profícua para a Contabilidade, que, de fato, 
pode ser conceituada como o método de identificar, mensurar e comu-
nicar informação econômica, financeira, física e social, a fim de permitir 
decisões e julgamentos adequados por parte dos usuários da informação. 
(IUDÍCIBUS, 2015, p. 10)
Para conceituar esse viés, é importante ressaltar que tal processo trata com certa 
dificuldade a percepção das informações necessárias e desnecessárias, bem como 
a aptidão dos envolvidos no Processo Contábil em compreender tais informações 
obtidas de forma sistêmica.
Nesse cenário sobre a holística sistêmica, procura-se entender a Contabilidade como 
a precisão e a expectativa de cada colaborador envolvido no Processo Contábil a fim 
de adquirir informações adequadas que sejam interpretadas de maneira assertiva. 
Entende-se como necessária, ainda, a compreensão por parte do contador sobre 
limitações dos envolvidos no Processo Contábil bem como limitações na compre-
ensão da Ciência Contábil.
Com base nessas informações, vale dizer que esta abordagem envolve um pro-
cedimento no qual há maior interação entre os envolvidos do processo Contábil e 
da Contabilidade, bem como Sistemas e Conduta Contábil.
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A Contabilidade perante a Economia
Esta parte do entendimento pela Contabilidade traduz um pouco do que se refe-
re à Contabilidade pela conduta ou procedimento (comportamental).
A diferença é que a Contabilidade perante a visão econômica vislumbra apenas 
objetivos econômicos estruturados. 
Para melhor apreciação desse tema, basta pensar da seguinte maneira: imagine 
que numa temporada de estagnação, os Relatórios e os Demonstrativos Contábeis 
pudessem ser emitidos baseados num montante de informações a fim de recobrar 
um processo econômico.
Claro que, independente da decisão a ser tomada com tal objetivo, eram os 
administradores controladores dessas decisões – a Contabilidade, por sua vez, faci-
litava esse tipo de procedimento.
Em outro cenário econômico, o oposto poderia acontecer, de forma que a Con-
tabilidade e suas informações trazidas à tona não fornecessem dados positivos para 
os investidores, levando, dessa maneira, uma tomada de decisão inadequada aos 
demais envolvidos no Processo Contábil.
Para Iudícibus (2015, p. 9): “Um dos aspectos fundamentais dessa abordagem é 
reportar lucros relativamente estáveis de período para período, o que é conseguido 
por meio de políticas flexíveis de depreciação e de provisões”. 
Assim como a abordagem segundo o viés comportamental, a Contabilidade pe-
rante a visão econômica também traz métodos e teorias subjetivas que são bastante 
complexas para serem analisadas. 
Por esse conceito de Contabilidade baseado na Economia, pode-se dizer que 
o conceito só seria compreendido e utilizado em sua totalidade para os casos de 
economias que são controladas pelos Estados – em que a Economia tem suas me-
tas definidas e a realização de seu planejamento, ou seja, é o método econômico 
proposto pelo Socialismo ou Economia Centralizadora.
Todavia, não fica claro que a Contabilidade possui a função de igualar os lucros 
obtidos, mas sim informar e ser transparente com a utilização dessa Ciência, apri-
morando um método consciente de princípios e normas contábeis, possibilitando 
aos investidores e aos empresários a melhor tomada de decisão e a distribuição de 
seus lucros, desenvolvendo e aprimorando seus créditos e investimentos.
Habilidades de Contabilidade: por que profissionais de outras áreas devem adquiri-las? 
Acesse: https://goo.gl/TiHw3bEx
pl
or
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UNIDADE Origem e Evolução Histórica da Contabilidade
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Guia Contábil Online
https://goo.gl/LFiKot
 Livros
Teoria da Contabilidade Financeira: Fundamentos e Aplicações
FLORES, Eduardo; BRAUNBECK, Guillermo; CARVALHO, Nelson. Teoria da 
Contabilidade financeira: fundamentos e aplicações. São Paulo: Atlas, 2018.
 Leitura
A Pesquisa em Contabilidade Gerencial no Brasil: Desenvolvimento, Dificuldades e Oportunidades
https://goo.gl/7qeDYr
Neurocontabilidade : A Evolução do Estudo do Comportamento Humano na Contabilidade
https://goo.gl/cTra9D
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Referências
CREPALDI, Silvio Aparecido, CREPALDI, Guilherme Simões. Contabilidade Ge-
rencial: teoria e prática. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2019.
FLORES, Eduardo; BRAUNBECK, Guillermo; CARVALHO, Nelson. Teoria da 
Contabilidade financeira: fundamentos e aplicações. São Paulo: Atlas, 2018.
GRECO, Alvísio L.; AREND, Lauro R. Contabilidade: Teoria e Práticas Básicas. 
5.ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
HOSS, Osni et al. Introdução à Contabilidade: Ensino e Decisão. São Paulo: 
Atlas, 2012.
IUDÍCIBUS, Sergio de. Teoria da Contabilidade 11.ed. São Paulo: Atlas, 2015.
IUDÍCIBUS, Sergio de; MARION, José Carlos; FARIA, Ana Cristina de. Introdu-
ção à Teoria da Contabilidade. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2017.
NIYAMA, Jorge Katsumi; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Teoria da Contabili-
dade. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013.
Sites Consultados
<http://gorila.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/4774/2952>. 
Acesso em: 25 fev. 2019.
<http://www.portaldeContabilidade.com.br/nbc/index.htm/>. Acesso em: 25 
fev. 2019.
<https://www.blbbrasil.com.br/blog/habilidades-de-Contabilidade/> acesso em 
25/02/2019. 
<https://www.ibccoaching.com.br/portal/qual-e-o-objetivo-da-Contabilidade/>. 
Acesso em: 25 fev. 2019.
<https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/182355>. Acesso em: 25 fev. 2019.
<https://www.youtube.com/watch?v=bcRnVHGkBLs>. Acesso em: 25 fev. 2019.
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