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ATIVIDADE PONTUADA 2

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UNIFTC – JEQUIÉ CURSO DE DIREITO DIREITO CIVIL II
DOCENTE: ANTONIO HENRIQUE SOUTO DE ALMEIDA
ALUNO (A): EMERSON DA SILVA ROCHA	
ATIVIDADE PONTUADA
Preencha a tabela abaixo, indicando o que se pede em cada lacuna.
	INSTITUTOS DE ADIMPLEMENTO E
EXTINÇÕES DAS OBRIGAÇÕES
	NOÇÃO PRINCIPAL DE CADA
INSTITUTO
	1. PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO
	Pagamnento feito mediante deposito judicial ou em esabelecimento bancário, à disposição do credor nos casos e formas legais.
Exemplo: o credor locador recusar-se a receber o aluguel do apartamento no intuito de propor uma ação de despejo.
	2. PAGAMENTO COM SUB- ROGAÇÃO
	Sub-rogar significa substituir, trocar, tranferir. Sub-rogação é o fenômeno jurídico de substituição do sujeito ou do objeto em determinada relação jurídica obrigacional.
Pode ser legal, quando decorrer de imposição da lei ou convencional, quando decorre da vontade expressa das partes.
Exemplo: tem-se uma dívida com um credor que deverá ser paga em até 6 meses, impreterivelmente. É feita a sub-rogação por um terceiro, que paga a dívida e assume o papel de credor, oferecendo melhores condições de pagamento, como a prorrogação do prazo de pagamento para até 12 meses.
	3. IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO
	Significa o ato pelo qual o devedor, o credor ou a lei indicam qual é a obrigação que fica solvida pelo pagamento, quando o devedor deve a um mesmo credor várias obrigações da mesma natureza.
Depende de:
1) Liquidez de todos os débios;
2) Que todos os débitos esejam vencidos;
3) Que todos eles sejam da mesma natureza.
Exemplo: A pessoa jurídica tem um tributo, digamos, o imposto de renda por estimativa, no valor de R$100 mil, referente ao mês de competência abril/09, cujo vencimento foi em 29 de maio/09 e não foi pago. O responsável, descobrindo o erro e não querendo ser punido, manda fazer um cheque do valor devido (os mesmos R$100 mil) e recolhe em 31 de agosto de 2009.
Ninguém na empresa viu ou percebeu, mas o leão é arisco. Ao processar o DARF quitado, o programa da Receita percebeu que o valor não pago em maio não poderia ser quitado em agosto sem acréscimos legais (multa e juros).
O que faz o programa? Calcula quanto seria o valor devido em agosto, como segue:
R$100.000 de Principal + R$ 20.000 de Multa + R$ 2.550 de juros = R$122.550, ou seja, esse era o valor que deveria ter sido recolhido. Não os R$100 mil. O que faz o programa? Rateia (faz a imputação) os R$100 mil pagos entre os três valores encontrados acima. Caberão, pois, R$81.599 ao principal, R$16.319 à multa e R$2.080 aos juros. Tirando-se dos R$100 mil devidos, o que foi imputado ao principal (R$81.599) sobram R$18.401 que é o que faltou recolher. Esse valor a Receita cobra com juros e multa, desde o vencimento original, ou seja, desde 29 de maio de 2009.
	4. DAÇÃO EM PAGAMENTO
	Importa em cunprimento da obrigação mediante a realização de prestação diversa daquela que fora ajustada entre partes. A dação em pagamento depende não só do cumprimento de prestação diversa da que é devida, mas também e principalmente, de consentimento expresso do credor. Requisitos: 
1) Obrigação previamente criada 
2) Acordo expresso entre credor e devedor
3) Efetiva entrega da coisa diversa da que foi ariginalmente acordada
Exemplo: "A" deve a "B" R$ 5.000.000,00  e  propõe saldar seu débito mediante a entrega de um terreno,  sendo aceita  sua proposta pelo credor, configurada estará a datio in solutum.
	5. NOVAÇÃO
	É uma forma de extinção da obrigação, que se dá com a criação de uma nova obrigação. A principal característica da novação é o ânimo de novar ( animus novandi). Tem sempre como elemento a intenção de se constituir uma nova obrigação. 
Espécies : 
a) Objetiva ou real 
b) Subjetiva (ou pessoal) passiva 
c) Subjetiva ativa 
d) Novação mista 
e) Novação compulsória
Exemplos: a)  Ocorre quando há a substituição ou alteração do objeto da obrigação, por exemplo: quando o devedor não tendo como pagar a dívida em dinheiro, a substitui por prestação de serviços.
b) O pai pode substituir o filho, ficando no lugar de devedor na obrigação contraída pelo filho sem o seu consentimento
c) Ocorre a substituição do credor, onde um novo credor, por acordo de vontades, vem para substituir o anterior com animus de extinguir a obrigação anterior, deste modo, o credor inicial deixa a relação jurídica e o outro fica no seu lugar
d) Ocorre quando há a substituição tanto nas partes da obrigação quanto no objeto
e) Ocorre quando “A” comprova que pagou integralmente as parcelas referentes a compra de um imóvel de “B”. Então o juiz expede uma carta compulsória obrigando “B” a transferir o bem para o nome de “A”.
	6. COMPENSAÇÃO
	Ocorrre a compensação quando duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, hipótese em que as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem, desde que ambas as dívidas sejam líquidas, vencidas e de coisas fungíveis. Ocorre por força de lei (ipso jure), se necessidade de acordo entre as partes. Podem ser classificadas em: 
a) Legal 
b) Convencional 
c) Judicial
Exemplos: a) compensação legal: ocorre por força da lei, mesmo que uma das partes se oponha, sempre que as dívidas forem líquidas ( = valor certo), vencidas e homogêneas (= mesma espécie e qualidade, 369);
b) compensação judicial: determinada pelo juiz no caso concreto, ao decidir que deve haver compensação por uma questão de economia processual, por uma questão de praticidade, justificando o magistrado na sentença;
c) compensação convencional: decorre do acordo de vontades, decorre da transação entre as partes, e no direito civil a liberdade das partes é grande, as partes podem dispor de seus bens com ampla liberdade, é a chamada autonomia privada.
	7. CONFUSÃO
	Ocorre quando se confundem , na mesma pessoa, as qualidades de credor e devedor. Por consequência, extingue-se a obrigação.( art.381/cc). Cessando a confusão, para logo se restabelece, com todos os seus acessórios, a obrigação anterior (art.383/cc).
Exemplo: Pedro é credor do pai dele e o pai vem a óbito e Pedro é o herdeiro, logo extingue-se a obrigação.
	8. REMISSÃO DAS DÍVIDAS
	Decorre de liberalidade do credor que desonera o devedor de pagar a dívida. Por ser total ou parcial, conforme se perdoe a dívida toda ou somente parte dela. A remissão não pode ocorrer com prejuízo a terceiros, principalmente em prejuízo de credor que poderia penhorar o crédito (art.158/cc).
Exemplo:
Pedro perdoa integralmente a dívida que Marcos possuia para com ele.

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