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PORTFOLIO 5° SEMESTRE - CONCEITO DE TEMPO

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SUMÁRIO
 1. INTRODUÇÃO
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 2. DESENVOLVIMENTO
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 2.1 Concepções de tempo
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 2.2 Acontecimentos diversos ocorridos na Europa, América e Brasil, entre os anos de 1750 e 1850.
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 2.3 Análise da linha do tempo 
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 3. CONCLUSÃO
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1. INTRODUÇÃO
 Definir o que é o tempo não é tarefa fácil. Trata-se de um conceito extremamente abstrato, que permite uma pluralidade de abordagens. Embora não possa ser visto ou tocado, o tempo é uma dimensão fundamental da vida, e por isso gera curiosidades e instiga reflexões. São distintas as formas a partir das quais percebemos o tempo. Há o tempo da natureza, do nascer, crescer e morrer dos seres vivos, dos ciclos de germinação das plantas, do movimento dos astros. Há também o tempo psicológico dos indivíduos. Se o primeiro possui uma regularidade, o segundo é totalmente irregular e afetivo. É percebido de formas diferentes de acordo com a situação que se experimenta. Se for agradável, passa rápido, se for
dolorosa ou desconfortável, uma eternidade.Há ainda o tempo percebido nas
transformações sociais. Em uma cidade que antes só possuía casas e agora é tomada por prédios, nas diferenças culturais entre as gerações, nas relações de trabalho que se modificam. 
 A percepção humana sobre o tempo é histórica e sofreu transformações ao longo dos séculos e de acordo com as experiências de cada grupo ou sociedade. Não é possível afirmar sequer que em todas as épocas e lugares houve algum tipo de compreensão sobre o que hoje chamamos de conceito de tempo, englobando as dimensões da temporalidade por nós reconhecidas atualmente.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 concepções de tempo.
 Em um estudo sobre os calendários, o historiador Jacques Le Goff ressaltou como estes instrumentos de medida do tempo, apesar de estarem vinculados a fenômenos naturais, variaram bastante ao longo da história, de acordo com as diferentes sociedades que os elaboraram. Citando exemplos de variadas épocas e regiões: hebreus; egípcios; gregos; caldeus e outros grupos indígenas da América do Norte; astecas; povos africanos como os baulé da Costa do Marfim; a França após a revolução, entre outros, o autor mostra como os calendários cumpriram (e cumprem ainda) um importante papel no controle humano sobre o tempo, possuindo, além de dimensões religiosas, um papel social, sendo também um instrumento de poder.
 O próprio desenvolvimento tecnológico, que permitiu um aprimoramento dos instrumentos de medição de tempo, teve um impacto considerável em nossa percepção do mesmo enquanto um fluxo contínuo e uniforme. Quando não havia sido criado o relógio, por exemplo, e a medição do tempo dependia exclusivamente da observação da natureza, o que obviamente influía para uma determinada maneira de se relacionar com a contagem do tempo, ou com a importância conferida a isto na vida das pessoas.
 Os instrumentos de medição do tempo, incluídos por Norbert Elias entre os chamados enclaves sociais, não foram criados senão por necessidades que foram sendo sentidas no decorrer do desenvolvimento social das comunidades humanas. Uma determinada organização social implica em certas formas de disciplina. As modificações na relação com o tempo também estiveram associadas a estas formas de organização social. Quando os grupos humanos viviam apenas de caça e coleta, por exemplo, podemos imaginar que a medição do tempo não se fazia necessária da mesma forma do que quando passaram a praticar a agricultura. Esta mudança implicou em uma disciplina relacionada ao trabalho que colocava novas necessidades e acabava por gerar modificações na maneira como esses grupos se relacionavam com o tempo.
2.2 Acontecimentos diversos ocorridos na Europa, América e Brasil, entre os anos de 1750 e 1850.
2.3 análise da linha do tempo.
Com o declínio do Feudalismo na Europa em meados do século XVIII, as pessoas se mudaram dos feudos para as cidades, sem dúvida na busca de melhores condições de vida. As atividades comerciais se intensificaram, as trocas passaram a ser feitas em moedas e com isso as cidades medievais se fortaleceram. Em 1763 foi assinado o Tratado de Paris, entre Grã-Bretanha, França, Portugal e Espanha e que pôs fim à Guerra dos Sete Anos, fato este que tem total influência nas colônias da América. Em 1750 O Tratado de Madri reconhece, com base no direito de posse da terra por quem a usa, a presença luso-brasileira em grande parte dos territórios coloniais. No Norte e no Centro-Oeste não há dificuldade em acertar limites em decorrência do pequeno interesse espanhol nessas regiões. No Sul, a negociação é conturbada. A Espanha exige o controle do rio da Prata, por sua importância econômica e estratégica, e aceita a Colônia do Sacramento, portuguesa, em troca da manutenção da fronteira brasileira no atual Rio Grande do Sul. Em 1798 o Haiti conquistou sua independência e no Brasil estava ocorrendo a conjuração Baiana também conhecida como Revolta dos Alfaiates, ocorre em Salvador, relacionada com a crise do sistema colonial e com os movimentos pela independência .Em 1799 na França a Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciando o século. Chegando no início do século XIX o imperador Francisco II, finalmente, extinguiu o Sacro Império Romano-Germânico. Em Caracas, Simon Bolívar tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela no ano de 1806. Em 1808 a Corte portuguesa transfere-se para o Brasil, num total de 12 mil pessoas, aproximadamente. Portugal havia sido invadido no final de 1807 por tropas do imperador Napoleão Bonaparte após ter rejeitado o bloqueio continental decretado pela França contra o comércio com a Inglaterra. Na Europa, em Paris em 1815 foi assinado o tratado da Santa Aliança, um acordo político criado em 1815 entre Rússia, Áustria e Prússia. Ás margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, no ano de 1822 D. Pedro proclamou a independência do Brasil. Três anos depois foi a vez da Bolívia com a liderança de Simon Bolívar decretar sua independência.
3. CONCLUSÃO
 O principal objetivo deste trabalho foi contribuir para a formação continuada de professores de História, discutindo fundamentos teórico-metodológicos para a inserção de discussões sobre Tempo e Relações de Temporalidade nas aulas de História. Dessa forma, este trabalho procurou discutir a constituição do conceito Tempo Histórico na historiografia e suas contribuições para o ensino da História. Além disso, problematizou a formação inicial e continuada dos professores, demonstrando que há um campo bastante significativo no que se refere às discussões relacionadas aos temas propostos. A partir disso,elaborou-se uma proposta de formação continuada de professores sobre o Tempo e o ensino de História,e foi realizada a análise da experiência da aplicação desta proposta. Para finalizar este trabalho, é preciso avaliar e explicitar as dificuldades e os desafios da elaboração e da aplicação da formação continuada de professores de História. Entende-se que algumas considerações sejam importantes para estudos que possam vir a ocorrer relacionados à formação de professores e ao tema Tempo, uma vez que esse processo passou por algumas situações que influenciaram no alcance ou não dos objetivos propostos.
REFERÊNCIAS
- Revoluções Mundiais (1750-1800) in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2020. 
- Denis, Ferdinand (1826), Resumo da História Literária do Brasil.
- Faria, Eduardo de (1850-53), Novo Diccionario da Lingua Portugueza, Lisboa, Tipografia de José Carlos de Aguiar Vianna.
- Guimarães, Manoel L. S. (1988), «Nação e civilização nos trópicos: O IHGB e o projeto de uma História Nacional», Estudos Históricos, 1(1) 5-27 (Rio de Janeiro).
- Guimarães, Lúcia M. P. (1995), «Debaixo da Imediata Proteção de Sua Majestade Imperial o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1838-1889)», R.IHGB, 156(388) 459-613, jul.set. (Rio de Janeiro).
- Jancsó, István. (1996), «Aconstrução dos Estados nacionais na América Latina: apontamentos para o estudo do Império como projeto», in: SZMRECSÁNYI, T. & LAPA, J. R. do A. (orgs.), História econômica da independência e do império, São Paulo, Hucitec, pp. 3-26.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
HISTÓRIA
ROMÁRIO DE AZEVÊDO MARIANO
CONCEITO DE TEMPO
Brasília
2020
ROMÁRIO DE AZEVÊDO MARIANO
CONCEITO DE TEMPO
Trabalho sobre Conceito de tempo apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de História.
Orientador: Prof. Janaina dos Santos Correia Rodrigues
Brasília
2020
 
 EUROPA
 
AMÉRICA
 
 
BRASIL
1750 - Crise final do feudalismo
1763 - Tratado de Paris põe fim ao Império Colonial Francês
1750 - Tratado de Madri 
1759 - Expulsão dos jesuítas do Brasil
Lei do Selo (1765)
A Guerra dos Sete Anos 1756- 1763
1798 – Conjuração Baiana
1798 – Independência do Haiti
1799 – Revolução 	Industrial na França
1808 -Transferência da corte portuguesa para o Brasil
1822- Independência do Brasil
1808 – Simon Bolivar toma o poder em Caracas
1806 – Dissolução do Sacro Império Romano Germânico
1825 – Indepenência da Bolivia
1815 – Formação da Santa Aliança

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