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APOSTILA - TGP - PROCESSUAL CIVIL - PROFA DANIELE

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Teoria Geral do Processo
Profª Daniele Christofari Alonso
Noções Introdutórias
Jurisdição : função pacificadora e decisória do Estado, para por fim aos litígios
Objetivo imediato: a aplicação da lei ao caso concreto.
Mediato: restabelecer a paz entre os particulares
Para essa tarefa, utiliza o PROCESSO
Para regular esse método de composição de litígios, o Estado cria normas jurídicas que formam o direito processual, formal ou instrumental
O direito processual é um só. O legislador apenas agrupa normas, conforme a natureza das regras aplicáveis à solução dos conflitos.
O Direito Processual Civil pode ser definido como o ramo da ciência jurídica que trata do complexo das normas reguladoras do exercício da jurisdição civil.
Direito material : estabelece normas que regulam as relações jurídicas entre as pessoas
Direito Processual : regulamenta uma função pública estatal. É um instrumento do Estado para o exercício do Poder Jurisdicional.
O Direito Processual Civil pertence ao Direito Público
Relações com outros ramos do Direito : inúmeras. Hoje existe uma tendência de se estudar a Teoria Geral do Processo
ORIGENS DO PROCESSO CIVIL : desde que decidiu-se não fazer mais Justiça com as próprias mãos, delegou-se ao Estado esta função.
Na Grécia, o processo civil seguia o princípio da oralidade e princípio dispositivo. Colhiam-se documentos, provas e testemunhos, com restrições aos testemunhos de mulheres e crianças.
Livre apreciação da prova pelo julgador 
Juiz exercia uma crítica lógica e racional, sem se ater a valorações legais
Grande valor aos documentos
O processo civil romano sofreu muita influência do grego. Juiz agia como árbitro em todas as questões que a própria lei não previa solução pacífica.
Logo depois, começou-se a ver o Juiz como julgador de fato, com função derivada da soberania do Estado.
A evolução do direito processual romano teve 3 períodos: 
A) PERÍODO PRIMITIVO (da fundação de Roma até o ano 149 a.C. ) chamado legis actiones – partes só manipulavam as ações da lei, que eram 5 – procedimento solene. Se valorizava muito os gestos e palavras. Processo oral com 2 fases : uma com o Juiz, que lia o que a lei dispunha e determinava qual era o litígio; outra perante os cidadãos, que eram os árbitros. Não havia advogados.
B) PERÍODO FORMULÁRIO (com o avanço do Império Romano). Aboliram-se as ações da lei. O magistrado concedia fórmulas de ações aptas a compor qualquer lide que lhe fosse apresentada. Já havia o princípio do contraditório e a presença de advogados. Sentença era proferida por árbitros, mas era imposta pelo Estado às partes.
C) FASE DA COGNITIO EXTRAORDINARIA: Vigora entre o ano 200 e o ano 565 de nossa era. Desaparecem os árbitros privados, a função jurisdicional passa a ser privativa de funcionários do Estado. Procedimento passa a ser escrito. Peça inicial, defesa, instrução, sentença e execução, com força coercitiva do Estado para impor a execução de suas sentenças, nos moldes de hoje.
Após a queda do Império Romano, os germânicos, ou bárbaros, possuíam conhecimento jurídico muito rudimentar. E houve, então, um retrocesso.
Cada grupo étnico se regia por princípios diferentes, segundo seus costumes primitivos. Num segundo momento, houve exacerbação do fanatismo religioso. Juízes se achavam “Juízos de Deus”. Processo civil era igual ao penal. Somente a partir da Revolução Francesa é que se retomou o conceito de livre convencimento pelo Juiz.
O processo civil moderno passou somente depois disso a ser visto como pacificador social e realização da vontade da lei, com concentração maior de poderes nas mãos do Juiz.
No Brasil, o processo civil encontrou sua independência nas Ordenações do Reino. Essa legislação datava de 1603 e encontrava suas fontes no direito romano e no direito canônico.
Características : forma escrita, alguns atos em segredo de justiça, princípio dispositivo (autor e réu eram donos do processo) 
Regulamento 737 de 1850 : foi o primeiro Código Processual nacional, mas regulava somente procedimentos comerciais. Em 1876 passou a tratar também de feitos civis.
A CF de 1891 estabeleceu a dicotomia entre Justiça Federal e Estadual. Os Estados passaram, assim, a também legislar em processo, com Códigos de Processos Estaduais. A CF de 1934 instituiu o processo unitário.
O atual CPC (Lei 5.869 de 1973) compõe-se de 5 livros :
I – DO PROCESSO DE CONHECIMENTO
II – DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
III – DO PROCESSO CAUTELAR
IV – DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
V- DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
FONTES DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
As fontes são as mesmas do direito em geral, ou seja, a lei e os costumes, como fontes imediatas, e a doutrina e jurisprudência como fontes mediatas.
Lei processual civil é toda aquela que disciplina a função jurisdicional desenvolvida pelos juízes e tribunais, quando convocados pelos titulares de interesses jurídicos. 
As leis processuais obedecem o que diz a LINDB (antiga LICC) : vigoram após sua publicação, respeitada a vacatio legis de 45 dias, se outro não for o prazo fixado em lei. 
Só uma lei pode revogar outra.
Deve respeitar sempre : o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada (CF, art. 5.o, inc. XXXVI).
Princípio da Territorialidade
Artigo 1.o do CPC : a jurisdição, contenciosa e voluntária, é exercida pelos Juízes em todo o território nacional. Pode admitir provas, meios etc, vindos de lei estrangeira, mas somente provas que a lei brasileira conheça.
Interpretação das leis processuais : deve atender aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum. Nunca a lei processual deve ser um obstáculo que frustre o direito material da parte. 
Mas a livre interpretação e liberal aplicação dos preceitos procedimentais não devem, contudo, chegar aos extremos de se desprezar a relevância e o valor que as normas formais desempenham no campo do direito e da segurança jurídica. As normas processuais, como regra, são absolutas e imperativas, não cabendo às partes a faculdade de renunciar aos procedimentos, garantias e benefícios legais.
Princípios do Direito Processual
São 6 os princípios informativos do PROCESSO :
A) princípio do devido processo legal
B) princípio inquisitivo e o dispositivo
C) princípio do contraditório
D) princípio do duplo grau de Jurisdição
E) princípio da boa fé e da lealdade processual
F) princípio da verdade real.
São 4 os princípios do PROCEDIMEN TO :
A) princípio da oralidade
B) princípio da publicidade
C) princípio da economia processual
D) princípio da eventualidade ou da preclusão
1) Princípio do devido processo legal : a CF assegura ao cidadão o direito ao processo como uma das garantias individuais (CF, art. 5.o, inc. XXXV). Direito à jurisdição é direito ao processo. O estado não pode declinar perante nenhuma causa. A garantia do juiz natural, do juiz competente, a garantia de acesso à Justiça, ampla defesa e contraditório estão contidos, de certa forma, neste princípio.
2) Princípio inquisitivo e dispositivo : o inquisitivo caracteriza-se pela liberdade da iniciativa conferida ao Juiz, tanto na instauração da relação processual, quanto em seu desenvolvimento. Busca a verdade real e desenvolve o processo. Já o dispositivo atribui às partes toda a iniciativa, desde o início até o final. As provas, por exemplo, só podem ser produzidas pelas partes. O Juiz é mero expectador, e, ao final, julgador. Hoje em dia, nenhum dos 2 princípios merece guarida na consagração dos Códigos modernos. Como se vê hoje : a abertura do processo é da parte, mas seu impulso é oficial.
3) Princípio do contraditório : igualdade entre as partes, em iguais poderes e direitos. Justiça Gratuita foi criada com esta finalidade. Garantia do pleno direito de defesa, ouvindo-se as partes sempre, não só falando sobre teses contrárias umas das outras, mas também criando provas em sentido contrário. 
4) Princípio da recorribilidade e do duplo grau de Jurisdição : todos ato de Juiz, via de regra, deve ser recorrível. Toda parte tem direito que sua causa e a decisão sejam conhecidas por maisde uma Instância e haja mais do que uma oportunidade de ser julgada. Exceção : competência originária dos Tribunais.
5) Princípio da Boa Fé e da Lealdade Processual : há interesse público em caso processo, pois o Estado sempre tem a função de ser um pacificador social. A lei não tolera a má fé, e arma o Juiz de poderes para atuar contra a fraude processual. 
6) Princípio da verdade real : liberdade de convencimento pelo Juiz, se busca a verdade real, mas muitas vezes aplica a verdade formal.
PRINCÍPIOS DO PROCEDIMENTO :
1) Princípio da Oralidade : a discussão oral da causa em audiência é importantíssima, pois concentra a instrução e julgamento no menor número de atos processuais possíveis. 
2) Princípio da Publicidade: A Justiça não pode ser secreta, na prestação jurisdicional há um interesse público maior do que o privado, que é a garantia da paz e harmonia social, procurada através da manutenção da ordem jurídica. Comporta exceções, como os casos de segredo de Justiça, por exemplo.
3) Princípio da Economia Processual : ideia de uma Justiça barata e rápida. É o ideal, ao menos. Deve-se tentar obter o maior resultado com o mínimo de emprego de atividade processual. O ideal seria o processo gratuito. Mas isso não ocorreu nem nos países mais desenvolvidos.
4) Princípio da eventualidade ou da preclusão: o processo caminha para a frente, cada fase prepara a seguinte, e uma vez passada à posterior, não se pode mais voltar à anterior. 
A preclusão consiste na perda da faculdade de praticar um ato processual, seja porque já foi exercida, em seu momento próprio, de algum modo, seja porque a parte não fez uso de seu direito, no momento que deveria. 4 fases do processo, normalmente : postulação, saneamento, instrução e julgamento. 
JURISDIÇÃO, PROCESSO E AÇÃO
Criou-se a Jurisdição para que o Estado não só dissesse o que era ou não legal. Mas que também aplicasse o que era legal, em cada caso. É o poder do Estado, com atividade soberana de fazer atuar a regra jurídica concreta em certa situação jurídica. 
A função jurisdicional só atua diante de casos concretos de conflitos de interesses (ou seja, quando há LIDE ou LITÍGIO). Para que haja lide, é necessário um “conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida” (Carnelutti). A missão do Juiz é compor o impasse. 
Interesse : “é a posição favorável para a satisfação de uma necessidade” (Carnelutti). Pretensão é “a exigência de uma parte de subordinação de um interesse alheio a um interesse próprio”.
Há conflito de interesses quando 2 ou mais disputam o mesmo direito ou discordam quanto ao direito alheio. Há litígio (lide) quando o conflito surgido em alguma disputa não encontra uma solução voluntária ou espontânea.
Ouvindo as partes e recebendo as provas ofertadas, o Juiz decide. 
Alguns conceituam Jurisdição como poder. Outros como função estatal. 
CONCEITO : JURISDIÇÃO é a função do Estado de declarar e realizar, de forma prática, a vontade da lei diante de uma situação jurídica controvertida.
Características : é atividade estatal secundária (porque deveria ter sido resolvida primeiramente pelos interessados), instrumental (missão de atuar na prática às regras do Direito), declarativa ou executiva, desinteressada e provocada. 
CPC: “nenhum Juiz prestará a tutela jurisdicional, senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais (art. 2.o).
Mesmo quando o Estado é parte, isso acontece.
3 princípios fundamentais da Jurisdição :
A) princípio do juiz natural : só pode exercer a função aquele órgão que a CF atribuiu função jurisdicional.
B) princípio da improrrogabilidade da Jurisdição: os limites do poder jurisdicional são os traçados pela CF. O legislador não pode mudá-los.
C) princípio da indeclinabilidade da Jurisdição: é obrigação, e não faculdade, julgar e decidir, e conduzir o processo.
A jurisdição, como poder ou função estatal, é una e abrange todos os litígios. Mas, em razão da matéria jurídica a ser manipulada pelos juízes, surge a especialização, não só dos julgadores, mas também das próprias leis.
O âmbito da jurisdição civil é delineado POR EXCLUSÃO. O que não for da jurisdição penal e nas especiais, será civil.
Jurisdição Contenciosa e Voluntária – Diferenças e características principais
Substitutivos da Jurisdição: transação, conciliação, juízo arbitral etc. Fere o direito de amplo acesso à Justiça ?
Jurisdição coletiva : ações coletivas. Evolução da jurisdição individual para a coletiva. “Ninguém poderá pleitear em nome próprio direito alheio, salvo quando autorizado por lei” – CPC, art. 6.o. A ação popular foi a primeira delas, para defesa do patrimônio público contra ato abusivo de autoridade. Depois vieram as ações civis públicas, para defesa do meio ambiente, consumidor etc.
O objetivo da Jurisdição é o fim do processo. Este fim é a entrega da prestação jurisdicional, que satisfaz a tutela jurídica a qual se obrigou o Estado ao assumir o monopólio da Justiça.
Arruda Alvim fala em causas do processo:
A) Causa final: a atuação da vontade da lei, como instrumento de segurança jurídica
B) Causa Material: o conflito de interesses, qualificado por uma pretensão resistida
C) Causa imediata ou eficiente: a provocação da parte, isto é, a ação. 
Efetividade da tutela jurisdicional : nenhuma lesão ou ameaça a direito deixará de ser solucionada pelo Estado, através do Poder Judiciário, desde que provocado, e na forma legal. Art. 5.o, inciso XXXV da CF. A tutela deve ser EFETIVA e JUSTA.
Princípios fundamentais da Jurisdição:
A) Princípio do Juiz Natural – só exerce a Jurisdição aquele órgão que a CF atribuiu o poder jurisdicional, isto é, o Judiciário.
B) a Jurisdição é improrrogável, isto é, os limites de cada justiça (seja comum, seja a especializada) estão na CF, não pode o legislador ordinário alterá-los, nem para mais, nem para menos.
C) a Jurisdição é indeclinável: não é faculdade, é OBRIGAÇÃO do Estado em prestar a tutela jurisdicional.
A Jurisdição é UMA. A diferença da matéria jurídica a ser examinada impõe a necessidade prática das especializações. Daí o surgimento do Direito Processual Penal, Processual Civil etc.
O Direito Processual Civil compreende as atividades desenvolvidas pelo Estado no exercício da jurisdição civil, contenciosa e voluntária. 
Seu âmbito é o da EXCLUSÃO sempre. 
Há ações sem parte passiva : exemplos: ação direta de inconstitucionalidade ou ação declaratória de constitucionalidade.
3 categorias de mecanismos de tutela:
A) Para tutela de direitos subjetivos individuais (divididos em: tutelas individuais pelo seu próprio titular e tutelas coletivas de direitos individuais, como nas ações civis coletivas)
B) Para tutela de direitos transindividuais, pertencentes a toda a comunidade ou grupos ou classes de pessoas indeterminadas (ações populares, por exemplo)
C) Tutela da própria ordem jurídica
PROCESSO
O Estado deve exercer a função jurisdicional. Mas não pode fazê-lo de qualquer formal É necessário termos um método, um sistema desta atuação, que é exatamente o PROCESSO.
Em ter o pedido da parte a decisão do Juiz: há diversos procedimentos judiciais, cujo conteúdo sistemático é o PROCESSO.
Objeto do processo: sobre o que irá incidir o pronunciamento judicial. Deve ficar definido, de maneira precisa, desde logo.
Na causa de pedir se localizarão as questões a serem solucionadas para se chegar à acolhida ou rejeição do pedido.
A contestação não altera o objeto do processo. Salvo se houver reconvenção, o objeto continuará sendo o pedido do autor.
O pedido do autor define o direito material pretendido, invocando os fatos constitutivos do direito pleiteado através da causa de pedir.
PROCESSO E PROCEDIMENTO são conceitos diversos. Processo é o método, o sistema de compor a lide em Juízo através de uma relação jurídica vinculativa de direito público. Procedimento é a forma material com que o processo se realiza em cada caso concreto.
O processo não se submete a uma só forma. O modo próprio de cada um se desenvolver é exatamente o procedimento,o rito.
O procedimento é que define e ordena os diversos atos processuais necessários.
BOA NOITE A TODOS !
Frase do Dia : “O direito é um poder passivo ou pacificado pelo Estado e é sinônimo de poder, pois sem esta participação e legitimação democrática, só resta a violência, a descrença e a barbárie.”  (Hannah Arendt – Filósofa )
Espécies de processo : de cognição (conhecimento – ações declaratórias e constitutivas), execução e cautelar.
Tutelas de urgência : tutela cautelar e antecipação de tutela
Fumus boni iuris e periculum in mora
AÇÃO
- Direito de ação é o direito à Jurisdição. É OBRIGAÇÃO do Estado prestar a tutela jurídica a todos os cidadãos que exerçam seu direito de ação.
A parte dispõe de um PODER JURÍDICO, que é uma faculdade de obter a tutela para os próprios direitos ou interesses, quando lesados ou ameaçados.
AÇÃO : “é o direito subjetivo que consiste no poder de produzir o evento a que está condicionado o efetivo exercício da função jurisdicional” (Liebman)
Atenção: direito de ação não é direito de GANHAR a ação !
Diferença entre o direito subjetivo substancial e o direito subjetivo processual (ação). 
A ação é um direito abstrato e autônomo, que atua independentemente se há o direito substancial.
Ação é um direito público subjetivo exercitável pela parte para exigir do Estado a obrigação da prestação jurisdicional.
Ação é um direito instrumental, porque a decisão se refere sempre a uma pretensão ligada ao direito material (positiva ou negativa). 
Prestação Jurisdicional (independentemente se a parte tiver o direito subjetivo substancial) # Tutela Jurisdicional (somente para aquele que tem o direito subjetivo substancial)
Ação Processual e Ação Material : é possível vislumbrar estas duas formas de ação. A primeira é o direito público e subjetivo imediato de exercer contra o Estado a pretensão à tutela jurídica.
A segunda (ação material) é o mecanismo de realização da pretensão de direito material, usando o poder coercitivo do Estado para obrigar alguém a algo.
CONDIÇÕES DA AÇÃO: 
Jurisdição, processo e ação são 3 elementos ligados e representam a trilogia estrutural básica do direito processual civil.
A prestação jurisdicional é realizada através do processo e em resposta à ação ajuizada. 
O processo subordina-se a requisitos e condições. São exigências preliminares. E sua inobservância impede o Juiz de julgar o mérito da ação. 
Antes de tudo, o Juiz deve ver se a relação processual que se desenvolveu foi feita regularmente (pressupostos processuais) e se o direito de ação pode ser exercido no caso concreto (condições da ação).
A ausência de pressupostos processuais impede a instauração da relação processual ou à nulidade do processo
A ausência das condições da ação resulta na carência da ação
A ausência de direito material subjetivo conduz à improcedência DO PEDIDO (errado dizer que A AÇÃO É IMPROCEDENTE). Uma vez admitida a ação (porque estão presentes as condições da ação), não podemos dizer que a AÇÃO é improcedente, e sim o PEDIDO nela contido.
São 3 as condições da ação :
1) possibilidade jurídica do pedido
2) interesse de agir
3) legitimidade da parte
Próxima aula : pressupostos processuais, elementos do processo e sujeitos do processo.
Pressupostos Processuais
Não se confundem com as condições da ação. Enquanto estas são requisitos a observar depois de estabelecida regularmente a relação processual, os pressupostos processuais são exigências legais sem cujo atendimento o processo, como relação jurídica, não se estabelece ou não se desenvolve validamente.
Existem pressupostos de existência e de desenvolvimento. E estes (ambos), por sua vez, são subjetivos e objetivos. 
Os subjetivos se relacionam aos sujeitos do processo: juiz e partes. Se relacionam com a competência do Juiz para a causa, capacidade civil das partes e representação por advogado. 
Os objetivos compreendem : a demanda do Autor e a CITAÇÃO do Réu; a forma processual adequada para a pretensão pretendida; existência de mandato do advogado e inexistência de coisa julgada, litispendência etc.
 
Classificação das ações: cognição, execução e cautelar.
Cognição: condenatória, constitutiva, ou declaratória
Se a ação é um direito subjetivo abstrato exercido em relação ao Estado (poder jurisdicional), a causa é a lide em si.
CAUSA : é a lide, é a questão existentes entre os litigantes em Juízo.
3 elementos essenciais da causa: as partes, o pedido e a causa de pedir.
O pedido é o objeto da ação, é a matéria sobre a qual a sentença de mérito deve falar. É o bem jurídico pretendido pelo Autor.
A causa de pedir é o fato jurídico que ampara a pretensão deduzida em Juízo. Todo direito nasce de um fato, ou seja, o fato a que a ordem jurídica atribui um efeito, uma consequência. A causa de pedir situa-se no campo dos fatos e em sua qualificação jurídica. Ao fato em si mesmo dá-se o nome de “causa remota” do pedido; e a sua repercussão jurídica é a causa próxima” do pedido.
Espécies de resposta do Réu: contestação, exceção ou reconvenção.
Defesa formal ou processual – 
Ou substancial (ou de mérito)
Relação processual: é jurídica, de direito público, autônoma, complexa, unitária, concreta e dinâmica.
Classificação dos elementos do processo: toda relação processual estabelece-se entre SUJEITOS e incide sobre um certo OBJETO.
São elementos essenciais do processo: subjetivos (partes e órgão judicial) e objetivos (provas e bens). Os processos de conhecimento tem por objeto, normalmente, as provas. E os de execução, os bens.
EFEITOS DA RELAÇÃO PROCESSUAL: direitos processuais (ação, defesa etc); obrigações processuais (taxas, sucumbência etc), deveres processuais (prestações não econômicas – agir com lealdade, boa fé etc) e ônus processuais (existem para as partes e não são obrigatórios, mas, se não cumpridos, geram consequências e prejuízos – prazos, defesa etc). 
Sujeitos do Processo
O processo só existe com a existência de 3 sujeitos: Estado, Autor e Réu.
As partes, assim, são sujeitos do processo. Como sujeito da lide, tem-se a parte em sentido MATERIAL. Como sujeito do processo, tem-se a parte em sentido PROCESSUAL.
A parte, para o direito processual, é a pessoa que pede ou perante a qual se pede, em nome próprio, a tutela jurisdicional.
A parte ativa é o Autor. Parte passiva é o Réu. E não basta que sejam partes. Precisam ser partes LEGÍTIMAS. 
Mas é importante conceituar também a parte processual da categoria dos terceiros intervenientes. Neste sentido, há o conceito de parte como o de LITIGANTE. 
Parte, assim, num sentido amplo, é o sujeito que intervém no contraditório ou que se expõe às suas consequências dentro da relação processual.
Conforme o tipo de ação, procedimento ou fase do processo, as partes são denominadas de forma diferente.
Ex: no processo de conhecimento : embargante e embargado, recorrente e recorrido, excipiente e excepto, nas exceções etc. Na execução: exequente e executado. Nas cautelares: requerente e requerido.
Substituição Processual : leitura do artigo 6.o do CPC
É diferente da substituição de parte
Capacidade processual: é a mesma capacidade para os atos da vida civil.
Casos em que há menores como partes: os representantes não são partes, mas sim gestores de interesses alheios.
Representação voluntária (advogado) e representação necessária (os pais, em relação aos menores, por exemplo).
A capacidade é um PRESSUPOSTO PROCESSUAL. Se não houver capacidade, não há formação válida da relação jurídica-processual.
Tem capacidade: as pessoas naturais, jurídicas e formais (estas são as massas : massa falida, espólio etc). 
Marido e mulher : só precisam atuar em conjunto, no polo ativo, em relação aos direitos reais imobiliários.
Curatela especial : leitura do artigo 9.o do CPC
Artigo 12 : representação das pessoas jurídicas.
Deveres das partes : artigo 14 do CPC
Responsabilidade das partes por dano processual : artigo 16 , 17 e 18
Preferência de tramitação: idosos e portadores de doenças graves
Custas, despesas e multas – artigo 19 do CPC
Falta de custas no meio doprocesso: entende-se como ABANDONO
Falta de preparo no recurso: DESERÇÃO
Ônus de Sucumbência : parte vencida – custas e honorários da parte contrária
Sucumbência recíproca
Multas: artigo 30
Assistência Judiciária
LITISCONSÓRCIO
Ativo e Passivo
Momento em que se instala : inicial ou incidental
Um já nasce com a propositura da ação. Outro nasce no meio do processo.
Conforme as partes possam ou não recusar a sua formação, pode ser:
- Necessário ou Facultativo. O primeiro não pode ser dispensado. Já o segundo pode, pois nasce da vontade das partes. Este (facultativo), por sua vez, pode ser subdividido em recusável ou irrecusável. O primeiro, quando pedido pelos autores, não pode ser recusado pelos réus. O segundo admite rejeição pelos demandados.
Também há outra classificação, do ponto de vista da uniformidade da decisão perante os litisconsortes: unitário (especial), quando a decisão deve ser uniforme para todos. E não unitário (comum) quando a decisão pode ser diferente para cada litisconsorte. 
Leitura dos artigos 46 e 47.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Ocorre esse fenômeno quando alguém ingressa, seja como parte ou como coadjuvante da parte, em processo pendente entre outras partes.
É sempre voluntária. Não pode ser coercitiva, forçada.
Conforme possa a intervenção ampliar ou modificar a relação processual, pode ser classificada em : ad coadiuvandum (quando o terceiro presta cooperação a uma das partes, como ocorre na assistência) ou ad excludendum (quando o terceiro procura excluir uma ou ambas as partes primitivas, como na oposição ou nomeação a autoria).
Também conforme a iniciativa da medida, pode ser: espontânea ou provocada. Na primeira, a iniciativa é do terceiro, como na oposição e na assistência. Na segunda, é espontânea, mas foi precedida de citação promovida pela parte primitiva, como na nomeação à autoria, denunciação da lide, chamamento ao processo.
Há 5 tipos de intervenção de terceiros: a assistência (arts. 50 a 55), a oposição (56 a 61), nomeação à autoria (62 a 69), denunciação da lide (70 a 76), chamamento ao processo (77 a 80). Também o recurso de terceiro prejudicado (art. 499) também pode ser considerado um tipo de intervenção de terceiro.
OPOSIÇÃO: quem pretender , no todo ou em partem a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.
É uma AÇÃO de terceiro para excluir tanto o autor quanto o réu. Visa defender o que é seu e que está sendo disputado por outro. Pode ser total ou parcial. Distribuição por DEPENDÊNCIA. Recurso: APELAÇÃO.
NOMEAÇÃO À AUTORIA: quando o mero detentor indica quem é o proprietário ou o possuidor da coisa litigiosa, visando transferir-lhe a posição de réu. Cabe também na ação de indenização quando o réu, causador do dano, alega que praticou o ato por ordem ou em cumprimento de instruções de terceiro.
Prazo: no mesmo da defesa. Recurso: AGRAVO
DENUNCIAÇÃO DA LIDE: Consiste em chamar o terceiro (denunciado) que mantém vínculo de direito com a parte (denunciante) para vir responder pela garantia do negócio jurídico, caso o denunciante saia vencido no processo. É obrigatória, no sentido de que, se não feita, leva à perda do direito de regresso. Pode ser feita pelo Autor ou pelo Réu.
Não cabe em procedimentos sumários, com exceção dos casos fundados em contrato de seguro. Em embargos à execução também não cabe a denunciação da lide.
Recurso: depende em quem fase foi apreciado o pedido pelo Juiz. Se no meio do processo: AGRAVO. Se em sentença: APELAÇÃO.
CHAMAMENTO AO PROCESSO: o devedor demandado chama para integrar o mesmo processo os coobrigados pela dívida, de modo que eles também sejam coresponsáveis pelo resultado. Pode o Réu também, com a sentença, depois cobrar dos coréus.
É uma faculdade do Réu, e não uma obrigação.
ASSISTÊNCIA: é caso de intervenção de terceiro, mas o CPC deixou de fora do capítulo próprio. Ocorre quando o terceiro tem interesse numa causa, em que um dos lados ganhe, e intervém para prestar-lhe colaboração. O assistente não é parte no processo, é, de fato, um terceiro. Não defende direito próprio, mas sim de outro, embora tenha interesse jurídico próprio a proteger, indiretamente. 
Há 2 tipos: a assistência simples e a litisconsorcial. Neste último caso, o assistente assume uma posição de defesa de direito próprio contra uma das partes. É mais um litisconsorte do que um assistente. Ex: herdeiro que ingressa na causa ajuizada contra o espólio. O resultado afetará seu próprio direito de herança.
SUJEITOS ESPECIAIS DO PROCESSO: O MINISTÉRIO PÚBLICO
É órgão da Administração Pública.
Ou age como parte (ação de nulidade de casamento; pedido de interdição; nas ADIN´s, ação de indenização de vítima pobre de delito); ou como fiscal da lei (arts. 81 e 82 do CPC). Neste último caso, é chamado de CUSTOS LEGIS (quando há interesses de incapazes. Nas causas pertinentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição etc). 
Se não intervir nestes casos, há NULIDADE. E o próprio MP tem legitimidade para propor ação rescisória de sentença. 
3 princípios: da unidade, indivisibilidade e independência.
Garantias: autonomia funcional e administrativa; estruturação em carreira; ingresso mediante concurso; vitaliciedade após 2 anos de exercício; inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos. 
COMPETÊNCIA
A jurisdição é UNA. Mas seu exercício, na prática, exige uma distribuição entre os vários órgãos das atribuições relativas ao desempenho da Jurisdição. Essa distribuição é exatamente a COMPETÊNCIA, que é a MEDIDA DA JURISDIÇÃO. 
A competência se define por normas constitucionais, leis processuais e pela organização judiciária. 
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL: pode ser cumulativa ou exclusiva. No primeiro caso são exemplos (art. 88): o Réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, se estiver domiciliado no Brasil; se no Brasil tiver que ser cumpria a obrigação e quando a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil. 
No segundo caso (art. 89), são de competência exclusiva brasileira: as ações relativas a imóveis situados no Brasil; o inventário e partilha de bens situados no Brasil (ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do país). 
Competência interna: leitura da página 184 do PLT
Critérios de competência interna – competência de Foro e do Juiz; comum e especial; em razão do valor da causa e em razão da matéria; competência funcional e territorial. Modificações da Competência. 
Comum: pelo domicílio do Réu (art. 94)
Especial: levam em conta as pessoas, as coisas e os fatos envolvidos no processo. 
Competência em relação ao valor da causa: até 40 salários mínimos : Juizados Especiais
Em relação à matéria: a primeira coisa a se ver é se é Justiça local ou Federal. Após, passa-se à fase territorial. E dentro desta. Ainda há subdivisão de varas especializadas (família, falência etc). 
Competência funcional: por graus de Jurisdição (competência originária dos Tribunais para apreciação de algumas causas) e competência recursal.
Competência Territorial ou de Foro: foro comum ou geral e especial (incapaz, por exemplo). 
Artigo 94 – leitura – foros subsidiários
Foros especiais: arts 95,96,97,99,100.
FORUM REI SITAE: nas ações reais imobiliárias, competente é o Foro da situação da coisa.
Artigo 99 do CPC: foro especial da União
FOROS RATIONE PERSONAE: artigo 100 do CPC – 3 casos de foro especial – residência da mulher; foro do domicílio ou da residência do alimentando e foro do domicílio do devedor para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos. 
Pessoas Jurídicas: foro do domicílio do Réu.
Ações de Indenização por acidente automobilístico (ATPS!!!!!): 3 opções:
Foro Comum (domicílio do Réu)
Foro especial do local do acidente
Um segundo Foro especial, que seria o do domicílio do próprio autor.
Justificativa : artigo 100, IV e V e Parágrafo Único: foro em matéria de obrigações; foro especial RATIONE LOCI e foro comum- página 201 do PLT.
Foro do domicílio do idoso: COMPETÊNCIAABSOLUTA . Não pode ser demandada em outro Foro, mesmo que o idoso queira.
Modificações da Competência: depende se a competência é absoluta ou relativa São relativas as que decorrem do valor ou do território. São absolutas as RATIONE MATERIAE e a de hierarquia. 
Mas há algumas, baseadas em território, que não podem ser modificadas: ações imobiliárias relativas a direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse etc (art. 95); ações em que a União for autora, ré ou interveniente (art. 99) e ações de falência. 
Conexão e Continência : art. 103: “Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir”. 
Ex: duas ações. Uma pede a nulidade do contrato E outro, sua execução. Como não ser conexo ??
As ações serão reunidas, e apensadas, e serão decididas simultaneamente, numa só sentença. 
Continência: maior do que a conexão. Artigo 104: se dá “entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras”. Envolve os 3 elementos da lide: sujeitos, objeto e causa petendi.
Prevenção: O Juízo que primeiro conheceu de uma das causas conexas tem ampliada, por prevenção, sua competência para todas as ações que lhe seguirem. 
Artigo 102: prorrogação da competência: ações acessórias (ex; cautelares) e incidentais (ex: reconvenção). 
INCOMPETÊNCIA
A competência é pressuposto da regularidade do processo e da admissibilidade da tutela jurisdicional (vide art. 86 do CPC).
Declaração de competência: espontânea ou provocada. 
Exceção de Incompetência: se for relativa. Se a parte não se manifestar, mesmo que seja, haverá prorrogação da competência. Há procedimento próprio para a exceção: ats. 304 a 311.
Se for absoluta: pode alegar em qualquer fase do processo. Mas o correto é alegar na primeira oportunidade que tiver para falar.
Nulidade dos atos do juiz absolutamente incompetente: cabe anulação em ação rescisória. 
Conflito de Competência: resolvido ao Presidente do Tribunal superior por ofício, quando a iniciativa é do Juiz. Se for iniciativa da parte ou do MP, deve ser formulada por meio de petição.

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