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Estudo de Caso 01

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A APLICAÇÃO DE AUDITORIA DE SISTEMAS E O APOIO DA GESTÃO DA
INFORMAÇÃO PARA A MELHORIA DO USO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO
NAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO DE CASO EM UMA INSTITUIÇÃO DE...
Conference Paper · October 2013
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https://www.researchgate.net/project/O-Papel-Docente-na-Formacao-do-Profissional-de-Computacao-para-Alem-da-Sala-de-Aula-Um-Relato-de-Experiencia?enrichId=rgreq-1ec8d8fd37573b84dac25d9bee31100e-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMwNTMxNTkwNTtBUzozODM3NTY5OTQxMzgxMTRAMTQ2ODUwNjIwNTY2Ng%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf
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A APLICAÇÃO DE AUDITORIA DE 
SISTEMAS E O APOIO DA GESTÃO DA 
INFORMAÇÃO PARA A MELHORIA DO 
USO DE TECNOLOGIA DE 
INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES: 
UM ESTUDO DE CASO EM UMA 
INSTITUIÇÃO DE ARRECADAÇÃO 
TRIBUTÁRIA. 
 
Naan Silva Cardoso (UNIFACS ) 
naancardoso@gmail.com 
Claudia Pinto Pereira Sena (UNIFACS ) 
caupinto.sena@gmail.com 
Otacilio Jose Pereira (UNIFACS ) 
otaciliojpereira@gmail.com 
 
 
 
Atualmente, ainda que a gestão da informação forneça êxito no apoio 
ao suporte gerencial das empresas, os transtornos gerados em relação 
ao armazenamento, integridade, confiabilidade, segurança, restrições, 
entre outros, têm se expandido dee tal forma a prejudicar nas decisões 
da instituição. A auditoria de sistemas tem se tornado uma alternativa 
para contribuir na identificação de problemas e encontrar potenciais 
soluções. Assim, o presente projeto tem como finalidade realizar 
estudo de auditoria em um sistema de arrecadação tributária, analisar 
seu estado atual e diante das dificuldades, propor soluções. 
 
Palavras-chaves: Gestão da Informação. Auditoria de Sistemas. 
Segurança. Sistema de Arrecadação Tributária. 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1. Introdução 
O avanço da tecnologia tem contribuído para suprir as necessidades das empresas, diante das 
possibilidades que a tecnologia oferece, permitindo o uso da gestão de informação. A gestão 
da informação preocupa-se em manter os registros guardados, não importando o dispositivo, 
sejam eles, tabelas feitas a mão, mídias, internet, intranet ou em um banco de dados. Nas 
empresas, essas informações são eficazes para auxiliar gerentes nas tomadas de decisões. 
Apesar do uso da gestão da informação nas empresas apresentar ganhos, por exemplo, no 
suporte gerencial, nem sempre o seu emprego junto à tecnologia é realizado da melhor forma. 
Muitas vezes, problemas relacionados com mau uso, redundância de informações, falta de 
segurança e outros, impedem que as empresas extraiam o máximo valor agregado de sistemas 
de informações e suas respectivas bases de dados. Para minimizar este hiato entre o bomuso e 
as necessidades das empresas é comum a utilização de alguns mecanismos, dentre eles o da 
auditoria de sistemas. Sendo assim, a auditoria de sistemas prevê atuar de forma sistemática 
na organização, avaliando os sistemas de informação, os recursos tecnológicos, processos, 
riscos e controles, visando garantir segurança e confiabilidade às informações da empresa e, 
deste modo, alcançar suas finalidades. 
Este artigo tem como objetivo apresentar a aplicação de um guia para a auditoria de sistemas, 
proporcionando meios para um diagnóstico de problemas e orientação de potenciais soluções 
em instituições governamentais, mais especificamente setores da receita em prefeituras. A 
aplicação do guia permitirá comparar os resultados, identificar os problemas para esta 
situação, solucioná-los e, de acordo com a política da empresa, definir novas regras e normas 
para utilização dos sistemas de informação. 
Para tanto, se divide em oito seções, incluindo a introdução e a conclusão. A seção 2 traz, de 
forma breve, considerações teóricas a respeito do tema (i.e. gestão da informação, sistemas de 
informação, segurança de sistemas e auditoria de sistemas). A seção 3 apresenta o cenário de 
aplicação da auditoria e análise de requisitos. A seção 4 traz o roteiro da auditoria e a seção 5, 
a análise dos resultados. Por fim, antes das conclusões, as seções 6 e 7 apresentam, 
respectivamente, as potenciais soluções e os procedimentos sugeridos para realização de uma 
auditoria. 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
2. Fundamentação Teórica 
 
2.1. Gestão da Informação 
As empresas sempre precisaram e, ultimamente, em função do grande volume de dados e 
informações, precisam ainda mais de estratégias que as ajudem na identificação de suas 
necessidades informacionais, como fluxos, coletas, armazenagem, filtragem, oferecendo 
suporte no desenvolvimento diário de suas atividades. Deste modo, Teixeira (2008, p. 01) 
assegura que: 
A Gestão da Informação é um processo que consiste nas atividades de busca, 
identificação, classificação, processamento, armazenamento e disseminação de 
informações, independentemente do formato ou meio em que se encontra (seja em 
documentos físicos ou digitais). 
 
 
Neste sentido, a gestão da informação apoia o desenvolvimento de soluções na medida em 
que as necessidades se apresentam, com o objetivo de gerar informação útil, em tempo hábil à 
gestão e à tomada de decisão. Para tanto, se utilizam de sistemas de informações, como 
elemento catalizador das informações, e estratégias de auditoria de sistemas, que garantam 
confiabilidade dos dados e informações e, consequente, competitividade no mercado. 
 
2.2. Sistemas de Informação 
Diante da importância da gestão da informação, as empresas têm utilizado os sistemas de 
informação com o objetivo de melhorar a tomada de decisão, o relacionamento com o cliente, 
a aquisição de produtos e serviços, dentre outros. Para Laudon e Laudon (2007, p. 09). 
 
Um sistema de informação pode ser definido como um conjunto de componentes 
inter-relacionados que coletam (ou recuperam), processam, armazenam e distribuem 
informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de 
uma organização. Além de dar apoio à tomada de decisões, à coordenação e ao 
controle, esses sistemas também auxiliam os gerentes e trabalhadores a analisar 
problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos produtos. 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
É importante lembrar que, dentre os componentes de um sistema de informação, as 
tecnologias podem ser utilizadas no sentido de agregar eficiência e produtividade aos 
processos. Entretanto, é importante que o uso destas tecnologias seja planejado, bem 
estruturado, garantindo segurança e confiabilidade dos dados armazenados e, 
consequentemente, dos resultados apresentados. 
 
2.3. Segurança em Sistemas de Informação 
A segurança da informação protege a informação de diversos tipos de ameaças para garantir a 
continuidade, minimizar os danos e maximizar o retorno dos investimentos aos negócios. 
Por conseguinte, para preservar as informações de uma organização, é indispensável uma 
política de segurança e controle consistentes. Assim, o Código de Prática para a Gestão da 
Segurança da Informação caracteriza a segurança da informação pela preservação de alguns 
aspectos, tais como (ABNT, 2001, p.02): 
 
a) Confidencialidade: garantia de que a informação é acessível somente por pessoas 
autorizadas a terem acesso; 
b) Integridade: salvaguardando da exatidão e completeza da informação e dos 
métodos de processamento; 
c) Disponibilidade: garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à 
informação e aos ativos correspondentes sempre que necessário. 
 
Percebe-se que as informações das empresas são importantes para auxiliar as decisões. 
Entretanto, de nada adianta tê-las, sem que estejam devidamente corretas e confiáveis. A 
auditoria de sistemas é utilizada, exatamente, no sentido de controlar e garantir a integridade 
dos dados, tornando-os não só disponíveis como principalmente exatos e completos. 
 
2.4 Auditoria de Sistemas de Informação 
Para Laudon e Laundon (2007, p. 224), “auditoria de sistemas identifica todos os controles 
que governam sistemas individuais de informação e avalia sua efetividade”. A auditoria 
relaciona as fragilidades do sistema e o auditor por sua vez, através de acompanhamento 
identifica as vulnerabilidades e apresenta proposições para combater novos problemas. 
 
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A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
5 
É com a auditoria que os processos da empresa são verificados e adequados as leis e normas, 
com intuito de detectar irregularidades de padrões e políticas estabelecidas, objetivando 
melhorias, tendo como finalidade apoiar gerentes e gestores com informações necessárias ao 
planejamento das ações. 
 
3. Cenário de Aplicação e Análise dos Requisitos 
O projeto foi executado no cenário de uma Secretaria Municipal da Fazenda, composta pelo 
setor de IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano, e pelo setor de tributos. 
A ferramenta que atende as demandas da secretaria é um sistema que trata de receita 
municipal. O sistema faz a gestão da receita pública municipal, desde a geração até o controle 
de dívidas geradas para os contribuintes (pessoa física e jurídica). Permite que sejam 
realizados todos os controles para a Execução Fiscal, Contencioso, Lançamentos e as diversas 
rotinas que compõem os controles sobre os tributos de responsabilidade do Município. 
Mantém cadastros técnicos para todos estes tributos, tendo controles específicos para Imposto 
sobre Serviços de qualquer natureza (ISSQN), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), 
Contribuição de Melhorias, Imposto de Transmissão Inter Vivos (ITIV), Repasses Estaduais e 
Federais, e todos os outros tributos geridos pelo Município. 
Para melhor entendimento da estruturação e funcionamento do sistema, o fluxograma pode ser 
visualizado conforme Figura 1. 
Figura 1 – Visão Geral do Sistema 
 
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A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
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6 
 
Fonte: Adaptado doSistema de Receitas (2012) 
 
4. Roteiro da Auditoria 
Diante da consciência sobre gestão da informação e o bom uso da tecnologia da informação 
em organizações e conhecendo-se o cenário, Bombana, (2012), define que “a auditoria avalia 
cada fase do sistema através de controles aplicativos”. Estes Controles Aplicativos para 
auditoria são importantes porque, conforme o Information Technology Infrastructure Library 
- ITIL, o termo Access Management prega que este é um “processo que permite o usuário 
fazer uso de serviços de tecnologia da informação, dados ou outros ativos, o que ajuda a 
proteger a confidencialidade, integridade e disponibilidade de ativos” (ITIL, 2007, p. 03). 
Sendo assim, o guia para auditoria consta de um questionário aplicado para diagnosticar os 
pontos fortes e fracos da solução sobreposto ao cenário, elaborado por Bombana (2012) e 
encontra-se apresentado nos quadros 1, 2 e 3 a seguir, estando organizados da seguinte 
maneira: 
a) Controle de Entrada de Dados: foram tratadas questões como controle, autorização, 
validação e tratamento de erros; 
 
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A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
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7 
b) Controle de Processamento de Dados: foram abordados itens como integridade, 
validação e tratamento de erros do processamento; 
c) Controle de Saída de Dados: foram discutidos pontos como revisão dos dados, 
distribuição, segurança dos dados. 
 
Quadro 1 – Controle de entrada de dados 
Para os documentos ou telas de entradas de dados 
1: Existem procedimentos documentados para a inserção de dados na aplicação? 
2: Os documentos ou telas de entrada garantem a entrada de dados de maneira exata e 
consistente? 
3: Os campos de dados de preenchimento obrigatório são facilmente identificáveis na tela? 
4: Existem padrões para as telas de entrada, quanto à sua apresentação, disposição dos 
campos e acionamento de teclas? 
Autorização para a entrada de dados 
5: O sistema checa automaticamente se o usuário está cadastrado para usar aquele aplicativo e 
se os dados por ele preenchidos satisfazem a certas condições? 
6: Os microcomputadores e terminais usados pela organização para a entrada de dados estão 
localizados em salas fisicamente seguras? 
7: Existem números e códigos de identificação únicos e individuais para possibilitar o 
controle do acesso aos dados? 
Validação dos dados de entrada 
8: A organização estabelece rotinas que assegurem que os dados de entrada são validados e 
editados de forma a espelharem corretamente os documentos originais? 
9: Existem procedimentos documentados que definem o formato dos dados para assegurar a 
entrada de dados no campo correto e com o formato adequado? 
10: Nas rotinas de entrada de dados existem informações de ajuda (help) para facilitar a 
entrada de dados e reduzir o número de erros? 
11: Os campos essenciais para o correto processamento posterior dos dados são de 
preenchimento obrigatório? 
12: Existem rotinas para detectar, rejeitar e impedir a entrada de dados incorretos no sistema? 
13: A rotina de entrada de dados da organização estabelece um registro histórico dos dados, 
proporcionando uma trilha de auditoria? 
Tratamento de erros 
 
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8 
14: Existem rotinas para identificação, correção e re-submissão de dados incorretos? 
15: As mensagens de erro geradas pela rotina de entrada de dados são suficientemente claras e 
fáceis de serem entendidas pelo usuário do terminal ou microcomputador, facilitando a 
correção e a re-submissão dos dados? 
Fonte: Adaptado de BOMBANA (2012on line). 
 
Quadro 2: Autorização de Controle de Processamento de Dados 
Integridade do processamento 
1: Existem procedimentos documentados que explicam a forma com que os dados são 
processados pelo programa aplicativo? 
2: Existem registros históricos (logs) que armazenam eventos ocasionados pelo computador e 
seus operadores durante o processamento da aplicação, fornecendo uma trilha de auditoria das 
transações processadas? 
Validação do processamento 
3: Procedimentos de validação são executados em todos os campos relevantes ou de 
preenchimento obrigatório, antes da gravação dos dados? 
4: Em rotinas de arredondamento matemático há um controle do efeito provocado por esse 
arredondamento? 
Tratamento de erros de processamento 
5: As rotinas de tratamento de erro são capazes de identificar transações com erros e 
suspender seu processamento sem afetar a execução de outras transações válidas? 
6: As mensagens geradas pelas rotinas de tratamento de erro de processamento são claras e 
objetivas? 
Fonte: Adaptado de BOMBANA (2012on line). 
 
Quadro 3: Controle de Saída de Dados 
Revisão dos dados de saída 
1: Os relatórios de dados de saída são revisados com relação à sua integridade e exatidão 
antes da sua liberação para os usuários? 
2: A revisão dos relatórios de saída inclui o confronto das contagens de registros com totais 
de controle para garantir que dados não foram inseridos ou omitidos indevidamente? 
Distribuição dos dados de saída 
 
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9 
3: Existem procedimentos escritos que descrevem o processo de distribuição dos dados de 
saída (relatórios impressos ou on-line)? 
4: Os usuários são questionados periodicamente para determinar se os dados produzidos 
continuam sendo necessários ou úteis? 
5: Os relatórios impressos são entregues ao seu destino dentro dos prazos estipulados? 
6: Existem procedimentos documentados para reportar e controlar os erros ocorridos no 
processamento dos dados de saída? 
Segurança dos dados de saída 
7: A organização mantem procedimentos para restringir o acesso aos relatórios apenas ao 
pessoal autorizado? 
8: Existem procedimentos documentados para classificar os relatórios como confidenciais 
críticos ou de acesso geral? 
Fonte: Adaptado de BOMBANA (2012 on line). 
 
5. Análise dos Resultados 
A secretaria municipal da fazenda é um setor de extrema importância para o município, pois é 
responsável pela organização, fiscalização e arrecadação tributária. 
Para referenciar o trabalho, foram utilizadas algumas imagens disponíveis no sistema, como 
amostra, como, por exemplo, o relatório de arrecadação, como mostra a Figura 2. Ele gera 
uma relação de todos os impostos arrecadados no período e o valor total de cada um. 
 
Figura 2: Relatório de arrecadação por período 
 
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A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
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Fonte: Adaptado do Sistema de Receitas (2012) 
 
Na Figura 3, é exibida a tela de cadastro de usuários, na qual é possível perceber que todos os 
privilégios para acesso aos menus estão permitidos. Os usuários são cadastrados pelo analista 
de sistemas e estão classificados como: i) gestor; ii) gerente e, iii) atendente, porém estes 
perfis não são identificados no sistema. 
 
Figura 3: Tela de cadastro de usuários 
 
Fonte: Adaptado do Sistema de Receitas (2012) 
 
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Por fim, encontra-seexibido, na Figura 4, um relatório que demonstra o cadastro de bairros, e 
apresenta a repetição do mesmo bairro. 
Figura 4: Relatório de bairros cadastrados 
 
(a) 
 
(b) 
 
 
Fonte: Adaptado do Sistema de Receitas (2012) 
 
Como estratégia para auditar estes dados, foi utilizado o questionário de Controles 
Aplicativos apresentado na seção 4, nos quadros 1, 2 e 3. Este questionário foi utilizado como 
instrumento de análise e levantamento de dados e respondido pelo analista de sistemas. 
Após a aplicação do questionário, as respostas do analista foram coletadas, analisadas e 
alguns problemas considerados como mais sérios foram identificados e relacionados a seguir. 
 
5.1. Entrada de dados e conversão dos dados provenientes de terceiros 
A partir do Quadro 1 do questionário, foi possível identificar que os pontos fracos da solução 
estão caracterizados principalmente na conversão de dados originários de sistemas externos e 
na dificuldade de compreender as mensagens de erros. 
Para exemplificar, a resposta do analista à pergunta 14 sobre tratamento de erros - 
“geralmente ao realizar conversão de dados provenientes de sistemas de terceiros se faz 
necessário inclusão de registros em seus valores, onde posteriormente o sistema disponibiliza 
Mesmo bairro cadastrado várias 
vezes 
 
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algumas rotinas e que um usuário mais experiente pode realizar correções em massa” - é um 
indício de que há necessidade de ter um usuário com experiência para utilizar o sistema. Com 
relação à entrada de dados, a inserção de bairro permite que uma mesma informação seja 
cadastrada mais de uma vez. 
 
5.2. Documentação sobre a forma como os dados são processados 
A partir das respostas ao Quadro 2, foi possível identificar questões vinculadas à 
documentação que controla a maneira com pela qual os dados são processados, 
principalmente em rotinas que envolvem cálculos matemáticos, causando divergência de 
valores. Paralelo a este, estão às mensagens de tratamento de erro que não são claras para o 
usuário. Vale perceber que, por se tratar de um sistema de arrecadação tributária, estes 
processamentos são complexos e, portanto, é importante ter um suporte para a sua forma de 
processamento. 
 
5.3. Documentação sobre a saída dos dados através de relatórios 
A partir do Quadro 3, os pontos identificados foram aqueles pautados nos relatórios gerados 
pelo usuário, nos quais são encontradas divergências dos dados. O problema é que para que 
esses erros sejam identificados é necessária sua comparação com dados de outros relatórios, 
exigindo maior atenção do usuário. Outro problema encontrado refere-se à necessidade de os 
gerentes obterem relatórios, pois os mesmos só são criados à medida que a necessidade 
aparece. 
Nesse caso, seguem duas respostas referentes às perguntas 01, sobre revisão dos dados de 
saída, na qual o analista afirma que “alguns relatórios, apesar da revisão, apresentam algumas 
divergências”, e número 05, sobre distribuição de dados de saída, que diz “os relatórios são 
entregues na medida do possível, em algumas épocas do ano, talvez alguns prazos são 
quebrados devido à demanda e/ou complexidade do relatório”. 
 
5.4. Perfil de acesso ao sistema 
 
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Na Figura 4, mostrada acima, percebe-se que o acesso aos menus do sistema é total, e isto 
ocorre com qualquer usuário. É possível verificar, que ao cadastrar o usuário, há opção para 
definir cada funcionário por setor, que o sistema denomina de grupos e restringir os 
privilégios de cada um de acordo ao seu perfil, o que não ocorre. 
Para o problema mencionado, adota-se uma resposta alusiva às perguntas número 07 e 08, 
ambas sobre segurança dos dados de saída, no qual, o analista responde que “o controle de 
acesso oculta relatórios mantidos como acesso restrito, porém esta classificação só é realizada 
se o cliente exigir”. 
Sintetizando as repostas e os resultados da análise acima, o Quadro 4 permite identificar os 
seguintes pontos fortes e fracos da solução: 
 
Quadro 4: Pontos fortes e pontos fracos 
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS 
1. Padronização da interface 1. Integridade dos dados 
2. Validação da informação 2. Processamento dos dados 
 3. Perfil de acesso 
 
Fonte: Própria (2012) 
 
 
6. Potenciais Soluções 
Tomando por base a composição disposta, a Auditoria permitiu impetrar possíveis soluções 
para os pontos fracos, que podem ser figurados no Quadro 4. 
a) Integridade dos dados, no qual os relatórios do sistema mostram divergência no valor 
total da arrecadação feita no ano, conforme mostra a Figura 2, exposta anteriormente. 
Percebe-se que este relatório apresenta informações repetidas, tornando seu valor 
inconsistente. Para essa situação, foi apontada a necessidade de desenvolver procedimentos no 
banco de dados para assegurar que as informações não se repita e que os cálculos matemáticos 
sejam precisos, evitando a inconfiabilidade nas informações. 
b) Processamento dos dados, diz respeito também, às informações referenciadas na Figura 
2. 
 
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Esse relatório é mantido por dados de sistemas externos, como por exemplo, os arquivos 
recebidos dos bancos, por meio eletrônico. Ao converter esses dados, o sistema faz a 
manipulação de maneira errônea, não garantindo a integridade das informações. Isto ocorre 
porque o sistema não está configurado de acordo com a padronização exigida pelos bancos. 
Foi sugerida à verificação do padrão estabelecido pelos bancos que os arquivos devem 
respeitar e implementar um novo procedimento no banco de dados. 
c) Perfil de acesso apresenta o sistema como todo e suas telas de acesso. 
Na Figura 3, é perceptível que o acesso ao sistema não possui restrição de entrada, sendo 
permitidos todos os privilégios aos usuários. Para este processo, foi requerido que haja um 
controle de acesso aos menus, setorizando os perfis de cada um. 
No cadastro dos bairros, foi identificada, conforme Figura 5, a repetição do mesmo bairro no 
relatório. Isto acontece porque o sistema permite que o cadastro seja feito várias vezes, uma 
vez que os usuários possuem o acesso total ao sistema. 
A proposta de solução para este problema foi desenvolver uma ferramenta para corrigir a 
repetição da mesma informação, e a segunda foi criar uma solução mais eficaz, implementar 
uma restrição de chave única para a descrição do bairro, evitando novas duplicidades. 
O sistema, chamado “Manutenção de Bairros”, permite que o usuário filtre o bairro pelo 
nome, exibindo os bairros de mesma nomenclatura. O usuário seleciona o bairro oficial e 
exclui o restante, se houver alguma informação nos demais bairros, o sistema transporta para 
o bairro oficial antes de excluí-lo, como mostra a Figura 5. 
 
 Figura 5: Sistema para corrigir duplicação de bairros 
 
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Fonte: Adaptado do Sistema de Receitas (2012) 
 
 
 
7. Procedimento para Realização de Auditoria 
Para que a auditoria sugerida tivesse um resultado de qualidade e confiável, foi necessário 
definir e seguiralgumas etapas, identificadas no Fluxograma 1. 
Estas etapas foram formalizadas da experiência relatada neste artigo, a partir de alguns 
critérios, como por exemplo, conhecer o cenário, o negócio, as pessoas envolvidas, preparar 
equipamentos para desenvolver a simulação das informações em tempo real, identificar cada 
problema, analisar as possíveis soluções e, por fim, implementá-las. 
 
Fluxograma 1: Proposta de Realização de Auditoria 
 
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Fonte: Própria (2012) 
 
8. Conclusão 
Este artigo apresentou uma proposta de estudo de caso da aplicação de auditoria para a 
identificação de eventuais problemas e propostas de melhoria em um sistema de arrecadação 
tributária municipal, como forma de gerir os dados e informações, mantendo-os confiáveis, 
disponíveis e íntegros. 
A auditoria, atualmente, tem se tornado cada vez mais importante, isto porque, as empresas 
apresentam grandes necessidades em manter suas informações confiáveis. Contudo, para sua 
aplicação, é necessário contratação de auditor, para que seja feito um estudo dos processos da 
 
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empresa, bem como análise do ambiente a ser auditado. Há ainda, a geração dos relatórios 
finais e a criação dos novos métodos a serem aplicados. Por fim, a solução implementada 
deve ser documentada e trabalhada conforme a nova padronização. 
Percebeu-se que, nas análises realizadas na instituição do estudo de caso, foram identificados 
problemas que puderam ser acertados pelo analista de sistemas em tempo hábil, assim como 
houve a necessidade de desenvolver um pequeno sistema para auxiliar problemas vivenciados 
nos trabalhos diários, bem como efetuar o levantamento de hierarquização dos usuários. Além 
disso, de acordo com os dados obtidos nas etapas da auditoria, foi possível observar os riscos 
do sistema e como estes puderam ser solucionados à medida que surgiam. 
Este é um trabalho que não há pretensão de extenuar o assunto relativo à auditoria, uma vez 
que se trata de um assunto extenso e criterioso. Sequenciando, indicou-se a criação de um 
fluxograma que visa atender as etapas que uma auditoria deve acompanhar. Sendo assim, 
sugere-se, como continuação deste trabalho, o planejamento e o desenvolvimento de guias de 
auditoria que envolva os diversos tipos de auditoria de sistemas existentes, para que possa 
servir de base em novas implementações. 
Conclui-se, com o trabalho concretizado, que auditoria é uma técnica que possibilita assegurar 
os controles internos e às rotinas de trabalho, o uso adequado dos sistemas de informação, 
bem como a confiabilidade de suas informações. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
TEIXEIRA, Hélio. (2008). O que é Gestão da Informação. Disponível em 
<http://comunicacaochapabranca.com.br/?p=179> Acesso em: 10 de set de 2012. 
 
SISTEMAS DE RECEITAS. Assessor Público – Receitas Municipais. (2012). 
 
http://comunicacaochapabranca.com.br/?p=179
 
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LAUDON, Kennet C., LAUDON, Jane P. (2007). Sistemas de Informação Gerenciais. 7ª 
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 
 
ITIL, IT Service Management. (2007). Glossário de termos, definições e acrônimos. V3 
1.24. US: Government Commerce. 
 
BOMBANA, Cheila. (2012). Auditoria de Sistemas: Controles aplicativos. Disponível em 
<http://cheila10.wordpress.com> Acesso em: 15 de set de 2012. 
 
ABNT. Associação Brasileira de Normas e Técnicas. Tecnologia da Informação, 2000. 
Código de prática para a gestão da segurança da informação. Decreto-3505. NBR 
ISO/IEC17799. Agosto/2001. Disponível em: 
<http://www.procedimentosemti.com.br/downloads/NBR17799.pdf>Acesso em: 18 de jun de 
2012. 
 
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http://cheila10.wordpress.com/
http://www.procedimentosemti.com.br/downloads/NBR17799.pdf
https://www.researchgate.net/publication/305315905

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