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Prática Simulada 5

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EXCELENTISSIMO SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ DO ESTADO DE SANTA CATARINA.
PAULO xxxxxxxxxx , brasileiro, viúvo, Militar da Reserva, portador do RG nº XXXXXXXXX e CPF nº XXXXXXXX, detentor do endereço eletrônico XXXXXXXX@hotmail.com, residente e domiciliado à Rua Baurú, nº 371, Bairro Brusque, na cidade de Balneário Camboriú– SC, CEP: XXXXXXXXX,
 neste ato representado pelo advogado que esta subscreve, com procuração anexa, endereço profissional à Rua XXXXXX, nº XXXXXX, na cidade de XXXXXXXXX – SC, vêm, perante Vossa Excelência, com o devido respeito e vênia, embasando-se nos arts. 166, V; art. 661, §1º e Art. 682,I do Código Civil, bem como no art. 5º, X, CRFB/88 , propor a presente:
AÇÃO DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO.
em face de JUDITE XXXXXXXX, brasileira, Solteira, Advogada, portadora do RG nº XXXXXXXXX e CPF nº XXXXXXXX, detentora do endereço eletrônico XXXXXXXX@hotmail.com, residente e domiciliada à Rua Dos Diamantes, nº 123, Bairro Brusque, na cidade de Balneário Camboriú– SC, CEP: XXXXXXXXX, 
JONATAS XXXX, Espanhol, casado, Comerciante, portador do RG nº XXXXXXXXX e CPF nº XXXXXXXX, detentor do endereço eletrônico XXXXXXXX@hotmail.com, residente e domiciliado à Rua Jirau, nº 366, Bairro XXXXXX, na cidade de Florianópolis– SC, CEP: XXXXXXXXX e,
JULIANA XXXX, Espanhol, casada, Profissão: xxxx, portador do RG nº XXXXXXXXX e CPF nº XXXXXXXX, detentor do endereço eletrônico XXXXXXXX@hotmail.com, residente e domiciliado à Rua Jirau, nº 366, Bairro XXXXXX, na cidade de Florianópolis– SC, CEP: XXXXXXXXX, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
I. PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO
II. GRATUIDADE DE JUSTIÇA
III. DOS FATOS
No dia 1º de fevereiro de 2017 ao chegar ao seu imóvel, Paulo se depara com a informação de que seu Imóvel, havia sido alienado, por sua irmã Judite a Jonatas e sua esposa Juliana;
Ocorre que tal alienação não poderia ter sido feita por Judite sua irmã, já que a Procuração que a mesma detinha em seu poder não era mais válida, Já que no dia no dia 5 de dezembro de 2016 a mesma havia sido notificada da revogação da procuração que Paulo havia feito junto ao cartório do 1º ofício de notas, onde havia sido lavrada a procuração.
Contudo, mesmo após tomar ciência da revogação da procuração por parte de seu irmão, Judite, efetuou o contrato de alienação do imóvel em que era dona juntamente com seu irmão Paulo, que devido a avançada idade, 65 anos de idade, e por quase não se dirigir até sua casa de veraneio, não tomou conhecimento da alienação feito por sua irmã, do imóvel localizado a Rua Rubi nº 350, Balneário Camboriú em Santa Catarina.
Esta alienação se torna indevida, pois ainda que a irmã do autor obtivesse uma procuração datada de 2011 a mesma já estava revogada no ato do negócio jurídico. 
IV. DOS FUNDAMENTOS
Judite, Mesmo tendo sido notificada da revogação por parte de Paulo, Seu irmão, de procuração que lhe dava plenos poderes entre eles o de alienar o imóvel em que era proprietário juntamente com seu irmão Paulo, alienou a mesma efetuando um negócio jurídico que por força de lei e doutrinariamente é considerado nulo, uma vez que padeceu das solenidades formais para sua eficaz validação.
Diz o art. 166, V que é nulo o negócio jurídico quando: for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para sua validade.
Esse artigo por si só já nos mostra com clareza o vício contido no negócio jurídico pela ré, que sabendo da revogação da procuração dez dias antes da celebração, ainda assim, efetuou o negócio jurídico, o que por si só, não tem validade, pois a falta da validade da procuração, invalida o negócio Jurídico.
Tal entendimento, pode ficar ainda mais claro no art. 661 §1º que diz que para se alienar um bem, dependerá a procuração de poderes especiais e expressos, o que não existe ao caso concreto, visto sua revogação datada em dezesseis de novembro de dois mil e dezesseis.
Para finalizar tal entendimento sobre a invalidade do negócio jurídico praticado, diz o art. 682, I, que cessa o mandato, ou seja, a procuração, pela revogação ou pela renúncia.
Sua excelência, após fazer uma análise da nulidade do negócio jurídico praticado acima, mostro que tal entendimento está em consonância com o entendimento doutrinário majoritário.
Em sua Doutrina, ensina Carvalho Santos, a nulidade é um “vício que retira todo ou parte de seu valor a um ato jurídico, ou o torna ineficaz apenas para certas pessoas”.
No mesmo sentido, doutrina Maria Helena Diniz que a nulidade “vem a ser a sanção, imposta pela norma jurídica, que determina a privação dos efeitos jurídicos do negócio praticado em desobediência ao que presecreve”.
Podemos Concluir com isso que a nulidade, se caracteriza como uma sanção pela ofensa a determinados requisitos legais, não devendo produzir efeito jurídico, em função do defeito que carrega em seu âmago.
Portanto, após toda a explanação acima, peço ao juízo que invalide o negócio jurídico praticado pela ré, para tornar nulo o negócio jurídico de alienação.
V. DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS (Art. 85, CPC/15)
O Novo Código de Processo Civil, em seu art. 85 e seguintes, dispõe acerca dos honorários sucumbenciais, nos exatos termos: “A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado vencedor”.
Tendo em vista que os honorários correspondem aos alimentos do advogado, é de suma importância enaltecer esta questão antes de adentrar ao mérito questionado.
Pugna, portanto, que as partes rés sejam condenadas ao pagamento de honorários sucumbenciais ao procurador das Requerentes, bem como, que haja a majoração de tais honorários em caso de ascensão destes autos ao Tribunal de Justiça deste Estado.
VI. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
As Requerentes manifestam-se favoráveis à audiência de conciliação, o que faz com fulcro nos artigos 319, VII, combinado com artigo 334, do Código de Processo Civil, requerendo desde já a designação de data para o ato conciliatório.
VII. DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
a) O recebimento e processamento da presente demanda;
b) A citação da Requerida no endereço informado, para querendo, responder no prazo legal, sob pena de revelia e confissão;
C) Designação de audiência de conciliação, com fulcro ao artigo 334 do Código de Processo Civil;
D) Sejam julgados procedentes os pedidos, para condenar os Requeridos a nulidade do negócio jurídico de alienação no valor de R$ 150.000,00
E) Prioridade de tramitação;
F) Gratuidade de Justiça;
G) E por fim, pugna pela condenação da Requerida ao pagamento de honorários sucumbenciais em 20% (vinte por cento) conforme dispõe o art. 85, dada a natureza da causa e o trabalho desenvolvido, nos termos do caput do Código de Processo Civil.
DAS PROVAS:
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos arts. 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ 150.000,00 (Cento e Cinquenta Mil Reais).
Termos em que, pede deferimento.
XXXXXXX – RJ, XX de XXX de XXX.
XXX
Advogado
OAB/RJ XX.XXX
	
	Aluno: Thiago Mota Gonçalves
	Matricula: 2017.03.222.849
	Matéria: Prática Simulada I
	Professor: Marcio Panno

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