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REVISÃO PROVA CLINICA DO IDOSO

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ESTUDO CLÍNICA IDOSO - REGIMENTAL 
1. Quais os campos de atuação na psicologia do envelhecimento? 
 Bem-estar objetivo x subjetivo 
 Promoção de saúde e cuidados paliativos 
 Relações sociais (direitos) 
 Família (informações, apoio, boas relações) 
 Instituições públicas e privadas(treinamento) 
 Educação, Trabalho 
 Ambientes (conforto, segurança, satisfação) 
2. Qual é o objetivo principal da psicologia do envelhecimento? 
O principal objetivo da psicologia do envelhecimento é a busca por uma "velhice 
bem-sucedida”, quebra do paradigma de que o idoso não se desenvolve mais, 
promoção de bem-estar (saúde, relações familiares, educação, trabalho .......) 
Trabalhar para aceitação pessoal, adaptação pessoal e dos familiares e colegas 
para ser bem-sucedido. 
3. Qual a crítica que a integralidade faz ao sistema de saúde? 
Faz uma crítica a dissociação entre as práticas de saúde pública e as 
assistenciais, abismos entre teoria e prática, falta de conhecimento geral. 
Definição de Integralidade: conjunto articulado de ações preventivos e 
curativos, ind. e coletivos, nos diferentes níveis de complexidade do sistema. 
O maior desafio é criar um vínculo entre o idoso e os trabalhadores. 
 
4. Pensando na questão de integralidade e acolhimento à pessoa idosa, o 
que seria a política de envelhecimento ativo? 
Processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, 
com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que os indivíduos ficam 
mais velhos. 
 
5. Cite ações e manejo quanto ao acolhimento com idosos: 
Promover a autonomia do idoso, com respeito, vínculo e responsabilização. 
Dizer seu nome, não infantilizar, contato visual. Ter uma comunicação 
respeitosa, identificação de maus tratos, aspectos físicos e as atitudes. A 
linguagem - a habilidade cognitiva e nível de orientação desse idoso, entre 
outras. 
 Autonomia: eu decido 
 Dependência: precisa de algo ou alguém 
 Independência: está funcional 
 Senescência: declínio funcional esperado no processo de 
envelhecimento 
 Senilidade: indivíduo já tem doenças, incapacidades. 
6. Qual o papel da psicoterapia quando o idoso não aceita o processo de 
envelhecimento? 
O papel da psicoterapia é fundamental quando o idoso não aceita o 
envelhecimento pois ajuda o próprio a entender melhor esta fase de sua vida por 
meio de várias formas de terapia, sendo individual ou até mesmo em grupos. A 
psicologia clínica pode contribuir de modo significativo para esta etapa da vida, 
uma vez que busca incluir o idoso em uma nova perspectiva no mundo, bem 
como no modo deste idoso investir em suas relações e de habitar seu próprio 
corpo envelhecido na sua história A particularidade da psicoterapia com 
pacientes idosos, demanda do psicólogo clínico, compreender melhor os 
processos psíquicos que estão presentes no envelhecimento como suas 
limitações físicas e compreender todas as peculiaridades deste período da vida. 
7. Quais os aspectos fundamentais no trabalho clínico com idosos e ao que 
se refere? 
Assim, vários autores destacam que os espaços de escuta terapêutica dirigidos 
à população idosa devem ter em consideração aspectos centrados no terapeuta 
(o trabalho com idoso deve ser encarado como um desafio; conhecimentos 
aprofundados sobre a psicologia do desenvolvimento desta etapa do ciclo de 
vida; realizar trabalho pessoal que envolve as concepções pessoais sobre a 
velhice e envelhecimento, nomeadamente, aqueles terapeutas que apresentam 
representações muito negativas sobre esta etapa do ciclo de vida; aceitar 
modelos de mundo diferentes dos apresentados pelos clientes mais novos; estar 
preparado para identificar e reconhecer as semelhanças entre os modos de 
pensamento dos indivíduos, independentemente da sua idade cronológica) e 
centrados no setting (a duração e frequência das sessões deve ser mais flexível; 
socializar o doente ao setting terapêutico; os idosos são particularmente 
receptivos a terapias breves e focalizadas na resolução 
8. O que é importante numa ILPI para facilitar e valorizar a autonomia do 
idoso? 
Nas ILLP é necessário o desenvolvimento de uma infraestrutura física favorável 
ao envelhecimento ativo dentro das instituições, visando a possibilidade de 
diminuir o aparecimento de doenças crônicas e promover benefícios econômicos 
e sociais a pessoa idosa. Para tanto, a ILPI deve contar com funcionários 
responsáveis pelo cuidado pessoal, higiene e alimentação do idoso, pois a 
infraestrutura e profissionais qualificados são requisitos básicos para facilitar e 
valorizar a autonomia do idoso. 
9. O que a ILPI pode oferecer como novas possibilidades ao idoso? 
Resgate da sociabilidade perdida, novas formas de interação, desenvolvimento 
de novas habilidades (atividades), novas formas de expressar seu EU, resgate 
e/ou conservação da autonomia, estimulação da independência, compreensão 
do que se passa em relação a própria saúde (empoderamento, capacidade de 
se cuidar), favorecimento à manutenção do vínculo familiar. 
Oportunidade de uma nova família ou de uma família que ele nunca teve. 
10. Como se dá o procedimento envelhecimento bem-sucedido? 
Envelhecer bem envolve múltiplos fatores, incluindo individuais, psicológicos, 
biológicos e sociais. A conclusão é que o bem-estar subjetivo é o componente 
mais importante para avaliar o “sucesso”. O envelhecimento bem-sucedido 
assemelha-se a um princípio organizacional que pode ser alcançado 
estabelecendo-se metas pessoais realistas no curso de vida. 
A ênfase recai sobre a percepção pessoal das possibilidades de adaptação às 
mudanças advindas do envelhecimento e condições associadas. 
Envelhecer bem é uma questão pragmática de valores particulares que 
permeiam o curso da vida, incluindo as condições próximas da morte. A 
implementação de programas que elevam o nível de qualidade de vida dos 
idosos pode prescindir, temporariamente, da definição uniforme desse 
fenômeno. O objetivo de muitos idosos e profissionais tem sido a promoção de 
saúde e bem-estar nessa fase da vida, seja referindo-se ao envelhecimento 
saudável, produtivo, ativo ou bem-sucedido. 
11. Comente sobre a importância da família no processo de conscientização 
no processo de envelhecimento? 
Para os idosos é preciso compreender o processo de envelhecimento para se 
adaptar a ele, respeitando os limites e não sendo reféns deles. Gostar de si 
mesmo e ter zelo com a aparência, por exemplo, são fundamentais neste 
processo de valorização própria. Da mesma forma, praticar atividade física, se 
manter intelectualmente ativo e se sentir útil. 
A velhice não pode ser vista como o fim de um ciclo, mas sim o início de uma 
etapa complexa da nossa existência que deve ser melhor explorada e bem 
vivida. Por isso é tão importante reforçamos a importância da autoestima e da 
autonomia dos nossos idosos. 
A família pode ajudar de muitas formas nesse processo, ajudando os idosos a 
encontrar novas formas de ver e vida, ajudar um idoso por exemplo aprender a 
pintar, pode ser uma porta de entrada para um mundo totalmente novo, com 
novas possibilidades e isso pode despertar uma nova alegria de viver e de novas 
ferramentas de enfrentamento, encorajar para seguir vendo a vida com novas 
possibilidades é fundamental e a família pode ter um papel importantíssimo. 
 
12. Qual o foco principal dos cuidados paliativos? 
É a pessoa e não a doença ou órgão comprometido. Os cuidados paliativos 
buscam o alívio do sofrimento e a melhora da qualidade de vida e de morte. 
É um trabalho que busca qualidade de vida, manter a pessoa sem dor física ou 
emocional, alívio de sofrimento. Este trabalho entra quando os médicos já não 
sabem mais o que fazer. 
13. O que é qualidade de vida? 
A qualidade de vida nesse contexto dos cuidados paliativos é subjetiva e envolve 
aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais. Uma boa qualidade de vida 
é quandoé possível se atender as aspirações individuais do momento e diminuir 
o hiato entre o ideal e o possível. 
14. Quais as consequências para um idoso quando sofre algum tipo de 
violência? 
Marcas físicas e as emocionais se intensificarem, diminuir a vontade de viver, se 
sentir acoado, deprimir etc. O idoso se sente um peso para o “cuidador”, 
causando danos psicológicos, físicos e morais. 
15. Quais os três fatores que influenciam na construção das representações 
sociais? 
Cultura, comunicação e linguagem e inserção 
 
16. O idoso deseja de fato conviver/ ter a presença de seus familiares? 
Sobre o idoso querer conviver ou não com sua família, vai depender da qualidade 
das relações e como elas se estabeleceram até hoje. Um idoso que tem uma 
boa relação com os filhos e netos por exemplo, estará mais aberto a conviver, já 
um idoso que tenha dificuldade nas relações terá mais receio de passar mais 
horas perto da sua família. Alguns idosos preferem (estando bem de saúde) 
seguir em suas casas, com seus horários, suas rotinas e seus tempos. 
A convivência com várias gerações dentro de uma mesma casa pode levar a 
maior stress para um idoso, por exemplo se ele tem um neto que recebe amigos 
e escuta música muito alta, isso poderá gerar stress e mal-estar e sendo assim 
a relação pode ficar mais tensa. 
Por outro lado, se ele tiver boas relações e maior flexibilidade de todas as 
gerações que moram com ele poderá aprender coisas novas, como por exemplo 
o uso do celular, que pode ser ensinado pelo neto e assim criarem juntos novas 
ferramentas de enfrentamento. 
Para concluir o desejo ou não de viver com seus familiares no caso dos idosos, 
isso estará atrelado ao tipo de relação que ele tem com os membros da família, 
a capacidade de flexibilidade e as limitações físicas que podem fazer disso uma 
necessidade obrigatória de viver junto com quem possa ajudar ele nos desafios 
por exemplo de uso de cadeira de rodas. 
17. Para Baltes (2000) o curso de vida segue um script de mudanças 
referentes as metas e meios=desenvolvimento- vida toda. Baltes divide 
em três itens, seleção, otimização e compensação, explique o que é cada 
uma desses itens: 
Seleção > significa especificação e diminuição da amplitude de alternativas 
permitidas pela plasticidade individual. Ela é tanto um requisito para os avanços 
quanto uma necessidade quando recursos, tais como tempo, energia e 
capacidade, são limitados. Pode ser eletiva ou orientada recuperação das 
perdas. Neste caso ela se dirige à reorganização da hierarquia e ao número de 
metas, ao ajuste do nível de aspiração ou ao desenvolvimento de novas metas 
que sejam compatíveis com os recursos disponíveis. 
Otimização > quer dizer aquisição, aplicação, coordenação e manutenção de 
recursos internos e externos envolvidos no alcance de níveis mais altos de 
funcionamento. Pode ser realizada mediante a educação, a prática e o suporte 
social dirigidos à cognição, à saúde, à capacidade atlética e às habilidades 
artísticas e sociais. 
Compensação > envolve a adoção de alternativas para manter o 
funcionamento. São alguns exemplos de compensação o uso de aparelhos 
auditivos e de cadeira de rodas, a utilização de pistas visuais para compensar 
problemas de orientação espacial e a utilização de deixas para auxiliar a 
memória verbal. Os três mecanismos são assumidos como universais e como 
sujeitos a ação consciente ou inconsciente, operados pela pessoa ou por outrem, 
por indivíduos ou por instituições. 
Seleção, otimização e compensação são mecanismos cuja existência e 
funcionalidade podem ser intuídas na experiência pessoal e na experiência 
cultural. 
 
18. A sexualidade, segundo a OMS, é um direito humano fundamental, 
portanto não deve ser separado de outros aspectos da vida. Porém bem 
sabemos que a sexualidade na velhice não é vista com naturalidade pelo 
idoso e pela sociedade. De que forma o idoso e a sociedade enxergam, 
em sua maioria, essa questão atualmente? 
Normalmente, falar sobre sexo e/ou sexualidade é considerado um tabu para 
muitos idosos, isso pode ser por conta de uma influência geracional, pois a 
grande maioria dos indivíduos que hoje são idosos não tiveram as devidas 
orientações formais sobre sexo e sexualidade ao longo da vida. Atualmente, o 
número de pessoas portadoras de HIV ou outras ISTs tem crescido e uma 
parcela significativa desses portadores está entre os idosos. Desse dado é 
possível perceber que a vida sexual dos idosos se mantém ativa, que é algo 
importante e que faz parte da vida deles, porém, os métodos de prevenção de 
ISTs não estão sendo usados. É difícil ter acesso aos indivíduos dessa idade 
para tratar desse assunto, sendo assim, é importante a criação de grupos de 
conversa entre idosos com a mediação de sexólogos e sexólogas, dependendo 
dos integrantes do grupo. 
 
19. A teoria da seletividade socioemocional abordada por Cartensen aponta 
que com o passar do tempo os idosos passam a otimizar mais seu tempo 
e apresentar maior satisfação com a vida e escolhem ativamente suas 
relações sociais durante a vida. Explique como isso ocorre na vida do 
idoso: 
De acordo com a Teoria da Seletividade Emocional, as duas grandes trajetórias 
motivacionais que norteiam as condutas sociais no decorrer da vida são a 
trajetória das emoções, destinada a aquisição de novos conhecimentos, e as 
perspectivas futuras longas, onde prevalece a busca pelo saber. 
Na velhice, as metas de busca de informações são trocadas por metas de 
regulação emocional, ou seja, a redução nos contatos sociais reflete uma 
seleção ativa, na qual as relações sociais emocionalmente próximas são 
mantidas porque tem maior chance de oferecer conforto emocional. 
A redução da amplitude da rede de relações sociais e da participação social na 
velhice não reflete prioritariamente perdas físicas e sociopsicológicas naturais e 
esperadas, mas a redistribuição de recursos emocionais, em decorrência da 
mudança da perspectiva de tempo futuro. 
Os idosos tendem a priorizar relações mais significativas, descartando o que é 
irrelevante, resultando no auto regulação emocional, melhorando a autoestima, 
ao mesmo tempo que traz a eles senso de pertencimento. Essas alterações são 
de natureza adaptativa, permitindo ao idoso poupar recursos já escassos e 
canalizar o que possui em alvos relevantes, otimizando seu funcionamento 
cognitivo, afetivo e social.

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