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PCC - FILOSOFIA E ÉTICA: REFLEXÃO E PRÁTICA

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1212
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
FAÇO TRABALHOS EXCLUSIVOS 9 8594-9611
FILOSOFIA E ÉTICA: REFLEXÃO E PRÁTICA
Trabalho apresentado como exigência de Prática como Componente Curricular na Disciplina Filisofia e Ética
Nome: XXXXXXXX
Professor(a): XXXXXXXX
Rio Grande do Sul
2020
INTRODUÇÃO	03
DESENVOLVIMENTO 	04
Reflexões criticas sobre os vídeos relacionados 	05
Reflexões sobre a Roda de Conversa e Projeto de ética	07
Comentátios e Citações	10
CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS	12
	
SUMÁRIO
	
1 INTRODUÇÃO
O principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade tem sido a ética. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais, comuns a todos os povos, nações e religiões a humanidade já teria sido levada à auto-destruição. A ação ética ou moral é uma dimensão constitutiva da condição humana, que se manifesta: na consciência pessoal do bem e do mal, do justo e do injusto ; na existência de mais ou menos doutrinas e códigos morais socialmente reconhecidos e elaborados . 
Na prática, é quase impossível não confundir ética e moral, mas para efeitos teóricos considere-se o seguinte: Ética é a ciência e investigação lógica dos valores. Considera as vantagens e desvantagens envolvidas em cada espécie de ação humana, e sugere através de análise sistemática uma determinada forma de comportamento como mais apropriada a obtenção de felicidade. Quem age eticamente, age assim porque pensou e conclui ser isto o melhor para si, não necessariamente porque é bom. Moral é a crença de que existe uma bondade, uma justiça, uma verdade em si, e que o homem deve adequar-se a estas leis por um dever. Estes conceitos serão descritos ao longo deste trabalho de forma crítica e embsada em estudos teóricos de divesos autores que tratam o tema. 
 Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é apresentar os desafios filosóficos da ética , tanto em sua dimensão meta-teórica quanto em suas aplicações práticas contemporâneas. Para tanto, o trabalho se desenvolve em tres tópicos, no primeiro é apresentada uma reflexão crítica sobre diferentes vídeos – sugeridos pelo orientador - com abordam questões sobre moral e ética, no segundo tópico apresenta-se um projeto de ética e uma reflexão sobre roda de conversa, no terceito e último tópico encontram-se as considerações finais sobre a tematica desenvolvida com citações sobre as questões: - Etica, Moral e valores humanos; - Ética e Responsabilidade Social; - O relativismo ético.
Espera-se que os objetivos deste trabalho seja satisfatóriamente alcançados e que o mesmo sirva como subsídio para pesquisas futuras relacionadas ao tema.
	
 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 Reflexões criticas sobre os vídeos relacionados ao tema 
 .Chamamos socialização de processo pelo qual os indivíduos se integram à sociedade, ou seja, o processo pelo qual cada indivíduo aprende as normas, valores e representações do grupo em que nasceu e vive. Nesse sentido, os valores sociais são maneiras de ser ou de agir que um grupo reconhece como ideais e que servirão como referência, valorização e julgamento. Esses valores se referem a certas concepções de bem, de agradável, de bom, de justo, de belo e de verdade. O objetivos da análise dos vídeos a seguir é proporcionar uma reflexão sobre os conjunto de valores e princípios que guiam um determinado grupo ou cultura.
“A fábula da corrupação” (Fonte; https://www.youtube.com/watch?v=Q-pl-oqK_z8 ) é um curta metragem de fundo moral onde os animais servem de metáfora para as atitudes humanas. No filme, temos João, um comerciante honesto dono de um armazem beira-estrada, vivia pacificamente com são cão amigo, que o ajudava a tomar conta do comércio, um jumento que era seu meio de transporte, e também um gato que o ajudava a espantar os ratos que invadiam o armazem para roubar comida. A chegada de um “ratão” ambicioso e logo convenceria todos os ratinhos a participar fazer parte de um plano que corromperia a tanto o cão vigia , quanto o gato caçador, levando portanto João a falência. O filmes nos transmite lições importantes sobre moral e ética, nos mostrando como a corrupção pode se originar de pequenas atitudes e tomar grandes proporções. 
Muito se fala sobre corrupção política, mas quando saimos da posição de vítma percebemos que o governo é sempre um espelho da sociedade. A corrupção é um fenômeno profundamente enraizado no sistema político Brasileiro e na administração pública; no entanto, também está presente no cotidiano dos cidadãos comuns e para que seja corrupção, não é necessário que o ato afete o público, basta que uma das partes abuse de um poder delegado ou usurpado para obter ganhos pessoais. Em suas múltiplas formas, a corrupção constitui uma grande ameaça à governança local e regional e à democracia de um país. O filme portanto, demonstra bem isso, que a corrupção tornou-se uma pratica social comum, com a perda da capacidade de muitos indivíduos de agir de forma ética e moral, respeitando o outro sem prejudica-lo para benefício prórpio.. Felizmente, o filme também mostra que ainda existem no mundo pessoas éticas e de boa indole, lutando para que a moralidade do país não seja perdida.
O filme “Geração perdida nos valores morais, éticos e individuais” (Fonte; https://www.youtube.com/watch?v=uTC34mQGyZ8 ) nos mostra os efeitos da alienação pós-modernidade. Um mundo em que a internet, como as redes sociais, se estabeleceu como um monopólio radical, assumindo total controle de nossa privacidade. Além disso o vídeo também nos transmite importantes ensinamentos defendidos por Bauman (1998), e seus argumentos de que vivemos em uma modernidade líquida, uma vez que tudo que era sólido (como nossas crenças, nossos acordos ou nossos valores, por exemplo) agora foi liquefeito. Bauman a define como uma figura de constante mudança e transitoriedade, ligada a fatores educacionais, culturais e econômicos. A metáfora da liquidez tenta demonstrar a inconsistência das relações humanas em diferentes áreas, não nos comprometemos mais um com o outro, então aparece um individualismo que corrói o conceito de cidadania. as relações sociais surgem de vínculos frágeis e escassos.
O curta-metragem “Convivência” é um convite è reflexão sobre Tolerância (Fonte : https://youtu.be/u5651tdwyXo?list=PLYWpe7AYoMmbDvRSgCs-CpIHmbxxUO8GL). “Convivência” é uma metáfora da própria vida; aqui estamos diante de uma comunidade de pássaros que mora em um fio elétrico, mas também poderia ser uma comunidade de vizinhos, ou de alunos de um colégio. Qualquer lugar onde ser diferente é motivo para implicância e críticas. Importante mencionar que a tolerância é um valor excencial para a convivencia. Sem ela a coexistência torna-se impossível visto que o individualismo, infelizmente reside na natureza humana. A tolerância é um valor que permite a coexistência, especialmente no nível ideológico, uma vez que é importante que a sociedade aceite a diversidade e coexista com todas as manifestações da cultura. O indivíduo tolerante é digno de respeito pois aceita diferenças e se destaca por sua capacidade integradora.
No filme “Kwii – A história do Pássaro que não podia voar” (Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=g_IlJJQGz6A&list=PLYWpe7AYoMmbDvRSgCs-CpIHmbxxUO8GL&index=26) , temos uma meyáfora sobre a busca pelos sonhos, e acima de tudo a superação dos limites. Muitas vezes somos obrigados a viver na horizontalidade de um olhar, quando podemos mudar a perspectiva, verticalizando as percepções sobre as coisas e gentes. “Kiwi” trata do desejo do ser humano ir além da linha do horizonte de expectativas, ultrapassar suas próprias limitações. No caso do pássaro, este impedido de voar na forma convencional, resolve inovar, invertendo a lógica daquele mundo. Um salto, que para uns é para o abismo, para outros, pode ser para um novo futuro e perspectiva de vida. 
Por fim, o último vídeo “Em busca do corpo perfeito” , (Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=b-5ASKgnWTc&list=PLYWpe7AYoMmbDvRSgCs-CpIHmbxxUO8GL) também nos introduz importântes reflexões e neste caso, a problemática dos padrões estéticos é abordada de forma bem interessante. A protagonista do vídeo, uma mulher acima do peso, passa por diferentes procedimentos estéticos para atingir o estereótpo (padrão de peleza atual), ao final sente-se bem mesmo que todos os procedimentos não tenham alcançado o resultado desejado. Podemos perceber claramente que a beleza tratada ali, é uma questão de excencia de auto estima, e aceitação. 
 
2.2 Projeto sobre ética e Roda de conversa 
Em uma roda de conversa realizada por vídeo conferência com alguns profissionais da esfera educacional, foram discutidos alguns assuntos sobre o desafio enfrantados pelos mesmos no cotidiano escolar hoje em dia. Muito se falou sobre Tolerância, convivência, respeito, Bulling. E da dificuldade em criar um ambiente de aprensizagem pacífico e respeitoso. Os professores do ensino fundamental e médio que expuseram suas opiniões, e falam da importância da crianção de projetos que promovam uma cultura de paz nas unidades escolares. De fato, este é um assunto pertinente que têm sido tema de debate em várias esferas de nossa sociedade. 
A educação para a paz é um conjunto de conhecimentos, valores, atitudes e habilidades que nos permitem viver em harmonia conosco, com os outros e com a natureza. Na escola, é uma maneira de viver com colegas, de resolver conflitos, exercer autoridade e reagir contra a injustiça. (Guimarães, 2004)
A Declaração da Organização das Nações Unidas (ONU apud Boschi, 2016 ) sobre uma Cultura de Paz , realizada em 13 de setembro de 1999, surgiu como uma forma de trazer os homens para este milênio ao diálogo favor no resolução de conflitos, desenvolver capacidades para apreciar as diferenças e tomar ações construtivas com outras pessoas para estabelecer paz duradoura além do desenvolvimento econômico e social. A escola como instituição da sociedade não pode ignorar essa reflexão, pois é afetada por essa violência estrutural é o onde as idéias se constroem.
Tanto o ensino quanto a aprendizagem da coexistência exigem uma abordagem formativa e preventiva que concentre sua atenção na formação dos alunos de uma perspectiva integral, considerando sua dimensão não apenas cognitiva, mas também social e emocional, o que justivica o desenvolvimento de um projeto de promoção de ética conforme apresentado mais adiante. 
A escola têm o papel de desenvolver nos alunos diversas capacidades sociais: Capacidade de reconhecer e aceitar os valores necessários para viver juntos e de apreciar outras culturas; Capacidades para comunicar, dialogar, compartilhar, cooperar, trabalhar em grupo; Capacidade de exercitar o pensamento crítico, de se abrir para mudar, de mudar o julgamento; Capacidades para participar no desenvolvimento de regras de vida, respeitá-las na escola; Capacidade de entender a natureza dos conflitos, as causas e causas da violência e resolver conflitos de forma construtiva.
Além disso, esse papel fundamental da escola na construção da paz é explicitamente declarado no preâmbulo da UNESCO: “Uma vez que a guerra começa nas mentes dos homens, é nelas que devem ser construídas as defesas da paz”. A educação para a paz coexistência se caracteriza por gerar ações para que os alunos aprendam a conviver respeitando-se, mantendo regras básicas e aprendendo a resolver problemas do dia a dia. Ao identificar as características dos processos de coexistência e a dinâmica que ocorre nas salas de aula, podem ser geradas ferramentas conjuntas (professor, alunos) que permitiram a cada aluno experimentar, dentro da estrutura da interação, aceitação e reconhecimento mútuos, novas formas de atendimento propostas por eles e tratamento assertivo de desacordos e conflitos. (Amaro, 1997)
Por fim, a escola, porque é um dos lugares privilegiados para a formação de futuros cidadãos, o vetor de novos valores, mas acima de tudo porque não é poupada da onda de violência que assola a sociedade. deve educar pela paz. Para isso, deve fazer parte de um projeto real de educação para a cidadania, baseado no diálogo, concertação, participação, cooperação e combate à exclusão (Guimarães, 2004) . E essa afirmativa justifica o desenvolvimento desse projeto de promoção de ética, conforme apresentado em seguida. 
Antes porém, é preciso entender que a inserção do profissional de Serviço Social no contexto educacional é desafiadora, pois visa construir uma intervenção qualificada que possa contribuir para dar respostas aos anseios e carências dos sujeitos que compõem a comunidade escolar.
Para Martins, os objetivos da prática profissional do Serviço Social no setor educacional são: Contribuir para o ingresso, regresso, permanência e sucesso da criança e adolescente na escola; Favorecer a relação família-escola-comunidade ampliando o espaço de participação destas na escola, incluindo a mesma no processo educativo; Ampliar a visão social dos sujeitos envolvidos com a educação, decodificando as questões sociais; Proporcionar articulação entre educação e as demais políticas sociais e organizações do terceiro setor, estabelecendo parcerias, facilitando o acesso da comunidade escolar aos seus direitos (MARTINS, 1999, p.60
- Tema do Projeto
“Cultura da Paz nas Escolas”
- Objetivo do projeto
· Discutir sobre a cultura da escola, seus valores e situações intolerância no cotidiano escolar.
· Proporcionar atividades de discussão e criar meios favoraveis para que o aluno possa refletir de forma crítica sobre as temáticas abordadas. 
· Criar instâncias de conversação onde os alunos e as alunas expressem suas inquietudes e problemas.
· Estabelecer na sala de aula um clima de abertura e confiança que permita aos alunos e alunas comunicarem-se de forma adequada entre eles.
· Habilitar técnicas de autocontrole para modificar comportamentos agressivos.
- Ações
Como forma de sensibilização dos atores incluídos no projeto, na primeira etapa, será apresentado o projeto e seus objetivos, primeiramente à Direção, Equipe Pedagógica e professores. Na fase de informação, serão criadas ligações com todos os agentes educativos envolvidos neste projecto. É aqui que o trabalho será reforçado, envolvendo assim a família, pais e tutores, professores e a equipa multidisciplinar (psicólogo, conselheiro e psicólogo educacional) que lidam com as questões da com as suas causas e consequências. Na reunião de apresentação do projeto também deverão ser definidas as datas para a execução das etapas pré estabelecidas, dirimindo eventuais dúvidas e estimulando a participação de todos. Será elaborada uma Ata de Compromisso com o Colégio e será encaminhamos o Termo de Consentimento aos pais e/ou responsáveis dos alunos, para conhecimento e autorização à participar do do projeto. 
Na linha de treinamento para atores educacionais chave, um circuito de Treinamentos teóricos-práticos com equipe de professores, alunos e outros membros da comunidade que foram identificados como relevantes para a melhoria da convivência. Este treinamento tem como foco o desenvolvimento de competências técnicas e relacionais que permitiram a resolução pacífica de conflitos. Também deverão haver workshops sobre processos de democratização dentro do escola, oficinas de recuperação, espaços coletivos.
Para o aluno deverão ser elaborados planos de aula que estimule os mesmos a refletirem sobre o seu papel no meio em que estão inseridos, planos que envolvam grupos de alunos, e que abordem também temas transversais importantes. A ideia é que tais temas sejam inserados em feiras culturais. 
Na fase final, serão estabelecidas reuniões com as diferentes equipes envolvidas no projeto, a fim de conhecer em profundidade o resultado do trabalho realizado e de dar um feedback nos diferentes papéis que cada um desempenhou, de modo a que, se no futuro surgirem situações semelhantes, existam estratégias para lidar com tais problemas.
- Em que período?
Trata-se de um projeto contínuo, portanto as etapas propostas serão executadas ao longo de 1 ano , e as propostas serãoaplicadas em horário letivo escolar.
- Onde?
Escolas da das Redes estaduais e privadas
- Com quem?
Por se tratar de um trabalho que exige muito dinamismo, participação e conscientização, o projeto “UNIDOS”, é destidado principalmente a professores e alunos do ensino fundamental e médio, mas abrangerá também toda a comunidade pedagogica de onde se desenvolverá, 
2.3 Considerações e citações
Num contexto filosófico, ética e moral têm significados diferentes. A ética está relacionada ao estudo fundamentado dos valores morais que norteiam o comportamento humano na sociedade, enquanto a moralidade são os costumes e normas, estabelecidos por cada sociedade. A questão fundamental da relação entre ps dois termos é que que ambos são responsáveis ​​pela construção da base que guiará a conduta do homem, determinando seu caráter, seu altruísmo e suas virtudes, e por ensinar a melhor maneira de agir e se comportar na sociedade.
Embora ambas as palavras sejam geralmente relacionadas, elas se referem a conceitos distintos, conforme podemos descrever: 
Durkeim conceitua Ética da seguinte forma: "Tudo que é relativo aos bons costumes ou às normas de comportamento admitidas e observadas, em certa época, numa dada sociedade" (Durkeim apud Oliveira, 2006).
Segundo Moore (1975: 4) "a Ética é a investigação geral sobre aquilo que é bom, isso se dá porque o maior objetivo da Ética é tentar aproximar o ser humano da perfeição, alcançar a sua realização pessoal".
Vasquez (1995, p.12) por sua vez afirma que "a ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade”. Ou seja, é ciência de uma forma específica de comportamento humano. O autor também conceitua conceitua moral como “um conjunto de princípios, valores, prescrições e atos considerados válidos pelo agrupamento social”. 
No dicionário Aurélio (2005), também temos o conceito de moral como um “ conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada. Vasques (1995) completa que a moral orienta os posicionamentos que assumimos em função das decisões que tomamos a cada instante de nossa vida. Como já mencionamos anteriormente a ética parte da reflexão individual, enquanto a moralidade tem uma natureza mais abrangente: se uma pessoa não cumpre as normas sociais, é provável que ela receba punição, seja social ou legal, uma vez que a moralidade não pode ser determinada por uma única pessoa, mas tem a ver com idéias compartilhadas sobre o que é bom e o que é ruim ou o que deve ser motivo de punição. (Oliveira, 2016)
A moral e a ética se amplicam em todos os campos. Temos a ética profissional que está concentrada nas normas e condutas do individuo em seu campo de atuação. No contexto da responsabilidade social, trata da contribuição das empresas para o desenvolvimento sustentável. Qualquer empresa que deseje se comprometer com uma política de responsabilidade social corporativa deve combinar transparência e ética para suas ações, levando em consideração as expectativas das partes interessadas em sua gestão, de toda a organização e parceiros, para um compromisso global.
A ética cristã, por sua vez, refere-se a um grupo de princípios morais fundamentado na Palavra de Deus, a biblia revela explicitamente esses padrões morais conforme em alguns trechos: 
Colossenses 2:8: "Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo."
Hebreus 13:16: “De igual modo, não negligencieis a contínua prática do bem e a mútua cooperação; pois é desses sacrifícios que Deus muito se alegra”.
Colossenses 3:12-13: "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós."
Por fim tratamos sobre os conceitos de relativismo ético, que ao contrário da ética cristã, sustenta que não há padrões morais "verdadeiros" para todos, nem princípios universais de dever ou obrigação moral. Toda verdade é contingente, colocada em um contexto social, cultural e histórico. Diante da indeterminação de princípios absolutos, julgamentos morais sobre o bem e o mal só são possíveis dentro de uma dada cultura. Assim, o único critério para fazer um julgamento será o da conformidade do comportamento de um indivíduo com os padrões adquiridos através dos processos de socialização e enculturação. Mas, para os relativistas, é o conteúdo dos princípios morais que varia de uma cultura para outra, não sua existência. (Venturi, 1995).
20
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Começamos um novo século em meio a profundas transformações econômicas, sociais, políticas e culturais. A situação de crise de valores que afeta nossas sociedades em muitas ocasiões tem como conseqüência o desenvolvimento de atitudes e comportamentos distantes dos valores morais, éticos considerados importantes para o nosso contexto. 
Um dos maiores desafios para as famílias hoje, no contexto das várias mudanças que nossa sociedade vem enfrentando , é educar as novas gerações de um ponto de vista ético, faz-se necessário portanto, que cada ser humano esteja consciente de que não bastam as reflexões, é preciso mudar conceitos, ter condutas condizentes com o que harmoniza a sociedade em todos os seus segmentos.
O objetivo da reflexão ética é determinar não os valores mais motivadores, no nível subjetivo, mas aqueles que podem racionalmente justificar nossa ação, aqueles que constituem boas razões para agir em uma direção ou outra. A reflexão ética possibilita também determinar os valores que constituem razões para agir aceitável por toda a sociedade, pelas pessoas que compartilham o ideal da prática e, em um nível particular, pelas pessoas e grupos afetados por uma decisão. Acredito que , a ética consiste em ter um código moral : o que se deve ou não ser feito. Os valores são bastante individuais, mais ligados à maneira como as pessoas se comportam. A lei, diz ele, é, portanto, uma maneira simples de formalizar a ética, embora o que às vezes seja aceito como lei possa revelar-se antiético.
Considera-se que os objetivos dessa Proposta de Componente Curricular foram satisfatoriamente atingidas, uma vez que permitiu o aprofundamento sobre os conteúdos propostos na disciplina Filosofia e ética Considero ainda que cada etapa deste trabalho, apesar de desafiadora, foi útil e construtiva. 
8 REFERÊNCIAS
BAUMAN, Zigmound. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar. 1998 
BOSCHI, Helena Maria. A constituição da fórmula discursiva "cultura de paz": circulação e produção dos sentidos. Dissertação (Mestrado). Centro de Educação e Ciências Humanas. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2014.Disponível em: https://grupopesquisacomunica.files.wordpress.com/2016/04/dissertac3a7c3a3o_-helena-boschi-a-constituic3a7c3a3o-da-fc3b3rmula-cultura-de-paz.pdf, acessp e, 04 de junho de 2020.
GUIMARÃES, Marcelo Rezende. Aprender a Educar para a Paz – Curso de Educação para a Paz. Apostila editada pela ONG Educadores para a Paz, 2004.
MOORE, G. E. Princípios Éticos. São Paulo: Abril Cultural, 1975.
OLIVEIRA, J. R. G. O advogado e a ética. 2006. Disponível em: http://kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=174&rv=Direito .Acesso em 02 de junho de 2020.
VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 14. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993.
OLIVEIRA, Clara Maria C. Brum de: LIMA, Marcelo Machado da Costa. Filosofia, ética e cidadania. 1ª Ed.. Rio de janeiro: SESES, 2016. único.
VENTURI, Gustavo. O universalismo ético: Kohlberg e Habermas. São Paulo, 1995. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451995000200005, acesso em 29 de maio de 2020.

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