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Prévia do material em texto

Sistemas de 
Informações Gerenciais
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Esp. Marcello de Souza Marin
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Usando a Contabilidade para Controle, Decisões 
de Investimentos e Medição de Desempenho
• Introdução;
• Uso da Contabilidade para o Controle da Organização;
• Decisões de Investimentos;
• Medição de Desempenho.
 · Entender como a contabilidade pode ser uma ferramenta de extrema 
importância para o desenvolvimento de controles dentro da orga-
nização, além disso ela pode via análises demonstrar se as decisões 
sobre investimentos devem realmente ser tomadas, ou se é preciso 
alterar o escopo do projeto e como ela auxilia na medição de desem-
penho empresarial.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Usando a Contabilidade para Controle, 
Decisões de Investimentos e Medição 
de Desempenho
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Usando a Contabilidade para Controle, 
Decisões de Investimentos e Medição de Desempenho
Introdução
A contabilidade gerencial é uma ferramenta extremamente importante dentro do 
contexto de tomada de decisão nas empresas, ela consegue trazer à tona diversos 
números e itens que são de importância única para o administrador. Por esse 
motivo, ela costuma ser estudada por diversas pessoas, não só aquelas que estudam 
contabilidade ou administração, mas pode ser muito útil também para pessoas dos 
cursos de arquitetura, turismo, engenharia entre outros, a sua importância é única.
Nesta unidade traremos algumas coisas sobre a contabilidade gerencial para 
que fique claro a sua importância e sua utilidade dentro do contexto de Sistema de 
Informações Gerenciais.
Como podemos controlar a empresa através por exemplo do orçamento que 
vamos montar para o ano seguinte, esse orçamento deve ser a base da empresa, 
deve ser o ponto de partida para qualquer discussão de investimento ou aumento de 
salários por exemplo, devemos segui-lo de forma a cumprir o que foi programado. 
O esquema abaixo demostra uma visão dos primeiros passos que devemos seguir 
para conseguir o nosso CONTROLE dentro da empresa.
1 Preparar
Orçamento
2 3Executar e Coletar 
informações 
sobre o 
desempenho 
real
Responder as 
variações entre
o desempenho 
planejado e
o realmente 
atingido e exercer 
o controle
Figura 1
Fonte – Adaptado de Atrill & Mclaney (2014).
Essa informação gerencial faz parte de um conjunto de informações que 
temos que nos atentar e nos preocupar em cumprir, o CONTROLE, a DECISÃO 
e a MEDIÇÃO serão as ferramentas estudadas nessa unidade e demonstrarei a 
importância desses itens.
Em minha experiência de mais de 20 anos trabalhando e estudando contabilidade 
e finanças, aprendi que o ponto base de qualquer empresa é o seu orçamento, ele 
deve ser o EDUCADOR interno mais importante, balizando as decisões de todos 
os gerentes e de todos dentro da companhia, ele deve ser de conhecimento de 
todos, pois um sistema de informações só vai funcionar se todos tiverem acesso e 
souberem o que é esperado deles.
8
9
Na parte de DECISÃO, vamos analisar qual o impacto que uma DECISÃO pode 
ter dentro da companhia. Quando falamos de decisão aqui, estamos falando de 
decisões de investimentos, sejam elas em novas fábricas ou em novos processos 
produtivos, devemos analisar se essa decisão está sendo tomada de forma correta, 
se ela tem os números que a embasem e como o gestor está tratando essa decisão. 
Tomar decisões nem sempre é uma questão simples dentro das empresas, por 
isso que é necessário, sempre, que você se blinde de informações relevantes e 
esclarecedoras antes de tomar uma decisão a favor ou contra um novo investimento 
dentro de sua companhia. 
Ainda nesta unidade traremos o tópico de MEDIÇÃO de desempenho, como 
podemos medir o desempenho de uma companhia, as empresas de menor porte 
normalmente são uma unidade única, enquanto empresas maiores normalmente 
são divididas em partes, vamos tentar entender se essas divisões realmente ajudam a 
entender melhor as empresas, se com essas divisões fica mais fácil o seu controle e 
administração, vamos identificar métodos de desempenho e discutir se estes são os 
mais apropriados para as situações, além de explicar e descrever a importância cres-
cente de medidas não financeiras tomadas pelas empresas e como essas medidas po-
dem ser usadas para as tomadas de decisões mais complexas dentro das empresas.
Espero que possamos desvendar esse complexo mundo das tomadas de decisões 
juntos e que isso fique cada vez mais claro em nossa mente. A tomada de decisão 
deve ser clara e sempre ocorrer de maneira sensata e com muita análise por trás 
de qualquer ação, tomar uma decisão requer que o CONTROLE, DECISÃO e 
MEDIÇÃO sejam feitos corretamente, dessa forma, você minimizará a sua margem 
de erros drasticamente.
Vamos lá conhecer esse novo tópico.
Quando começamos a realizar os projetos de Orçamento Base Zero, em 2006, nunca imagi-
namos que escreveríamos um livro ou mesmo que revolucionaríamos a metodologia criada 
na década de 70 por Peter Phyrr.
O jovem contador da Texas Instruments, Peter Pyhrr, foi pioneiro na criação e no 
desenvolvimento de uma técnica para cortar custos (que reverberou no mundo dos negócios 
por meio da publicação de um livro de entrevistas e inclusive da realização de consultoria, 
em 1970) ao então governador da Georgia, Jimmy Carter.
A aplicação da metodologia teve início na área de Pesquisa e Desenvolvimento da Texas 
Instruments como forma de avaliar e priorizar os investimentos em cada um dos projetos 
de novas tecnologias da empresa. Para a admiração de Peter, no primeiro ano da aplicação 
da tecnologia, ele descobriu que alguns projetos continuavam a receber investimentos 
simplesmente porque haviam recebido no ano anterior, independentemente da obtenção 
de resultados adequados ou do alinhamento com a estratégia da empresa.
Para ler o texto completo, acesse o link: https://goo.gl/Y55NDB
Ex
pl
or
9
UNIDADE Usando a Contabilidade para Controle, 
Decisões de Investimentos e Medição de Desempenho
Uso da Contabilidade para 
o Controle da Organização
Umas das ferramentas mais importantes para o CONTROLE das organizações 
é o orçamento, com base no que planejamos podemoscontrolar se o que foi 
planejado realmente está sendo executado no presente, isso claro utilizando bases 
comparativas entre orçado e real para esse controle comparativo.
Podemos separar os controles em dois tipos de controles:
• Controle de Feedback – Com esse controle os administradores tentam 
resolver os problemas que estão acontecendo dentro da empresa, depois de 
analisado o que fazer, é implementado um plano. 
Abaixo temos o esquema gráfico do Controle de Feedback, esse controle é 
muito utilizado para que a retomada do caminho seja feita com competência.
AJUSTE
EXECUÇÃO
PREPARAR 
ORÇAMENTOS
Coleta de 
informações sobre 
o desempenho 
efetivo
Comparação do 
desempenho efetivo com
o previsto em orçamento
e tomada de medidas 
necessárias para corrigir
os desvios
AJUSTE FEEDBACK
Figura 2
Fonte –Atrill & Mclaney (2014), pag. 258.
• Controle Antecipatório – Esse controle tem a característica de após analises 
introduzir um plano com base nessas análises antes mesmo do problema 
acontecer, você tentar de alguma forma minimizar a sua ocorrência e fazer 
com que o processo volte ao normal sem desviar do seu foco.
Abaixo temos o esquema gráfico do Controle Antecipatório, esse controle é 
muito utilizado para não haver o desvio de caminho e para que a empresa não 
tenha que ficar corrigindo o seu rumo posteriormente, é extremamente utilizado 
para se manter o controle das empresas em suas mais diversas situações dentro do 
dia a dia das companhias. 
10
11
AJUSTE
PREPARAR 
ORÇAMENTOS
Avaliar os resultados
e tomar medidas 
apropriadas em 
relação aos desvios
Identi�cação de 
possíveis desvios
entre o orçamento
e a previsão do 
resultado real
Preparo de
previsão do 
resultado
a ser obtido
AJUSTE
Figura 3
Fonte –Atrill & Mclaney (2014), pag. 259.
Os dois processos são muito importantes, a diferenças entre eles é o timing de 
cada um, enquanto o Feedback acontece somente após o desvio ter ocorrido, no 
antecipatório, tentamos fazer com que o desvio não aconteça.
Após esses dois controles, o que temos são os comparativos entre Real versus 
orçado e quando temos uma variação, seja ela para mais ou para menos, devemos 
analisar o que ocorreu para que aquela variação viesse à tona e para que o 
planejado não tenha ocorrido. Temos que analisar linha por linha do nosso orçado 
em comparação com o realizado, dessa maneira saberemos de quem cobrar a 
responsabilidade pelo furo orçamentário.
Um exemplo, se prevíamos vender 1000 peças de um produto por 10 reais e 
vendemos essas 1000 peças por 10 reais, a diferença não é nessa linha, mas se 
o custo estava previsto de 500 reais para 1000 peças, porém tivemos um custo 
de 600 reais para essas 1000 peças no efetivo, temos que entender por que as 
peças estão mais caras que o previsto, podemos ter uma falha do departamento de 
compras que está comprando as peças de maneira equivocada.
Sempre devemos analisar todo o contexto para dessa forma controlarmos 
melhor a empresa. Para que tenhamos um controle orçamentário eficaz e dessa 
maneira um bom controle da companhia, devemos nos atentar aos seguintes itens:
• Uma postura séria diante do orçamento;
• Divisão séria das responsabilidades de cada área;
• Metas que possam ser atingidas;
• Rotina de coleta de dados e criação de relatórios;
11
UNIDADE Usando a Contabilidade para Controle, 
Decisões de Investimentos e Medição de Desempenho
• Relatórios por gerência;
• Relatórios de períodos curtos;
• Relatórios de variações;
• Planos de ação para retomada do controle.
Se seguirmos o planejado, conseguiremos ter boas margens e o controle da 
nossa empresa, se por algum motivo o planejado não estiver funcionando, temos 
que avaliar o que está acontecendo e tomar as rédeas da empresa, e isso só será 
possível com um bom controle de toda a situação.
Leitura para aumentar ainda mais o conhecimento sobre orçamento e controle: 
 https://goo.gl/rXkJLEEx
pl
or
Decisões de Investimentos
Quando falamos de DECISÃO de investimentos, temos que estar baseado em 
fatos para que essas decisões sejam tomadas, não podemos simplesmente decidir 
pelo projeto A ou pelo B conforme o nosso humor do dia, temos que ter embasa-
mento e demonstrar isso para a diretoria e sócios da empresa. Mas quais são esses 
números que devem nos ajudar a decidir entre um projeto ou outro, nesta unidade 
vamos aprender um pouco sobre quais números devem ser utilizados na definição 
de projetos.
Os métodos que vamos aprender nesta parte do nosso material são os seguintes:
• Taxa de retorno contábil (TRC);
• Tempo para recuperação do capital investido (TRCI);
• Valor presente líquido (VPL);
• Taxa de retorno interna (TRI).
É comum que muitas empresas usem os métodos em conjunto, enquanto outras 
não usam nenhum, vamos passar por todos, mas sempre dando mais ênfase ao 
VPL que é o mais lógico e completo deles.
Taxa de retorno contábil (TRC)
TRC
Lucrooperacional anualmédio
Investimentomédiopara auferir
=
eeste lucro
×100%
12
13
Expressa o lucro operacional contábil médio que o investimento irá gerar, na 
forma de um percentual do investimento médio feito ao longo da vida de um projeto.
Quando nós decidimos por usar o TRC, temos que sempre levar em conta que 
qualquer projeto só será aceitável pela empresa se ele atingir a TRC meta, e claro que 
quando houver vários projetos a serem analisados, ganhará aquele com a TRC maior.
Umas das críticas sobre o TRC é que utiliza o lucro contábil, para medir 
desempenho de projeto é melhor que seja utilizado o fluxo de caixa e não o lucro 
após ajustes.
Tempo de recuperação do capital investido (TRCI)
No TRCI vamos utilizar a questão tempo para saber qual decisão tomar, é enten-
dido por esse conceito que quanto menos o tempo para o projeto recuperar o seu 
valor, mais vantajoso economicamente ele parecerá, assim como no TRC, o TRCI 
também sofre algumas críticas que vamos analisar a seguir.
Quando decidimos pelo uso do TRCI, temos que sempre levar em conta que um 
projeto só será aceito se ele tiver o seu tempo de recuperação de capital menor do 
que o tempo meta exigido pela empresa, quando o TRCI tiver projetos concorren-
tes, devemos escolher sempre o de menor tempo de recuperação do investimento.
Algumas críticas que os projetos escolhidos via TRCI sofrem:
• Informações relevantes;
• Risco;
• Maximização da riqueza;
• Tempo necessário para a recuperação do capital investido.
Assim como o TRC, o TRCI deve ser analisado em conjunto com outros indica-
dores para não ser tomada decisão por projetos errados, pois isso poderia acarre-
tar sérios problemas para a continuidade da companhia. 
Valor presente líquido (VPL)
Pelo que vimos até agora, o melhor método deveria levar em conta todas as 
despesas e receitas, deveria ser pelo fluxo de caixa e levar em conta o fator tempo, 
por conta dessas colocações é que o VPL se apresenta como o mais relevante 
método na hora de se escolher um projeto a ser seguido dentro da companhia.
O VPL considera a taxa de retorno esperada pela empresa e traz os valores 
futuros para o valor presente, fazendo com que possamos analisar qual o valor que 
esse projeto futuro nos daria hoje. Temos que saber a taxa de desconto que a com-
13
UNIDADE Usando a Contabilidade para Controle, 
Decisões de Investimentos e Medição de Desempenho
panhia pretende ter sobre os seus projetos, sempre comparar projetos utilizando 
aquele que nos dará o maior retorno no presente.
Abaixo um quadro de como se comporta o investidor:
JUROS PERDIDOS INFLAÇÃO
PRÊMIO DE RISCO
RETORNO EXIGIDO
Figura 4
Fonte –Atrill & Mclaney (2014), pag. 327.
E abaixo, os fatores que devem ser considerados em uma previsão.
1. O fator determinante do nível de taxas de juros é a inflação.
2. Sob um regime de metas de inflação e de taxas de juros, qual é a reação da 
autoridade monetária em relação à incompatibilidade dos preços correntes 
com as metas estabelecidas.
3. A atuação do Banco Central em relação ao estoque de moeda, operações 
de mercado aberto, intervençõesno mercado de câmbio.
4. As contas macroeconômicas do país: balança de pagamentos, inflação, 
nível de emprego, atividade econômica, balança comercial etc.
5. A expectativa do ciclo econômico global e do país em questão para o 
período a ser analisado.
6. O equilíbrio do mercado de crédito. Embora o nível de oferta de moeda 
seja o determinante primário do nível de longo prazo da inflação, a inflação 
é a taxa de mudança no poder de paridade de compra do dinheiro. A taxa 
de juros especifica o preço do crédito e a taxa de substituição de consumo 
presente por consumo futuro.
O VPL é considerado mais completo, pois leva em conta os seguintes itens:
• O tempo dos fluxos de caixa;
• A integralidade dos fluxos de caixa;
• Objetivos da empresa.
Abaixo um exemplo de fluxo de caixa e de perpetuidade que demonstra o porquê 
o VPL é mais completo e analisa todas as possibilidades:
 
14
15
Fluxo de caixa livre - (em milhares de reais)
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receita líquida 3.500 4.200 5.250 6.563 8.531
(-) CMV 900 990 1.089 1.198 1.317
Lucro Bruto 2.600 3.210 4.161 5.365 7.214
(-) despesas operacionais 150 165 182 200 220
(-) depreciação 160 160 160 160 160
Lucro operacional 2.290 2.885 3.819 5.005 6.834
(-) IR e contribuição social 916 1.154 1.528 2.002 2.734
Lucro Líquido 1.374 1.731 2.291 3.003 4.100
(+) Depreciação 160 160 160 160 160
(-) Investimento no imobilizado 80 80 80 80 80
(-) Capital de giro líquido 7 (33) 30 (200) (311)
Fluxo de caixa livre para 
acionistas e credores = FCL 1.447 1.844 2.341 3.283 4.491
Taxa de desconto estimada (i) – 18,4% ao ano
Cálculo do Valor presente do FCL
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Total
Fluxo de caixa livre para 
acionistas e credores = FCL 1.447 1.844 2.341 3.283 4.491
Valor do FCL 1.222 1.315 1.410 1.671 1.930 7.548
O valor da perpetuidade é aquele que o negócio terá após o período projetado 
(período explícito).
Em geral, é calculado com base no fluxo de caixa livre do último período 
projetado (t), no nosso exemplo = 4.491.
Perpetuidade = FCL em t
i (-) g
i = taxa de desconto (18,4%, no nosso exemplo)
g = taxa de crescimento estimada (0, no nosso exemplo)
Perpetuidade = 4.491 ÷ 0,184 = 24.408
Cálculo do VPL da perpetuidade
24.407 ÷ (1,184)5 = 10.490
Período explícito do FC
15
UNIDADE Usando a Contabilidade para Controle, 
Decisões de Investimentos e Medição de Desempenho
Valor total do negócio:
R$7.548 = VPL do fluxo de caixa explícito (+) R$ 10.490 = VPL da perpetuidade 
R$ 18.038 = Valor do negócio
Por essas condições, o VPL é entendido como um dos mais completos métodos 
de avaliações de projetos e é amplamente utilizado.
Taxa interna de retorno (TIR)
É a taxa de desconto que iguala o valor presente dos fluxos de entrada e de 
saída futuros ou investimento inicial de um projeto, é a taxa de desconto que torna 
o VPL igual a zero, em sua essência, ela representa os ganhos proveniente de 
uma oportunidade de investimento. A TIR deve ser utilizada como ferramenta 
complementar de análise. 
Limitações 
• Pode apresentar repostas múltiplas se os fluxos de caixa não forem convencionais; 
• Pode conduzir a decisões incorretas nos investimentos mutuamente excludentes;
• Depende da determinação do custo de capital;
• Não muito realista, pois considera que os fluxos líquidos de caixa são reaplicados 
à taxa Interna do projeto;
• Pode aceitar projetos com taxas altas, mas abaixo da taxa média aceitável.
Todos os métodos são amplamente utilizados e na maioria das vezes as empresas 
utilizam mais que um método para analisar os projetos antes das tomadas de 
decisão, por isso devemos sempre ficar atentos. Os métodos mais utilizados e que 
são, inclusive, complementares são o VPL e a TIR.
As empresas devem sempre analisar muito bem as suas decisões de investimentos 
para que estas sejam feitas de forma estratégica e muito bem analisada, para que 
não tenha dessa maneira margem para falhas.
CONTROLE FINANCEIRO: Controle financeiro é a organização e administração das finanças. 
Em outras palavras, significa controlar o dinheiro que foi investido, que foi gasto, as dívidas 
e tudo que estiver relacionado com o capital financeiro de uma empresa ou pessoal.
DECISÃO: Ação ou efeito de decidir; determinação.
Resolução que se toma após deliberação; sentença ou juízo.
MEDIÇÃO: Ação ou efeito de medir, de determinar o valor com um instrumento de medida.
Reunião dos projetos, dos planos ou das ações realizadas numa construção; agrimensura ou 
levantamento topográfico.
Fonte: https://goo.gl/jx1hW2 | https://goo.gl/AzXyDv | https://goo.gl/hePkKc
Ex
pl
or
16
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Medição de Desempenho
Para medir o desempenho das empresas, muitas vezes estas são divididas em 
unidades operacionais, dessa maneira pode ser mais interessante a medição de 
suas atividades. As empresas em sua maioria criam divisões por conta do alto nível 
de decisões a serem tomadas, os gestores de uma única empresa teriam dificuldade 
em controlar a empresa de um modo centralizado, por isso é mais fácil e melhor 
administrável quando dividimos as operações e as responsabilidades.
As divisões tendem a ser enquadradas em dois grandes grupos:
• Centros de lucros – Responsável pelo aumento de vendas e coisas correlatas;
• Centros de investimentos – Responsável pelos investimentos para a melhoria 
de processos e da empresa em geral.
Abaixo algumas vantagens na criação de divisões:
CONHECIMENTO
ESPECIALIZADO
DECISÕES
OPORTUNAS
EXPLORAÇÃO DE 
INFORMAÇÕES 
SOBRE O MERCADO
PAPEL ESTRATÉGICO 
PARA OS ALTOS 
EXECUTIVOS
DESENVOLVIMENTO 
PESSOAL DOS
GERENTES
VANTAGENS DA
CRIAÇÃO DE DIVISÕES
MOTIVAÇÃO
DOS GERENTES
Figura 5
Fonte –Atrill & Mclaney (2014), pag. 433.
A criação de divisões embora pareça uma solução muito interessante, pode 
gerar muitos problemas, os mais comuns são os abaixo relacionados:
• Conflito de objetivos;
• Evitar riscos;
• Aumento de custos;
• Concorrência.
Abaixo algumas desvantagens na criação de divisões:
17
UNIDADE Usando a Contabilidade para Controle, 
Decisões de Investimentos e Medição de Desempenho
CONFLITO 
DE OBJETIVOS
CONCORRÊNCIA
ENTRE AS DIVISÕES
DESVANTAGENS DA 
CRIAÇÃO DE DIVISÕES
“EXTRAS” PARA
OS GERENTES
EVITAR
RISCOS
AUMENTO
NOS CUSTOS
Figura 6
Fonte –Atrill & Mclaney (2014), pag. 436.
A criação de divisões tem que ser extensamente analisa pela empresa que se está 
pensando nessa criação, deve ser colocado todos os prós e contras dentro desta 
análise, pois podemos ter uma melhora no controle e na delegação das atividades, 
mas também podemos criar um concorrente ao nosso negócio de forma velada, 
pois o “dono” da divisão não vai querer que a sua divisão fique atrás das outras da 
empresa, por isso a análise tem que ser feita com muita ênfase.
Importante!
Conceito de desempenho organizacional
Já ouviu falar sobre desempenho organizacional? Basicamente, ele pode ser definido 
como um conjunto de tarefas que visam um objetivo em comum entre diversas áreas 
de uma empresa. O desempenho organizacional pode ser aplicado nas mais diversas 
atividades industriais e comerciais, basta que todos os setores da empresa trabalhem 
em conjunto para que os melhores resultados sejam alcançados e mensurados. Nesse 
modelo, todos os esforços são dedicados e realocados para que uma determinada meta 
seja alcançada.
Para ler o texto completo, acesse o link: https://goo.gl/JWCiTD
Você Sabia?
18
19
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Controladoria: análise financeira, planejamento e controle orçamentário
MORANTE, Antonio Salvador, JORGE, Timaco. Controladoria: análise financeira, 
planejamento e controle orçamentário. Atlas, 06/2008.
 Leitura
Medição de Desempenho Organizacional: um estudo das vantagens e desvantagens dos principais sistemas sob as 
óticas teórico-acadêmica e de práticas de mercado
https://goo.gl/Q922zh
Sistematização e Análise da Avaliação Econômica de Projetos de Desenvolvimento de Produtos e Serviços
https://goo.gl/fkc4tVImplantação do Orçamento como Ferramenta de Controle Gerencial: um Estudo de Caso em uma Empresa de 
Médio Porte do Ramo de Rochas Ornamentais
https://goo.gl/cYcG6A
19
UNIDADE Usando a Contabilidade para Controle, 
Decisões de Investimentos e Medição de Desempenho
Referências
TRILL, Peter, MCLANEY, Eddie. Contabilidade gerencial para tomada de 
decisão – 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial: Texto, 17. ed. São Paulo: 
Atlas, 2015.
YU, Abraham Sin O. Tomada de Decisão nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2011.
Sites Visitados
A Cultura do Orçamento Base Zero. Disponível em: <http://politica.estadao.
com.br/blogs/fausto-macedo/a-cultura-do-orcamento-base-zero/>. Acesso em: 
19/03/2018.
Budger e Forecast: Orçamento não é bola de cristal. Disponível em: <https://
www.treasy.com.br/blog/budget-e-forecast>. Acesso em: 20/03/2018.
Conceito de Desempenho Profissional. Disponível em: <http://
www.mundocarreira.com.br/administracao/conceito-de-desempenho-
organizacional/>. Acesso em: 20/03/2018.
Significado de Controle. Disponível em: <https://www.significados.com.br/
controle/>. Acesso em: 20/03/2018.
Significado de Decisão. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/decisao/>. 
Acesso em: 20/03/2018.
Significado de Mediação. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/
medicao/>. Acesso em: 20/03/2018.
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