Buscar

Resenha Crítica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resenha Crítica
FONTANA, Roseli. Como nos tornamos professoras? 3ª edição. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010
Como nos tornamos professoras? e fruto de uma tese de doutorado defendida em novembro de 1997 pela Professora Roseli Aparecida Cação Fontana Livro publicado pela editora Autêntica em 2000, é constituído de duzentas e oito (208) páginas divididas em seis (06) capítulos, sendo um introdutório, quatro capítulos intermediários e um capítulo de encerramento. Consta o prefácio nas extremidades da capa do livro (denominadas popularmente de “orelhas”) e ao final da obra é apresentada centenas de notas de fim de texto, indicadas no decorrer da leitura e ainda, uma extensa lista de referências bibliográficas utilizadas para sua elaboração.
Na obra a autora traz o relato de como é ser professora, ela narra sua trajetória profissional é pessoal nessa profissão, nos levando a refletir sobre os caminhos que seguimos para se chegar até essa função, tão cheia de dores é amores.  Ela introduz a sua abordagem, principalmente sobre a “função social professora”, o imaginário social, significados da profissão e quais condições sociais, tradições e contradições têm mediado sua elaboração, permanência e mudança no meio em que convive. 
Logo no início do livro é colocado em pauta as dificuldades da profissão nos dias atuais, as novas tecnologias, a dinâmica e a diversidade vividas nas situações imediatas e cotidianas de sala de aula acabaram apagando o real intuito de ser professor contribuindo para a imagem de uma categoria profissional inscrita na ordem social a partir do negativo: sem competência técnica, sem consciência e compromisso políticos, sem identidade profissional. Segundo a autora, repercutem ainda, concepções de que a escolha do magistério está associada à vocação, amor, abnegação, doação e missão que estão pautadas numa prática docente impregnada da ideia de que para ser uma professora basta gostar de crianças e dominar algumas habilidades técnicas adquiridas nos anos de experiência.  Nesse ponto há uma exigência implícita de ocultamento da sexualidade e da corporeidade das professoras nos sistemas de educação, onde se associa o papel da professora a “tias” voltando a profissão especificamente para as mulheres por seus atributos de dedicação é carinho, sem levar em consideração que o gênero masculino também pode exercer a profissão sem esses atributos é estereótipos construídos pela sociedade. 
A autora nos traz um retrato muito forte é atual sobre o papel do professor, papel esse que vem perdendo seu real motivo que foi manchado ao longo dos tempos é perdeu o seu valor. O ato de ser professora deve ser algo buscado, estudado não é um dom que vem com as mulheres é nem nascemos sabendo como fazer, esse estereótipo já está ultrapassado é devemos desmistificar essa prática. 
Outro aspecto discutido é a função das novas tecnologias é até onde elas podem contribuir ou atrapalhar o exercer o do professor, elas não vieram para impedir nada pelo contrário são ferramentas novas que devem ser usadas com sabedoria em sala de aula ajudando o professor em sua prática pedagógica. O ato de ser professor é sim um caminho difícil, mas também é recompensador é como tudo está totalmente ligado com o fato de estudo é dedicação. 
Elaborado por Maíra Teixeira e Thanelle Freire, alunas do curso de graduação em Pedagogia da Universidade Potiguar (UNP).

Continue navegando