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Psicoterapia Breve Na Geriatria

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PSICOTERAPIA BREVE NA GERIATRIA
1. Da escolha:
Escolhi a abordagem da Psicoterapia Breve com o intuito de um maior 
esclarecimento sobre suas técnicas e de como utilizá-la na psicoterapia geriátrica 
em Instituições.
2. Dos objetivos: 
2.1 Verificar de que forma a Psicoterapia Breve poderia dar embasamento 
no atendimento psicológico a idosos.
2.2 Se seria possível estabelecer, na atuação com idosos, os conceitos 
básicos da Psicoterapia Breve.
2.3 Se haveria a possibilidade de integração desta abordagem com a terapêutica 
psicofarmacológica usada em idosos.
3. Da justificativa:
Para a Ciência, a Psicoterapia Breve veio confirmar a necessidade de acrescentar à 
eficiência dos tratamentos psicoterapêuticos, uma opção de tratamento com duração limitada e 
resultados efetivamente positivos.
Para a Psicologia, a Psicoterapia Breve tem preenchido a lacuna que existia quanto ao 
tratamento psicoterapêutico realizado em Instituições.
Como futura profissional da área, esta abordagem tem uma importância diretamente 
ligada à assistência psicológica dos idosos, trabalho que pretendo realizar num futuro próximo.
4. Da metodologia:
A psicoterapia breve é uma técnica psicoterapêutica que se utiliza de 
princípios da Psicanálise, porém difere dela no conteúdo da sua atuação.
Na Psicoterapia Breve, dentro da assistência institucional em equipe, o 
terapeuta não é apenas o agente da psicoterapia, mas também o superior e o 
coordenador do conjunto de atividades terapêuticas.
Sua relação com o paciente ganha maior complexidade pelo fato de que 
mantém contatos ao mesmo tempo com o paciente e com seus familiares, assim 
como por outras séries de vínculos indiretos, através de outros pacientes, do 
pessoal empregado na Instituição, e em outros contextos fora das sessões. 
Estas ligações permitem ao terapeuta conhecer uma gama mais ampla de 
comportamentos do que aquelas reveladas na psicoterapia, assim como permitem 
dar mais relevo para o paciente, aos traços da personalidade do terapeuta (em 
contraste com a impessoalidade necessária no enquadramento analítico).
5. Dos conceitos básicos da P.B.
A Psicoterapia Breve apoia-se no tripé:
- Foco
- Atividade
- Planejamento
Entende-se como Foco o alvo que o terapeuta busca atingir ao centrar sua 
atenção: o conflito crônico.
A Atividade é em relação ao papel do terapeuta em atuação com o 
paciente. 
O Planejamento é entendido como o estabelecimento de objetivos 
específicos e limitados.
6. Dos aspectos:
Limites e Possibilidades
A Psicoterapia Breve* - como técnica - possui limitações como indicação 
terapêutica. Nem todos os pacientes são adequados para se submeterem à 
abordagem de P.B..
Malan, na Clínica Tavistok em Londres, chegou a formular uma lista do que 
considerava como contra-indicação absoluta para este tipo de tratamento. 
Ressaltou três elementos que considerava essenciais na seleção de pacientes 
adequados para uma abordagem de P.B.. O 1, seria a necessidade da presença de 
um problema circunscrito; o 2, a habilidade que o paciente teria em reagir às 
interpretações na entrevista inicial ; e o 3, a clara evidência de motivação que o 
paciente deverá ter para realizar mudanças.
A P.B. é, basicamente, uma técnica indicada para pacientes com alta 
motivação para o tratamento, boa estrutura de ego e capacidade de estabelecer 
relações significativas . 
* Este conceito será designado, a partir deste ponto, como P.B.
Limites e possibilidades quanto aos idosos
Brink (1983, p. 143) afirma que “as taxas de eficácia psicoterapêutica são 
bastante altas em geriatria.’’
Há várias razões para isto, sendo que a mais importante é uma longa vida, 
pois constitui valiosa experiência para a superação eficaz. A psicoterapia breve dá 
ao paciente aquele tratamento adicional de que ele precisa para enfrentar os 
problemas presentes na velhice.
Saúde e Doença
Vera Lemgruber (l997) entende que a P.B. possui uma preocupação 
finalista, tem objetivos terapêuticos definidos e visa uma cura ou uma melhora na 
qualidade de vida do indivíduo.
O seu conceito de cura está direcionado aos objetivos e ao foco, 
relacionados sempre ao chamado efeito carambola, ligado a uma visão holística do 
ser humano, em que a mudança de qualquer parte provocará necessariamente a 
modificação do todo.
Brink (1983) chama a atenção para as crises biopsicossociais que ocorrem 
com os idosos, que o últimos anos da vida de uma pessoa envolvem uma perda 
progressiva de muitas coisas que a tornam significativa: saúde, beleza, carreira, 
segurança financeira, status, e uma auto-imagem estável.
A maioria das pessoas suporta as perdas; contudo, muitas vezes, estas 
perdas transformam-se em crises que necessitam da intervenção de profissionais da 
saúde mental. 
Com o aumento da expectativa de vida do homem, aumentaram também o 
número de idosos e sua porcentagem na população total.
A preocupação com a saúde mental dos idosos fez vir à tona o princípio da 
flexibilidade, que é o modo elástico que uma terapêutica breve organiza seus 
recursos. 
Esta é a palavra - chave, segundo Brink (1983), pois os programas impostos 
intimidam os idosos e deixam de prover os recursos suficientes para ajudar os 
idosos a enfrentar as crises biopsicossociais. 
Quanto mais flexíveis forem as terapias, mais poderão ajudar os indivíduos 
idosos com seus problemas individuais.
Relação Terapeuta - Paciente
A relação terapeuta - paciente em P.B. tem característica muito próprias. O 
terapeuta faz uso, segundo Fiorini (1995), de um contato empático manifesto que 
seria um oferecimento de evidências não ambíguas, por parte do terapeuta, de que é 
capaz de compreender o que o paciente expressa. 
Usar de calor humano como estímulo insubstituível na motivação para a 
tarefa. 
Colocar a espontaneidade como um modelo corporal para que o paciente 
possa ver o terapeuta como alguém que é capaz de rir e sofrer, sem barreiras 
forçadas. 
Tomando a iniciativa para interrogar, orientar a busca, solicitar detalhes, o 
terapeuta desempenha um papel ativo de estimulação de tarefas e das capacidades 
do paciente propícias à tarefa. 
O terapeuta tem um papel de professor, mobilizando neste papel todos os 
seus recursos didáticos destinados a facilitar as aprendizagens que constituem 
parte essencial do processo terapêutico. O terapeuta é um motivador, um reforçador 
das tarefas conseguidas pelo paciente. 
Aclarando os objetivos, faz com que o paciente defina e redefina os 
objetivos de longo e curto prazo. 
O terapeuta em sua relação com o paciente mantém-se permanentemente 
atento no sentido de dar às suas intervenções a maior clareza possível, pondo ao 
alcance do paciente sua maneira de raciocinar, de interferir de modo que seu 
método possa ser questionado pelo paciente. 
Pode utilizar, também, de recursos diversos tais como, desenhos, 
fotografias, poemas, etc. Até gravação das sessões para ser ouvida posteriormente. 
Segundo Fiorini (1995, p.113) “o papel do terapeuta não se exerce apenas 
através do que permite ao paciente ver de seu mundo, mas também através do papel 
que desempenha nesse mundo’’. 
Na soma das atitudes que podem ser caracterizadas como calor humano, 
espontaneidade, empatia, iniciativa, o terapeuta deixa transparecer traços de sua 
pessoa que vão estar, sem dúvida, sob o crivo o pessoal do paciente; e isso servirá 
para solidificar o vínculo terapêutico.
 
Brinks (1983), sob este aspecto , ressalta que na relação com o paciente 
idoso, o terapeuta fica concentrado no aqui e agora, e não nos abusos do passado ou 
nas preocupações com o futuro distante.
O terapeuta tem que desempenhar muitos papéis: de planejadorsocial, de 
consultor comunitário, de reabilitador vocacional, de facilitador recreacional , de 
consultor de família, e de amigo. 
Deverá usar suas sessões de consulta para motivar o paciente a participar 
ainda mais na solução de seus próprios problemas. 
Em termos psicodinâmicos, o terapeuta deverá estar considerando toda a 
psique do paciente , tentando penetrar em áreas onde o ego ainda é capaz de lidar 
com o meio, e fortalecendo essas áreas do ego, treinar o paciente para enfrentar os 
problemas de modo eficaz.
Em relação à transferência, o uso de psicoterapia breve com pessoas idosas 
evita o problema da transferência, particularmente a dependência.
Na P.B. , a aliança terapêutica constituiria, então, o aspecto consciente da 
transferência positiva, mantida pelo paciente com o terapeuta e que facilitaria o 
trabalho na situação de terapia.
A maior atividade do terapeuta, o planejamento terapêutico e a manutenção 
do foco, fatores que compõe o tripé da técnica de P.B., impedem que se estabeleça 
uma neurose de transferência, estimulando a formação da aliança terapêutica.
7. Das técnicas de intervenção terapêutica:
Em P.B. as formas de intervenção terapêutica permitem realizar uma 
análise multidimensional das operações do terapeuta: o tipo de intervenção, a 
iniciativa do terapeuta, o nível de inferências, o foco dinâmico e o clima afetivo.
Usando o interrogatório, o terapeuta tem como objetivo básico estabelecer 
vínculo com o paciente, acolher este paciente. 
Quando o terapeuta proporciona informações, ele está explicando o que é 
uma P.B., seus objetivos e qual é o seu papel, como terapeuta, dentro da terapia. 
No ato de confirmar e retificar conceitos sobre situações, o terapeuta 
contribui para consolidar no paciente uma confiança em seus próprios recursos 
egóicos. Cria um clima de equanimidade, próprio de uma relação madura. 
Em pacientes com funções egóicas enfraquecidas, com tendência à 
confusão, ao mesmo tempo, as clarificações de certas informações desempenham o 
papel de instrumentos primordiais dando abertura para que outras intervenções, de 
tipo interpretativo, possam ser elaboradas. 
As recapitulações são intervenções usadas para estimular o 
desenvolvimento da capacidade de síntese do paciente, tão necessária como suporte 
para exercitar seus recursos egóicos (percepção, reflexão, descobrimento de 
relações). 
 O uso de assinalamentos estimula o paciente a se interpretar a si próprio 
com base nos elementos recortados, é um apelo à sua capacidade de 
autocompreensão.
Com a interpretação focal , o terapeuta proporciona hipóteses sobre 
conflitos atuais na vida do paciente, reconstrói situações transferenciais que pesam 
no processo, recupera capacidades do paciente antes não vistas, torna 
compreensível a conduta daqueles que cercam o paciente diante dos novos 
comportamentos que este apresenta, ressalta as conseqüências que irão decorrer de 
novas alternativas de solução vindas do paciente.
 Usar de sugestões é uma das intervenções com que o terapeuta propõe 
condutas alternativas, levando o paciente à insights a partir de ângulos novos. 
Quando o terapeuta faz uso de intervenções diretivas está promovendo um 
suporte para pacientes que se encontrem sem os indispensáveis recursos egóicos 
para manejar uma situação traumática, sendo em geral vítima de uma ansiedade 
excessiva. 
O enquadramento é uma intervenção que irá depender da relação 
terapêutica. De um modo geral, trata de assuntos relativos à modalidade espacial e 
temporal que deverá assumir a relação terapêutica. 
O terapeuta poderá usar de metaintervenções quando quiser aclarar ou 
mesmo questionar suas intervenções como método de dividir com o paciente 
alguma mudança que porventura esteja ocorrendo durante o processo terapêutico. 
 Por fim, avaliar o desempenho da sessão com o paciente - os pontos bons 
e os ruins. Neste processo, não esquecer dos pontos emergenciais: os 
acontecimentos que possam alterar o comportamento do paciente no meio do 
processo.
Segundo Brink (1983), o interrogatório preciso e feito com autoridade é 
uma boa técnica na psicoterapia geriátrica. Há vários usos para a revisão de vida, e 
parece ser contra-indicada somente em pacientes cujas vidas e lembranças são , se 
postas numa balança, desprovidas de sucessos e dolorosas. 
Clarificar, recapitular, assinalar capacidades manifestas e latentes , viabiliza 
e agiliza o entendimento no processo com idosos.
Os sintomas específicos podem ser removidos pela intervenção diretiva ou 
mesmo pela modificação de comportamento. 
Para Brink (1983), as três difíceis áreas para o psicoterapeuta geriátrico são 
as perguntas sobre o quanto pressionar o paciente, como enfrentar a resistência e 
quanto permitir da discussão de sentimentos aflitivos.
O uso das técnicas de intervenção em Psicoterapia Breve, nesses casos, 
servem de grande suporte ao psicoterapeuta geriátrico.
 
Conclusão 
Após as evidências apresentadas neste trabalho, conclui-se que a aplicação 
das técnicas da Psicoterapia Breve é adequada à psicoterapia geriátrica em 
Instituições.
Os conceitos básicos de P. B. - foco, atividade e planejamento - podem ser 
recursos de ação terapêutica com idosos se, como ponto de partida, for feita uma 
avaliação exaustiva do paciente, abarcando tanto a sua história dinâmica como suas 
condições atuais de vida.
Pelas características diferenciadas do paciente idoso, as intervenções 
terapêuticas de P.B. favorecem a aprendizagem da auto-avaliação, objetivação e 
crítica de seus comportamentos habituais, tanto em sua interação familiar como 
institucional.
O uso da Psicoterapia Breve possibilita, para o idoso internado em 
Instituições, sua compreensão do sentido da enfermidade, dos sintomas, 
orientando-o para uma manipulação mais controlada de suas ansiedades.
Devido aos papéis variados que o terapeuta assume, oferece ao paciente um 
clima favorável para favorecer a catarse de suas fantasias, temores e desejos, 
censurados em seu meio habitual.
A iniciativa pessoal do terapeuta, a individualização, planificação, 
focalização, flexibilidade, definem parâmetros específicos da P. B. e conferem a 
esta técnica uma estrutura própria.
Quanto à possibilidade de integração desta abordagem com a 
psicofarmacologia geriátrica, verifica-se que a forma como os idosos reagem ao 
uso da medicação tem que ser levada em consideração pois trata-se de um assunto 
complexo. Porém, devido aos avanços atuais na área farmacológica, a integração 
da psicoterapia com a medicação foi facilitada. 
Sob o meu ponto de vista
A experiência que tive com a Psicologia ao longo desses 4 anos de 
faculdade, possibilitou-me uma visão realista do quanto se pode melhorar em 
qualidade de vida, usando as técnicas psicoterapêuticas aprendidas.
Porém, a identificação com a P. B. foi imediata pois a sua forma de atuação 
é muito mais assertiva e funcional, sob o meu ponto de vista.
No meio do curso, mais ou menos, me propus a trabalhar com idosos, com 
grupos da 3° idade. Talvez por estar mais perto da minha realidade e quase que, 
como um preparo preventivo da minha velhice.
Meu contato não foi longo, porém intenso. Senti, junto a eles, a busca por 
um suporte psicológico, pois no grupo que participei não havia psicólogas. Vinham 
a mim, precisando desabafar, perguntavam se eu era psicóloga, se fazia 
atendimento particular, e eu me via impossibilitada de ajudá-los.
Quando conheci a P.B. me apaixonei e percebi que, se quero levar este 
plano adiante, é com esta técnica que trabalharei.
7. Integração da psicoterapia e medicação
Vera Lemgruber (1997) ressaltaque, quanto a haver a possibilidade de 
integração da P. B. com a terapêutica psicofarmacológica, o momento atual é muito 
importante.
Com as recentes descobertas da última década, o momento atual tem sido 
considerado como a “ Década do Cérebro”. 
Antidepressivos, medicamentos conhecidos como inibidores seletivos de 
receptação de serotonina, marcaram o advento de uma era que se tornou mais fácil 
a associação de medicações eficazes, com poucos efeitos colaterais, a pacientes que 
anteriormente não se beneficiariam da possibilidade de integração de psicoterapia e 
medicação.
Desta forma, a P. B. vem abreviar o tratamento psicanalítico até o estágio 
atual de possibilidade de potencialização do conhecimento do psiquismo humano 
com os desenvolvimentos e aprimoramentos da farmacologia moderna.
Brink (1983) ressalta que a polifarmacologia dos idosos, combinada à sua 
crescente vulnerabilidade face a reações adversas, significa que todas as formas de 
medicação, inclusive os psicotrópicos e drogas sem receitas, podem resultar em 
síndromes cerebrais agudas. Considera com única solução, estudar cada caso com 
cautela, assim como as necessidades e limitações do paciente, além das 
alternativas para a psicofarmacologia. 
Bibliografia
BRINK, T. L. . Psicoterapia Geriátrica ; tradução de Ernani Pavaneli 
de Moura. Rio de Janeiro: Imago, 1983 ( Série Analytica ).314 p.
FIORINI, Héctor J.. Teoria e técnica de psicoterapias ; tradução de 
Carlos Sussekind. Rio de Janeiro: F. Alves, 1995. 238 p.
LEMGRUBER, Vera. Psicoterapia breve integrada. Porto Alegre: 
Artes Médicas, 1997. 114 p. 
Andrea Levy
Psicóloga
deialevy@sti.com.br
mailto:deialevy@sti.com.br
Documento gentilmente cedido pelo próprio autor.
www.sti.com.br
http://www.sti.com.br/
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