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Vigilância Epidemiológica

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VIGILÂNCIA 
EPIDEMIOLOGICA
Profa. Zilma Valeriano Rodrigues
AULA: 15 - VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E A 
ATENÇÃO BÁSICA
Tema
Vigilância epidemiológica e a atenção básica
Objetivo
Compreender os objetivos da vigilância epidemiológica na 
atenção básica.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE: DO QUE 
ESTAMOS FALANDO?
A Vigilância em Saúde tem por objetivo a observação permanente da situação
de saúde da população.
• Articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes,
riscos e danos à saúde;
• Inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde.
• São as ações de vigilância, promoção, prevenção e controle de doenças e
agravos à saúde.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde, 2010 
QUAIS SÃO OS COMPONENTES DA 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE?
Vigilância e o controle das doenças transmissíveis; 
Vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; 
Vigilância da situação de saúde; 
Vigilância ambiental em saúde;
Vigilância da saúde do trabalhador;
Vigilância sanitária.
ONDE DEVEM SER DESENVOLVIDAS AS 
AÇÕES DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE?
Em todos os níveis de atenção a saúde. 
As equipes de saúde da atenção primária 
podem desenvolver habilidades de 
programação e planejamento, de maneira 
a organizar os serviços com ações 
programadas de atenção à saúde das 
pessoas, aumentando-se o acesso da 
população a diferentes atividades e ações 
de saúde.
A integração entre a 
Vigilância em Saúde 
e a Atenção Primária
Integralidade 
do cuidado.
Alcance dos 
resultados
Condizente com a 
realidade local.
AULA 15: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E ATENÇÃO BÁSICA
Ensino clínico em saúde coletiva
A vigilância epidemiológica na atenção básica
Características do trabalho na Atenção Básica que facilitam o desenvolvimento das ações de vigilância 
epidemiológica:
Vínculo com o 
território
Facilidade de realizar 
busca ativa
Facilidade de 
monitoramento dos 
casos
Facilidade de 
investigação domiciliar
Contato com 
instâncias 
comunitárias (escolas/ 
creches/ associação 
de moradores/ igrejas)
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Constitui-se em um conjunto de ações que
proporciona o conhecimento, a detecção ou a
prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual
ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar
as medidas de prevenção e controle das doenças ou
agravos.
Lei 8080/90
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
• Pressupõe a coleta e análise de todas as
informações sobre a ocorrência de doenças e de
seus fatores condicionantes, com vistas à orientação
de medidas de prevenção e controle.
Ações extra muro
repassadas à SMS
ATIVIDADES DA VIGILÂNCIA 
EPIDEMIOLÓGICA
O sistema de vigilância epidemiológica trabalha diversos tipos de dados, 
mas sua base tem sido a notificação de casos suspeitos e/ou confirmados 
de doenças, objetos de notificação compulsória.
Informação
Ação
Decisão
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
•Acompanhamento:
•Vigilância em Saúde de doenças transmissíveis 
•Vigilância em Saúde de doenças não transmissíveis 
•Investigação de surtos, epidemias de doenças
• Surto: acontece quando há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica.... 
• Epidemia: a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões.... 
• Pandemia: ela acontece quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta.... 
• Endemia: a endemia não está relacionada a uma questão quantitativa. Uma doença é classificada como endêmica (típica) de uma região quando acontece 
com muita frequência no local. ... 
VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS NÃO 
TRANSMISSÍVEIS 
 Mudança no perfil epidemiológico - doenças infecciosas
e doenças crônico degenerativas.
Exige reorganização dos serviços visando prevenir os
riscos referentes às doenças crônicas não transmissíveis.
PREVENÇÃO E CONTROLE - DCNT
.
Fatores de riscos 
intermediários:
HAS, 
dislipidemia, 
obesidade, 
sobrepeso, 
intolerância a 
glicose.
Fatores de riscos não 
modificáveis:
Sexo, idade, genética
Fatores de riscos 
comportamentais:
Tabagismo, álcool, 
alimentação, 
sedentarismo.
Determinantes e 
condicionantes:
Condições 
socioeconômicas, 
culturais e ambientais
Desfechos:
Doença 
coronariana, 
cérebro 
vascular, 
vascular 
periférica, 
DPOC, 
diabetes, 
enfisema...
SÃO FUNÇÕES DA VIGILÂNCIA 
EPIDEMIOLÓGICA: 
Coleta de dados; 
 Processamento de dados coletados;
 Análise e interpretação dos dados processados; 
 Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
 Promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
 Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
 Divulgação de informações pertinentes.
INFORMAÇÃO
 A informação epidemiológica é um
suporte para reorganização da atenção
básica.
Desencadeia ações de controle para as
doenças e seus determinantes.
Instrumento para orientar a avaliação dos
programas, auxiliando na redefinição de
metas e prioridades.
A vigilância Epidemiológica é hoje uma
ferramenta metodológica importante
para a prevenção e controle de
doenças em saúde pública.
... para quê?
conhecer a realidade;
saber como intervir;
avaliar mudanças.
QUAIS OS OBJETIVOS?
Informar sobre a relevância e a
distribuição dos agravos à saúde na
população, usualmente em termos de
morbidade e mortalidade.
Detectar precocemente as doenças sob
vigilância e realizar intervenção oportuna.
Recomendar ou iniciar ações
oportunamente, a fim de reduzir seus níveis
de morbidade e mortalidade, ou até mesmo
eliminar o agravo à saúde na localidade
(evitar a disseminação de doenças).
Detectar epidemias.
Documentar disseminação de doenças.
Identificar grupos e fatores de riscos com 
vistas a elaborar estratégias de controle de 
específicos eventos adversos à saúde.
Avaliar medidas de intervenção em saúde
pública. Ex: impactos das ações de vacinação, proteção e
segurança conferidas por um produto.
 Avaliar a adequação e estratégias de
aplicação de medidas de intervenção
referentes a própria operacionalização
dessas intervenções.
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
É a comunicação obrigatória de casos e surtos de doenças
e outros agravos constantes da lista de doenças de
notificação, feita às autoridades sanitárias por qualquer
cidadão, sendo uma obrigação inerente aos profissionais
da área da saúde.
A notificação “deve” ser SIGILOSA, só pode ser divulgada fora
do âmbito médico sanitário em caso de risco para a
comunidade, respeitando-se o direito de anonimato dos
cidadãos.
QUEM DEVE REALIZAR A 
NOTIFICAÇÃO?
Compete:
Art3º - é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde, ou
responsáveis por serviços públicos ou privados de saúde, que prestam assistência
ao paciente.
Instituições de saúde:
 Sejam públicas, 
Privadas ou filantrópicas, 
Serviços de hemoterapia, 
Unidades laboratoriais e instituições de pesquisa, 
Instituições de ensino, e cidadãos.
POR QUE NOTIFICAR?
A notificação é de fundamental importância para que as autoridades sanitárias
tenham conhecimento da frequência com que os agravos estão ocorrendo em
determinada área de abrangência. É a partir da informação que se faz o
planejamento das ações.
É importante para a Equipe planejar suas ações (área de abrangência).
 Como também para a Gestão Municipal, Estadual e Federal se organizarem
para não só atender a população adoecida com aquela determinada doença, mas
também estimar as medidas de prevenção e controle que vão fazer parte do
enfretamento á doença/agravo/evento.
O QUE NOTIFICAR? 
Classificação de casos:
Suspeito
Confirmado
Caso descartado
Critérios específicos para cada doença.
Na dúvida: notificar
Investigação epidemiológica
Investigação epidemiológica
é um trabalho de campo
realizado a partir de casos
notificados (suspeitos ou
confirmados) e de seus
contatos. Deve ser iniciada,
imediatamente, após a
notificação.
A investigação é utilizada como um 
instrumento fundamental para conhecer 
a real ocorrênciade uma doença.
 Identificar a fonte e o modo de transmissão;
 Identificar os grupos expostos ao maior risco;
 Identificar os fatores determinantes;
 Confirmar o diagnóstico;
 Determinar as principais características 
epidemiológicas;
 Recomendar e adotar medidas de prevenção 
e controle.
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
Notificação
Ficha Individual de Notificação (FIN)
Ficha Individual de Investigação (FII)
Ficha de Notificação de surto
Ficha de notificação Negativa
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
DA VS
Constituído por vários subsistemas, e tem como objetivo geral facilitar 
a formulação e a avaliação das politicas e dos programas de saúde.
 SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).
 SIM ( Sistema de Informação de Mortalidade)
SINASC (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos)
SISAB ( e-SUS) (Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica)
SIH (Sistema de Informação Hospitalar – SUS)
SI-PNI (Sistema de Informação do PNI)
Doenças de notificação compulsória
Doenças de notificação compulsória
QUEM É RESPONSÁVEL PELA 
NOTIFICAÇÃO
Todos os profissionais de saúde no exercício da profissão.
Responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos
e particulares de saúde e ensino.
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 Conduzir investigações epidemiológicas;
 Notificar doenças de notificação compulsória;
 Comunicar às instâncias superiores a suspeita de eventos inusitados/surtos 
epidemiológicos;
 Sensibilizar os profissionais de saúde quanto à importância do preenchimento correto 
dos formulários de notificação;
 Monitorar casos notificados;
 Intervir quando necessário com bloqueios de vacinais;
 Promover educação em saúde com a finalidade de prevenção, promoção e divulgação 
de informações em saúde.
FLUXO DAS INFORMAÇÕES NO 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE 
NOTIFICAÇÃO:
SINAN
Local SMS SRS SES SVS/MS
LOCAL – MUNICIPAL – REGIONAL – ESTADUAL - FEDERAL
• HOSPITAIS
• CONSULTÓRIOS
• LABORATORIOS
• UBS
• ESF
• UNIDADES DE PRONTO 
ATENDIMENTO
• AMBULTORIOS
• CLINICAS
• HEMOCENTROS
CONCLUSÃO
As ações da Vigilância Epidemiológica nos permite:
 O conhecimento dos determinantes e das causas dos 
problemas de saúde.
 Romper a cadeia de transmissão
 Reduzir a disseminação de doenças
 Avaliação dos programas 
 Fundamentar as ações de planejamento e alocação de 
recursos.
AULA 15: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E ATENÇÃO BÁSICA
Ensino clínico em saúde coletiva
Referências
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília: Ministério 
da Saúde, 2009. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_7ed.pdf>
. Acesso em: 3 ago. 2017.
TAKAHASHI, Renata Ferreira; OLIVEIRA, Maria Amélia de Campos. Atuação da Equipe 
de Enfermagem na Vigilância Epidemiológica. Manual de Enfermagem. Ministério da 
Saúde, USP, S/D. Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7523/mod_resource/content/1/IDS-
TAKAHASHI.pdf>. Acesso em: 3 ago. 2017.
VILLA, Teresa Cristina Scatena et al. A inserção do Enfermeiro na Vigilância 
Epidemiológica- Secretaria Municipal de Saúde Ribeirão Preto (1989-1998). Revista 
Baiana de Enfermagem. Salvador. v.14, n. 1. Salvador, 2001. Disponível em: 
<https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/viewFile/3841/2809>. 
Acesso em: 3 ago. 2017.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_7ed.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7523/mod_resource/content/1/IDS-TAKAHASHI.pdf
https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/viewFile/3841/2809

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