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CAROLINA SOUZA LIMA DANIELLA MEDEIROS HÉRICLA RAÍRA DOS SANTOS CARDOSO INGRID MACIEL COELHO KESIA BARBOSA DOS SANTOS RESENHA CRÍTICA DO FILME “ANOREXIA – A ILUSÃO DA BELEZA” FEIRA DE SANTANA/BA 04/2020 Carolina Souza Lima Daniella Medeiros Héricla Raíra dos Santos Cardoso Ingrid Maciel Coelho Kesia Barbosa dos Santos RESENHA CRÍTICA DO FILME “ANOREXIA – A ILUSÃO DA BELEZA” Resenha crítica apresentada ao curso de Biomedicina, 3º semestre, noturno da Universidade Salvador (UNIFACS), para avaliação parcial da unidade 1 da matéria de Estética e acupuntura. Prof.: Aíla Almeida FEIRA DE SANTANA/BA 04/2020 Lançado dia 26 de abril de 2014, o filme “Anorexia – A ilusão da beleza” retrata uma problemática atemporal: A busca por uma aceitação e/ou padrão de beleza. Uma busca inalcançável, uma vez que imerso nesse incessante desejo, qualquer resultado alcançado se torna insatisfatório, continuando assim a caminhada por um caminho onde não se sabe ao certo o fim. Nesse trajeto pode-se encontrar, dentre outros transtornos, a anorexia que é exatamente a que é abordada no filme. No início, a personagem principal Hanna, apresenta boa relação com amigos, freqüência normal à escola e aulas de dança, características de uma adolescente normal. Certo dia, a amiga de Hanna a apresenta um site que reunia pessoas com um propósito comum: A magreza. Lá tinham dicas de como perder peso mais rápido e um incentivava o outro a chegar no seu “peso ideal”, peso esse que sempre diminuía a medida que emagrecesse. Apesar de ter dito a amiga que as imagens não eram agradáveis, Hanna salvou o site para entrar quando estivesse só. Sozinha, Hanna cria um usuário e começa a fazer parte da comunidade do site. Pediu dicas de como perder peso mais rápido e a cada grama perdida era uma comemoração. Criou metas e a medida que eram batidas, criava novas. Hanna não se alimentava mais e intensificou as práticas de exercícios físicos. A sua transformação passou de ser somente física para emocional também, uma vez que se tornou agressiva ao notar qualquer tipo de ajuda vinda da sua família, Hanna não percebia que já estava imersa num transtorno alimentar que não possuía nenhum benefício e estava a consumindo. Em paralelo a situação de Hanna, seu irmão de 15 anos enfrentava o mesmo problema mas por ser atleta, a família acreditava ser por conta do seu desempenho físico. O familiares só se dão conta da situação quando ele vem a óbito. Episódio que chamou a atenção de Hanna e a fez aceitar a ajuda que a família oferecia. Um balanço divulgado em 24 de janeiro de 2014 pela Secretaria de Saúde apontou que a cada dois dias, em média, uma pessoa é internada por anorexia ou bulimia nos hospitais que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em São Paulo. Infelizmente, o filme não foge da realidade. A busca pelo “corpo perfeito” acarreta em ações irracionais.