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Termo/fototerapia Reparação tecidual Tecido readquire mesmo estado que tinha antes da lesão Tecido é substituído por tecido fibroso DE 1ª INTENÇÃO: Bordas podem ser conectadas por meio de procedimento cirúrgico e local não é infectado (ex: cortes) DE 2ª INTENÇÃO: Grande perda de tecido (ex: úlcera) O QUE DETERMINA QUAL OCORRERÁ? Tamanho da lesão Vascularização da área (QUANTO MENOS VASCULARIZADO, MAIS CHANCE DE CICATRIZ) Processos inflamatórios ou infecciosos que podem ocorrer O QUE PODE CAUSAR UMA LESÃO TECIDUAL? Traumas diretos ou indiretos (contusões, quedas) Infecções Doenças Metabólicas (gota, HAS) Neuropatias (nervos) Doenças Sistêmicas (diabetes) Tendinite/artrite Pequenos danos teciduais em que não há início de processo inflamatório complexo, normalmente resolvida por mecanismos como a coagulação superficial Desencadeia uma cascata inflamatória, com ativação de mediadores. Se divide em 3 fases na reparação tecidual TRATAMENTOS Drenagem linfática (expelir edema) Termo/eletroterapia (aquecer edema duro para aumentar sua viscosidade) Drenagem postural (posicionamento de membros em direção ao coração para facilitar retorno venoso) Contração muscular (aumento de sangue nutre mais e auxilia agentes imunológicos a chegar no local da lesão) Compressão local (impedir edema continue ocorrendo e facilitam o retorno venoso para o coração) Mobilização articular SUPERFICIAL PROFUNDA REGENERAÇÃO CICATRIZAÇÃO FASE 1: INFLAMATÓRIA Entre o primeiro e o segundo dia Morte celular por estímulo externo, há diminuição de O² causando morte tecidual Mediadores inflamatórios como histaminas e prostaglandinas estão presentes para atrair agentes imunológicos para a lesão; Sinais de inflamação presentes CALOR Vasodilatação traz mais sangue para região, sangue é quente e gera zona de aquecimento RUBOR Vasodilatação traz mais sangue para região, sangue é vermelho e cora a superfície Saída de células do sangue para tecido EDEMA Saída de células do sangue para o tecido causa maior aglomeração de hemácias e neutrófilos são marginados no vaso, até passarem para o tecido DOR DISFUNÇÃO A pressão causada pelo edema nos neuroreceptores periféricos, assim como a ação de alguns mediadores inflamatórios como a histamina e prostaglandina, chegam até o SNC pelo canal da dor Pela dor e pela amplitude de movimento diminuída (que decorre da dor e edema) Menos potencial de ação medular para ação voluntária, já que neuroreceptores identificaram dano/dor Fase ii: proliferação/reparo Agentes imunológicos agem na lesão Eventos importantes formam um novo tecido Dia 3 e 4: Neutrófilos executam fagocitose mas possuem pouca tolerância a baixo O², portanto morrem cedo (dando origem ao PUS) Dia 4 até acabar (média 3 semanas): Macrófagos fagocitando e permanecem até o fim da inflamação pois têm alta tolerância a baixo O² 2.1 FIBROPLASIA Fibroblastos presentes no tecido formam colágeno tipo I e elastina por meio do facilitador fibronectina; Proliferação forma tecido granuloso; 2.2 ANGIOGENESE Processo de brotamento/anastomose venosa a partir de vasos periféricos da lesão, até vascularização alcançar o centro do tecido granuloso 2.3 CONTRAÇÃO DA FERIDA Número de capilares diminui, assim como número de proliferação celular; Inicia-se a contração da ferida facilitada por miofibroblastos (intermediário entre fibroblastos e tecido a ser moldado, serve como revestimento mas não suporta grande aplicação de força) Fase iii: remodelamento Como reorganizar o tecido fibroso? TERMOTERAPIA Melhora a extensibilidade do colágeno Melhora a permeabilidade capilar APLICAR CARGA Remodela a direção, por meio da tração, das fibras para ficarem paralelas (melhor capacidade de resistência) 1 Vascularização diminui no novo tecido formado II Colágeno é produzido sobre o tecido granuloso (tipo I), porém mais fino e se dispõe de forma desorganizada (fibrose) Força tênsil nunca mais é a mesma (80% do normal) III Reestabelecimento do sistema linfático Fibroblastos e células endoteliais entram em apoptose Princípios da Termoterapia Receptores de frio >> fibras mielinizadas, velocidade de 20m/s Receptores de calor >> fibras tipo C, 2m/s Receptores de dor Termômetro Termografia (áreas específicas) Situada no hipotálamo É afetado por infecções ou bactérias, desequilibrando Vasoconstrição superficial para priorizar órgãos vitais Remédio age no centro de controle, regula novamente temperatura Paciente então sente muito calor por vasodilatação Sudorese para regular a temperatura Não respondem a extremos (queimadura/frio congelante) Formas e mensurar a temperatura Dor a partir de: 14C° Dor a partir de: 50C° Sente frio Palidez Controle da regulação corporal Sudorese Controle metabólico Tremor Tecido adiposo marrom Aumento atividade metabólica Controle vasomotor Sangue transfere calor para tecidos circundantes Hidratação Refrigeração Roupas/mantas Encolhimento Causa inconsciência e morte Causa tontura, câimbras e até AVE FISIOLOGICO COMPORTAMENTAL EFEITOS terapêuticos x efeitos fisiológicos EDEMA DURO – Diminui sua viscosidade, facilitando sua drenagem DOR – Vasodilatação aumenta ação de agentes inflamatórios; Relaxamento de contraturas; Receptores do calor inibem ação dos receptores de dor; MELHORA ADM/REMODELAMENTO FIBROSO – Estimula a extensibilidade do colágeno; AUMENTO DO METABOLISMO – 13% a cada 1C° AUMENTO DA TROCA ENTRE VASO E TECIDO – Auxilia no processo de marginação; CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS – Age na fase de remodelamento e reparo (+ nutrição, + sangue) CONTROLE DE INFECÇÕES – Facilita agentes inflamatórios SEDATIVO – Diminui a pressão arterial cardíaca; PREVENIR ULCERAS DE PRESSÃO/ – Maior fluxo sanguíneo; REDUÇÃO DO ESPASMO MUSCULAR – Relaxamento por hipotonia Não deve ser usado em edema novo Controverso: aumenta proliferação de bactérias Não deve ser usado em inflamações agudas, pois piorará os sinais: Edema Rubor Não deve ultrapassar 45C°, pois há desnaturação proteica e proximidade do limite da dor Cuidados: Pacientes com PA baixa Áreas com baixa vascularização (pode haver necrose) Não olhar para a fonte de calor quando esta for luz Febre Tumor Neuropatias Calor superficial Condução de calor por superfície de contato ou radiação infravermelha INDICAÇÕES GERAIS: Alívio da dor Relaxamento muscular Aumento da cicatrização Preceder eletroterapia/cinesioterapia Artrite/artrose Tendinite Fibrose pós imobilização Entorse Espasmos CUIDADOS GERAIS: Queimaduras Retirar metais Sempre em áreas bem vascularizadas Checar sensibilidade térmica do paciente CONTRA INDICAÇÕES GERAIS: Paciente sem sensibilidade térmica Paciente inconsciente ou desorientado Febre Baixa pressão não controlada Tumores Lesões na pele Doenças de pele Inflamação aguda Hemorragias INFRA VERMELHO Tamanho pequeno, grande e largo varia de acordo com a área de tratamento FORNO DE BIER Intensidade varia de acordo com sensação do paciente (faixa de confiança 45°c a 60°c) APLICAÇÃO: PARAFINA Parafina com óleo mineral é colocada numa caixa de aço e aquecida Aquecer de 70°C a 80°C APLICAÇÃO: Ligar 15 min antes para aquecer Inspecionar paciente e orientá-lo EFEITOS FISIOLÓGICOS: CUIDADOS ESPECÍFICOS: Distancia: depende do paciente e do tamanho da lâmpada Tempo: 20 a 30 min Todos do calor Não tocar lâmpada Danos aos olhos (não olhar diretamente) Posicionar paciente adequadamente Ajustar termostato CUIDADOS ESPECÍFICOS: Inspecionar paciente e orientá-lo dos riscos Posicionar em 90° para impedir refração Tempo: 20 a 30 min EFEITOS FISIOLÓGICOS: Todos do calor Não tocar a superfície do aparelho Não pode ser feito na cabeça, cervical, saco, face, ombro, obeso Não pode em silicone, fixadores externos e enxertos de pele recentes Paciente não pode dormir APLICAÇÃO: Abaixar para 51°C Inspecionar paciente, orientá-lo e lavagem de mãos Imersão repetida, pincelamento, enfaixamento Tempo: 20 a 30 min EFEITOS FISIOLÓGICOS: Todos docalor CUIDADOS ESPECÍFICOS: Esterilizar corretamente o aparelho Membro deve permanecer imóvel Cuidado com a superfície de aço pois estará quente Enxertos recentes e fixadores externos Cobrir aparelho para evitar perda de calor Calor profundo ONDAS CURTAS Alta frequência: 10.000 hZ a 100.000 hZ Ondas: 27,12 mhZ Comprimento: 11,06 m Conversão da energia em calor que atravessa tecidos, “diatermia”, ocorre por meio de correntes eletromagnéticas FORMAS DE GERAR CALOR 1° VIBRAÇÃO Íons se ligam com elétrons, há movimentação de moléculas e converte energia cinética em calor 2° ROTAÇÃO DE DIPOLOS Campo elétrico que mantem disposição de dipolos (água/proteína) é removido e assim ocorre uma agitação, atrito gera energia, fim da interação se dissipa em calor 3° DISTORÇÃO MOLECULAR Ocorre em tecido adiposo ou tecidos não polares, perdem elétrons; Aquecimento age nos íons, muito presentes no sangue, portanto sempre priorizar tecidos vascularizados MÉTODOS DE TRANSFERÊNCIA CAPACITATIVO (+ comum e + profundo) Grandes eletrodos em forma de placas, intermediados por uma toalha para não terem contato com a pele; INDUTIVO Fio espiralado ou eletrodo tipo tambor, pode ser enrolado em uma bota, luva ou superfície da pele; MODOS DE O.C. CONTÍNUO 1 única corrente do inicio ao fim, grande aquecimento Usado na fase II e III da reparação tecidual PULSADO Várias correntes intervaladas por pausas, menor aquecimento, “calor quebrado”, muito demorada Usado na fase I da reparação tecidual Pulsos por segundo: atérmico (-20w) fase 1, (+ 20w) térmico fase II e III Lesão subaguda: 200 a 400hZ Lesão aguda: 200hZ Lesão até 24h: 100hZ EFEITOS CLÍNICOS DO MODO PULSADO Controla dor e edema Cicatriza úlceras Regeneração muscular Cura de fraturas Regenera nervos Osteoartrose APLICAÇÃO 1 – Ligar 2 – Determinar modo Se P= determinar frequência por segundo 3 – Determinar intensidade 4 – Determinar sintonia (colocar no máximo) 5 – Determinar tempo Se C = 20 a 30 min Se P = Conta realizada Calor profundo ONDAS CURTAS Alta frequência: 10.000 hZ a 100.000 hZ Ondas: 27,12 mhZ Comprimento: 11,06 m Conversão da energia em calor que atravessa tecidos, “diatermia”, ocorre por meio de correntes eletromagnéticas TECNICAS DE APLICAÇÃO 1° COPLANADA Eletrodos posicionados na mesma face anatômica de modo que o local de foco esteja entre eles 2° CONTRAPLANAR Eletrodos posicionados em faces anatômicas diferentes de modo que o local de foco esteja entre eles 3° LONGITUDINAL Eletrodos posicionados um na parte proximal e outro na distal, afim de incidir sobre o membro inteiro Não posicionar diretamente em: Ossos Órgãos Lesão CUIDADOS GERAIS: Sempre testar sensibilidade térmica Local sempre seco Retirar todos metais Retirar todos materiais sintéticos que possam queimar Não cruzar os cabos do aparelho Sem movimentação ou a sintonia mudará Não usar outros aparelhos eletrônicos ou sintonia mudará Grávidas não podem estar no raio de 11m CONTRA INDICAÇÕES: Marcapasso Metal em tecidos (DIU, placas, objetos) Confusão mental Hemorragias Isquemias Tumores Trombose Crianças (disco de crescimento) Testículos Gestantes Face Calor intermediário MICRO ONDAS Intermediário entre calor superficial e profundo Frequência: 300mhz a 3000mhz (muda de país para país, afetando na profundidade) Comprimento de onda: 1mm a 1m Maior que ondas curtas, pois a corrente é mais curta e a frequência mais alta Conversão da energia em calor que atravessa tecidos, “diatermia”, ocorre por meio de correntes eletromagnéticas FORMAS DE GERAR CALOR 1° VIBRAÇÃO 2° ROTAÇÃO DE DIPOLOS 3° DISTORÇÃO MOLECULAR VARIÁVEIS: 1 – Quanto mais alta a frequência, menor a profundidade 2 – Quanto maior a gordura, menor a profundidade 3 – Quanto mais distante da área, menor profundo e mais disperso APLICAÇÃO: 1 – Sempre posicionado a 90°C 2 – Ajustar distancia 3 – Determinar modo Se P = Determinar ciclo (10% por 50%) 4 – Determinar intensidade 5 – Determinar tempo Áreas pequenas: 10 – 15 min Área grandes: 20 min MODOS CONTÍNUO PULSADO (pouco usado neste caso pois não se sabe seus efeitos fisiológicos e terapêuticos) Efeitos fisiológicos X terapêuticos do frio RECEPTORES (SENSAÇÃO DE FRIO) VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA AUMENTO DA VISCOSIDADE DO SANGUE VASODILATAÇÃO PROFUNDA QUEDA METABÓLICA O² Atividade celular Cicatrização QUEDA FLUXO DE SANGUE QUEDA CONDUÇÃO NERVOSA Hipertonicidade Coordenação motora/destreza INIBIÇÃO DA ATIVIDADE REFLEXA MUSCULAR FACILITAÇÃO DA ATIVIDADE DO MOTO NEURONIO ALFA + liberação de endorfinas sagramento chance de necrose celular espalhar inflamação - efusão articular (inchaço de tecidos moles) - edema - dor - espasmos - edemas - espasticidade + força muscular + facilidade contrátil Indicações e contraindicações Trauma agudo Dor miofascial Espasmos musculares Espasticidade Tendinopatias Tensão muscular Disturbios cardíacos (contração dos vasos sanguíneos além de liberar adrenalina, que aumenta P.A., também requer mais trabalho cardíaco para bombear) Disturbios vasoespasticos: Raynaud (resposta exagerada do SNS ao frio, contrai demais as arteríolas presentes nas extremidades) Crioglobulinemia (Solidificação de certas imunoglobinas a menos de 36°C, formam-se depósitos que causam lesões e inflamações sistêmicas) Intolerância ou hipersensibilidade ao frio Diabetes com envolvimento muscular Pouca sensibilidade Ferimentos abertos PROTOCOLOS DE CRIOTERAPIA Indicados para atendimento imediato até 8hrs depois da lesão Precauções: tempo (20 a 30 min) Efeitos: Diminuição do edema (compressão e elevação) Diminuição da dor (- edema, gelo e repouso) Inibe lesão por hipóxia secundária (efeito colateral da hipóxia que destrói células circundantes) RICE REPOUSO PRICE + PROTEÇÃO (uso de dispositivos auxiliares ou órteses) REGECEE + ESTABILIZAÇÃO articular por meio de talas ou ataduras Evolução do PRICE, com carga ideal e movimentação do membro (passivo, manual e prudente) Normalmente aliado a criocinética e crioalongamento POLICE GELO COMPRESSÃO ELEVAÇÃO Criocinética x crioalongamento x contraste CINÉTICA Uso de baldes/compressas de gelo em local especifico a ser tratado com conduta cinesioterapeutica progressiva (intercalando gelo x movimentos curtos de até 3 min). Deve ser progressivo e cuidadoso. Benefícios: exercícios sem dor e mobilização precoce, previne atrofia, reduz edema ALONGAMENTO Alongamento estático seguido de contração/relaxamento (Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva) sob efeito do frio. Deve ser progressivo e respeitar a dor. Indicações: Espasmos leves, distensões e rigidez muscular; Benefícios: Analgesia, relaxamento muscular maior após contrações; Indicações: Entorses e edemas CONTRASTE É a imersão alternada em liquido quente e frio, provocando efeitos fisiológicos benéficos para diminuição do edema (vasoconstrição/vasodilatação), aumento do bombeamento sanguíneo, diminuição de espasmos musculares e melhora de ADM; Sempre iniciar frio e terminar quente, duração curta e alternada (5x de 1’) Períodos de aplicação e mecanismos Períodos de aplicação e mecanismos Períodos de aplicação e mecanismos Método de aplicação mais eficiente: alternado ULTRASSOM São ondas com frequências mais altas que as sonoras, porém com características similares e por situar-se fora da audição humana são chamadas de ultra-sonoras; 7.000Hz a 3.000.000Hz (0,7MHz – 3MHz) CRISTAIS DE PIEZO ELÉTRICO SE DEFORMAM AO RECEBER CARGA ELÉTRICA PRODUZ ONDA ELÉTRICA EFEITO REVERSO PIEZO ELÉTRICO: TRANSFORMA ONDA ELÉTRICA EM ONDA MECÂNICA COMO OCORRE COMO INTERAGE DISSIPAÇÃO Perda para ambiente ATENUAÇÃO Perda em tecidos DISPERSÃO Ocorre por reflexões e refrações entre tecidos, causados pela impedância acústica (barreiras para propagação do som) IMPEDÂNCIA ACÚSTICA Água tem impedância menor que ar, portanto menos da onda será dispersa; ABSORÇÃO 60 a 80% da energia perdida no feixe; Propagação depende do nível de aglomeração molecular, portanto tecidoscom mais proteína e menos água terão maior absorção US diagnóstico: Ondas de cisalhamento ocorrem com a onda em ângulo reto ao osso, forma grande reflexão entre as diferentes densidades de tecidos e assim forma a imagem diagnóstica Efeitos fisiológicos: Calor dissipado, aumenta temperatura da junção osso-músculo, aquecimento periósteo, dor por doses excessivas Ultra-som: efeitos fisiológicos Depende da proporcionalidade entre calor produzido e calor dissipado Se P é maior que D – Efeitos térmicos Se P é igual a D – Efeitos atérmicos (pulsado) EFEITOS TERAPÊUTICOS De 40°C a 45°C por no mínimo 5 minutos Aumento da extensibilidade do cólageno – Diminui rigidez articular Redução da dor Diminuição atividade elétrica dos tecidos - Redução do espasmo muscular Aumento da velocidade da condução nervosa Aumento do metabolismo celular e da proliferação celular – Reparação tecidual Aumento permeabilidade entre membranas – Edema duro Aumento da fagocitose Liberação de histaminas – Vasodilatação Acima de 45°C, desnaturação proteica e lesão EFEITO COLATERAIS NÃO TÉRMICOS Cavitação: formação de bolhas gasosas nos tecidos graças a vibração, podem ser transitórios (se movem e implodem) ou estáveis; Ondas acústicas + cavitação: O fluxo da onda reage à bolha, movimentando os líquidos circundantes assim das células e fibras. Promove aumento da permeabilidade da membrana, fagocitose e fator de crescimento; Ativação dos fibroblastos e macrófagos: Maior taxa de proliferação de colágeno, maior secreção de fator de crescimento; Ondas estacionárias: Sobreposição de ondas, pode causar estagnação de células e lesão nos vasos (risco de trombose); ULTRA SOM: APLICAÇÃO E AJUSTES Contínuo x Pulsado: C = Disturbios musculoesqueléticos (dor articular, espasmos musculares) com a intensidade alta o suficiente; P = Tecidos moles e mesmo alto ainda será um aquecimento insignificante; Frequência: Quanto maior, menos profundo e menos perda; Quanto menor, mais profunda; Ciclo de trabalho/razão de ciclo: Determinar o ciclo de trabalho do aparelho (pulsos ou contínuo) pelo estado do tecido; Intensidade: 3Mhz = até 2cm da pele, é absorvida em média 3x mais rápido; 1Mhz = 5 a 10cm AGUDO: 0,1 a 0,3 Wcm² SUBAGUDO: 0,2 a 0,5 Wcm² CRÔNICO: 0,5 a 1 Wcm² ULTRA SOM: CARACTERÍSTICAS GERAIS Profundidade de Meio Valor – D1/2: Em média 50% da energia de 1Mhz é perdida durante o processo; 3Mhz menos pois é mais absorvida. Maior em água, gordura, músculo -> avaliar profundidade e relevar; Modo pulsado se divide em F Pulso limitado a 16Hz. 48Hz e 100Hz e modo pacote onde apenas por alguns períodos o aparelho ficará ligado Tempo de aplicação: Iniciar após 1 dia da lesão Agudo todos os dias, crônico de 2 a 3x na semana E.R.A = tamanho em cm² do cabeçote (Largura x comprimento da lesão) / ERA = minutos de aplicação 1x (número de vezes que cabeçote se encaixe sobre a lesão) x razão de pulso = minutos ULTRA SOM: RESUMO Tamanho da lesão: quantos vezes cabeçote? Razão de pulso: em qual fase inflamatória está? Intensidade: em qual fase inflamatória está? Profundidade: qual Mhz usar? Irá perder mais de 50%? Determina 1 minuto para cada área Determina modo pulsado ou contínuo Determina dosagem em W/cm² Determina aumento da intensidade ou uso de diferente Mhz LASER: generalidades É um tipo de radiação emitido pela amplificação da luz. Se difere da luz normal pela: Monocromaticidade: mesma cor em todos os feixes Coerência: Temporal (ao mesmo tempo), espacial (mesma direção) e em extensão (comprimento de onda na mesma fase/velocidade) Colimação: Consequência da sincronia da coerência, feixes se movem em paralelo e alcançam distâncias mais longas; Também sofre refração, reflexão e dispersão PRINCÍPIO: Utilizar fótons coerentes (mesma frequência, comprimento, fase, propagação, direção) para desencadear efeitos fisiológicos terapêuticos; EFEITO BIOMODULATÓRIO Pode estimular ou inibir atividades fotoquímicas Inibição por níveis altos de uso ou doses repetidas que destroem citocromos, proteínas do grupo das hemácias que transportam elétrons na cadeia respiratória; Estimulação em baixo nível aumenta atividade celular TEORIA FOTOQUÍMICA Segundo a Lei de Arndt-Schultz baixa estimulação aumenta atividade celular e muita estimulação inibe; Janela terapêutica: 1 a 32J/cm² Energia Laser Cromóforos: receptores de energia luminosa no corpo, mais conhecidos são a melanina e os citocromos Substâncias mitocondriais Energia Bioquímica (ATP) RECEBIDA PELOS ESTIMULAM CONVERTEM LASER EM LASER: efeitos • Modulação do processo inflamatório (-agentes inflamatórios) • Alteração da excitação e condução nervosa • Estímulo de liberação de endorfinas endógenas Diminuição de fatores inflamatórios químicos Aumento da síntese das Prostaglandinas Aumento da fagocitose Aumento do metabolismo neural pela maior síntese de ATP Aumento da proliferação de células de Schwanm e mielina Aumento de TGF-b1, fator de crescimento nervoso Aumento da produção de colágeno, da força tênsil em menos tempo Laser Vermelho é o mais indicado: Aumenta angiogênese por fator de crescimento Consolidação mais rápida de fraturas pelo aumento da ação de osteócitos Obtidos a longo prazo A curto: Aumento de ATP e respiração celular ANALGÉSICO ANTI INFLAMATÓRIO REGENERAÇÃO NEURAL REPARAÇÃO TECIDUAL Laser: tipos Usados na fisioterapia de 600nm a 1070nm É obtido pela conversão de um gás específico em energia laser de comprimento específico INFRA-VERMELHA 780nm à 1050nm Mais profunda, de 3 a 4cm Mais absorvida em tecido brancos VERMELHA 600nm à 700nm Menos profunda, 0,8 a 1,4cm Mais absorvida em tecidos vermelhos APLICAÇÕES PONTUAL: Focado, é o mais eficaz; Entra em contato direto com a pele com certa pressão (para prevenir muita dispersão/reflexão) VARREDURA: Circular/zigue zag na área da lesão, sem tocar; Muita dispersão, usado onde não pode haver contato direto (úlceras) Laser abrange uma área circundante de 1cm ao redor do ponto de aplicação, portanto nas duas aplicações não é necessário aplicar um ao lado do outro ** Em úlceras: Pontual pode ser feito de 1 a 2cm de distância da borda CUIDADOS DA APLICAÇÃO Sempre limpar área a ser tratada Sempre revestir a caneta com plástico filme ou tecido estéril Terapeuta e paciente devem estar de óculos PARAMETROS AJUSTÁVEIS Comprimento de onda (Tipo de luz) Dosimetria: determinada pelo World Association for Laser Therapy para cada disfunção; Sempre 30% a menos em fase crônica Laser: contra indicações e dosimetria TENDINOPATIA DE BÍCEPS A: 6J C: 5J 1-2 pontos Agudo: 2J Crônico: 2J 2-3 pontos ARTRITE DE JOELHO Agudo: 12J Crônico: 9J 3-6 pontos Agudo: 4J Crônico: 3J 4-6 pontos LESÃO NERVOSA Infra vermelho E= 6J LESÕES MUSCULARES Vermelho E= 3J FERIDAS Vermelho E= 4J ARTRITE ÚMERO-RADIAL Agudo: 4J Crônico: 3J 1-2 pontos Agudo: 2J Crônico: 2J 2-3 pontos *780 a 860nm *904nm CONVERSÃO DE J em E (J/cm²) Energia desejada em J x área do feixe (no manual do aparelho) = J/cm² CONTRA INDICADO PARA: Áreas sem sensibilidade Tecido infeccionado Disco de crescimento Áreas fotossensíveis (olhos, rosto) Útero gravídico Neoplasias Áreas hemorrágicas Déficts cognitivos magnetoterapia Principio do eletromagnetismo: aplicação de corrente elétrica em fio solenoide (aumenta força motriz de corrente elétrica) gera campo magnético; Características: Podem ser pulsado ou contínuo, intensidade medida em Hz e comprimento de onda em Tesla (Mt); Campo magnético da terra: aprox. 0,05 m / Doses terapêuticas: 0,5 – 50 mT (10 – 1000 x mais forte que o campo magnético da Terra). EFEITOS FISIOLÓGICOS CONSOLIDAÇÃO DE FRATURAS Estimula fibrocartilagem entre segmentos ósseos fraturados Estimula canais de cálcio Estimula osteoblastos (revestimento ósseo) NEO-ANGIOGENESE EFEITO PIEZOELÉTRICO FORMAÇÃO DE COLÁGENO CONDRÓCITOS E PROTEGLICANOS O efeito piezoelétrico compreende a propriedade de muitos materiais transformarem energia mecânica em corrente elétrica. Alguns elementos damatriz óssea possuem materiais piezoelétricos, entre eles o colágeno. Cargas positivas = osteoclastos Cargas negativas = osteoblastos Deposita cálcio na parte que está sofrendo pressão, aumentando densidade óssea e acelerando a regeneração óssea Condrócitos = colágeno Proteoglicanos = glicoproteínas (cartilagem) INDICAÇÕES OSTEOARTOSE CERVICALGIA DOR CONSOLIDAÇÃO DE FRATURAS MAGNETOTERAPIA: APLICAÇÃO (0,5-2,0 mT) (15-20 mT) (45-50 mT) CONTRAPLANAR Direto no local COPLANAR CIRCULAR DE 3 MIN A 3 SEMANAS, VÁRIAS VEZES POR SEMANA PULSADO DE BAIXA FREQUÊNCIA CONTRA INDICADO Marca Passo Tumor ? Gestantes ? Ondas de choque Ondas acústicas similares ao US porém com maior intensidade, efeito terapêutico advém da propagação de onda de grande compressão pelo tecido; Uso terapêutico em 1980 para tratamento de litrotripsia, ainda não regulamento (equipamento) pela ANVISA no BR, alto custo TOCE ESWT SWT EPAT INDICADO Tendinopatias Epicondilite Bursite Lipólise Celulite Modelagem US vs TOCE Onda permanece por mais tempo Alta frequência Baixa amplitude Grande pico inicial que depois decai e causa pressão negativa (pausa) Pico: 50 a 80 Mpascal 35 – 120 Mp 1 – Direto (impacto recebido pelos tecidos hiperestimula, pode reagudizar lesão para que ela se cure por completo) 2 – Indireto (cavitação, bolhas que se expandem e diminuem, massageam, colapsam e liberam líquido que auxilia na reparação) EFEITOS DOSIMETRIA Baixa energia: até 0,1 mJ/mm² Média energia: 0,1 a 0,5 mJ/mm² Alta energia: acima de 0.5 mJ/mm² Baixa energia: flacidez de pele e celulite, tendinopatias, e trigger points. Média energia: tendinopatias e calcificações. Alta energia: partes ósseas (efeito osteogênico em fraturas de difícil consolidação), litotripsia ONDAS DE CHOQUE APLICAÇÃO A 90° Entre 1000 choques e 1500 Alta energia: 1 sessão Baixa energia: 3 a 5, até 7 para crônicas Limpar pele Usar condutor (gel) ou anestésico Estática (mais usado) ou dinâmica 2 MODOS Eletromagnético Onda focal (afunilada) Mais profundo (12 cm) Pneumático Onda radial (dispersas) Mais superficial (3 cm) EFEITOS FISIOLÓGICOS Aumenta da mielinização Aumento do óxido nítrico (vasodilatação) Aumento fatores de crescimento Estimulação de células tronco CONTRA INDICADO Gestantes Hemofilicos Inflamação Aguda Neoplasia Área com grandes vasos e artérias Cortisona
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