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TCC NELMA01

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20
agradecimentos
Ao longo do desenvolvimento deste trabalho, tive o enorme prazer de contar com a ajuda de familiares, professores, amigos e ainda colegas, aos quais deixo um enorme agradecimento: 
Ao Prof. Francisco Geraldo pela sua paciência e dedicação comigo, obrigada.
Á Prof.ª Jane Andrea pelas suas palavras de apreço, aprendizado e de motivação ao longo dos semestres.
Aos demais professores e tutores que contribuíram para minha formação e aprendizado.
E a Unopar – Universidade Norte do Paraná, pela ótima qualidade de ensino.
Ao meu Tutor Eletrônico Diego Armando pelas suas sugestões com o seu vasto conhecimento e com as suas orientações me ajudaram no desenvolvimento de trabalho, foram essenciais para a elaboração e conclusão do mesmo. Foi sempre um tutor disponível, o que tornou o trabalho mais fácil e interessante.
ELEUTERIO, Elinelma Mendes. Projeto de ensino em Geografia: A utilização do Mapa Metal na Cartografia aplicada aos alunos do 9º no ensino Fundamental. 2019. 49 páginas. Projeto de Ensino em Geografia– Centro de Ciências Exatas e tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Parintins, 2019.
RESUMO
O presente projeto de ensino cujo tema “A utilização do Mapa Metal na Cartografia aplicada aos alunos do 9° no Ensino Fundamental”, tem como finalidade propor a construção do mapa mental como instrumento pedagógico nas aulas de cartografia utilizando conhecimentos prévios dos alunos na prática escolar. Justifica-se o projeto na importância da busca de diferentes formas para abordar os conteúdos geográficos, tornando o ensino mais atrativo e facilitando a compreensão por parte dos alunos, problematizando que muitos professores ainda utilizam métodos de memorização em livros e essa é uma forma de trabalhar a cartografia utilizando mapas metais. Assim trabalho de conclusão de curso será desenvolvido com base no trabalho de campo na escola, e nas observações em sala de aula dos educandos, com o objetivo de aprimorar os métodos de cognição do aluno, desenvolver a compreensão do espaço de vivencia através das representações cartográficas relacionando o conhecimento cartográfico ao dia a dia, utilizando o mapa metal como recurso pedagógico, analisando não só a capacidade em que o mesmo espacializa os elementos do seu lugar vivido (trajeto de casa para escola) destacando os elementos cartográficos como: título, legenda, símbolos e escala a partir do mapa mental o qual será instrumento chave desse trabalho. Os recursos para a construção desse projeto são recursos simples desde caderno desenho, lápis, cartolina, régua, maquetes/painel e o próprio aluno. Já a avaliação será com base na compreensão, participação e interesse dos educandos. O projeto terá como base para a sua construção autores referenciais como Kozel (2005, 2008, 2009, 2011), Richter (2010) entre outros que ajudaram na montagem e compressão do mesmo.
Palavras-chave: Geografia. Cartografia. Mapa Mental. Lugar. Espaço de Vivencia.
ELEUTERIO, Elinelma Mendes. Teaching in Geography Project: The use of Metal Map in Cartography applied to 9th grade students in elementary school. 2019. 49 pages. Geography teaching project - Center of exact sciences and technology. University of North Paraná, Parintins, 2019
SUMMARY
The present teaching project, whose theme "The use of the Metal Map in Cartography applied to students of the 9th grade in Elementary School", aims to propose the construction of the mental map as a pedagogical instrument in the cartography classes using previous knowledge of students in school practice. The project is justified in the importance of searching for different ways of approaching geographic content, making teaching more attractive and facilitating comprehension by students, problematizing that many teachers still use methods of memorizing books and this is a way of working mapping using metal maps. Thus, course completion work will be developed based on the field work in the school, and the classroom observations of the students, with the objective of improving the students' cognition methods, developing the comprehension of the living space through the cartographic representations relating the cartographic knowledge to the day to day, using the metal map as a pedagogical resource, analyzing not only the capacity in which it spatializes the elements of its lived place (path from house to school) highlighting the cartographic elements such as: title, legend, symbols and scale from the mental map which will be the key instrument of that work. The resources for the construction of this project are simple resources from drawing notebook, pencil, cardboard, ruler, models / panel and the student himself. The evaluation will be based on the students' understanding, participation and interest. The project will be based on the construction of reference authors such as Kozel (2005, 2008, 2009, 2011), Richter (2010) and others who helped with the assembly and compression.
Keywords: Geography. Cartography. Mental map. Place. Living space.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
20
2 REFERENCIAL TEÓRICO
22
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO........................................35
3.1 TEMA
35
3.2 JUSTIFICATIVA...................................................................................................35
3.3 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................38
3.4 OBJETIVO............................................................................................................39
3.5 CONTEÚDO.........................................................................................................40
3.6 SEGUENCIA DIDATICA.......................................................................................41
3.7 CRONOGRAMA
51
3.8 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS..............................................................52
3.9 VALIAÇÃO............................................................................................................52 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
53
REFERÊNCIAS
55
 ANEXO......................................................................................................................59 
NEXO A – Exemplo de atividades que podem ser feitas com os alunos 9° ano do Ensino Fundamental...................................................................................................60
1 INTRODUÇÃO
O projeto aqui apresentado aborda o tema “A utilização do Mapa Metal na Cartografia aplicada aos alunos do 9° no Ensino Fundamental”. Os mapas mentais será o ponto central do ponto de vista metodológico na Cartografia, o mesmo serve como um importante recurso didático pedagógico que irá auxiliar o professor e ajudar de tal forma os alunos representarem o espaço, o lugar por meio do mapa mental. As atividades relacionadas com a Cartografia no ensino de Geografia encontram-se, nos dias de hoje, muito próximas das práticas escolares tanto no ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior.
Justifica-se a temática desse projeto na seriedade da busca de diferentes formas para abordar os conteúdos geográficos, tornando o ensino mais atrativo e facilitando a compreensão por parte dos alunos dos conteúdos relacionando cartografia a partir do espaço vivido, utilizando o mapa mental como instrumento didático. É difícil encontrarmos um aluno que não tenha participado, enquanto estudante da educação básica, de atividades escolares tendo o mapa mental como um recurso didático. Com o decorrer dos anos em sala de aula ensinando a disciplina de Geografia, percebe-se que os alunos utilizam mapas, fotos e imagens apenas pintando espaços sem com isso assimilarem realmente o conteúdo introduzido pelo professor.
A Problemática para esse projeto é devido a Cartografia ser para muitos alunos um conteúdo difícil de se entender, não é todos os alunos que tem essa dificuldade de compreensão, porém a dificuldade de assimilação dos por parte de alguns educandos é grande. Os professores sentem essa dificuldade de repassar os conteúdos cartográficos, por ser complexos, e muitosnão tentam uma didática diferente, uma didática que ajudem no trabalho, mais que ajudem os alunos a ter uma maior compressão do conteúdo cartográfico. Com esse problema, o uso de mapas mentais vem sendo uma grande ferramenta a ser aplicada em sala de aula, onde o aluno ira pratica-lo e contextualiza-lo.
O projeto tem como objetivo desenvolver a compreensão do espaço de vivencia através das representações cartográficas com a utilização do mapa mental como recurso didático no ensino da Geografia, demostra sua importância na percepção espacial e compreensão dos conteúdos cartográficos. Assim o aluno além de compreender, explorar, discutir e representar o espaço de vivencia a partir do mapa mental com as expressões de linguagem cartográficos.
Os conteúdos a serem neste projeto são elementos da própria cartografia, usando não só o mapa mental como recurso, também o conceituando e trabalhando as representações de elementos que o mapa metal representa (elemento da paisagem natural, paisagem construída, elementos humanos e moveis) assim como sua leitura e interpretação. Os conceitos de lugar, espaço geográfico e mapas, etc.
A síntese do processo de desenvolvimento ocorrerá de forma precisa aonde o educador elaborará estratégias a partir das atividades propostas para ver e analisar se os educandos absorveram maiores conhecimentos na pratica sobre assunto. 
Os recursos utilizados são recursos simples desde lápis, régua, pincel, lápis coloridos, papel A4, cartolinas, computador, cartolina, imagens, pinceis, colas, isopor, tinta, laboratório de informática para possíveis pesquisas. E apresentação em painéis e o próprio aluno.
A avaliação desse Projeto será um processo continuo e evolutivo, ou seja, levando em conta todos os processos por meio de observações expressiva, compreensão dos conteúdos cartográfico com a utilização do mapa mental, mapeamento mental em desenho, atividades e trabalhos.
O projeto seguiu, como referência, os trabalhos de Archela, Gratão e Trostdorf (2004), e a metodologia de Kozel que propuseram a confecção de mapas mentais a jovens de nove a quinze anos, em que eles puderam analisar alguns pontos importantes, por exemplo a noção de escala. A propósito, será observado o entendimento que o aluno tem a respeito da organização espacial do lugar retratado e se ele consegue perceber pontos de referência importantes para aquela configuração espacial, como igrejas ou escolas.
Portanto a elaboração desse do Projeto de Ensino realizou-se com vários levantamentos bibliográficos onde muitos autores ajudaram na construção desse trabalho como Kozel (2005, 2008, 2009, 2011), Richter (2010), Cavalcante (1998), Pinheiro (2005), Simielly (1999) entre vários outros que seja citado neste projeto.
2 ReFERENCIAL TEÓRICO
As atividades relacionadas com a cartografia encontram-se, nos dias de hoje, muito próximas das práticas escolares. E difícil encontrarmos um estudante que não tenha participado, enquanto aluno da educação básica, de atividades escolares tendo o mapa como recurso didático. Para que se possa integrar o desenvolvimento dos saberes científicos da Geografia com a produção de próprio cunho (“livre”) da representação cartográfica, tornou-se fundamental a buscar por novos referenciais teóricos-metodológicos para a valorizar o uso de mapas metais como recurso didático para o processo de ensino e aprendizagem de geografia.
Cartografia ao longo da história, sempre esteve presente no cotidiano do ser humano. Com o avanço da ciência geográfica, a cartografia surge como uma cartografia tradicional, acompanhada da corrente de pensamento da geografia tradicional. Posteriormente, com o movimento de renovação da geografia a cartografia denomina-se moderna. Sabe-se que a cartografia é uma ciência e ao mesmo tempo uma técnica, pode ser entendida como uma arte em levantar dados, redigir e divulgar mapas. Através dos símbolos, a Cartografia faz parte da história dos homens, pois desde o princípio, eles precisavam demarcar seus caminhos, os lugares com abundância de comida. 
Com o passar do tempo, a linguagem Cartográfica reafirma sua importância no ensino de Geografia, pois contribui não só para que os alunos compreendam os mapas, mas também para que eles desenvolvam capacidades cognitivas relativas à representação do Espaço, e ainda, oferece a percepção necessária para que se adquiram conhecimentos fundamentais no que tange aos aspectos Geográficos. (FRANCISCHETT, 2007). 
Neste contexto, (NASCIMENTO E HETKOWSKI, 2011, p. 3141), discorrem que, 
A educação cartográfica é o processo de ensino e aprendizagem destinado ao desenvolvimento de habilidades que propiciem a leitura cartográfica. No entanto, esse processo perpassa tais habilidades, pois está relacionado ao movimento contínuo de apreensão, integração e formação do espaço.
Diante disso, pode-se destacar a presença da Cartografia entre os temas Curriculares de Geografia na educação básica, cuja linguagem gráfica – o mapa – permite que os alunos avancem na leitura e representação do espaço. A esse respeito, os PCNs de Geografia (PCNs de Geografia, 1998, p.33) afirmam que:
A Cartografia é um conhecimento que vem se desenvolvendo desde a pré-história até os dias de hoje. Esta linguagem possibilita sintetizar informações, expressar conhecimentos, estudar situações, entre outras coisas, sempre envolvendo a idéia de produção do espaço: sua organização e distribuição.
É de grande importância aprender os elementos básicos da representação cartográfica para que possa ler mapas. “[...] é fundamental, sob o prisma metodológico, que se estabeleçam as relações entre os fenômenos, sejam eles naturais ou sociais, com suas espacialidades definidas”. (BRASIL, 1998, p 76).
Faz parte do processo de aprendizagem do educando aprender a observar, comparar, descrever, tirar conclusões e assim ampliar a sua leitura para entender o espaço geográfico por meio do saber sistematizado, a cartografia escolar, que consiste em ler as informações contidas no mapa. CASTELLAR define a importância da linguagem cartográfica no contexto educacional, quando destaca:
[...] perceber, ver e ler são condições importantes para os alunos, na medida em que devem aprender os códigos para a leitura dos mapas, entendendo que os elementos gráficos estruturam a gramática da cartografia. Isto é entender as variáveis visuais (símbolos e signos presentes no mapa) como o texto do mapa, o que permite afirmar a existência de um processo de letramento em geografia, pois os alunos passam pela compreensão dos conceitos geográficos por meio da linguagem cartográfica. (CASTELLAR, 2011, p.125).
Segundo OLIVEIRA, a Cartografia pode ser definida também como a ciência que trata da concepção, estudo, produção e utilização de mapas (ONU, 1949, apud OLIVEIRA, 1997). Os mapas podem ser empregados em diferentes áreas do conhecimento humano. Mapear deve ser considerado mais do que simplesmente apenas interpretar o fenômeno, mas também dominar o próprio conhecimento do fenômeno que se está representando. Mapear um determinado lugar, além de se preocupar com a simbologia, caminhar e observar com interlocuções geográficas o espaço de vivência, medir e reduzir objetos para reproduzir em escala menor no papel é uma prática necessária para auxiliar na construção dos conceitos cartográficos e geográficos.
De acordo com CASTROGIOVANNI, CALLAI e KAERCHER (2009, p. 51), “A representação do mundo necessita de simbolização cartográfica”. Esses símbolos são sinais gráficos que a partir de seu uso se configuram como legenda. Os símbolos, signos e legendas representam a leitura cartográfica e, sendo assim, devem ser construídos pelo aluno quando se trabalha com mapas.
O mapa em seu conceito é caracterizado como uma representação plana, dos fenômenos sócio-bio-físicos, sobre a superfície terrestre, após a aplicação de transformações, a que são submetidas às informações geográficas (MENEZES, 2000). Os mapas, como expressão máxima da Cartografia, também surgiram e materializaram as experiências humanas no espaço. Nesse sentido, é uma formade linguagem mais antiga que a própria escrita e notação matemática (HARLEY, 1991).
De acordo com PAVAN e TSUKAMOTO (2007), o uso do mapa no ensino de geografia justifica-se porque o mesmo leva o aluno ao raciocínio, permitindo uma ligação entre a memória, o que já acumulou de conhecimento em estudos anteriores, e a reflexão acerca do conhecimento acumulado e o conhecimento a ser construído. Nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, propõe-se que “os mapas e seus conteúdos sejam lidos pelos estudantes como se fossem textos, passíveis de interpretação, problematização e análise crítica” (PARANÁ, 2008, p. 83).
Mapas mentais e sua importância na Geografia
Os mapas mentais são representações do real e simbólica, através de percepções próprias dos indivíduos. Estes representam uma linguagem que retrata o espaço vivido, logo sendo de grande auxílio para a construção do conhecimento do aluno sobre o lugar e suas paisagens. Como explicita ANDRÉ (1989). Apud NOGUEIRA, 2009.
Os mapas mentais são representações do real e são elaborados por um processo no qual se relacionam percepções próprias: visuais, auditivas, olfativas, as lembranças, as coisas conscientes e inconscientes, ou pertencer a um grupo social, cultural; assim, me diante e seguida de filtros, nasce uma reconstrução as cartas mentais. (2002; p.127) 
Archela (ET AL, 2011) contempla que os mapas mentais são representações espontânea do mundo vivido, tomando como base a percepção que cada um tem do ambiente ao seu redor. Esse recurso didático se direcionar apara a finalidade de auxiliar os professores na compreensão da percepção dos alunos e também de inserir nas aulas de Geografia um olhar particular dos jovens: 
O mapa mental permite observar se o aluno tem a percepção efetiva da ocorrência do fenômeno no espaço e condições de transpor esta informação para o papel. Através dessa atividade, ele trabalha com todos os elementos essencial da cartografia quanto a sua forma de expressão, através da linguagem gráfica. (p.10).
A abordagem dos mapas mentais como instrumento didático-pedagógico de Geografia foi motivada pelas orientações contidas no Parâmetro Curricular Nacional- PCNS DE 1997, que sugerem o tratamento cultural humanista para série do ensino básico. Além de saber ler e usar mapas é importante para o ensino da geografia que o aluno construa mapas que tenha uma autonomia na produção da representação cartográfica. A importância do desenvolvimento da habilidade em cartografia no ensino fundamental tem sido reconhecida por geógrafos como PASSINI, 1994; NOGUEIRA, 1994; SIMIELLI, 2006, CAVALCANTI, 2002).
O mapa metal pode ser considerado sob uma ótica de transpor o conteúdo estático, visto em livros didáticos, para o mundo real dos jovens, já que serão trabalhados a representação e o que cada aluno visualiza do seu lado.
Para que um mapa possa cumprir sua tarefa, os alunos devem aprender a sua leitura para tal e necessário, além do domínio das técnicas de representações da linguagem especifica cartográfica, uma sensibilidade geográfica [...]. [...]. A vivencia com os mapas deve ser vista como uma possibilidade admirável da comunicação (CASTROGIOVANNI, 2001, p.31)
Para o educador Piaget, em todos os níveis de desenvolvimento cognitivo, as informações, fornecidas pela percepção e também pela imagem mental, servem de material bruto para a ação ou para a operação mental. Por sua vez, essas atividades mentais exercem influência direta ou indiretamente sobre a percepção, enriquecendo e orientando o seu funcionamento à medida que se processa o desenvolvimento mental (PIAGET apud OLIVEIRA, 1996).
Autoras como KOZEL e NOGUEIRA (1999) salientam que os mapas mentais se constituem através de questões históricas reais, onde o sujeito se incorpora dando existência a lugares vividos, produzidos e construídos. Nesse sentido, entende-se que a apreensão do real se dá através da percepção e das lembranças conscientes e inconscientes (KOZEL, 2006). 
Os mapas mentais, segundo Galvão e Kozel (2008), são protagonistas da ciência geográfica uma vez que especializam os fenômenos geográficos. Porém os mapas mentais, conforme os autores vão além do entendimento do mundo e do humano no mundo. 
Entendemos os Mapas mentais como uma forma de linguagem que retrata o espaço vivido representado em todas as suas nuances, cujos signos são construções sociais. Eles podem ser construídos por intermédio de imagens, sons, formas, odores, sabores, porém seu caráter significativo prescinde de uma forma de linguagem para ser comunicado (KOZEL, 2009, p.1).
Em sua proposta metodológica embasada teoricamente em MIKAIL BAKHTIN (1986) KOZEL (2009) afirma que os mapas mentais são como enunciados, nos quais se estabelecem relações entre esferas sociais e as formas de comunicação. A Metodologia KOZEL foi proposta por SALETE KOZEL em 2001.
Os Mapas Mentais foram criados pelo psicólogo inglês TONY BUZAN, nos anos 1970. Sua ideia era aprimorar o processo de aprendizagem e memorização utilizando uma abordagem não linear de encadeamento de informações. O método de registro nos remete à maneira como o nosso cérebro armazena informações nos neurônios, como uma rede de pesca, ou vários galhos de uma árvore, que saem do núcleo para as extremidades. 
Para fazer um mapa mental é bem simples, basta pegar uma folha em branco e canetas coloridas. Ao estudar determinado conteúdo, comece traçando o tema principal daquele conteúdo bem grande e no centro da folha, a partir dele, vamos traçando com setas demais ramos ou tópicos principais daquele conteúdo.
Ao fazer o mapa mental estamos trabalhando com os dois lados de nosso cérebro, o lado racional e criativo, o que faz toda diferença nos estudos. As cores aliviam a fatiga em nossa visão fazendo com que ao pegar esse material posteriormente, além de termos todo o resumo ali, nosso cérebro ativa melhor a memorização através dos fluxogramas, símbolos e esquemas de cores utilizados. 
Piaget afirma que, em todos os níveis de desenvolvimentos cognitivos, as informações favorecidas pela percepção e também pela imagem mental, servem de material bruto para a ação ou para a operação mental. Por sua vez, essas atividades mentais exercem influência direta ou indireta sobre a percepção, enriquecendo e orientando o seu funcionamento, à medida que se processa o desenvolvimento mental (PIAGET, apud OLIVEIRA, 1976).
A caracterização dos mapas metais e basicamente uma ferramenta poderosa de anotação de informações de forma não linear, ou seja, elaborado em forma de teia, onde a ideia principal é colocada no centro de uma folha de papel em branco (sem pauta), usando na horizontal para proporcionar maior visibilidade, sendo que as ideias são descritas apenas como palavras chaves e ilustradas com imagens, ícones e com muita cor. Niemeyer (1994, p.6), salienta que:
Os mapas mentais são produtos de mapeamento cognitivo, sendo diversas formas como: desenho e esboço de mapas ou listas mentais de lugares de referência elaborada antes de se fazer um percurso.
Mapa Mental na Cartografia 
A expressão “mapa mental” não é exclusiva da Cartografia. Aliás, a idéia de mapa mental talvez mais amplamente conhecida está associada a um método de organização do conhecimento denominado por BUZAN (apud BRACAGIOLI, 2003, p. 4) de “arquitetura natural”, que tem base científica nos estudos da Neurociência sobre o cérebro humano. Trata-se na verdade de representações gráficas do conhecimento, uma prática mais comum do que se possa imaginar.
De acordo com BRACAGIOLI (2003, p. 3-4):
A mente organiza e acumula informações dentro de um certo ordenamento, partindo de dimensões mais gerais até dimensões específicas. Sendo assim, através de uma representação gráfica, é possível colocar de maneira central as informações mais importantes, ficando as menos importantes em local mais periférico. Além disso, os usos das linguagens verbal e visual tornam a aprendizagem mais ativa e mais atraente, facilitando a transmissão e retenção das informações.
Dessa maneira, os mapas mentais são estruturados a partirde uma ideia ou assunto central ao qual vão sendo incorporados conceitos, tópicos, exemplos, imagens e todos os conhecimentos relacionados propiciando uma visão sintética e ao mesmo tempo abrangente do saber que se pretende apreender. 
PINHEIRO (2005, p. 151) nos leva a refletir acerca da influência dos mapas cartográficos sobre a representação mental do mundo, sua padronização ou estereotipia decorrente da utilização hegemônica de certos tipos de mapas e suas “distorções” em relação à “realidade”. Para ele, os “mapas cartográficos são necessariamente mapas mentais”, uma vez que mesmo elaborados a partir de uma base técnico-científica, não deixam de ser abstrações da realidade. E na condição de abstrações, sofrem a influência dos sistemas de valores dos seus autores (e das instituições que representam) de suas experiências, filtros culturais e visões de mundo.
Mais e na Cartografia, o que vem a ser um Mapa Metal? Muitos se perguntam aonde a cartografia se encaixa nesse assunto “mapa mental”. Podemos dizer que o significado cartográfico da expressão ”mapa mental” se relaciona com o “Lugar”, já que o mapa também faz a representação do lugar.
 Archela, Gratão e Trostdort (2004, p. 127), sintetizam muito bem o significado dessa expressão: 
Mapas mentais são imagens espaciais que as pessoas têm de lugares conhecidos, direta ou indiretamente. As representações espaciais mentais podem ser do espaço vivido no cotidiano, como por exemplo, os lugares construídos do presente ou do passado; de localidades espaciais distantes, ou ainda, formadas a partir de acontecimentos sociais, culturais, históricos e econômicos divulgados nos meios de comunicação.
Diferente das representações cartográficas formais, o mapa mental é resultante da noção de espaço que se engendra na mente humana a partir de suas vivências em distintos lugares e tempos e que poderá ser transposta para uma folha de papel, expressando, dessa maneira, uma visão particular acerca daquele espaço. Também devemos entender que os mapas mentais não se originam necessariamente na vivência em determinados lugares.
Para ele, os “mapas cartográficos são necessariamente mapas mentais”, uma vez que mesmo elaborados a partir de uma base técnico-científica, não deixam de ser abstrações da realidade. E na condição de abstrações, sofrem a influência dos sistemas de valores dos seus autores (e das instituições que representam) de suas experiências, filtros culturais e visões de mundo. Portanto, mesmo hoje, quando é possível se fazer uso de modernos recursos tecnológicos, os mapas “cartográficos”, ou seja, os mapas sistemáticos dos lugares, produzidos digitalmente e com auxílio das técnicas do sensoriamento remoto, representando de maneira “fiel” o terreno, não deixam de ser mapas mentais, por serem representações e não realidade. CARVALHO & ARAUJO (2009).
O desenvolvimento dos mapas mentais enquanto capacidade cartográfica pressupõe habilidade para abstrair e simbolizar, é incontestável o poder de conceituar as relações espaciais (TEIXEIRA, 2001; KOZEL, 2008; RICHTER, 2010). A ocasião mais com um de seu uso é quando é necessário transpor, eficientemente, para o papel o conhecimento geográfico a outros sujeitos, e como a linguagem verbal é mais utilizada para narrar acontecimentos do que para descrever e explicar relações espaciais simultâneas, os mapas mentais são adotados para a alfabetização cartográfica, e, consequentemente, para a leitura de mundo do aluno.
O Lugar na Geografia representado no mapa mental
O termo “lugar” em seu sentido geral significa uma porção ou parte do espaço terrestre, uma vez que o espaço é constituído por diferentes lugares que formam a paisagem geográfica. O lugar tem paisagem, e paisagens e espaços têm lugares. O lugar talvez seja o mais fundamental dos três, porque focaliza espaço e paisagem em torno das intenções e experiências humanas (RELPH, 1976).
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1997), o lugar é um dos conceitos imprescindíveis para a compreensão da Geografia como forma de desvendar a natureza dos lugares e do mundo como habitat do homem.
Partindo do imaginário e de sua representação através do mapa mental, é possível levar a criança a realizar novas descobertas e redimensionar a experiência com o seu próprio lugar e a redescobrir seus próprios lugares no mundo. É no lugar que estão as representações da vida cotidiana, os valores, as representações pessoais, as coisas, os lugares que unem e separam pessoas. As representações do imaginário permitem estabelecer relações entre o modo como cada um vê o seu lugar e como cada lugar compõe a paisagem.
Os mapas mentais são representações do vivido, são os mapas que construímos ao longo de nossa história com os lugares de vivência. No mapa mental, representação do saber percebido, o lugar se apresenta tal como ele é, com sua forma, histórias concretas, simbólicas, cujo imaginário é reconhecido como uma forma de apreensão do lugar. (NOGUEIRA, 1999). Os mapas mentais revelam como o lugar é compreendido e vivido. Os elementos cartográficos também estão presente no Lugar, tanto na localização e orientação. Segundo Claval (2010), localizar e orientar são duas bases importante no posicionamento das toponímias. A pontuação aleatória desses nomes pode resultar em problemas na identificação dos lugares e na comunicação do mapa mental.
O processo de desenvolvimento mental passa por etapas que se realizam, mais cedo ou mais tarde, em função das experiências e do meio onde o indivíduo adquire mais informações que refletem diretamente na percepção. CAVALCANTI (1998) escreve que o desenvolvimento do mapa mental objetiva avaliar o nível da consciência espacial dos alunos; ou seja, entender como compreendem o lugar em que vivem. Nesse sentido, a partir de mapas mentais, pode-se conhecer os valores previamente desenvolvidos pelos alunos e verificar a imagem que eles possuem do “seu” lugar.
Mapa Mental na Escola como Recurso Didático
O mapa é um importante instrumento de ensino e ocorre por meio da Cartografia. Não é o único produto, mas, certamente, é o mais difundido por essa área do conhecimento. Além disso, os mapas são importantes não só para a Cartografia, pois é reconhecido seu uso e potencial nas diversas áreas do conhecimento. Estudos com mapas podem estar presentes no ensino de assuntos variados, especialmente a partir da valorização da “visualização espacial dos temas, que acontece através das representações cartográficas” (LOCH; FUCKNER, 2003, p. 2).
Segundo a literatura consultada, “a linguagem cartográfica resulta de uma construção teórico-prática que vem desde os anos iniciais e segue até o final da Educação Básica” (PARANÁ, 2008, p. 83). Pode-se afirmar que a geografia, juntamente com as demais disciplinas do currículo escolar, tem, como uma de suas finalidades, desenvolver a capacidade de observar, pensar e analisar a realidade, de forma crítica. E, como um item fundamental a esta disciplina, aparece a representação cartográfica como meio de construção do conhecimento geográfico (FERREIRA; ARCHELA,2006, p. 238).
A discussão teórica respeito do recurso mapa mental é realizada por diferentes autores, além dos supracitados, Rocha (2007), Gomes &Vargas (2011) e Kozel & Galvão (2008) enfatizam que as questões subjetivas deste recurso (o valor simbólico do mapa) são uma construção dialógicas social do espaço representado. O mapa mental, neste sentido, revela os sentimentos e apreensões das pessoas em relação ao espaço, podendo estar relacionados à memória ou a imaginação de espaços não vividos fisicamente. Além disso, possibilita condições de aprendizagem escolar que possivelmente poderia influenciar na construção da imagem mental.
Cavalcanti (1998) escreve que o desenvolvimento do mapa mental, no ensino sistematizado, objetiva avaliar o nível da consciência espacial dos alunos; ou seja, entender como compreendem o lugar que vivem. Nesse sentido, a partir de mapas mentais, pode-se conhecer os valores previamente desenvolvidos pelos alunos e avaliar a imagem que eles têm doseu lugar. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, a compreensão geográfica das paisagens significa a construção de imagens vivas dos lugares que passam a fazer parte do universo de conhecimento dos alunos, tornando-se parte de sua cultura
O bom docente deve adequar suas aulas à realidade dos alunos. Realidade tanto local (a comunidade, o espaço de vivência e suas características), como também psicogenética, existencial, social e econômica. Um dos melhores exemplos nas aulas de Geografia é a utilização dos mapas mentais. Para BAILLY (1989), “a carta mental é um produto, quer dizer, uma representação que uma pessoa dá de seu entorno espacial: ela permite fixar imagens de uma área dada e executar os limites dos conhecimentos espaciais” (BAILLY, apud SIMIELLI, 2001).
 O uso de mapas mentais em conjunção a uma cartografia que prime por uma leitura críticas dos mapas, atrelado a percepção que o aluno tem dos lugares vividos, contribui para o distanciamento entre o ensino tradicional e a geografia. Visto que na atualidade não basta apenas entender os conceitos e os conteúdos geográficos, mas saber emprega-lo sempre que necessário for.
Ao considerar determinados conteúdos vistos da cartografia como subjetivos, de difícil compressão para os estudantes, cabe ao educador buscar os principais recursos que auxiliem no desenvolvimento de uma melhor didática, direcionada a transformação dos alunos em sujeitos que fazem parte na construção do conhecimento.
Segundo a metodologia Kozel (2007), o conteúdo dos mapas mentais é analisado de acordo com os seguintes quesitos:
a) Interpretação quanto à forma de representação dos elementos na imagem: letras, mapas, linhas, figuras geométricas, palavras, etc.
b) Interpretação quanto à distribuição dos elementos na imagem: perspectivas na horizontal, de forma isolada, em perspectiva, etc.
c) Interpretação quanto à especificidade dos ícones: representação dos elementos da paisagem natural; da paisagem construída; dos elementos móveis; dos elementos humanos, etc.
d) Apresentação de outros aspectos ou particularidades: problemas sociais, contrastes urbanos.
Os mapas mentais constituem instrumento eficaz enquanto categoria de análise, pois demonstraram os conhecimentos sobre o espaço vivido, mediante a organização de pensamentos e memorização dos elementos da estrutura do polo universitário e o que há ao redor dele como paisagismo. Nota-se que se trata de um universo permeado pelo simbólico em que perpassam vários elementos para a composição das imagens. Desse modo, podemos observar os itens: Representação de elementos da paisagem natural; Representação de elementos da paisagem construída; Representação de elementos humanos; Representação de elementos móveis. (KOZEL, 2001).
A interpretação da forma de representação dos elementos na imagem, segundo assinala Kozel (2001), é o primeiro quesito a ser detectado quando se faz a leitura do mapa mental, observando a diversidade de formas representativas. Os elementos são: 
- Ícones forma de representação gráfica através do desenho; 
- Letras palavras complementando as representações gráficas; 
- Mapas formas de representação cartográfica que evidencia a evidencia a espacialização do fenômeno representado (KOZEL, 2001).
Quando ao quesito relacionado a interpretação da distribuição da imagem nos mapas mentais, Kozel (2001) nos faz observar os seguintes aspectos como a representação da imagem em perspectiva; forma horizontal, forma circular, de maneira dispersa e imagem isoladas. Nota-se que o mapa mental se trata de um universo permeado por símbolos em que perpassam vários elementos para a composição das imagens. 
Os mapas mentais auxiliam o aluno do ensino fundamental a representar o espaço geográfico, adquirindo noções de espaço e dos elementos cartográficos. Todo esse aprendizado será de grande valia tendo em vista o crescimento intelectual do aluno. Sendo assim, as práxis pedagógicas voltadas para o ensino cartográfico são de suma importância no ensino fundamental, através dessas práxis é que possibilita uma melhor compreensão do aluno diante do conteúdo proposto.
A prática de ensino é fundamental ao currículo do professor, pois é na pratica que ele vai ter a oportunidade de vivenciar as experiências, realizar na pratica o conhecimento adquirido teoricamente poder passar a teoria e comprovar na pratica. O mapa nas aulas de geografia constitui-se o principal recurso didático, porem este sempre foi usado como mero recurso visual, onde os alunos não tinham a oportunidade de manipula-lo e conseguintemente o professor não desenvolvia uma alfabetização cartográfica em seus educandos, como considera Almeida (2011):
[...] sabe-se que, na escola, o uso de mapas mentais tem se restringindo, na maior parte dos casos, apenas a ilustrar ou mostrar onde as localidades ou ocorrências estão. Por outro lado, a formação não é completa se ele não dominar a linguagem cartográfica, se é capaz de usar um mapa. (p. 18).
Oliveira (2010), considerando a problemática didática no uso dos mapas, comenta:
Parece que o didático do mapa está no fato de o professor utiliza-lo como um recurso visual com o objetivo de ilustrar e mesmo “concretizar” a realidade, ele recorre ao mapa, que já é uma representação e uma abstração em alto grau do mundo real. Ao apresentar o mapa da criança, especialmente em termo de construção do espaço, (p. 18).
Nessas perspectivas o aluno tem a oportunidade de transforma os conteúdos, vistos aos conhecimentos relacionados com a sua vida, desenvolvendo com isso um elo entre a escola e seu cotidiano. Com a percepção que o aluno tem do seu lugar. Mostra-se enriquecedor o uso dos mapas mentais como recurso que integra tanto os elementos cartográficos quanto a percepção que os alunos têm do arranjo espacial do seu lugar vivido.
De acordo com RICHER (2011), os mapas mentais ajudam os professores a desenvolverem concepção críticas e leituras do lugar mais aprofundadas aos alunos:
Assim, o uso dos mapas mentais nas atividades escolares abre possibilidade para o professor de Geografia observe e reconheça como os estudantes integram a realidade e os elementos do cotidiano com os conteúdos científicos, a partir de diferentes escalas geográficas, e identifique suas leituras e interpretação do espaço. (135)
Richter (2010) também julga o mapa mental enquanto recurso didático que possibilita ao aluno transpor para o papel sua compreensão sobre a dinâmica espacial, articulando seus conhecimentos sobre Geografia e ampliando seu conhecimento, tornando o estudante, leitor e produtor de mapa. Reconhece também a importância da criticidade na elaboração dos mapas metais.
Richter (2010), assim como Teixeira (2001), também prosseguem seus estudos sobre Cartografia Escolar. Ele enfatiza a importância dos mapas mentais nas práticas escolares, sem perder o foco do ensino-aprendizagem de Geografia como fator preponderante.
Para Ritcher, os “(...) mapas mentais podem colaborar, significativamente, com a prática docente ao identificar os limites e avanços que os alunos apresentam em determinados conteúdos (...)” (Richer, 2011: 129). Concordando com esta ideia, consideramos importante que um dos exercícios cartográficos a aplicar nas nossas aulas fosse a construção de mapas mentais, aliando o desenho do próprio mapa, à liberdade criativa dos alunos.
Assim o mapa metal como suporte de recurso em sala de aula pode ser considerado como uma ferramenta que o educador tem de conhecer e poder trabalhar o meio vivido dos alunos. Como citado, os mapas mentais podem ser usados para introduzir os conceitos cartográficos e apresentar o conceito de mapa para o aluno, construindo assim um processo de ensino e aprendizagem.
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema 
O tema “A utilização do mapa metal na cartografia aplicada aos alunos do 9º no ensino fundamental” ira abordar a importância do mapa mental como instrumento facilitador na cartografia. A educação escolar, assim como o ensino de Geografia, constitui-se como ferramentas que tem comofinalidade principal a construção de cidadão críticos e consciente de seu papel na sociedade. A ideia desse projeto é importante na compreensão da cartográfica a partir da utilização do mapa mental, assim essa proposta tem a intenção de valorizar, investigar e interpretar o que cada educando ver no espaço vivido.
 O trabalho aborda o Mapa Mental como um recurso didático que estabelece um vínculo entre os conteúdos tradicionais da Geografia como as perspectivas educacionais ordenadas atualmente. Acredita-se que esse projeto irá não só melhorar as aulas do docente em sala, mas o interesse e o entendimento dos alunos pelo assunto e os conteúdos. A temática desde projeto traz como citado cima um recurso didático apropriado, que irá auxiliar na compressão da cartografia de forma que os alunos possam repassar para o papel todo seu conhecimento já adquirido em aulas teóricos, porém de uma maneira, mas pratica.
3.2 justificativa
Justifica-se a temática desse projeto na importância da busca de diferentes formas para abordar os conteúdos geográficos, tornando o ensino mais atrativo e facilitando a compreensão por parte dos alunos dos conteúdos relacionando cartografia a partir do espaço vivido, utilizando o mapa mental como instrumento didático. O Ensino de Geografia tem passado por mudanças ao longo do tempo. O mesmo ocorre com a elaboração e disponibilização de mapas. Nessa perspectiva procura-se por meio da utilização de mapas mentais facilitar o ensino da Geografia e aproximar seus conteúdos da realidade em que o aluno está inserido, utilizando de recursos da cartografia.
A escolha da temática desse projeto é muito interessante afinal muda totalmente a didática do professor, inovando as aulas de geografia aula mais atrativa e interessante ao qual irá instigar os alunos pela disciplina e o principal a cartografia utilizando o mapa metal. Estudar com mapas pode também, estar auxiliando o professor em sala de aula a incentivar o aluno a se interessar pela geografia, pois perceberá que os conhecimentos geográficos estão relacionados a tudo o que está ao seu redor no dia a dia.
Nessa perspectiva, CALLAI, (2010) afirma que, no ensino de Geografia o uso da Cartografia é indispensável, é uma relação simbiótica, pois o mapa nos dá a possibilidade de aproximar lugares que não estejam acessíveis e também permite uma visão global de espaço que possam ser próximas. O uso de ferramentas cartográficas com (mapa mental) está diretamente ligado a essas soluções encontradas para facilitar o Ensino da Geografia, no entanto além dessas ferramentas faz-se necessário ainda, inserir a vivência do aluno quando for tratar dos conteúdos.
Este recurso didático (mapa metal) se direciona para a finalidade de auxiliar os professores na compreensão da percepção dos alunos e também de inserir nas aulas de geografia um olhar particular dos adolescentes/jovens. Para ARCHELA (ET AL, p.140, 2011), o mapa metal permite observar se o aluno tem a percepção efetiva da ocorrência do fenômeno no espaço e condição de transpor essa informação para o papel. Através dessa atividade, ele trabalha com todos os elementos essências da cartografia quanto a sua forma de expressão, através da linguagem gráfica. 
Os mapas mentais são representações espontânea do mundo vivido, tomando como base a percepção que cada um tem do ambiente ao seu redor, como cita a autora acima. Por isso é importante o desenvolvimento desse projeto para com os alunos do 9° a no afinal será ótimo para que os mesmos aprendam e compreenderam a cartografia no espaço escolar. Neste contexto a cartografia com a utilização dos mapas metais permite levar o aluno a uma compreensão significativa é possível que, através do estudo dos mapas, por exemplo, o aluno desenvolva a percepção e cognição, pois terá que trabalhar com símbolos, signos, proporção, localização, que o forçará a utilizar a mente. 
Portanto, realizar a produção do mapa mental é antes de tudo levar o indivíduo a pensar no mundo em seu entorno pensando “a educação do desenho, que deveria ser, tal como a entendermos, de fundamental importância para a compreensão de aspecto da cultura material” (GOMES, 1996, p.15). O autor procura enfatizar a importância do desenho, explicando o quão se faz necessário, não só no exercício escolar de aprendizagem, mais principalmente no cunho cultural, fatores que corroboram para compressão e entendimento de outros povos.
A temática desde projeto também permite a melhor compreensão dos conteúdos cartográficos, do lugar, da geografia e tudo que envolve o espaço de vivencia. Como dito anteriormente, o mapa metal como suporte didático nas aulas de geografia em especial na cartografia, pode também ser trabalhado em campo o que seria uma aula ainda mais produtiva para o aluno e para a avaliação do professor. Sabe que o espaço geográfico é constituído de símbolos tanto artificial quanto natural, e ao construírem os mapas mentais os alunos os alunos estarão representando os símbolos e atribuindo significado a objetos por eles vivenciados. 
Sendo assim, a proposta do projeto de ensino torna-se satisfatório tanto para alunos quanto para professores, pois os professores visam sempre a melhor forma de passar os conteúdos, diante dos avanços tecnológicos, das novas didáticas onde a sala de aula se tornar mais atrativa, para que os alunos se sintam atraídos e façam uma relação prazerosa entre a teoria e a prática. Afinal para que seja melhor compreendido a cartografia nada mais viável ir a campo, pesquisar, analisar, observar, e descrever o lugar, passar para a folha de desenho o espaço vivido através dos mapas mentais.
A utilização do mapa metal na cartografia aplicada aos educandos, começando na teoria e finalizando na pratica, pode ser um novo começo também de saberes, colocando em prática primeiramente a proposta de uma aula de campo no redor da escola, no trajeto de casa para a escola visara um novo olhar em relação ao espaço de vivencia, o lugar, fazendo os alunos perceberem e compreenderam a cartografia do lugar e assim começar a construção o mapa metal. A escolha dessa temática é importante e deve ser considerada uma tática de estudo, ao qual envolvera o aluno e assim ter a satisfação de um trabalho bem feito e compreendido por parte dos educandos.
Com o enfoque na elaboração dos mapas mentais na cartografia como instrumentalização e concretização do conhecimento geográfico é que esse trabalho foi elaborado, sendo que ele pode estender para as outras etapas, já que o contato com essa ferramenta (mapa metal) na cartografia pode oferecer um número grande de atividades a serem trabalhadas e relacionadas a conteúdos de várias séries. Isso porque a cartografia é muito frequente na vida das pessoas, não menos importante é buscar a valorização dos saberes, das vivências, do cotidiano, a partir dessas representações, como instrumentos de ressignificação no processo de ensino-aprendizagem do público do Ensino Fundamental. 
3.3 Problematização
A utilização do mapa mental como instrumento didático nas aulas de geografia é de grande importância para a formação cognitiva do educando, permitindo ao professor construir uma ligação entre os conhecimentos que os alunos já possuem acerca do seu espaço de vivência, e os conteúdos discutidos em sala de aula pelo professor de geografia. Relacionando o mapa mental na cartografia é visto uma combinação extraordinária. Pois estudar cartografia para muitos alunos é difícil, não por ser um bicho de sete cabeça, mais pela compreensão do conteúdo que muitas vezes os alunos não conseguem assimilar.
Para tanto, sabe-se que muitos estudantes só conseguem aprender contextualizando o assunto no seu dia-a-dia (fazendo), ou aprendendo com aulas expositivas, aula ou trabalhos campo, de diversas formas, devido a vários indivíduos terem sua apreensão da realidade e sua singularidade. A muitos anos vem se notando que o ensino de geografia vem recebendo críticas devido as didáticas aplicadas em sala de aula pelo professor, especificamente na cartografia. 
Com esse problema, o usode mapas mentais vem sendo uma grande ferramenta a ser aplicada em sala de aula. Não se pensa em apenas levar o mapa para a sala de sala de aula e mostra para os alunos, mas também é interessante contextualizá-lo, demonstrado que o espaço é aquele que está sendo estudado. Deve-se desenhar o mapa e não apenas decalcá-lo e, sim, estudar o mapa dentro da realidade do aluno torna-se um exercício interessante, pois o aluno demostrará seus entendimentos e percepções visuais do espaço de vivência. 
Estudar a cartografias e seus elementos utilizando os mapas metais seria uma forma de estimular o entendimento, fazer os alunos aprenderem na pratica o que cartografia. Por isso o projeto é resultado das observações feita durante as aulas de geografia no polo e das observações no estágio II. O público alvo desse projeto será os alunos do 9° ano do ensino fundamental ao qual será aplicada a fermenta didática (mapa metal) para o maior entendimento da cartografia, visto que ainda a uma grande dificuldade de compreensão e entendimento por parte dos alunos. 
Diante disso, a proposta é um convite as interrogações de: como a utilização dos mapas mentais a partir da cartografia escolar, pode contribuir para a compreensão do aluno do 9º ano do fundamental, frente aos diferentes conceitos geográficos abordados em sala de aula? É possível o professor aproximar a realidade do aluno ao conteúdo programático tendo a os mapas metais e a cartografia escolar como instrumento de construção do conhecimento? Quais os possíveis caminhos a trilhar para tornar o processo de ensino-aprendizagem em cartografia, significativo em sala de aula? 
Diante desses questionamentos, vale ressaltar que é de suma importância o estudo da cartografia e que a utilização do mapa mental vem para somar no aprendizado doa aluno, e assim, tendo a oportunidade de relacionar os conteúdos vistos em especial na cartografia com as experiências cotidianas dos alunos. Os mapas metais podem ser usados para introduzir os conceitos cartográficos e apresentar o conceito de mapa para os alunos.
3.4 Objetivos 
Objetivo geral: 
O objetivo deste projeto irá desenvolver a compreensão do espaço de vivencia através das representações cartográficas com a utilização do mapa mental como recurso didático no ensino da Geografia e demostra sua importância na percepção espacial e compreensão dos conteúdos cartográficos, relacionando seu conhecimento no dia a dia, e assim, valorizar e estabelecer a percepção e a relação do espaço vivido na abordagem da alfabetização cartográfica.
Objetivo geral: 
· Compreender a importância dos mapas mentais como expressão, linguagem do cotidiano na cartografia;
· Explorar o mapa mental como recurso importante para a expressão das ideias que envolvem o espaço de vivencia;
· Discutir a construção do mapa mental como instrumento pedagógico nas aulas de cartografia, utilizando conhecimentos prévios dos alunos na prática escolar e nos trabalhos de campo;
· Sensibilizar os educandos da importância de trabalhar a cartografia escolar, utilizando o mapa mental como recurso facilitador;
· Investigar suas vivências como ponto de partida para a condução do processo ensino aprendizagem.;
· Representar o seu espaço de vivência a partir de suas próprias experiências;
· Identificar a localização da escola e a distribuição espacial dos bairros;
3.5 Conteúdos
O conteúdo a serem trabalhados a partir do tema do projeto são elementos da própria cartografia, usando não só o mapa mental como recurso didático, também o conceituando e trabalhando as representações de elementos que o mapa metal representa (elemento da paisagem natural, paisagem construída, elementos humanos e moveis) assim como sua leitura e interpretação. Os conceitos de lugar, espaço geográfico e mapas também são conteúdo a serem trabalhado pois os alunos iram começar a assimilar de forma clara e objetiva através do espaço de vivencia um pouco do esboço da cartografia com mapa metal. Com o uso do mapa mental em sala, o educador pode aproximar os conteúdos cartográficos visto com o lugar vivido do lugar, elaborando assim no papel os conteúdos (título, legenda, cor, orientação, símbolos e escala).
3.6 Sequencia Didática
	Plano de Aula 1
	Tema: Mapa Mental na cartografia
	Turma: 9° ano do Ensino Fundamental
	Objetivos específicos da aula:
· Sensibilizar os educandos da importância de trabalhar a cartografia escolar, utilizando o mapa mental como recurso facilitador;
	Conteúdo: cartografia escolar
	Metodologia: O projeto deve ser apresentado de maneira clara para os alunos, abordando a importância da cartografia no ensino de Geografia, relembra os conteúdos sobre cartografia já visto em series anteriores e explicar que pôde-se utilizar mapas metais como recurso didático para a compressão maior da cartografia escolar. Diante disso, os alunos deveram elaborar um mapa do prédio da escola, o desenho deve apresentar os elementos da cartografia (mapa: título, cores, escala, legenda, orientação). No desenho da escola os alunos devem localizar as salas de aula, a biblioteca, sala dos professores, refeitório, banheiro masculino, feminino e o trajeto do portão de entrada até a sala de aula, e cada local foi colorido com uma cor diferente, criando-se a noção de legenda. Após essa atividade o professor deverá fazer a explicação e conceituar Mapa mental, suas representações de elementos junto com os alunos no mapa elaborado por ele. Descrever o mapa mental no desenho da escola.
	Recursos Didáticos: Caderno, lápis, lápis de cor, aluno.
	Avaliação: A avaliação será um processo continuo e evolutivo
	Referências: ARCHELA, Rosely Sampaio. Ensino de Geografia: tecnologias digitais e outras técnicas passo a passo. Londrina: EDUEL, 2008
KOZEL, Salete. Mapas mentais – uma forma de linguagem: perspectivas metodológicas. In: KOZEL, S. et al. (Orgs.). Da percepção e cognição à representação: reconstrução teórica da Geografia Cultural e Humanista. São Paulo: Terceira Margem; Curitiba: Neer, 2007, p. 114-38.
	PLANO DE AULA 2
	Tema: Mapa Mental na cartografia
	Turma: 9° ano do Ensino Médio
	Objetivos específicos da aula:
· Compreender a importância dos mapas mentais como expressão, linguagem do cotidiano na cartografia;
· Investigar suas vivências como ponto de partida para a condução do processo ensino aprendizagem;
	Conteúdo: mapa mental e seus elementos da imagem
	Metodologia: Após ter visto todo o conceito do mapa mental, é interessante trabalhar suas representações e elementos da imagem, o professor poderá levar para sala de aula imagens em slide, mostrando essas representações e os elementos da imagem chama a atenção dos alunos a identificá-los ao fazer a leitura dos mapas no slide, observando-se as diversidades de formas representativas. Explicar aos alunos que isso não significa que haverá a incidência de um único elemento em um mapa mental, uma vez que podem aparecer elementos associados. Alguns desses elementos são: - ícones: formas de representação gráficas através de desenhos; - letras: palavras complementando as representações gráficas. Dividir os alunos e distribuir cartolinas para cada grupo, aonde os mesmos iram fazer um exercício com mapa mental demonstrando os conhecimentos sobre o espaço vivido, mediante a organização de pensamentos e memorização dos elementos da estrutura da escola e o que há ao redor dele como paisagismo. Lembrando os que se trata de um universo permeado pelo simbólico em que perpassam vários elementos para a composição das imagens. Deixar que os educandos fiquem à vontade para expressarem sua imaginação e montar os mapas mentais. 
	Recursos Didáticos: slide, caderno, caneta, cartolina, pincel, lápis de cor e aluno.
	Avaliação: Será avaliar o desempenho e o interesse do aluno na construção do mapa e os respectivos elementos, através de observações feitas.
	Referências: ARCHELA, Rosely Sampaio. Ensino de Geografia: tecnologias digitais e outras técnicas passo a passo. Londrina: EDUEL, 2008.
KOZEL, Salete. Mapas mentais – uma forma de linguagem: perspectivas metodológicas.In: KOZEL, S. et al. (Orgs.). Da percepção e cognição à representação: reconstrução teórica da Geografia Cultural e Humanista. São Paulo: Terceira Margem; Curitiba: Neer, 2007, p. 114-38.
	PLANO DE AULA 3
	Tema: Mapa Mental da cartografia
	Turma: 9° ano do Ensino Fundamental
	Objetivos específicos de aula:
· Representar o seu espaço de vivência a partir de suas próprias experiências;
· Localizar através dos pontos cardeais os elementos do mapa mental;
	Conteúdo: Pontos cardeais, pontos colaterais, rosa dos ventos
	Metodologia: Com os desenhos anteriores, o professor deve trabalhar e fazer a leitura do mapa mental com os alunos e analisar a representação de elementos da paisagem natural (arvores, plantas etc.), a representação de elementos da paisagem construída (casas, lojas, escola etc.), a representação de elementos humanos (pessoas, animais domésticos) e representação de elementos móveis (carros, motos, bicicletas etc.), assim trazer seus conceitos para a sala de aula e identificar essas representações no desenho do próprio aluno. Acrescentar nos desenhos após analisar as representações dos elementos os Pontos Cardeais, usando como recurso pedagógico a imagem da rosa dos ventos. Os alunos devem desenhar ou usar uma imagem já pronta. A localização do prédio escolar com a cidade, deve ser destacado como norte sul, leste, oeste, trabalhando também os postos colaterais, verificando os pontos mais próximo da escola como como supermercados, hospitais, lojas, praças, entre outros.
	Recursos Didáticos e humanos : desenho do mapas mental do aluno, lápis, caneta, borracha, imagem da rosa dos ventos, cola, pincel, lápis de cor.
	Avaliação: Será feita através de observações, interesse do aluno, participação, atenção e do mapa mental com a rosa dos ventos.
	Referencias:
ARCHELA, Rosely Sampaio. Ensino de Geografia: tecnologias digitais e outras técnicas passo a passo. Londrina: EDUEL, 2008.
KOZEL, Salete. Mapas mentais – uma forma de linguagem: perspectivas metodológicas. In: KOZEL, S. et al. (Orgs.). Da percepção e cognição à representação: reconstrução teórica da Geografia Cultural e Humanista. São Paulo: Terceira Margem; Curitiba: Neer, 2007, p. 114-38.
	PLANO DE AULA 4
	Tema: Mapa Mental da cartografia
	Turma: 9° ano do Ensino Fundamental
	Objetivos específicos:
· Compreender a importância dos mapas mentais como expressão e linguagem do cotidiano. 
· Explorar o mapa mental como recurso importante para a expressão das ideias que envolvem o lugar, em especial no ensino da Geografia
	Conteúdo: Geografia: Lugar
	Metodologia: Primeiramente será passado dois vídeos, um falando sobre “lugares” o qual falava da importância do conceito de lugar que está diretamente relacionado à afetividade que o aluno tem com seu espaço de vivência, ou seja, um determinado espaço se torna um “lugar”, na concepção do sujeito, à medida que ele tenha um dado grau de afetividade com esse espaço; e o outro vídeo abordara sobre como e feito um mapa mental onde narrava que os mapas, na Geografia, sempre tiveram significativa importância, pois apresentam em si a capacidade de especializar os fenômenos geográficos. Nesse sentido, as representações cartográficas encerram grandes possibilidades para o entendimento do mundo e do humano do mundo. Mas, são os mapas mentais que podem trazer ainda mais elementos para esse entendimento. Após uma breve explicação, cada aluno com uma folha A4, pois com ela nessa posição o aluno conseguira fazer um melhor aproveitamento do espaço. O mapa mental sempre começa com o tema principal no centro da folha. Depois de definir o elemento principal sala de aula, puxa elementos que se ligam diretamente com ele, e cria os ramos principais do mapa mental. Depois de criar um ramo principal, os alunos ligaram outro ramo a ele, que se torna o subtópico do ramo principal e com isso os alunos podem se aprofundando cada vez mais.
	Recursos Didáticos: Folha A4 , Lápis, lápis para colorir, figuras, pincel, borracha, notebook .
	Avaliação: Avaliar o desempenho do aluno e a construção do mapa e os respectivos elementos, através de observações feitas.
	Referencias: RICHTER, Denis. O mapa mental no ensino de Geografia: Concepções e \propostas para o trabalho docente. Coleção PROPG Digital (UNESP), 2011..
	PLANO DE AULA 5
	Tema: Mapa Mental da cartografia
	Turma: 9° ano do Ensino Fundamental
	Objetivo especifico de aula:
· Construir o mapa mental a partir da compreensão do lugar;
	Conteúdo: lugar, mapa mental, espaço
	Metodologia: Iniciamos a aula com a vídeo/música “eu canto minha terra” do cantor Júlio Iglesias, com imagens de lugares. Na sequência abordar uma reflexão sobre os sentimentos e ideias sobre o espaço e o seu lugar. Dialogar com os alunos sobre a infância e o lugar onde viviam antes e vivem agora, a casa, o caminho até a escola, falar das brincadeiras na rua com os amigos vizinhos. Mostra imagem dos lugares da cidade de diferentes pontos, mostrando a localização, as representações do elemento da paisagem natural, construída, elementos humanos e móveis. Solicitamos aos educandos que expressassem por meio do desenho em uma folha de papel A4 o mapa mental de seu lugar do qual guardam lembranças de afeto “elo afetivo entre ele e o lugar” casa. Cada, educando fazer seu mapa mental na folha utilizando seus materiais, o professor também poderá disponibilizar materiais caso falte. Trabalhar orientação, localização, coordenadas geográficas, legenda, tipo de visão (horizontal, oblíqua e vertical).
	Recursos Didáticos: caderno, caneta, aluno. lápis, borracha, régua, lápis de cor, canetas coloridas.
	Avaliação: Será feita através da participação e interesse do aluno.
	Referencias: ARCHELA, Rosely Sampaio. Ensino de Geografia: tecnologias digitais e outras técnicas passo a passo. Londrina: EDUEL, 2008.
KOZEL, Salete. Mapas mentais – uma forma de linguagem: perspectivas metodológicas. In: KOZEL, S. et al. (Orgs.). Da percepção e cognição à representação: reconstrução teórica da Geografia Cultural e Humanista. São Paulo: Terceira Margem; Curitiba: Neer, 2007, p. 114-38.
	PLANO DE AULA 6
	Tema: Mapa Mental da cartografia
	Turma: 9° ano do Ensino Fundamental
	Objetivo especifico de aula:
· Discutir a construção do mapa mental como instrumento pedagógico nas aulas de geografia, utilizando conhecimentos prévios dos alunos na prática escolar na cartografia.
	Conteúdo: cartografia e seus elementos.
	Metodologia: a cartografia em si, aborda vários elementos aos quais são trabalhados desde os anos iniciais do ensino fundamental com os alunos. Relembrar os alunos dos assuntos que englobam a cartografia no geral, fazendo leitura no livro didático/vídeo aula explicativo. Elaborar exercício/atividade em dupla onde ambos irão construir um texto abordando os assuntos cartográficos que já foram vistos em aulas ou series anteriores. Ainda em dupla elaborar um mapa mental da própria cartografia, incluindo as coordenadas geográficas (paralelos, linha do equador, meridiano, longitude e latitude), os fusos horários (explicar no mapa como funciona), escalas (grande, pequena), tecnologias cartográficas (GPS, SIG, sensoriamento remotos), cartografia temática (dados quantitativos e qualitativos) e suas projeções cartográficas (tipos, cilíndrica, cônicas, azimute). Fica a critério da dupla a confecção do mapa mental cartográfico, o professor deve auxiliar na construção. E corrigi-lo ao final das atividades.
	Recursos Didático e Humano: cartolina, pincel, revista, caneta colorida, imagem e o aluno.
	Avaliação: Os alunos serão avaliados pelo comprometimento com o projeto, ou seja, pelo empenho e participação nas atividades propostas.
	Referencias: KOZEL, Salete. Mapas mentais – uma forma de linguagem: perspectivas metodológicas. In: KOZEL, S. et al. (Orgs.). Da percepção e cognição à representação: reconstrução teórica da Geografia Cultural e Humanista. São Paulo: Terceira Margem; Curitiba: Neer, 2007, p. 114-38.
	PLANO DE AULA 7
	Tema: Mapa Mental da cartografia
	Turma: 9° ano do Ensino FundamentalObjetivos específicos de aula:
· Estimular os alunos a criar um mapa mental cartográfico das regiões do Brasil 
	Conteúdo: Mapeamento Mental das Regiões do Brasil 
	Metodologia: estudar em forma de resumo o mapa do Brasil e suas regiões (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul), suas culturas e diversidades, através de vídeos que retrate cada região. Será proposto uma apresentação em cartazes feitas pelos docentes em grupo onde será feito um sorteio ao qual cada líder ficara com uma região. Após divisão e sorteios os grupos, os docentes podem utilizar o laboratório de informática para tal pesquisa e assim colherem as informações necessárias para elaboração dos trabalhos. Os docentes irão criar um mapa mental cartográfico das Regiões do Brasil utilizando todos os elementos cartográficos e representações dos elementos do mapa mental. Lembrando que terão que construir um mapa mental cartográfico das regiões do Brasil. As apresentações aconteceram conforme termino dos trabalhos, caso não de para terminar as apresentações o professor poderão finaliza-las no dia anterior 
	Recursos Didáticos e Humano: Cartolina, Isopor, Colar, Tinta, Pincel, Livro de Geografia “As Regiões Brasileiras”, Vídeo, Laboratório de Informática, imagens, revistas, aluno.
	Avaliação: Será feita através da participação, interesse e empenho nas elaboração do mapa mental cartográfico das regiões do Brasil.
	Referencias:
ARCHELA, Rosely Sampaio. Ensino de Geografia: tecnologias digitais e outras técnicas passo a passo. Londrina: EDUEL, 2008.
KOZEL, Salete. Mapas mentais – uma forma de linguagem: perspectivas metodológicas. In: KOZEL, S. et al. (Orgs.). Da percepção e cognição à representação: reconstrução teórica da Geografia Cultural e Humanista. São Paulo: Terceira Margem; Curitiba: Neer, 2007, p. 114-38.
	PLANO DE AULA 8
	Tema: Mapa Mental da cartografia
	Turma: 9° ano do Ensino Fundamental
	Objetivo:
· Trabalhar o espaço de vivencia dos alunos representando no mapa mental sua rotina escolar e seu trajeto casa x escola.
· Aborda a importância do trabalho de campo para a construção do mapa mental;
	Conteúdo: Paisagem Urbano; Lugar; Trajeto Casa x Escola; Geomapas; Cartografia Escolar
	Metodologia: Para iniciar a aula aborda e relembrar os assuntos já estudado durante o processo do projeto. Como visto nas aulas anteriores em conceitos, os mapas mentais são representações mentais que cada indivíduo possui dos espaços que conhece. Citar (NOGUEIRA, 1994, p.14) Esse conhecimento é adquirido diretamente (através de percepção dos lugares que lhe é família, os espaços vivos) ou indiretamente através de leituras, passeios ou informação de terceiros ( revistas, livros, jornais, televisão, rádio, e etc.) agora para a finalização desse Projeto os alunos irão elaborar um painel e fazer a construção de um mapa mental representando a paisagem Urbana, mas primeiramente será visto o conceito em sala de aula de Paisagem Urbana e Geomapas. Os alunos realizarão um trabalho de campo e trarão para a sala de aula as informações obtidas em campo. No trabalho de campo os alunos realizaram um estudo do trajeto casa x escola abordando os elementos cartográficos, o Lugar, elementos da paisagem urbana, paisagem modificada, colocar no painel todo o conhecimento adquirido ao logo das aulas, representando no mapa mental o Espaço Urbano ao qual está inserido, mediante suas percepções descrevendo o trajeto casa x escola. 
	Recursos Didáticos e humano: caderno, caneta, Painel, cartolina, imagem, pincel, cola, isopor, tinta, lápis de cor, régua e o próprio aluno.
	Avaliação: Será feita através da participação, interesse e empenho nas atividades.
	Referencias: FREITAS, Vanessa. Atividade: Construção das Paisagem Urbanas por meio do trajeto Casa x Escola. PIBID GEOGRAFIA UEPB, 2015.
	PLANO DE AULA 9
	Tema: Mapa Mental da cartografia
	Turma: 9° ano do Ensino Fundamental
	Objetivos específicos:
· Colocar em pratica o início das atividades a ser desenvolvidas;
· Coletar informações necessária para a construção do painel;
	Conteúdo: atividade grupal ; problemas urbanos
	Metodologia: Para a construção do painel é necessário a participação de todos, com alunos já têm uma base do seu espaço de vivencia fica mais fácil repassar para o papel, porém as informações colidas contendo os pontos de referências, lugares destacados nas representações, experiências pessoais através de sentidos e atividades socioculturais, ruas e suas projeções, semáforos, placas de aviso e de transito, são detalhes importante para a construção do mapa mental da paisagem urbana. Ao desenvolver suas propostas de apresentações com os mapas mentais é interessante retratar também os problemas urbanos do seu bairro e do trajeto até a escola. Os grupos poderão também se reunir em sala para discutir o trabalho de campo e começar a elaborar seus painéis. Vai da criatividade de cada um a elaboração do seu mapa mental sendo ele em desenho feito ou com colagem de figuras (mapa mental com imagens) e/ou apresentar mapa mental digitalizado usando o Google Earth no laboratório de informática disponibilizado pelo professor. Mas lembrando que a apresentação será em painel, cientes de que a qualidade desse trabalho influenciará na sua avaliação.
	Recursos Didáticos e humanos: Computador, pen drive, laboratório de informática, painel, isopor, cola, lápis de colorir, pincel colorido, tesoura, régua, e etc.
	Avaliação: Serão avaliados o interesse e a participação dos alunos na construção dos painéis.
	Referencias: FREITAS, Vanessa. Atividade: Construção das Paisagem Urbanas por meio do trajeto Casa x Escola. PIBID GEOGRAFIA UEPB, 2015.
	PLANO DE AULA 10
	Tema: Mapa Mental da cartografia
	Turma: 9° ano do Ensino Fundamental
	Objetivos específicos de aula:
· Socializar as informações levantadas durante o trabalho de campo para a sala, através das apresentações dos painéis e dos mapas mentais da paisagem urbana. 
· Identificar o aproveitamento dos alunos sobre os conteúdos trabalhados dentro da proposta de ensino.
· Debater com os alunos os resultados do trabalho desenvolvido 
	Conteúdo: paisagem urbana, mapa mental
	Metodologia: Os alunos serão orientados a realizar as apresentações de acordo com o tempo de estipulado pelo professor com duração de 10 a 15 minutos. Os trabalhos devem apresentar tudo o que foi abordado na durante as aulas e práticas de desenhos, podem contar, relatar, mostrar, como foi feito o painel, que matérias usaram qual foi a metodologia de apresentação, e assim apresentar os mapas mentais da paisagem urbana e o trajeto casa x escola, relatar os problemas urbanos como infraestrutura, lixo aberto, transito entre outros. Apresentar os elementos da cartografia e suas representações. Após as apresentações fazer as análises e dialogar com os alunos acerca do que aprenderem se o mapa mental ajudou para a maior compreensão da cartografia seus elementos e representações e por fim aplicar um questionário avaliativo aos alunos sobre a implementação do projeto nas aulas de geografia.
	Recursos Didáticos: painel; aluno
	Avaliação: a qualidade do trabalho em grupo, qualidade do painel e a criatividade
A avaliação compreenderá a compreensão do estudo dos mapas mentais na cartografia e os resultados das apresentações e grupo, considerando o nível de conhecimento alcançado pelos alunos depois do trabalho de campo, expresso pela qualidade das produções dos trabalhos, desenhos.
	Referencias:
FREITAS, Vanessa. Atividade: Construção das Paisagem Urbanas por meio do trajeto Casa x Escola. PIBID GEOGRAFIA UEPB, 2015.
3.7 Cronograma de realização do projeto
	CONOGRAMA DO PROJETO DE ENSINO EM GEOGRAFIA
	TEMA:
	
	 ( X )Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio Ano Escola: 9º ano
	Atividades
	20/05/2019
	Apresentação do Projeto para os alunos (9º ano do ensino fundamental) abordado a finalidade do mesmo para o ensino e aprendizagem. Elaboração do mapa do prédio da escola apresentando elementos básicos da cartografia (título, legenda, cores,símbolos). Conceito de mapa mental. (Plano de Aula 2)
	21/05/2019
	Leitura do mapa mental a partir das representações dos elementos da imagem. Atividade no papel A4 elaborando mapa mental da estrutura da escola e dos elementos ao seu redor como o paisagismo. (Plano de Aula 3)
	22/05/2019
	Correção oral da atividade da aula anterior. Leitura dos mapas com os alunos analisando os elementos da paisagem natural, paisagem construída, elementos humanos e móveis. (Plano de Aula 4)
	23/05/2019
	Vídeo sobre o lugar na geografia e os elementos cartográficos. Vídeo explicativo sobre mapa mental e tipo de mapa. Pratica de desenho ensinando a fazer mapa mental e sua estrutura. Correção. (Plano de Aula 5)
	24/05/2019
	Vídeo/música “ eu canto minha terra”. Dialogo/perguntas sobre o lugar de vivencia do aluno “casa” desenho do mapa mental do lugar de vivencia. (Plano de Aula 6)
	27/05/2019
	Explanação dos conteúdos cartografia e seus elementos. Construção do mapa mental cartográfico e seus elementos. Correção das atividades. (Plano de Aula 7)
	28/05/2019
	Estudo resumido do mapa do brasil, e suas regiões. Atividade em sala elaboração do mapa mental de cada região utilizando os elementos da cartografia. (Plano de Aula 8)
	29/05/2019
	Resumo das aulas anteriores. Proposta de trabalho de campo com apresentações em painéis. Explicação das etapas do trabalho. (Plano de Aula 9)
	30/05/2019
	Construção dos painéis em sala com os grupos. Explicação, dúvidas e orientações sobre o material utilizado e a criatividades dos trabalhos.
	31/05/2019
	Apresentações dos trabalhos (painéis). Analise e avaliação (questionário). (Plano de Aula 10)
3.8 Recursos humanos e materiais
Os recursos utilizados nesse projeto são recursos simples desde lápis, régua, pincel, lápis coloridos, papel A4, cartolinas. Para a confecção e montagem dos trabalhos de campo, os alunos utilização desde o papel A4, computador, cartolina, imagens, pinceis, colas, isopor, tinta, laboratório de informática para possíveis pesquisas. E apresentação em painéis e o próprio aluno.
3.9 Avaliação
A avaliação desse Projeto será um processo continuo e evolutivo, ou seja, levando em conta todos os processos por meio de observações expressiva, compreensão dos conteúdos cartográfico com a utilização do mapa mental, mapeamento mental em desenho, atividades e trabalhos. A eficácia do trabalho proposto, também respondendo as questões de aprendizado pelo aluno como resultado final com questionários respondendo as seguintes perguntas: O que eu aprendi ao final destas atividades? Para que serve o que eu aprendi? E por fim: Onde na minha vida vou utilizar essa aprendizagem? A análise dos resultados apresentados.
4 Considerações finais
A utilização dos mapas mentais nas aulas de Geografia é uma maneira de fazer com que o aluno tenha a percepção efetiva da ocorrência do fenômeno no espaço e condições de transpor essa informação para o papel. Através dessa atividade, ele trabalha com todos os elementos essenciais da cartografia quanto a sua forma de expressão, através da linguagem gráfica, e também, inicia seus estudos no campo da Geografia.
Para que o mapa mental possa ser utilizado como um recurso didático e pedagógico para o estudo de conteúdos de Geografia tanto no Ensino no Fundamental quanto no Ensino Médio, considera-se o planejamento do trabalho docente como um ponto muito importante, o Projeto de Ensino produzido pode melhorar o processo de trabalho do professor e para que este recurso possa ter eficácia na sua utilização tanto na introdução de um conteúdo temático, quanto para avaliar o conhecimento que os alunos têm de um determinado lugar. 
Pode-se, também, levar o aluno a questionar as situações concretas que vivenciam em seu cotidiano, incentivando-os a procurar respostas para os problemas sociais, econômicos e ambientais. Desse modo, o estudante poderá ter uma compressão melhor da realidade, auxiliando a construir e reconstruir saberes da cartografia através do mapa mental. O Projeto trouxe um tema “A utilização do mapa metal na cartografia aplicada aos alunos do 9º no ensino fundamental”, bastante discutido em sala de aula, mais que muitas escolas não adotam por ser mera imaginação mental, mais o que muitos não sabem e que essa mera imaginação mental e supere ficais no entendimento e compreensão dos conteúdos cartográficos.
 O mapa mental e de suma importante sim no ensino e aprendizagem sendo ele um instrumento facilitador na cartografia. Os alunos aprendem a inserir a cartografia no mapa mental representando não só o espaço de vivencia, mas utilizando-os em qualquer conteúdo, como visto nas sequências didática. Os mapas mentais auxiliam o aluno do ensino fundamental a representar o espaço geográfico, adquirindo noções de espaço e dos elementos cartográficos. Todo esse aprendizado será de grande valia tendo em vista o crescimento intelectual do aluno. 
Através da representação cartográfica, consegue-se aproximar os alunos a qualquer lugar do mundo, no entanto deve-se buscar propostas metodológicas que venham contribuir para o processo de aprendizagem, propiciando aos mesmos a tornarem-se aptos para compreenderem o espaço em que vivem, tornando-se críticos e reflexivos. Para que os alunos se apropriam da linguagem cartográfica é necessário que saibamos mediar o processo de ensino e aprendizagem, buscando propostas metodológicas que venham despertar o interesse e a participação ativa, através de atividades práticas que venham auxiliar na aprendizagem.
Sendo assim, as práxis pedagógicas voltadas para o ensino cartográfico são de suma importância no ensino fundamental, através dessas práxis é que possibilita uma melhor compreensão do aluno diante do conteúdo proposto. De acordo com as propostas apresentadas neste projeto e das atividades, tem-se condições de dizer que o trabalho relacionado à construção dos mapas mentais se torna um meio para que o professor possa identificar ou reconhecer o desenvolvimento do raciocínio geográfico produzido pelos alunos ao longo de sua formação escolar. Ressaltando que essa didática pode não só melhorar o trabalho do professor, mas todo um processo de ensino cartográfico.
Portanto, construindo conhecimentos através dos mapas mentais como recurso pedagógico objetivando desenvolver o espirito critico nos alunos a partir realidade vivida dando ênfase ao maior conhecimento da cartografia, é possível traçar um conjunto de características, e saberes geográficos estimulando o desejo de querer aprender mais e mais. Nesse sentido, conclui-se que o resultado com a execução do Projeto será favorável, tendo o objetivo inicial atingido.
REFERÊNCIAS
____. Ainda sobre percepção, cognição e representação em geografia. In: MENDONÇA, F, KOZEL, S. Elemento de epistemologia contemporânea. Curitiba: Editora da UFPR,2009.
ALMEIDA, Rosângela Doin de. Uma Proposta Metodológica para a compreensão de mapas geográficos. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994.
ALMEIDA, Davi. L. R. Mapas mentais para o ensino de geografia: práticas e reflexões em uma escola de campina grande – PB. Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Paraíba (PPGG/UFPB), 2005.
ARCHELA, Rosely Sampaio. Ensino de Geografia: tecnologias digitais e outras técnicas passo a passo. Londrina: EDUEL, 2008.
ARCHELA, Rosely Sampaio; GRATÃO, Lucia Helena B.; TROSTDORF, Maria A. S. O lugar dos mapas mentais na representação do lugar. Geografia, Londrina, v. 13, n. 1, 2004.
BRACAGIOLI, Alberto. Mapas Mentais: potencialize suas ideias e ideais. Porto Alegre, 2003. CD-ROM.
BRACAGIOLI, Alberto. Mapas Mentais: potencialize suas ideias e ideais.
Porto Alegre, 2002.
BUZAN, Tonny; BUZAN, Barry. The mind map book: how to use radiant thinking to maximize your brain's untapped potential. New York: Penguin Books, 1996.
CASTROGIOVANNI, Antônio C; CALLAI, Helena C; KAERCHER, Nestor, A. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 7. ed. Porto Alegre: Mediação, 2009.
CASTROGIOVANNI, Antônio

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