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Aula 2 - Sinais e Sistemas

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Prof. Dr. Walterley A. Moura
contato: walterley@gmail.com
DEPARTAMENTO DE ELETROELETRÔNICA
2
SINAIS E SISTEMAS
3
SINAIS
• Sinais: Conjunto de dados ou informações. 
Formalmente é definido como uma função de uma ou mais
variáveis, a qual veicula informações sobre a natureza de
um fenômeno físico.
FORMAS DE 
COMUNICAÇÃO
4
• Unidimensional: sinais de voz via 
telefone, etc.
• Multidimensional: sinais de 
Imagem, voz, etc.
SINAIS DE 
EQUIPAMENTOS 
MÉDICOS 
HOSPITALARES
5
• Batimento cardíaco
• Pressão sanguínea
• Temperatura
• Nível de glicose
PREVISÃO DE TEMPO
• Variação da temperatura
• Variação da irradiação solar
• Variação da velocidade do 
vento
• Variação do índice pluviométrico 
Exemplo de Sinais
6
• Batimento cardíaco
Fonte: https//www.polar.com
• Índice Glicêmico
Fonte: https://www.atletx.com.br
7
• Irradiância Solar
Fonte: própria
• Temperatura de um painel fotovoltaico 
fixo e com rastreamento solar e velocidade do vento
Fonte: própria
8
Performance Ratio do Sistema Fotovoltaico 
com Inclinação Fixa e do Sistema 
Fotovoltaico com Rastreamento Solar.
Fonte: própria
Os sistemas são transformadores de informação.
9
1.2 SISTEMAS
• Processam os sinais, modificando-os ou extraindo informações 
adicionais
• Tudo que nos cerca é algum tipo de sistema.
• Os sinais em geral está associado a algum tipo de 
sistema.
• Um sistema é definido como uma entidade que manipula um ou
mais sinais para realizar uma função, produzindo novos sinais.
10
EXEMPLO DE SISTEMAS
CIRCUITO ELÉTRICO
Sistema simples
11
MOTOR A COMBUSTÃO
Sistema complexo
12
AUTOMÓVEL
Sistema mais complexo – possui subsistemas
13
ANTENA PARA RASTREAR SINAIS DO ESPAÇO
14
O
u
tr
o
s 
 e
x
e
m
p
lo
s
15
APLICAÇÕES
Aplicação em 
Imagens
• Reconhecimento de padrões
• Visão robótica
• Realce de imagem
16
Aplicação em 
Controle
• Análise espectral
• Posição e velocidade
• Filtragem
17
Aplicação em Áudio
• Codificação
• Reconhecimento
• Síntese de fala
18
Aplicação Militares
• Comunicações seguras
• Radar e detecção remota
• Controlo de mísseis
• Balística
19
Classificação de Sinais
20
a) Sinais contínuos e discretos no tempo
b) Sinais analógicos e digitais
c) Sinais periódicos e não periódicos
d) Sinais de energia e potência
e) Sinais determinístico e probabilístico
Os sinais classificam em:
21
a.1) Sinais de tempo contínuo 
São sinais que podem assumir qualquer valor real.
 Exemplo: y(t)= e-t sen 2t é um sinal na qual a variável 
independente “t” pode assumir qualquer valor real.
10ms
Fonte: própria
22
a.2) Sinais de tempo discretos
São sinais especificados para valores discretos, pertencentes 
a um conjunto.
Ex. 1: x[n] é um sinal na qual n  {...,-3,-2,-1,0,1,2,3,...}
Ex .2: Gráfico de uma sinal de tempo discreto
Fonte: própria
23
a) Sinal de Tempo Contínuo b) Sinal de Tempo Discreto
24
Obs.:
 O sinal x[n] pode ser considerado como os
termos de uma sucessão. Assim, podemos
escrever
 Tanto para sinais contínuos como para
sinais discretos, o valor de “x” pode ser
pertencer ao conjunto dos números reais
ou conjunto dos números complexos.
25
b) Sinais Analógicos e Digitais
Sinal analógico: são sinais que podem assumir qualquer valor de
amplitude.
Sinal Digital: é aquele cuja amplitude pode assumir apenas
alguns números finitos de valores.
26
c) Sinais periódicos e não periódicos
• Um sinal é periódico se para alguma constante positiva T0
(para sinais de tempo contínuo) ou N0 (para sinais de
tempo discreto), temos:
• O menor valor de T0 e N0 positivos que satisfaz as
equações acima e chamado de período fundamental.
Sinal periódico com período T0.
27
d) Sinais de Energia e Potência
• Um sinal de energia finita é um sinal de energia;
• Um sinal de potência não nula finita é um sinal de
potência.
e) Sinais Determinísticos e Aleatórios
• Um sinal cuja descrição física é completamente
conhecida, seja na forma matemática ou gráfica é
um sinal determinístico;
• Um sinal cujos valores não podem ser preditos
precisamente, mas são conhecidos apenas em termos
probabilísticos, são sinais aleatórios.
28
Modelos úteis de sinais de tempo discreto
29
 Por conveniência, frequentemente nos referimos a
sequência de amostra unitária como um impulso em
tempo discreto ou simplesmente como um impulso;
 O impulso em tempo discreto não sofre das complicações
matemáticas do impulso em tempo contínuo.
30
31
Exemplo de uma sequência para ser representada como
uma soma em escala de impulsos com “delay”.
• Representação gráfica de 
um sinal
• Representação analítica do 
sinal.
32
Modelos úteis de sinais de tempo contínuo
33
34
Exemplos:
Escrever o sinal abaixo em termos do degrau unitário.
a)
b)
c)
35
Operações úteis com sinais
36
Sinais com simetria par e simetria ímpar
37
38
Propriedades:
39
40
Exercício: Encontre a parte par e a ímpar do sinal discreto dado abaixo.
41
Estudo dos Sinais periódicos
Sinal periódico em tempo
contínuo.
42
Sinal periódico em tempo discreto
com período igual a N = 3.
43
i) Deslocamento temporal:
Operações úteis com sinais
44
ii) Escalonamento temporal:
45
iii) Reversão temporal:
46
iv) Operações combinadas: 
47
48
Tamanho do Sinal
49
O tamanho do sinal deve levar em conta sua amplitude
que varia ao longo do tempo e a duração deste sinal.
Ex. 1: Seja o sinal dado abaixo.
50
O tamanho do sinal está relacionado com sua amplitude,
largura, área. Entretanto, para um sinal qualquer a sua
amplitude varia, por exemplo, com o tempo. Dessa forma,
temos que considerar não apenas a amplitude mas,
também, sua duração.
Se quisermos medir, por exemplo, o tamanho de uma caixa
devemos então, considerar suas dimensões e peso.
Podemos considerar para um sinal a área sob o eixo
horizontal uma possível medida. Assim, estamos
considerando não somente a sua amplitude, mas também a
sua duração.
51
a.1) Energia do Sinal
Define- se a energia do sinal as equações abaixo
• Tempo contínuo:
• Tempo discreto:
52
a.2) Potência do Sinal
Se a amplitude do sinal não convergir a zero quando o tempo
“t” tende ao infinito a energia do sinal tende ao infinito. Assim,
uma medida mais significativa do tamanho do sinal e a energia
média. Esta medida é chamada de potência do sinal.
53
Exemplos: Determinar a potência dos sinais abaixo.
54
Classificação dos Sistemas
55
a) Sistemas sem memória
Um sistema é dito sem memória se a saída para cada valor
da variável independente num dado instante depende da
entrada somente naquele dado instante.
Ex.:
i) Lei de OHM. O Valor da tensão num determinada instante
depende da corrente naquele dado instante.
ii) O valor de y[n] em qualquer instante particular n0
depende somente do valor de x[n] naquele mesmo instante.
56
b) Sistemas com memória
• Um sistema é dito com memória apresenta um mecanismo que
guarda a informação sobre os valores da entrada em instantes que
não o atual. Estes tipo de sistema diz-se que possuem hereditariedade.
• Memória em um sistema corresponde à presença de um mecanismo
que retém ou guarda aa informação sobre os valores de entrada em
instantes que não são o atual.
Ex.1: Tensão no Capacitor em tempo contínuo:
Ex.2: Somador em tempo discreto:
Ex.2: Somador em tempo discreto:
57
c) Sistemas invertíveis
• Se o sistema é invertível então existe o seu inverso, de
modo que, colocado em cascata com o sistema
original produz uma saída igual a entrada.
sistema
x(t) y(t)
Ex.1: y(t) = 5x(t) então o seu inverso será w(t)= y(t)/5
sistema
x(t) y(t) Sistema
inverso
w(t)=x(t)
58
d) Sistema causal
• Um sistema é causal se a saída, em qualquer instante, depender do valores
da entrada somente nos instantes presente e passados.
• Estes tipos de sistemas é chamada também de não antecipativos.
• Ex.: Um circuito RC é um sistema causal visto que os valores da tensão no
capacitor depende somente dos valores presentese passados da fonte de
tensão.
• Todos os sistemas sem memória são causais pois, a saída, responde somente
ao valor de entrada.
59
e) Estabilidade
• Um sistema é estável quando pequenas entradas levam a respostas
que não são divergentes.
• Para verificarmos se um sistema é estável , basta usar a estratégia de
procurar uma entrada limitada que leva a uma saída limitada, ou seja,
um sistema BIBO (bounded input bounded output).
Ex.1: Seja o sistema S1 dado por:
Para x(t)=1, temos como resposta y(t)=t, que é ilimitada, não
importa a constante que escolhamos, o módulo de y(t) sempre
excederá esta constante para algum t.
60
Ex.2: Seja o sistema S2 dado por:
O sistema S2 é estável. Seja K uma constante positiva arbitrária e
que x(t) seja um sinal arbitrário limitado por K. Estamos supondo
que
Usando a definição de S2; temos:
Podemos concluir que se a entrada é limitada por K podemos
garantir que a saída é limitada por eK. Assim, podemos dizer que S2
é estável.
61
f) Invariância no tempo
• Um sistema é invariante no tempo se o comportamento e as
características do sistema são fixo ao longo do tempo.
• Um circuito RC é invariante no tempo se os valores da resistência
e da capacitância não variarem ao longo do tempo, ou seja,
permanecem constante.
• Se os valores de R e de C mudam ou flutuam ao longo do tempo,
esperamos que o resultados do experimento depende do
instante em que ele é executado.
• Propriedade de sistema invariante no tempo: Se y(t) é a saída
correspondente a entrada x(t), um sistema invariante no tempo
terá y(t-t0) como saída quando x(t-t0) for a entrada.
Ex.1: Verificar se o sistema é invariante no tempo.
62
63
g) Linearidade
• Um sistema é linear em que se pode aplicar o princípio da
superposição.
• Se a entrada é uma combinação linear de diversos sinais, a saída é a
superposição das resposta de cada um desses sinais.
• Um sistema é linear se:
i) Se a entrada é x1(t) +x2(t) a saída é y1(t) + y2(t)
ii) Se a entrada é ax1(t) a saída é ay1(t).
Ex.1: Verificar se os sistemas abaixo é linear.
64
65
66
67
Resposta de um sistema linear
• Por questões de simplicidade, discutiremos somente sistemas de uma única entrada e uma
única saída, ou seja, sistema SISO (single-input, single output).
• A saída de um sistema para t ≥ 0 é resultado de duas causas independentes, ou seja:
i) Condição inicial do sistema (estado do sistema) para t = 0;
ii) Entrada x(t) para t ≥ 0
• Se o sistema é linear, a saída deve ser a soma das duas componentes resultantes destas
duas causas.
• Portanto, a resposta de um sistema linear pode ser expressa com a soma das duas
componentes:
68
Modelo de Sistemas: Descrição Entrada-Saída
69
1.9 Modelo de Sistemas: Descrição Entrada-Saída
• O primeiro passo na análise de um sistema é a construção do modelo do sistema, o
qual é a expressão matemática ou regra que aproxima satisfatoriamente o
comportamento dinâmico do sistema.
• A descrição de um sistema em termos de medida nos terminais de entrada e saída
é chamado de descrição entrada-saída.
a) Sistemas Elétricos
• Para o circuito RLC dado abaixo, determine a equação de entrada-saída que
relaciona a tensão de entrada x(t) com a corrente de saída y(t).
70
Aplicando a Lei de Kirchhoff da tensões e uma malha:
71
• Consequentemente, obtemos a seguinte expressão para a expressão:
72
• Observem que o termo:
i) não é um termo algébrico que multiplica y(t) mas, um operador que “opera” em
y(t);
ii) devemos executar as seguintes operações: calcular a derivada segunda de y(t)
e somá-la 3 vezes a derivada primeira de y(t) e 2 vezes;
iii) finalmente, o polinômio em “D” multiplicado por y(t) representa uma certa
operação diferencial em y(t).
73
Apêndices
74
Apêndice 1
Propriedade da função impulso unitário e degrau 
unitário de tempo discreto
75
Apêndice 2
Propriedade da função impulso unitário e degrau unitário 
de tempo contínuo
76
Apêndice 3
Teorema do Valor Médio
77
78
79
80
81
82
83
Apêndice 4
Exponenciais complexas de tempo contínuo
• Considere o sinal:
• O sinal x(t) é periódico com período T, ou seja,
• Se 0 ≠ 0, então o período fundamental é T0, ou seja o menor valor positivo
de T é dado por:
84
• Sinais exponenciais periódicos complexos têm papel importante na maior parte da nossa
abordagem dos sinais e sistemas.
• Servem de elementos básicos úteis para outros sinais.
• Será extremamente útil considerarmos o conjunto de sinais complexos harmonicamente
relacionados. Um conjunto de exponenciais complexas harmonicamente relacionadas é um
conjunto de exponenciais periódicas com frequências que são múltiplas de uma única frequência
fundamental positiva 0.
• A condição necessária para que uma exponencial complexa seja periódica com período T0, é que:
85
• Sinais complexos harmonicamente relacionados
86
i) Quanto maior o módulo de 0, maior a taxa de
oscilação do sinal.
ii) O sinal é periódico para qualquer valor de 0.
Propriedades do sinal exponencial 
complexo de tempo contínuo: 
87
Apêndice 5
Exponenciais complexas de tempo discreto
Apesar de haver muitas semelhanças entre os sinais de
tempo contínuo com tempo discreto, existe uma
quantidade significativa de diferenças.
88
• Considere o sinal exponencial complexo de tempo discreto:
• O sinal exponencial na frequência 0+2 é o mesmo na frequência
0.
• O sinal na frequência 0 é idêntico aos sinais de frequência 0 ± 2, 0
± 4 e assim por diante.
• Quando aumentamos 0 a partir de zero, obtemos sinais que oscilam
cada vez mais rápido até alcançar 0 = .
• Aumentando 0, diminuímos a taxa de oscilação até chegar em 0 =
2, o que gera a mesma sequência constante para que 0 = 0.
89
• Para que sinal exponencial de tempo discreto seja periódico com
período N > 0, devemos ter:
• Para satisfazer a condição:
90
Aumenta a oscilação 0 < 0 < 
N = 16, N = 8,
N = 4, N = 2,
N = 1,
Exemplos:
91
Diminui a oscilação  < 0 < 2
N = 4, N = 8, N = 16,
N = 32, N = 1,
Exemplos:
92
Sinal aperiódico
93
Comparação entre os sinais:
Sinais diferentes para valores 
diferentes de 0
Sinais idênticos para valores de 0
espaçados por múltiplos de 2
Periódico para qualquer valor de 0
Periódico somente se 0 = 2m/N, 
para valores inteiros de m e N
Frequência fundamental 0 Frequência fundamental 0 /m
Período fundamental 2/0 Período fundamental 2m/0

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