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PRÁTICAS DE ENSINO PARA A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL COM ÊNFASE NO ENSINO DA MATEMÁTICA
JOSEILTON CORREA DA SILVA
Tutora Externa LUCIENE LOPES DE FARIA
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Segunda Licenciatura em Pedagogia (FLX1215) – Estágio II
31/10/2019
RESUMO 
Este relato de experiência tem como objetivo apresentar algumas considerações acerca das vivências no Estágio Supervisionado em Docência. Este artigo tem como objetivos o de refletir e analisar sobre as práticas de ensino para alunos com deficiência intelectual em matemática bem como os vários métodos de ensino. Através do estágio, foi realizado uma intervenção na Escola Municipal de Ensino Fundamental União do Povo onde buscou-se utilizar estratégias de ensino para a construção do conhecimento matemático para uma educação inclusiva. A utilização de materiais adaptados como recursos pedagógicos para desenvolver e motivar os alunos a aprender por meio deles os conteúdos necessários, desenvolvendo o processo cognitivo de forma prazerosa, significativa e satisfatória para todos os envolvidos. Sobre as contribuições para nossa formação que consistem em nos aproximar do espaço escolar, além de construir novos olhares com o (a) professor (a) regente da sala de aula, leva também os conhecimentos pedagógicos para o espaço escolar fazendo com que ocorra uma troca de saberes e conhecimento entre os professores e o estagiário.
Palavras-chave: Deficiência intelectual. Educação inclusiva. Matemática.
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo tem a área de concentração voltada para a educação especial e Inclusão escolar, enfatizando o tema, práticas de ensino para a deficiência intelectual com ênfase no ensino da matemática. O paper foi construído a partir da prática do Estágio II, Docência na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O desenvolvimento dessa atividade, foi na Escola Municipal e Ensino Fundamental União do Povo zona rural da cidade de Parauapebas – PA, no intervalo dos dias 26 de agosto a 10 de setembro de 2019. O estágio está dividido em duas etapas cruciais, o período de observação que ocorreu nos dias 26 a 27 de agosto de 2019, quando foram observadas a estrutura física e os atores que constituem a comunidade escolar (alunos, professores, gestores e funcionários). Em seguida, realizou - se o período de intervenção nos dias 09 a 10 de setembro de 2019, em que foi colocado em prática as teorias estudadas durante o curso, com uma carga horária total de 150 horas, distribuída entre observações e regências. Todas as aulas, de cada disciplina, foram elaboradas com o máximo de cuidado, mantendo o tema solicitado pela professora regente, onde se trabalhou a oralidade, letramento, música, cálculos, cidadania, valores, preservação ambiental, artes, saúde e brincadeiras.
Uma vez que o Estágio Supervisionado nos proporciona a visualização da prática como a concretização da teoria, assim nos permite observar o quanto à teoria é necessária no momento de ação docente, conforme afirma Pimenta (2004, p. 45):
[...] o estágio, ao contrário do que se propugnava, não é atividade prática, mas teórica, instrumentalizada à das práxis docentes, entendida está como atividade de transformação da realidade. Nesse sentido, o estágio curricular é atividade teórica de conhecimento, fundamentação, diálogo e intervenção na realidade, esta, sim, objeto das práxis [...]
Vale ressaltar que este é um momento em que o acadêmico, além de adquirir experiências com o (a) professor (a) regente da sala de aula, leva também seus conhecimentos pedagógicos para o espaço escolar fazendo com que ocorra uma troca de saberes e conhecimento entre esse professor. Para nossa formação é necessário à realização do estágio que a prática pedagógica esteja em consonância com a teoria ou vice e versa num constante processo de discussão e flexão crítica, acreditamos que este momento proporcionou uma prática pedagógica reflexiva, crítica e criativa no âmbito escolar.
O propósito deste trabalho é apresentar o ensino da matemática para os alunos que apresentam deficiência intelectual, de forma que, estimule o seu raciocínio lógico, além de apresentar materiais adaptados e recursos pedagógicos para trabalhar matemática, que venha contribuem para a aprendizagem e inclusão escolar. As observações e regências tem como finalidade, aprimorar a prática em sala de aula e propiciar a aproximação da realidade profissional, por meio da participação do acadêmico em ocasiões reais de trabalho.
Este artigo apresenta um tópico de Introdução, um segundo tópico que justifica a área de concentração: fundamentação teórica, um terceiro tópico descrevendo a vivência do estágio e o quarto tópico, Impressões do Estágio (considerações finais).
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
O presente artigo tem a área de concentração voltada para a educação especial e Inclusão escolar na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, enfatizando o tema, práticas de ensino para a deficiência intelectual com ênfase no ensino da matemática. O propósito é apresentar o ensino da matemática para os alunos que apresentam deficiência intelectual, de forma que, estimule o seu raciocínio lógico, além de adaptações curriculares que contribuem para a aprendizagem e inclusão escolar. A regência tem como finalidade, aprimorar a prática em sala de aula e propiciar a aproximação da realidade profissional, por meio da participação em ocasiões reais de trabalho. É o momento de conhecer, avaliar e experimentar as práticas.
Dentro desse aspecto particular do universo da Educação Inclusiva, podemos mencionar que as crianças que possuem alguma deficiência também encontram atendimento de acordo com as suas necessidades.
A inclusão escolar prevê um ensino que abranja todos os alunos em uma única escola. Mittler (2003), por exemplo, considera que as salas de aula inclusivas podem possibilitar aos alunos que se situem em contextos de aprendizagem funcional e significativa. Isto quer dizer que, para Mittler (2003), a inclusão escolar traz benefícios para a aprendizagem de alunos com e sem deficiência.
Também Karagiannis, stainback e stainback (1999, p. 21) chamam a atenção quando afirmam que “[...] o ensino inclusivo é a prática da inclusão de todos – independentemente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica ou origem cultural – em escolas e salas de aula provedoras, onde todas as necessidades dos alunos são satisfeitas”. Os autores definem que a palavra “todos”, na inclusão, escolar se refere a todas as pessoas, sem exceção.
Mantoan (2003, p. 24) igualmente defende a permanência de todos os alunos nas escolas e sugere uma reelaboração das filosofias educacionais quando afirma que “a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades em aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral”.
Na mesma linha de pensamento dos autores mencionados, os pressupostos de Vygotsky – (que já considerava importante que as crianças com deficiência frequentassem ambientes sociais, entre eles, a escola), considerado por Beyer (2008) um dos primeiros estudiosos cujas ideias abordaram conceitos centrais do projeto de inclusão escolar e a importância de a criança com deficiência frequentar ambientes sociais, inclusive a escola –, já apresentava o conceito de que, para um bom desenvolvimento infantil e humano em geral, a sócio gênese é condição fundamental.
Vygotsky (1997), além de ressaltar a importância das relações sociais entre pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência, também considerava fundamental que houvesse a promoção de acesso e permanência dessas crianças com deficiência no âmbito social, pois, se não houvesse essas oportunidades de participação, seus destinos seriam a segregação e o isolamento, o que desfavoreceria seu desenvolvimento. Neste sentido, compreendemos, com base em Vygotsky (1997), que a segregação de uma escola especial representaria a perpetuação do déficit,da perda e da deficiência.
Outro aspecto que cabe ressaltar, se refere a quais iniciativas a escola deve tomar para que possa tornar a inclusão uma realidade de seu cotidiano. Mendes (2001, p. 17) explica que,
Ao mesmo tempo em que o ideal da inclusão se populariza e se torna pauta de discussão obrigatória para todos os interessados nos direitos dos alunos com necessidades educacionais especiais, surgem as controvérsias, menos sobre seus princípios e mais sobre as formas de efetivá-la.
Sob a perspectiva de Mendes (2001), podemos compreender que, quanto mais a inclusão se torna parte da realidade escolar, mais discussões surgem em relação a essa nova filosofia, girando em torno, principalmente, da questão prática, ou seja, da forma de realizá-la.
A escola tem a função de produzir mudanças fundamentais no desenvolvimento cognitivo dos alunos. O grande desafio da atualidade para a educação é ter professores comprometidos com seu trabalho, que lutem pelo objetivo de que todos os alunos tenham iguais oportunidades de acesso à aprendizagem e acessibilidade.
O deficiente intelectual faz grandes progressos só que em ritmo mais lento, com persistência e desafio ele vem superando seus limites e transportando todas as barreiras encontradas no caminho da aprendizagem. Para isso, é necessário estimular o aluno com deficiência mental a progredir nos níveis de compreensão, desafiando-o a adquirir condições de passar de um tipo de ação passiva, automática e mecânica diante de uma situação de aprendizado/experiência. Neste sentido, o professor desempenha um papel fundamental, mas não podemos esquecer que todos na escola e na família devem estar presentes nesta etapa, cada um fazendo a sua parte, para garantir que o processo educacional ocorra com êxito.
Cada criança tem seu tempo de aprender, devido a isso devemos respeitar o ritmo de aprendizagem de cada um, fazendo com que venha a superar suas limitações na velocidade ajustada com suas habilidades.
No trabalho voltado aos saberes da matemática, nosso desafio como educadores é ainda maior. É necessário pensar o quanto a matemática pode favorecer o progresso do conhecimento para todos os alunos com deficiência Intelectual, o quanto ela é importante não só para vida escolar, mas para o dia - dia, pois tudo à nossa volta está associado aos números, quantidades, formas e valores que são partes integrantes do nosso cotidiano.
É necessário para todos nós que assumimos trabalhar por uma educação, enfrentar as desigualdades sociais, o preconceito, reconhecendo que todos têm direito de construir uma relação autônoma e fecunda com o saber, para isso, requer um diálogo constante entre as formulações políticas e acadêmicas, teóricas e práticas, gerais e específicas, provisórias ou permanentes, que vamos sendo capazes de produzir desde a vontade de conhecer o que é ensinar e aprender matemática, mas também e talvez, sobretudo, desde a vontade política de atuar nas salas de aula, nas escolas, para que aprender matemática deixe de ser, como em tantos casos, uma alienação progressiva e passe a ser, para cada aluno, uma experiência de afirmação de si mesmo como aprendiz da cultura e agente social (PANIZZA, 2006, p.13).
O ensino da matemática deve ter significado, sentido do que está sendo aprendido, levando o aluno a refletir e a sentir que em todos os momentos da sua vida a matemática está presente: ao comprar um doce, ao jogar bolas de gude com os amigos, ao repartir o lanche, ao jogar futebol. Nosso trabalho é fazer com que a matemática seja uma aprendizagem significativa, prazerosa e acessível a todos a alunos.
Há muitas práticas que valorizam somente um conhecimento lógico por meio de conceitos abstratos, fato que dificulta a aprendizagem do aluno com deficiência intelectual, desfavorecendo-o em relação aos outros alunos, pois a própria deficiência já impõe algumas limitações. Nesse sentido, poderá apresentar maior dificuldade em elaborar construções lógicas na aprendizagem da matemática.
A atividade matemática, aquela que os matemáticos desenvolveram durante séculos, aquela na qual queremos introduzir as crianças, e a construção de um mundo matemático por sujeitos. É atividade de um sujeito que não é nem receptor de verdades eternas, nem espectador de um mundo pitoresco, mas autor de seu saber. É construção de um universo matemático aberto e estruturado (PANIZZA, 2006, p.16).
Os professores têm um papel fundamental nesta etapa, precisam estar atentos para saber a real necessidade do aluno, em que fase se encontra, que experiência de aprendizagem já obteve. Conhecer o aluno é a primeira tarefa do professor em sala de aula. Seu papel de mediador e desafiador do conhecimento envolve o aluno em situações de acesso ao saber, oportunizando o desenvolvimento do seu potencial cognitivo.
No contexto escolar, onde se busca a inclusão de todos os alunos, é necessário, além de focar a atenção nos professores e nos alunos, repensar o papel da gestão escolar, que abrange, sobretudo, a orientação, a coordenação e a direção educacional. A construção da filosofia que embasa o Projeto Político-Pedagógico requer a participação de todos os membros da escola.
Segundo o documento do Ministério Público denominado O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns na Rede Regular (BRASIL, 2004, p. 36), “é primordial que seja revista a gestão escolar e essa revisão implica em substituir os papéis de teor controlador, fiscalizador e burocrático dos gestores por um trabalho de apoio e orientação ao professor e a toda a comunidade escolar”.
O gestor exerce um papel importante ao delimitar os objetivos da escola conforme as leis, tomar decisões, enfrentar os desafios, oferecer apoio aos profissionais e fazer com que a filosofia de inclusão da escola seja cumprida. Neste sentido, Lima (2005, p. 86) adverte que “Uma educação inclusiva implica a existência de uma ‘direção líder’, gestora de processos e, principalmente, de pessoas que compartilham e coparticipam de uma mesma comunidade educativa”.
Diante desse desafio, a equipe de gestão tem três opções, segundo Lima (2005, p. 97): “assumir, fingir assumir ou sumir”. Com isso, a autora quer dizer que existem atitudes diferente a serem tomadas quando o assunto é inclusão e mudanças educacionais. A primeira – assumir – se refere à atitude de encarar o desafio e buscar ferramentas para lidar com os inúmeros obstáculos que surgiram junto a essa difícil tarefa. A segunda alternativa é fingir assumir, ou seja, dizer que está engajado a tornar a escola inclusiva, mas não oferecer nenhum tipo de apoio aos profissionais para que isso aconteça. A última opção da gestão escolar é sumir, isto é, fechar os olhos para as mudanças e perpetuar a ideia de que a escola é para quem se molda a suas metodologias de ensino.
É necessário, contudo, ter a clareza de que o trabalho do professor só obterá sucesso se todos os itens discutidos até agora estiverem em consonância. Isto porque a prática pedagógica está diretamente ligada à forma como a gestão educacional conduz a filosofia prevista no Projeto Político-Pedagógico.
Para nossa reflexão a respeito da prática pedagógica inclusiva, é necessário estarmos cientes de que esse processo envolve muitos desafios, e dentre eles, o de desconstruirmos o que construímos em nossa trajetória discente, com base em um paradigma de exclusão, e de reconstruirmos práticas educacionais que se encaixem no perfil da inclusão. A respeito da referida desconstrução, Naujorks (2003, p. 83) elucida que trabalhar com alunos com necessidades especiais exige do professor, entre outros,
[...] tolerância à frustração, pois deverá trabalhar também com suas perdas, ou seja, elaborar um tipo de luto. Luto do mundo acadêmico, dos saberes tradicionais e unilaterais, do professor idealizado, do aluno perfeito, de um modelo de escola e de ensino... enfim, luto de uma parte de sua história pessoal e escolar que, querendo ou não, são constitutivas de sua identidade e farão parte de sua formação.
O termo “luto” utilizado porNaujorks (2003) está relacionado ao ato do professor se desfazer dos saberes acadêmicos que fizeram parte de sua história enquanto discente, pois são conhecimentos advindos de uma época em que não se pensava nem se fazia uma escola para todos. Quando sugerimos que o professor se desfaça dos saberes tradicionais que embasaram sua formação, não nos referimos a esquecê-los, mas a repensá-los de modo que não o paralise diante das mudanças requeridas pelo paradigma da inclusão escolar.
O planejamento de atividades pedagógicas inclusivas deve ter como objetivo propiciar o que está garantido, desde 1996, na LDBN, lei nº 9.394, em seu artigo 59, ou seja, assegurar aos alunos com necessidades especiais “[...] métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades” (BRASIL, 2008). Neste sentido, é necessário que o professor busque por métodos e recursos didáticos que incluam todos os alunos. No entanto, lima (2005, p. 106) salienta que “não são absolutamente todos os alunos que estão incluídos em 100% das tarefas”. Por isso, quanto mais variadas forem as atividades, maiores serão as possibilidades de aprendizagem dos alunos. De acordo com Lima (2005, p. 107),
[...] são muitas as metodologias e estratégias de ensino adotadas. As aulas expositivas ficam em segundo plano, dando lugar às técnicas ativas que alavancam o diálogo, a interação e a comunicação verbal e não-verbal. Igual destaque é dado aos jogos estruturados e semiestruturados, à expressão artística e às dramatizações, que são eficazes vias de acesso ao saber dos alunos em geral e principalmente daqueles que têm dificuldades de expressão falada ou escrita.
Na concepção de Lima (2005), uma prática pedagógica inclusiva deixa de lado as aulas em que o professor só expõe conteúdo, cedendo lugar às aulas dinâmicas, interativas e dialogadas. Além disto, a autora elucida a importância dos jogos e da expressão artística que, segundo ela, são estratégias de ensino eficazes, principalmente quando se trata de alunos que possuem alguma dificuldade.
Uma prática pedagógica inclusiva é aquela que engloba todos os alunos. Neste sentido, Mantoan (2003, p. 70) afirma que “A inclusão não prevê a utilização de práticas de ensino escolar para esta ou aquela deficiência e/ou dificuldade de aprender”. Isto significa que, na inclusão, as práticas pedagógicas contemplam e atingem todos os alunos. Mantoan (2003) ainda elucida que “[...] é fundamental que o professor nutra uma elevada expectativa em relação à capacidade de progredir dos alunos e que não desista nunca de buscar meios para ajudá-los a vencer os obstáculos escolares” (MANTOAN, 2003, p. 70). Dito de outra forma, é importante que o professor acredite na capacidade dos alunos, sem exceção, e que encontre maneiras de fazer com que superem os desafios escolares.
Para que a aprendizagem ocorra em benefício ao aluno, alguns recursos pedagógicos, materiais adaptados devem estar presentes no dia a dia da sala de aula. Estes recursos e materiais auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico, já que a dificuldade maior é trabalhar com níveis abstratos.
2.1 Adaptações curriculares
Quando pensamos na palavra currículo, logo nos vem à mente a ideia de caminho ou percurso a ser atingido. O currículo é um elo entre a teoria e a prática, entre o planejamento e a ação. Segundo Coll (1996, p. 33), o currículo não deve ser:
Entendido como um conjunto de conhecimento, capacidades, valores e normas de comportamentos que devem ser transmitidos pela escola às crianças e jovens, mas sim como um conjunto de experiências que a escola, como instituição, coloca a serviço dos alunos com o fim de potenciar o seu desenvolvimento integral.
Neste sentido o currículo é uma peça central e fundamental quando trabalhando com alunos com necessidades educativas especiais, pois ele nos fornece a possibilidade de adaptação. Essas adaptações são formadas por um conjunto de estratégias e ações em relação às respostas educativas que podemos denominar de adaptações curriculares de grande e pequeno porte.
As adaptações curriculares de grande porte são as que compreendem ações de cunho político, administrativo, financeiro e burocrático, proporcionado principalmente pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, pela direção e equipe técnica das escolas.
Exemplo de adaptação curricular de grande porte: adaptações de corrimão nas escadas, de banheiros, rampas, aquisição de instrumentos e equipamentos eletrônicos que favoreçam a comunicação dos alunos, material de apoio pedagógico, como prancha, tabuleiro de comunicação. 
Já as adaptações curriculares de pequeno porte são ações e modificações de competência do professor, são ajustes que podem ser realizadas nas ações diárias em sala de aula, estas não exigem autorização, nem dependem de qualquer outra instância, apenas do professor.
As adaptações curriculares de pequeno porte são feitas apenas pelos professores, que é de sua responsabilidade a tarefa de garantir o acesso do aluno ao conhecimento. Para isso, cabe a ele a incumbência de conhecer seu aluno com deficiência, identificar os conhecimentos que o mesmo já possui, para assim saber quais são as suas necessidades, quais recursos didáticos especiais vão ser preciso usar para auxiliá-lo no processo de ensino e aprendizagem.
São exemplos de adaptações curriculares de pequeno porte: ajuste na organização dos espaços, reajustar a posição das carteiras para favorecer trabalhos em grupo, adaptação de materiais concretos, estimular o desenvolvimento de habilidades de autocuidado, estimular a autonomia, manter um ambiente acolhedor para todos os alunos.
Segundo o MEC (2000, p.11), além destas providências, fundamentais para a promoção do acesso do aluno ao conteúdo curricular, há outras, sugeridas a seguir:
· Posicionar o aluno de forma que possa obter a atenção do professor;
· Estimular o desenvolvimento de habilidades de comunicação interpessoal;
· Encorajar a ocorrência de interações e o estabelecimento de relações;
· Identificar e oferecer o suporte de que a criança necessita para frequentar, em segurança, os espaços comuns que constituem a comunidade em que vive;
· Assegurar-lhe conhecimento para utilização do dinheiro.
2.2 Materiais Adaptados 
O aluno com deficiência intelectual tem na sua maioria dificuldade de abstração, por este motivo necessita da presença de estímulos de materiais concretos. Para ajudar a sanar as suas dificuldades, os materiais adaptados são uma forma de suporte que auxilia o professor em sala de aula. Alguns exemplos de materiais que podem ser adaptados. Todas essas adaptações foram fornecidas pelo MEC, e estão disponíveis no site: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/ pdf/rec_adaptados.pdf.
ÁBACO DE ARGOLAS
Auxilia na compreensão do sistema de unidades, na aquisição da noção de cores e permite trabalhar com movimentos de flexão e extensão de membros superiores. Foi confeccionado para um aluno com dificuldade de preensão, que, ao invés de fazer preensão em pinça, enfiava os dedos dentro das argolas e as colocava no suporte de madeira.
Descrição: Construído com argolas de papelão, placa de madeira e cabos de vassouras. As argolas são pintadas de diferentes cores.
DOMINÓ DAS CORES
Descrição: Este material é feito em madeira, medindo 4 cm de comprimento, 9 cm de largura e 1 cm de espessura. Cada peça possui duas cores. A pintura é feita com tinta lavável. Utiliza-se para trabalhar as cores.
MULTIPLICAÇÃO EM PIZZA
Permite demonstrar a multiplicação entre números apenas trocando o multiplicador central. Assim, possibilita montar operações sem que seja necessário ao aluno armá-las e copiá-las em papel. Confeccionado para alunos com dificuldade de manuseio de lápis e papel. Evita que os alunos se cansem demasiadamente.
Descrição: Confeccionado em madeira de forma circular, com diâmetro de 35 cm e espessura de 2 cm. No meio possui uma abertura também em forma de círculo, na qual os multiplicadores podem ser trocados. O recurso é acompanhado de toquinhosde madeira com os numerais inscritos, que serão utilizados para exibir o resultado da operação aritmética. 
CAIXA DE ESTÍMULOS
Auxilia no ensino de cores, na aquisição de conceitos como dentro e fora abrir e fechar. Auxilia, também, no treino da coordenação viso-motora. Pode ser utilizado na posição sobre a carteira ou na posição “em pé”.
Descrição: Este recurso é composto por uma caixa dividida em quatro compartimentos e cada um com uma porta. Cada porta é pintada de uma cor e cada uma possui uma fechadura diferente. Dentro dos compartimentos é possível colocar objetos.
CORRESPONDÊNCIA UM A UM
Permite relacionar o numeral com a quantidade. Confeccionado para alunos com dificuldade de manuseio de lápis e papel, em exercícios de “ligar”, fazendo a correspondência entre o numeral e sua respectiva quantidade.
Descrição: Jogo de encaixe, confeccionado em madeira, composto por duas caixas com uma abertura lateral para retirada das fichas de madeira. As fichas do lado direito apresentam figuras e as fichas do lado esquerdo apresentam os numerais, que correspondem à quantidade exibida nas fichas da direita.
RÉGUA DE MADEIRA ADAPTADA
Facilita o uso da régua ao aluno que possui dificuldade de preensão.
Descrição: O recurso é composto por uma régua de madeira comum com um suporte, também de madeira, colado bem ao meio para facilitar o movimento de preensão.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O Estágio Supervisionado II foi desenvolvido com total colaboração e apoio da Instituição de Ensino, na área da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Os professores regentes foram muito atenciosos e mostraram-se à disposição a todo momento para esclarecer dúvidas para prática do estágio, que teve seu início com o período de observação, que ocorreram nos dias 26 e 27 de agosto de 2019. Quando foram observadas a estrutura física e os atores que constituem a comunidade escolar (alunos, professores, gestores e funcionários). Em seguida, realizou - se o período de regência nos dias 09 a 10 de setembro de 2019, O público alvo foram crianças da educação infantil e a turma do 5º ano do ensino fundamental, os quais foram muito receptivos e demonstraram ansiedade e curiosidade ao que estava para ocorrer, pois saíram da sua rotina. Participaram ativamente e com muita atenção a tudo que estava sendo proposto durante o desenvolvimento das aulas, que ocorreram nos turnos matutino e vespertino com duração de 5 horas aula na educação infantil, 5 horas aula no ensino fundamental.
Tendo os objetivos do estágio como referência, foram elaborados dez planos de aula, as aulas, de cada disciplina, foram elaboradas com o máximo de cuidado, mantendo o tema solicitado pela professora regente, onde se trabalhou a oralidade, letramento, música, encaixe de blocos, cálculos, cidadania, valores, preservação ambiental, artes, saúde e brincadeiras. O trabalho desenvolvido buscou desenvolver meios para que as crianças ampliassem o seu vocabulário, estimulassem o seu raciocínio lógico, processo de leitura e escrita, focando na sua compreensão, respeitando sempre as normas estabelecidas no PPP da Escola e o que a professora regente orientou.
3.1 METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
3.1.1 Período de Observação - 26 a 27 de agosto.
Iniciamos com a observação da instituição, seu espaço, suas salas, sua rotina e a rotina em sala de aula e das crianças com os professores. Esse passo foi muito importante para dar início a elaboração dos planos de aulas, que serão uma importante ferramenta que contribuirá para o desenvolvimento das crianças e também para a formação de quem observa e que aplicará as aulas.
Na observação houveram muitos elementos que envolvem o cotidiano escolar e que puderam ser observados e avaliados. Pode-se perceber, durante as observações na escola, que predominantemente a relação professor e aluno era de interação, respeito, afeto, amor e responsabilidade.
Dentro do que foi observado e ouvido ficou notório que o desafio era realizar um trabalho interdisciplinar, buscando recursos que envolvessem os alunos e contribuíssem para o seu desenvolvimento, proporcionando motivação para uma aprendizagem mais prazerosa e significativa para as crianças, sem esquecer a ludicidade, pois o essencial é utilizar-se do universo infantil em prol da educação. 
Ao final da observação podemos ver o quão significativo são as atividades planejadas e pensadas no processo de aprendizagem do aluno e o quanto os alunos correspondem de maneira positiva o que desenvolvem em sala.
As aulas foram estruturadas em dois dias, na educação infantil e ensino fundamental onde será detalhado cada uma, onde foram trabalhados os conteúdos específicos de cada disciplina.
3.1.2. No período de 09 a 10 de setembro 2019 no turno matutino, aconteceu a regência na educação infantil:
Primeiro dia de regência 09 de setembro. Iniciou-se com a chegada dos alunos, que foram sentando-se. Logo após, foi feito o acolhimento, cantada a música de boas-vindas, e a apresentação das atividades que seriam trabalhados nesse dia, encaixes, pintura, música, cantigas de roda, vogais pontilhadas, brincadeiras com massinhas. As atividades propostas aconteceram depois de uma sondagem da rotina das crianças, considerando essas ações, as atividades propostas foram pensadas para sair da “rotina”, o planejamento foi elaborado após reflexões, oportunizando que as crianças tivessem acessos a diferentes experiências, valorizando o lúdico. Proporcionando desenvolver, o aspecto cognitivo, afetivo e essencialmente na construção do pensamento, possibilitando, assim um pleno desenvolvimento.
As atividades propostas aconteceram de acordo com a sequência didática estabelecida no plano de aula.
A primeira atividade foi a - oferta de Blocos, explorando as figuras geométricas - que propunha a compreensão e desenvolvimento de noções de encaixe e raciocínio lógico e noções básicas das figuras geométricas que desenvolverá conceitos, semelhanças e diferenças, comparações, identificações das formas, sequência de cores dos objetos. Percebemos durante a observação na sala, que as crianças gostam muito de brincar com as peças de blocos geométricos. A avaliação foi Através do envolvimento nas atividades realizadas.
1º Momento da Aula: foi distribuído folhas com desenhos de blocos lógicos escolhidos pelas crianças.
2º Momento da Aula: Cada criança recebeu sua cartela, e pintou as peças da forma que quis.
3º Momento da Aula: foram sorteadas uma peça do bloco lógico, e as crianças marcaram um X na peça que foi pintada na folha.
4º Momento da Aula: foram colocadas as peças do bloco lógico espalhadas pela mesa, cada aluno pegou uma peça e colocar no meio da mesa.
5º Momento da Aula: eles empilharam uma a uma fazendo uma torre, a torre não podia cair, e eles tinham que pensar qual peça seria à base de sustentação da torre, isso desenvolveu a capacidade de discernimento, raciocínio lógico e a motricidade da criança.
A segunda atividade - brincando com massinha de modelar - foi planejada com a intensão de explorar as inúmeras possibilidades de manipulação da massinha de modelar para descobrir novas formas, cores, combinações, texturas e movimentos. A avaliação ocorreu através da observação, e da participação referente ao interesse da criança nas atividades.
1º Momento da Aula: Na primeira sequência foi dada a criança a massinha de modelar de várias cores.
2º Momento da Aula: As crianças fizeram as letras do seu nome com as massinhas.
3º Momento da Aula: foram feitas pelas crianças bolinhas de massas coloridas, e moldaram as massinhas no formato de letras.
4º Momento da Aula: foi pedido para as crianças montar em uma folha de papel seu nome com todas as letras modeladas.
A terceira atividade proposta às crianças foi - trabalhar com vogais pontilhadas - com objetivo de conhecer as vogais e identificar a grafia e o som de cada uma, praticando exercício de cobrir os pontilhados. A avaliação foi a realização das atividades propostas: estimulando, orientando e desafiando-os.
1º Momento da Aula: foram mostradosaos alunos no quadro branco as cinco vogais, e como são chamadas.
2º Momento da Aula: O professor falou o som das vogais para os alunos para aprenderem e praticarem repetindo o nome e o som delas.
3º Momento da Aula: Depois o professor entregou a cada aluno uma folha com a atividade, as vogais pontilhadas para eles cobrirem seus pontilhados com o lápis.
3.1.3 segundo dia de regência na educação infantil - 10 de setembro de 2019
A quarta atividade de nossas intervenções - cantiga e brincadeira de roda - com objetivo de estimular a percepção dos sons e as habilidades musicais. A avaliação foi através da participação das crianças na brincadeira.
1º Momento da Aula: Falamos aos alunos que irmos cantar e fazer brincadeiras de rodas.
2º Momento da Aula: cantamos a música três vezes.
Palma, palma, palma, “bater palma forte” 
Pé, pé, pé, “bater o pé no chão” 
Roda, roda, roda, “rodar no lugar” 
Caranguejo peixe é, no é, “agachar no chão”
3º Momento da Aula: pegamos nas mãos uns dois outros, e fomos fazer uma roda, e cantar a cantiga Ciranda cirandinha.
Ciranda cirandinha vamos todos cirandar
Vamos dá à meia volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me desta era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora
4º Momento da Aula: rodamos e cantamos a música do CD e DVD.
Nesse momento foi aparentada a quinta e última atividade da docência na educação infantil - atividade para pintar, recortar e montar - Com objetivos de contribuir na construção de habilidades artísticas e promove a criatividade e a autonomia, auxilio ao desenvolvimento de coordenação motora. Avaliação foi embasada no desempenho do aluno, participação nas atividades.
1º Momento da Aula: As crianças receberam uma folha de papel A4 com a imagem da turma da Mônica.
2º Momento da Aula: Ouviram uma breve explicação sobre como pintar, recortar e montar.
3º Momento da Aula: Falamos as crianças como elas deveriam fazer no primeiro desenho “Pinte, recorte e monte” que é pintar e recortar, para depois montar.
4º Momento da Aula: instruímos às crianças o que elas deveriam fazer no segundo desenho, que é pintar a imagem “Vamos Colorir”.
3.1.4. No período de 09 a 10 de setembro 2019 no turno vespertino, ocorreu a regência na turma do 5º ano do ensino fundamental:
Primeiro dia de regência 09 de setembro. Iniciou-se com a chegada dos alunos, foi feito o acolhimento, realizou a leitura de um texto literário, e a apresentação dos conteúdos que seriam trabalhados nesse dia, as atividades propostas aconteceram depois de uma sondagem da rotina das crianças.
A primeira atividade foi a contação de história João e o pé de feijão - Linguagem Oral e Escrita – os objetivos foi comparar as diferenças do imaginário para o real; analisar quais são os elementos essenciais à conversação das plantas; possibilitando que a criança construa sua identidade e autonomia. Para a contação da história foi preparado encartes das imagens, conforme a história ia sendo contada, as imagens eram anexadas na parede. A contação foi um momento muito interativo, no final da história elas conseguiram perceber a importância de ajudar os colegas, que tudo tem hora certa para se fazer. A avaliação foi realizada de acordo com o interesse e participação de cada Aluno.
As atividades propostas aconteceram de acordo com a sequência didática do plano de aula.
1º Momento da Aula: explicamos a importância das regras. 
2º Momento da Aula: fizemos uma socialização sobre direitos e deveres. 
3º Momento da Aula: realizamos a Interpretação da história, para que cada aluno se colocasse no lugar do personagem principal, cada aluno reagiu de forma deferente. 
4º Momento da Aula: Fazemos a apresentação dos desenhos. 
5º Momento da Aula: explicamos a importância de cuidarmos de maneira correta de cada planta. 
6º Momento da Aula: finalizaram a atividade pintando o desenho.
A segunda atividade – revisão de Português e exercícios - rever os principais conteúdos estudados, e resolver os exercícios. A avaliação dos alunos foi conforme a sua participação na aula, e nas atividades. 
1º Momento da Aula: realizou – se uma revisão, depois foram passados no quadro os exercícios que os alunos tinham dúvidas, que não sabiam fazer. 
2º Momento da Aula: pedir para que o aluno pegar seu caderno seu lápis e copiassem os exercícios do quadro. 
3º Momento da Aula: Passei em cada carteira dos alunos orientando como resolver os exercícios. 
4º Momento da Aula: Ensinamos a responder os exercícios no quadro com a participação dos alunos. 
5º Momento da Aula: realizamos correção dos cadernos dos alunos.
A terceira atividade proposta para as crianças foi - Exercícios de Matemática, Adição e Subtração e revisão para a avaliação. Os objetivos era rever os principais conteúdos estudados, através de resoluções de exercícios, e questões propostas. A avaliação dos alunos foi conforme a sua participação na aula, e nas atividades feitas de matemática.
1º Momento da Aula: foram passados no quadro os exercícios que os alunos têm dúvidas, e que não sabem fazer.
2º Momento da Aula: foi pedido aos alunos para pegarem seus cadernos, e seus lápis para copiarem os exercícios do quadro.
3º Momento da Aula: Passei em cada carteira com cada aluno, para ver se estão conseguindo resolver as operações de matemática.
4º Momento da Aula: Ensinei no quadro com a participação dos alunos.
5º Momento da Aula: Corrigir os cadernos dos alunos.
3.1.5 segundo dia de regência no ensino fundamental - 10 de setembro de 2019
Na quarta atividade propomos as crianças o conteúdo de ciências - Corpo Humano – tivemos como objetivo, conhecer e identificar partes do corpo, trabalhando com as diferenças, desenvolvendo a coordenação motora. A avaliação dos alunos foi conforme a sua participação na aula, e nas atividades.
1º Momento da Aula: Realizamos uma roda de conversa com os alunos sobre o corpo humano.
2º Momento da Aula: Entregamos folha com a divisões do corpo para os alunos.
3º Momento da Aula: Pedimos para as crianças mostrar em seu corpo as partes contidas no desenho da folha.
4º Momento da Aula: Recortamos de jornais e revistas partes do corpo para montarem individualmente um boneco em uma folha A4.
5º Momento da Aula: Entregamos para cada aluno uma folha de atividade para que nomeassem cada parte do corpo do desenho.
A quinta e última atividade de nossas intervenções no ensino fundamental abordamos o conteúdo - Ciência “Plantas - com os objetivos de reconhecer e classificar os diferentes tipos de plantas, identificar as partes das plantas e suas funções e despertar o espírito cientifica através da observação da natureza. A avaliação foi conforme a sua participação na aula, e nas atividades. 
1º Momento da Aula: realizamos uma roda de conversa, e perguntamos quem gosta de plantas? Quem tem plantas? Quais plantas vocês conhecem? Quais tipos de plantas vocês conhecem? Qual a utilidade das plantas em nossa vida?
2º Momento de Aula: Mostramos diversos tipos de plantas.
3º Momento de Aula: Pedimos que observassem os diferentes tipos de plantas e a sua função como: árvore, flores, plantas medicinais, verduras, legumes.
4º Momento da Aula: Apresentamos vídeos relacionados com o tema trabalhado.
5º Momento da Aula: Aplicamos as atividades.
A prática da regência, sem dúvidas foi um momento muito significativo durante a nossa formação. A docência trouxe significativas contribuições para nosso saber, foi uma possibilidade de amadurecimento tanto pessoal, quanto profissional, pois foi preciso colocar em prática a ética, o respeito e a interação com os demais profissionais da educação, professores regentes gestão e alunos, para o bom desenvolvimento nas intervenções.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO
Num primeiro momento aconteceram as observações, que nos propiciaram uma visão das dinâmicas presentes na escola. Em seguida as atividades desenvolvidas com as crianças foram momentos de grande significação, de construção e reconstrução de conhecimento,pois ensinamos, mas também aprendemos. Pudemos de forma geral, desenvolver a proposta de trabalho elaborada e, simultaneamente, de refletirmos sobre nossas ações e de termos a certeza que estamos no caminho certo.
O papel do estágio, desse modo, possibilitou-nos não somente na compreensão das teorias estudadas, mas principalmente no campo da análise e reflexão acerca da prática, de forma que pelo processo do pensamento e da reflexão crítica, desenvolver a aprendizagem adquiridas durante nossa formação, de forma a lidar com as diferentes situações que acontecem nos espaços educativos da educação infantil e ensino fundamental.
Percebemos que a relação entre teoria e prática é indissociável, colocamos em ação os conhecimentos adquiridos para obter os resultados almejados e nós sentimos como pessoas reflexivas, investigativas, pesquisadoras, tentando proporcionar aos alunos uma aprendizagem totalmente significativa. “O papel da teoria é oferecer aos professores perspectivas de análise para compreenderem os contextos históricos, sociais, culturais, organizacionais, nos quais se dá sua atividade docente, para neles intervir” (PIMENTA; LIMA, 2005/2006, p.17).
No decorrer de todo o processo do estágio percebeu-se o quanto um olhar atento, e observação minuciosa do professor em relação ao comportamento e a aprendizagem dos alunos é essencial para a construção e planejamento de uma aula. E em se tratando da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, é necessário compreender que o aprendizado ocorrerá com maior eficiência quando utiliza-se da ludicidade e compreensão, pois assim aprenderão de maneira prazerosa e significativa.
Foi de fundamental importância perceber o quanto a aprendizagem prazerosa e significatica é a base para a formação da criança, transformando-a num verdadeiro cidadão consciente. Durante todo o processo os alunos foram participativos, atentos, colaboradores e curiosos. Buscamos a todo momento ouvir o que cada aluno tinha de conhecimento prévio a cada assunto proposto, foi relevante pois contribuiu para a construção da sua própria aprendizagem.
A troca de experiências entre todos os profissionais da educação, os professores regentes com o seu profissionalismo ao conduzir as aulas e a gestão com todo o seu apoio, sem esquecer dos alunos que mostrou de forma clara e sem rodeios que se deve escutá-los e enxergá-los para que a aprendizagem aconteça de modo compreensiva e satisfatória.
O estágio foi finalizado com êxito e com a certeza de que se todos os profissionais da educação começarem a olhar para os alunos de modo que percebem as suas necessidades e dificuldades, focando em um trabalho direcionado para saná-las com dedicação e responsabilidade, não restará a menor dúvida que será encontrado o caminho para a tão almejada aprendizagem significatica, pois deve-se focar não somente no aluno que recebe o ensino, mas no professor que irá mediar esse processo, preparando esses profissionais com maior responsabilidade, e o próprio professor refletindo sobre suas práticas, buscando inová-las sempre.
A experiencia vivenciada no estágio nos fez refletir sobre a nossa formação e nossa atuação enquanto futuros profissionais da educação. Que tipo de profissional queremos ser? Como podemos melhorar nossa atuação juntamente com as crianças, principalmente, no que se refere ao processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil? Que cidadãos queremos formar e para que ambiente social? Essas questões só foram possiveis ser pensadas a partir da rica experiencia advinda do estágio supervisionado em educação infantil e ensino fundamental.
REFERÊNCIAS 
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_________. Por que Lev Vygotsky quando se propõe uma educação inclusiva? Educação Especial. Disponível em: <www.ufsm.br/ce/revista>.
Brasil. Educação Especial, legislação. Lei 186/2008. Disponível em: <www.mec.gov.br>. 
_______. O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular. Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva (Org.). Ministério Público Federal: 2. ed. Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004.
COLL, C. PALACTOS, J. MARCHESI, A. Psicologia e Currículo. São Paulo: Ática, 1996.
KARAGIANNIS, Anastasios; STAINBACK, Willian; STAINBACK, susan. Fundamentos do ensino inclusivo. in: STAINBACK, susan. 1999.
LIMA, Luzia. Apertem os cintos, a direção (as) sumiu! Os desafios da gestão nas escolas inclusivas. in: Freitas, Soraia; Rodrigues, David; KREBS, Ruy (Orgs.). Educação inclusiva e necessidades educacionais especiais. Santa Maria: UFSM, 2005. p. 85-110.
MANTOAN, Maria Tereza Égler. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
MEC. Projeto Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais, Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, C327, 2000. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/ pdf/rec_adaptados.pdf.>
MENDES, E. G. Construindo a Escola Inclusiva. Trabalho Apresentado, nos seminários Avançados sobre Educação inclusiva. UNESP de Marília, agosto de 2001.
MITTlER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Trad. Windyz Brazão Ferreira. Porto Alegre: Artmed, 2003.
NAUJORKS, Maria Inês. Burnout docente no trabalho com a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais. Cadernos de Educação Especial, santa Maria, vol. 2, nº 22, p. 81-88, 2003.
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PIMENTA, Selma Garrido. Estágio: diferentes concepções. In: PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. José Cerchi Fusari (rev. téc.) – São Paulo: Cortez, 2004. 
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. José Cerchi Fusari (rev. téc.) – São Paulo: Cortez, 2006. 
VYGOTSKI, L. S. Obras escogidas V: fundamentos de defectología. Madrid: visor Distribuiciones, 1997.
ANEXOS

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