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Resumo Terapia Nutricional Doenças Hepáticas

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Samara Beatrice Leandro da Silva
TERAPIA NUTRICIONAL DOENÇAS HEPÁTICAS
 Fígado: Metaboliza nutrientes, capacidade de excreção e detoxificação.
· Alterações na arquitetura hepática levando a graus variados de insuficiência e/ou hipertensão portal.
ESteatose hepática
Acúmulo de gordura dentro dos hepatócitos.
· Frequente na obesidade, distubios metabolicos, resistência a insulina, diabetes, síndrome metabolica e doença hepática alcoólica. 
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA
· Decorrente de: Aumento na mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo, aumento da síntese hepática de AG e TG (lipogênese), ganho de peso (na obesidade), DM e resistência à insulina.
ESTEATO-HEPATICA NÃO ACOÓLICA (NASH)
Dano hepático causado pelo acúmulo excessivo de gordura nos hepatócitos.
· Favorece o processo inflamatório → Esteatose + inflamação.
· Induz doença hepática progressiva.
tratamento
· Controle dos problemas associados (obesidade, DM2, hiperlipidemia;
· Interrupção de drogas potencialmente hepatóxicas;
· Terapia medicamentosa visa interrupção do dano hepático em pct com risco de agravar a doença.
CIRROSE – ESTADO NUTRICIONAL
· Induz estado de catabolismo, perda de proteína e desnutrição; A desnutrição energético-proteica é frequente associada a deficiências de vitaminas e minerais, sendo uma complicação da cirrose hepática;
· Hipermetabolismo: álcool + sepse;
· Anorexia e náusea;
· Síndrome disabsortiva → menos bile e enzimas;
CIRROSE- MANIFESTAÇÃO CLÍNICAS
· Ascite;
· Ginecomastia;
· Hepatomegalia;
· Icterícia;
CIRROSE- avaliação nutricional
· Exames laboratoriais que avaliam o estado nutricional;
· Antropometria (dificuldade no caso de edema corporal e ascite);
· Avaliação subjetiva global.
Cirrose- Objetivo da terapia nutricional
· Manter ou recuperar o bom estado nutricional;
· Controlar o catabolismo proteico muscular e visceral;
· Manter o balanço nitrogenado – equilíbrio de aminoácidos;
· Minimizar a progressão da doença, das complicações e melhorar a qualidade de vida.
Cuidado nutricional no paciente hepatopata
Esteato-hepatite não alcoólica (nash) - objetivos da tn
· Controle da resistência à insulina;
· Melhora do perfil lipídico plasmático;
· Mobilização de lipídios hepáticos;
· Redução de peso;
· Estímulo a detoxificação hepática;
· Introdução a alimentação saudável.
Esteato-hepatite não alcoólica (nash) - terapia nutricional 
· Perda de peso progressiva e gradativa;
· Acompanhamento nutricional pelo menos 6 meses;
· Perda de 10% do peso total;
· Modificação de hábitos alimentares + Exercício.
· A perda de peso rápida e intensa pode gerar evolução da esteatose e intensificação do dano hepático.
Esteato-hepatite não alcoólica (nash) -
· Lipídio:
· Manter a ingestão de lipídio próxima a recomendação inferior;
· Esteatorreia: Substituir parte do lipídio por TCM;
· Fontes de omega-3 (EPA e DHA) e omega-9;
· Ex. linhaça, oleaginosas, azeite, abacate, peixe*;
· Gordura saturada – não ultrapassar 7%.
· Consumo de fibras:
· Manter a ingestão de lipídio próxima a recomendação inferior;
· Esteatorreia: Substituir parte do lipídio por TCM;
· Fontes de omega-3 (EPA e DHA) e omega-9: Ex. linhaça, oleaginosas, azeite, abacate, peixe*;
· Gordura saturada – não ultrapassar 7%.
· Os nutrientes antioxidantes são fundamentais para controle dos radicais livres – exacerbados em inflamações:
· Vitamina E, C, carotenoides;
· Zinco, magnésio, selênio;
· Compostos bioativos bioflavanoides.
· AVALIAR?
· Como está o funcionamento do intestinal?
· Resistência à insulina?
· Necessidade de probiótico?
· HABITOS ALIMENTARES:
ESTIMULAR:
· Consumo de frutas e verduras;
· Ingestão de peixes, frango ou carnes magras sem gordura ou pele;
· Consumir cereais integrais e leguminosas;
· Consumir alimentos antioxidantes.
Evitar
· Ingestão de alimentos industrializados com excesso de gordura, açúcar e aditivos;
· Consumo de álcool;
· Gordura trans, excesso de gordura saturada;
· Diets radicais e com jejum prolongado.
Evitar compostos que sobrecarreguem a função hepática:
· Álcool;
· Aditivos alimentares;
· Agrotóxicos;
· Medicamentos;
· Metais pesados;
· Substâncias toxicas.
Cirrose – terapia nutricional
Necessidades energéticas (peso seco):
· 30 a 35 kcal/kg/dia (Manter ou restaurar estado nutricional);
· 35 a 40 kcal/kg/dia (Pra ganho de peso mais acentuado);
· Ascite acentuada (Incremento de +10% no VCT).
· Usar peso seco para cálculos para evitar hiper alimentação.
· Refeições menores e mais frequentes ajudam a diminuir a hipertensão portal e melhorar o apetite.
· Incluir lanche noturno diminui período de jejum.
Cirrose – proteína
· Maioria em estado catabólico e desnutrido (aumenta complicações);
· Consumo de proteína deve ser adequado e não restritivo;
· Proteína de 1,2 a 1,5g/kg/dia;
· Lanche noturno rico em proteína deve ser recomendado para ajudar a atingir esse objetivo.
· INTOLERÂNCIA PROTEICA:
· Presença de sintomas neurológicos iniciais;
· Não se indica restrição proteica para encefalopatia hepática (maioria tolera bem até 1,2 g/kg de peso/dia)
· Substituir proteína animal por vegetal (Menor formação de amônia e aminoácidos aromáticos; Maior consumo de fibras (probiótico, regulação intestinal, menor absorção de amônia);
· Suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) (Quando necessário dividindo ao longo do dia);
· Substituir fórmulas padrões com fórmulas BCAA;
CIRROSE - LIPÍDIOS
· 40% dos pacientes tem alteração no metabolismo de gorduras
· Ofertar até 30% do VET (Evita desconfortos abdominais e retardo do esvaziamento gástrico);
· Adequação de ácidos graxos mono e polinsaturados;
· Na esteatorréia pode ser utilizado o TCM;
CIRROSE – carboidratos
· Preferência a carboidratos complexos e com baixo a moderado índice glicêmico;
· Atenção para presença de intolerância a glicose, hiperglicemia, resistência à insulina, obesidade.
CIRROSE – fibras
· Se ligam a toxinas no intestino (diminuída absorção);
· Melhoram trânsito intestinal: Reduz produção e absorção de toxinas locais;
 cirrose – líquidos
· A restrição só será necessária se: (O sódio plasmático estiver inferior a 120 - 125mEq/L e Casos de ascite grave);
· Indicado 1,0 a 1,5 de líquido/dia;
· Casos mais graves - Restrição momentânea até 1,0L;
· Nos demais casos o consumo de água deve ser semelhante a indivíduos saudáveis.
Cirrose - sódio
· Os pacientes com ascite precisam seguir uma dieta com até 2 g de sódio;
· Orientar pacientes a registrar sua diurese atual junto com os pesos diários, e avisar em casos de grandes flutuações de peso → paracentese;
· Restrição é indicada quando houver retenção hídrica,de sódio e sobrecarga de fluidos – ASCITE
· Restrição não deve ser inferior a 1,4 g/d;
· Interfere na palatabilidade → utilizar ervas e temperos naturais para melhorar aceitação e ingestão.
Cirrose- zinco
· O fígado é o principal órgão de metabolismo do zinco;
· Deficiência de zinco:
· Perda de apetite;
· Alterações no paladar e olfato;
· Atrofia muscular;
· Disfunção cerebral;
· Redução da capacidade de eliminação de medicamento;
· Diminuir respostas imunitárias;
· Altera função dos hepatócitos.
· Estudo com portadores de cirrose verificou 83% de pct com deficiência de ZN (SENGRUPTA, 2015);
· Quando a deficiência de zinco é sanada, geralmente há melhora do quadro inclusive de encefalopatia hepática;
· Zinco → metabolismo de ptn, funcionamento de metaloenzimas, aumenta a disponibilidade de glicose melhora a evolução clínica da cirrose;
Cirrose – outros micronutrientes
· Potássio → Pode haver deficiência acentuada em caso de uso de diurético constantemente;
· Vegetais e frutas são ricas em potássio;
· Estresse oxidativo →associado a hepatopatia crônica;
· Antioxidantes: vitamina E, C, carotenoides, SE, ZN;
· PCT com doença de origem alcoólica;
· Deficiências importantes de folato, tiamina, piridoxina, niacina (complexo B), Vit. A e zinco.
Cirrose – em casos de varizes esofágicas
· São melhores:
· Priorizar alimentos (pedaços) pequenos;
· Mastigação adequada é fundamental;
· Alimentos umedecidos.
· Evitar:
· Temperaturas extremas (muito frio ou quente);· Alimentos potencialmente agressivos a mucosa (ácidos e especiarias fortes).

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