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RELATORIO TIUENIA

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3
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA 
TIUÊNIA FERNANDES BARBOSA 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II – EDUCAÇÃO INFANTIL
Vitória/ES
2018
TIUÊNIA FERNANDES BARBOSA 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II – EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório de Estágio apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Educação Infantil.
Tutor eletrônico: Angel ita Martins Guedes
Tutor de sala: Elizangela Ribeiro de Nardi 
Vitória/ES
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
4
2. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO
6
2.1 A Importância do Estágio para a Formação Profissional
6
2. 2 A Rotina Observada
6
3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO
10
3.1 Caracterização do Campo de Estágio
10
3.2 Estrutura física
10
11
4 PROJETO DE INTERVENÇÃO
12
4.4 PLANOS DE AULA DA INTERVENÇÃO
19
30
5. RELATO DA APLICAÇÃO DA INTERVENÇÃO
33
6. MOSTRA DE ESTÁGIO
34
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
36
8 REFERÊNCIAS
38
1 INTRODUÇÃO
Este relatório é composto da descrição das observações e experiências vivenciadas no período de 20/08/2018 à 25/09/2018, no Centro de Educacional Maruípe. Vitória, ES. Essa observação também foi participativa, pois é impossível não estar junto às crianças e não participar, conhecer cada um e não se apaixonar, por eles e pela forma dinâmica que é o educar e o cuidar da Educação Infantil, sendo também fundamental para a aquisição de conhecimento e experiência.
Este documento tem por objetivo apresentar os momentos vivenciados durante a realização das observações realizadas na instituição já citada. O Estágio Supervisionado teve por objetivo observar e aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas, bem como confrontá-los com a prática pedagógica propriamente dita, buscando firmar uma prática que seja significativa e de aprendizagem para o estagiário. Este relatório é composto da descrição das observações e das experiências vivenciadas durante a minha estadia na escola.
Encontram-se descrito neste trabalho as observações do trabalho dos professores da Educação Infantil como um todo. A finalidade deste documento, de uso obrigatório, é fornecer as diretrizes metodológicas a serem adotadas para a elaboração do Relatório Final de Estágio Supervisionado dos cursos de graduação.
O estágio supervisionado representa um instrumento importante no processo de formação do professor, pois configura um momento na prática docente onde ocorre a transposição dos conteúdos teóricos para a atividade prática em sala de aula. Atualmente a reflexão é apontada como o conceito essencial na formação docente, pois os professores devem ser práticos reflexivos, os leva a progredir no seu desenvolvimento e a construir a sua forma pessoal de conhecer, promovendo, assim, o sucesso educativo dos alunos, bem como o seu próprio sucesso profissional. 
Além disso, deve-se ter presente que o conhecimento de base para o ensino é construído a partir da conjugação da prática reflexiva dos professores e dos seus quadros conceituais e metodológicos. Em função disso, o estágio define reflexão como uma forma especializada de pensar e implica uma participação ativa, voluntária, persistente e rigorosa daquilo em que se julga acreditar ou daquilo que habitualmente se pratica, evidencia os motivos que justificam as ações e convicções no ato educativo. Assim, as reflexões levantadas acerca da prática de formação docente visam contemplar aspectos relativos ao planejamento escolar, ao estágio supervisionado e a prática do professor em sala de aula.
2. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO
Esse relatório tem por objetivo descrever as atividades realizadas durante a realização de 52 (Cinquenta e Duas ) horas de estágio supervisionado, em um centro de educação infantil.
2.1 A Importância do Estágio para a Formação Profissional
A realização do estágio é um momento em que o estagiário tem a oportunidade de confrontar toda a teoria estudada com a realidade da sala de aula, além de observar o trabalho e o dialogo com profissionais da modalidade, que aqui em questão é a Educação Infantil.
Um dos objetivos do estágio é de investigar, analisar e intervir na realidade profissional especifica, enredando-se com a realidade educacional, organização e o funcionamento da instituição educacional, bem como articular e vivenciar experiências ricas e significativas para a sua formação profissional. Esse momento do estágio deve ser considerado um momento de observação da realidade vivenciada, das práticas pedagógicas, bem como de reflexão por parte do aluno.
2. 2 A Rotina Observada
As salas de aula são ambientes adequados, decoradas de forma atrativa de acordo com a faixa etária e os conteúdos estudados. As salas de Educação Infantil são decoradas com alfabetos, numerais, as formas geométricas, cartaz silábico, cartaz do tempo, chamadinha entre outros. O mobiliário é adequado ao tamanho dos alunos e em quantidade suficiente. As atividades são desenvolvidas tanto individuais quanto coletivas, dependendo do conteúdo a ser trabalhado. As crianças se mostraram seguras e adaptadas, se interagem no espaço com facilidade e tranquilidade no espaço escolar. O espaço é adequado ao professor para suas ações e comandos.
Durante toda a minha estadia na instituição percebi que a escola é um espaço onde convida e direciona tanto o trabalho da equipe pedagógica, dos professores, e outros funcionários para um ambiente democrático, onde todos são respeitados, ouvidos e acolhidos, sem nenhuma atitude autoritária. Cada indivíduo é único, especial, respeitando suas potencialidades e limitações desenvolvendo-as na medida do possível, essa é a filosofia da escola.
Foi possível perceber que antes das atividades proposta, a professora conversava fazendo perguntas, fatos e acontecimentos do cotidiano, ou canções relacionado ao assunto, às vezes tinha crianças que chegavam à escola chorando ou brigavam entre elas, a professora chamava em particular sem gritar, para conversar e mostra onde estavam erradas. 
“A roda de conversa é o momento privilegiado de dialogo e intercambio de idéias”. Por meio desse exercício cotidiano as crianças podem ampliar suas capacidades comunicativas, como a fluência para falar, perguntar, expor suas idéias, dúvidas e descobertas, ampliar seu vocabulário e aprender a valorizar o grupo como instancia de troca e aprendizagem. A participação na roda permite que as crianças, aprendam a olhar e a ouvir os amigos, trocando experiências. Pode-se, na roda, contar fatos às crianças, descrever ações e promover uma aproximação com aspectos mais formais da linguagem por meio de situações como ler e contar historia cantar ou entoar canções, declamar poesias, dizer pares lendas, textos de brincadeiras infantis etc.
Na semana de observação o assunto foi sobre o dia da criança, para comemorar essa data a professora trabalhou com o tema circo, a professora enfatizou quem morava no circo? Contou a história do palhaço Ale Kim e informou que no dia do seu aniversario dia circo. Ela junto com os alunos fizeram um cartaz onde foram listadas as pessoas que moravam no circo, alem disso ensinou a musica com o tema circo. As crianças elaboram uma série de idéias e hipóteses provisórias antes de compreender o sistema escrito em toda sua complexidade. A professora promoveu experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. 
É necessária a utilização da prática da leitura do professor para com os alunos quando estes ainda não sabem convencionalmente ler. Daí, a importância da literatura infantil para a criança aprender primeiro a escutar e a decifrar as palavras; saber que um texto apresenta pontuação. Segundo o Referencial Curricular Nacional.
Nesta fase do estágio meu papel como estagiário é observar o espaço da sala de aula. A sala é organizada com as carteirase cadeiras estão dispostas em fileiras uma atrás da outra, não houve mudanças no período em que estive observando. O quadro de giz é permanente na parede, que fica exposto bem na frente as sala, é um quadro de tamanho grande, ocupa quase toda a parede, a mesa do professor é bem perto do quadro de giz, não foi percebido nenhum brinquedo na sala, somente os jogos que são confeccionados pela própria professora, como jogo das letras, bingo de tabuada e de palavras, jogos matemáticos que envolvem a tabuada e outros diversos jogos. A sala é decorada com cartazes do ajudante do dia, aniversariantes, cartazes com conteúdos trabalhados na sala, alfabetos e outras atividades do dia a dia. Não há armários ou espaços para que os alunos guardem seu material, os mesmos são trazidos de casa pelos alunos e levados novamente no final da aula, os lanches que eles trazem de casa são guardados na geladeira da escola quando há lanches gelados.
Os alunos são bem quietos e permanecem sempre sentados, só se levantando com a autorização da professora. Mas eles têm liberdade de se expressarem, usar o sanitário quando tem vontade, demonstram ter uma relação de respeito com a professora, mas sem o uso da imposição ou medo.
A professora se mostrou muito habilidosa no trato com seus alunos, sempre de forma afetuosa, mas com domínio de sala e autoridade. Aparente ser uma pessoa muito estudiosa, culta e apresenta muito domínio dos conteúdos administrados na sala, sempre explicando muito bem a matéria. Apresenta uma postura jovial, bem alegre e dinâmica. Movimenta-se bastante pela sala e trabalha com satisfação, sua aula são muito participativos, os alunos sempre acrescentam algum relato na sala.
Sempre se dirige aos alunos com autonomia e fica séria em certos momentos, mas em nenhum momento demonstrou mal humor ou insatisfação pela sua profissão.
Em casos de confusão na sala de aula, a professora primeira repreende os alunos, em caso de incidência os alunos são encaminhados para a sala da diretora para que tome as providências necessárias. Os alunos são bem quietos e permanecem sempre sentados, só se levantando com a autorização da professora. Eles a chamam de professora. Os alunos não questionam as ações da professora, sempre respeitam suas ações sem questionamento.
A rotina nessa sala é sempre a mesma, a professora inicia sua aula com uma oração, realiza a roda de conversa com os alunos, faz a chamada, indica o ajudante do dia, relembra qual é o dia da semana, do mês e do ano e após começa a executar seu plano de aula do dia, durante a aula ocorre conversas, diálogos e questionamentos feitos pelos alunos, a professora muitas vezes para a aula para respondê-los, em nenhum momento foi percebido alguma rispidez ou impaciência da professora, que sempre manteve uma postura de paciência e carinho com os alunos. A professora respeita o horário das aulas e o tempo estipulado para cada aula. Sempre no final da aula a professora deixa os alunos brincarem com os jogos.
Durante a organização da rotina os alunos opinam, questionam e são sempre respeitadas as suas opiniões, mesmo quando não são acatadas naquele dia. Todos os alunos participam da rotina, como ajudante do dia, líder da sala e outras atividades que a professora realizar durante a aula.
3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO
3.1 Caracterizações do Campo de Estágio
Centro Educacional Maruípe Ltda. está localizada em Antonio Dos Santos, 94, Maruípe. CEP: 29043-047. Vitoria - Espírito Santo O telefone da escola é (27) 3315-3101 e o email é adrianaloureiro@uol.com.br. A escola da rede privada possui 21 alunos em Educação Infantil.
A categoria educação infantil (creche) é direcionada para crianças, em fase de desenvolvimento integral, com até três anos de idade. Essa atividade se dá em instituições de ensino (como as escolinhas), creches assistenciais ou até mesmo berçários. Importante observar que escolas maternais e jardins de infância estão classificados em outro grupo.
A atividade de educação infantil (pré-escola) compreende os níveis jardim-de-infância e maternal, para crianças na faixa etária de quatro a cinco anos. As classes de alfabetização quando prestadas em escola maternal estão englobadas. Também vale salientar que a categoria enquadra o ensino público e privado. Por fim, creches não compõem esta classe.
3.2 Estrutura física 
· Alimentação escolar para os alunos
· Água filtrada
· Água da rede pública
· Energia da rede pública
· Esgoto da rede pública
· Lixo destinado à coleta periódica
· Acesso à Internet
· Banda larga
Equipamentos
· Computadores administrativos
· TV
· DVD
· Copiadora
· Impressora
· Aparelho de som
· Fax
· Câmera fotográfica/filmadora
Dependências
· 4 salas de aulas
· 8 funcionários
· Sala de diretoria
· Sala de professores
· Cozinha
· Biblioteca
· Parque infantil
· Banheiro fora do prédio
· Banheiro dentro do prédio
· Banheiro adequado à educação infantil
· Banheiro adequado a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida
· Dependências e vias adequadas a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida
· Sala de secretaria
· Banheiro com chuveiro
· Refeitório
· Despensa
· Almoxarifado
· Pátio coberto
· Pátio descoberto
· Área verde
· Lavanderia
4 PROJETO DE INTERVENÇÃO
PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PROFESSOR DIANTE DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ESPAÇO EDUCATIVO
TEMA DO PROJETO: “Brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil: Educando com amor”
1. Identificação da instituição: Centro Educacional Maruípe
2. Carga horária: 20 horas
3. Quem se torna responsável em aplicar o Projeto: Estagiário e professora regente. 
4. Temática – conteúdo: Brinquedos e brincadeiras.
Introdução: 
 
Ao brincar, a criança vai estimulando a aprendizagem, a aquisição de conhecimentos, a criatividade, a imaginação, a socialização, a coordenação motora, bem como diversas habilidades importantes para o seu desenvolvimento. O brincar, além de ser um direito de todas as crianças determinado no Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 16, também é uma forma de expressão dos seus pensamentos e sentimentos.
A criança brinca por necessidade e ao brincar aprimora seus sentidos e seus movimentos; vai conhecendo como são e para que sirvam os objetos e brinquedos; desenvolve sua linguagem e seu pensamento; aprende e compreendem as atividades, os costumes dos adultos e as relações entre as pessoas.
  Entende ser o brincar uma necessidade para o desenvolvimento infantil. Por outro lado, observa-se que as transformações da sociedade, principalmente nas grandes cidades, estão diminuindo as oportunidades que as crianças têm de brincar: a televisão ocupa um tempo cada vez maior nas atividades delas, a necessidade de mães e pais se ausentarem para o trabalho por um longo período impedindo que convivam e brinquem mais com seus filhos, a insegurança nas ruas que impedem o brincar em calçadas, praças e parques.
Esse projeto tem como intenção incentivar o brincar que tem como característica a livre escolha da criança,  porque entende que é por meio de escolhas que a criança pode ir aprendendo a exercitar sua autonomia, ou seja, aprender a fazer as coisas por conta própria, julgar o que gosta ou não gosta de fazer. A brincadeira, sendo o momento em que quem comanda a atividade é a criança e não o adulto, é uma oportunidade fundamental para que a criança aprenda a fazer escolhas, a tomar decisões, libere e controle emoções, exercite seu corpo, estimule sua imaginação e criatividade.
O importante de se desenvolver esse projeto é que, através dele o professor consegue trabalhar alguns conflitos do dia-a-dia dos alunos, bem como buscar as soluções para os mesmos, procurando encontrar respostas para aquilo que não está bem.
Justificativa: 
A escola tem a missão de transmitir os conhecimentos produzidos pelo homem, sejam eles científicos ou artísticos. Proporcionar as crianças momentos de convivência saudável, amiga, criativa e construtiva; pois através da brincadeira a criança atribui sentido ao seu mundo, se apropria de conhecimentos quea ajudarão a agir sobre o meio em que ela se encontra.
O brincar também é educar, uma maneira de adquirir conhecimentos dentro do espírito de diversão. Diante disso, acreditamos que os brinquedos e brincadeiras são ingredientes vitais para uma infância sadia e um aprendizado significativo. A criança ao atribuir sentido ao seu mundo, se apropria de conhecimentos que as ajudarão a agir sobre o meio em que estão inseridas, reconhecendo sua cultura, resgatando brinquedos, brincadeiras, jogos e cantigas de roda que fizeram parte de forma indireta de sua infância.
Objetivo Geral: 
Promover durante toda a realização do projeto, atividades extraclasse, variadas e interessantes, visando oportunidades de lazer e socialmente educativa.
Objetivos Específicos:
· Promover a defesa do direito da criança de brincar;
· Incentivar o brincar que dá oportunidade à criança de escolher livremente o como e com quem quer brincar;
· Criar oportunidades para o resgate de brinquedos e brincadeiras característicos das diferentes regiões do país;
· Estimular a transmissão de valores e cultura da comunidade pela interação das gerações mais velhas com as mais novas;
· Proporcionar momentos agradáveis e de prazer;
· Criar laços de amizade;
· Desenvolver a sensibilidade, o raciocínio lógico, a expressão corporal, a capacidade de concentração, a memória, a inteligência, o cuidado, o capricho e a criatividade;
· Estimular o trabalho em grupo;
· Incentivar o trabalho em equipe;
· Promover o hábito de brincar.
· Ampliar as possibilidades expressivas nas brincadeiras, jogos e demais situações de interação.
· Explorar e identificar elementos da musica para se expressar, interagir com outros.
· Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da colagem e da construção;
·  Participar de variadas situações de comunicação oral.
· Participar de diversas situações de intercambio social.
· Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos.
Fundamentação teórica: 
Brincar, segundo o dicionário Aurélio (2003), é "divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar", também pode ser "entreter-se com jogos infantis", ou seja, brincar é algo muito presente nas nossas vidas, ou pelo menos deveria ser.
Segundo Oliveira (2000) o brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida.Assim, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade.
Vygotsky (1998), um dos representantes mais importantes da psicologia histórico-cultural, partiu do princípio que o sujeito se constitui nas relações com os outros, por meio de atividades caracteristicamente humanas, que são mediadas por ferramentas técnicas e semióticas. Nesta perspectiva, a brincadeira infantil assume uma posição privilegiada para a análise do processo de constituição do sujeito, rompendo com a visão tradicional de que ela é uma atividade natural de satisfação de instintos infantis. Ainda, o autor refere-se à brincadeira como uma maneira de expressão e apropriação do mundo das relações, das atividades e dos papéis dos adultos. A capacidade para imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos conhecimentos surge, nas crianças, através do brincar. A criança por intermédio da brincadeira, das atividades lúdicas, atua, mesmo que simbolicamente, nas diferentes situações vividas pelo ser humano, reelaborando sentimentos, conhecimentos, significados e atitudes. De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01):
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.
Zanluchi (2005, p. 89) reafirma que “Quando brinca, a criança prepara-se a vida, pois é através de sua atividade lúdica que ela vai tendo contato com o mundo físico e social, bem como vai compreendendo como são e como funcionam as coisas.” Assim, destacamos que quando a criança brinca, parece mais madura, pois entra, mesmo que de forma simbólica, no mundo adulto que cada vez se abre para que ela lide com as diversas situações.
Portanto, a brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil na medida em que a criança pode transformar e produzir novos significados. Nas situações em que a criança é estimulada, é possível observar que rompe com a relação de subordinação ao objeto, atribuindo-lhe um novo significado, o que expressa seu caráter ativo, no curso de seu próprio desenvolvimento.
O ato de brincar acontece em determinados momentos do cotidiano infantil, neste contexto, Oliveira (2000) aponta o ato de brincar, como sendo um processo de humanização, no qual a criança aprende a conciliar a brincadeira de forma efetiva, criando vínculos mais duradouros. Assim, as crianças desenvolvem sua capacidade de raciocinar, de julgar, de argumentar, de como chegar a um consenso, reconhecendo o quanto isto é importante para dar início à atividade em si.
O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras. Estes são elementos elaborados que proporcionarão experiências, possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos. E o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido, Carvalho (1992, p.14) afirma que:
[...] desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante.  
Carvalho (1992, p.28) acrescenta, mais adiante:
[...] o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo.
Quando a criança brinca, sem saber fornece várias informações a seu respeito, no entanto, o brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento integral, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar.
É brincando também que a criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seu relacionamento social e a respeitar a si mesmo e ao outro. Por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar. Em contrapartida, em um ambiente sério e sem motivações, os educandos acabam evitando expressar seus pensamentos e sentimentos e realizar qualquer outra atitude com medo de serem constrangidos. Zanluchi (2005, p.91) afirma que “A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia.”, portanto, as crianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida.
CONTEÚDOS:
Movimento:
· Utilização expressiva intencional do movimento nassituações cotidianas e em suas brincadeiras.
· Percepção de estruturas rítmicas para expressar – se corporalmente por meio de brincadeiras.
 Natureza e Sociedade:
· Participação em brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.
Música:
· Participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais.
Artes:
· Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos.
· Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para construção.
  
Linguagem Oral e Escrita:
· Uso da linguagem oral para conversar e brincar.
· Observação e manuseio de materiais impressos como livro e revistas.
· Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento.
· Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita.
11 Recursos humanos:
- Comunidade escolar.
 
12 Recursos Metodológicos:
Material para campanhas educativas (papel, impressão, cartazes, painéis, cola, tesoura, tinta, pincel, lápis de cor, canetas hidrocor, pincéis atômicos, materiais de reciclagem – sucatas);
Recipientes para acondicionamento da coleta seletiva, sacos de lixo;
Fita de vídeo, televisão, vídeo cassete;
Textos, jornais e revistas, computador;
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES (estratégias da proposta):
	Data
	Carga Horária
	Atividades a serem desenvolvidas
	20/08/2018
	02
	Atividade 2: Visita à escola para apresentação do acadêmico
	21/08/2018
	02
	Atividade 2: Visita à escola para apresentação do acadêmico
	10/09/2018 á 25/09/2018
	24 
	Execução do Projeto nas salas de aulas com a participação do professor regente
AVALIAÇÃO
A avaliação dos alunos será feita através de observação durante todo o processo do projeto. A avaliação do projeto será feita ao seu término com todos os profissionais envolvidos, para que assim possamos rever passo a passo todas as ações e solucionar todos os entraves que possam ter ocorrido.
4.4 PLANOS DE AULA DA INTERVENÇÃO
Plano De Aula 1
ESCOLA: Centro Educacional Maruípe
Turma: Educação Infantil – Grupo seis
Estagiária: Tiuênia Fernandes Barbosa 
Conteúdo: Brinquedos e brincadeiras preferidas
Objetivos:
· Estimular o trabalho em grupo;
· Incentivar o trabalho em equipe;
· Promover o hábito de brincar.
· Ampliar as possibilidades expressivas nas brincadeiras, jogos e demais situações de interação.
· Estimular o gosto pelas brincadeiras.
Rotina:
Boas vindas;
Oração;
Músicas;
História: Os Três Porquinhos.
1º Momento: Conversa sobre as brincadeiras e os brinquedos conhecidos.
2º Momento: Confeccionar um gráfico com os brinquedos e brincadeiras preferidos dos alunos.
3º Momento:
Realizar brincadeiras: Cantigasroda; Passa anel, Morto- vivo, Pula corda.
4º Momento:
Atividade gráfica: trabalhando com a música: Quem quer brincar!
 
Organizaçãoção da sala;
Despedida
Recursos Metodológicos:
Papel, lápis de escrever, corda, cartolina, pincel atômico.
Avaliação:
Observar a participação e o envolvimento dos alunos nas atividades propostas.
PLANO DE AULA 2
Escola: Centro Educacional MaruÍpe
Turma: Educação Infantil – Grupo 6
Estagiária: Tiuênia Fernandes Barbosa 
Conteúdo: Sociedade e Natureza/ O Ciclo de vida das borboletas.
Objetivos:
· Sequenciar o ciclo de vida da borboleta;
· Desenvolver habilidades motoras através de recorte e colagem;
· Estimular o desenvolvimento da oralidade através de roda de conversa;
· Conhecer o fenômeno da metamorfose das borboletas.
Rotina:
Boas vindas;
Oração;
Músicas;
História: A menina das borboletas.
Desenvolvimento:
· Rotina (acolhida, oração, exploração de cartazes);
· Receber as crianças com a música A Lagarta e a Borboleta (Letra de Ruth Rocha - Música Palavra Cantada);
· Pedir que cada criança identifique seu nome nos crachás de borboleta como forma de envolvê-los na temática proposta;
· Assistir ao Vídeo Metamorfose das Borboletas;
· Momento: Abrir roda de conversa pedindo que as crianças falem sobre o que viram no vídeo;
· Expor em cartaz o ciclo de vida das borboletas falando sobre a metamorfose e suas fases e propondo a montagem do conjunto das transformações que ocorrem durante o ciclo de vida das borboletas;
· Entregar para cada criança um esquema do ciclo de vida das borboletas e orientá-los para que façam a montagem em um prato escrevendo abaixo ou ao lado o nome e cada fase, realize esta atividade ao som da música Metamorfose da Turma do Cocoricó;
· Atividade para casa Ciclo de Vida das Borboletas consiste em: recortar e colar em sequencia correta o ciclo de vida da borboleta;
· Organização da sala;
· Oração e despedida.
Avaliação: Fazer anotações sobre o progresso das crianças no aspecto oralidade para posterior montagem de relatório e planejamento de atividades que possam auxiliar no processo.
Observar a compreensão das crianças sobre o conteúdo proposto para posterior intervenção do que não foi assimilado de forma satisfatória.
Plano De Aula 3
Escola: Centro Educacional Maruípe
Turma: Educação Infantil – Grupo 6
Estagiária: Tiuênia Fernandes Barbosa 
Conteúdo: Artes e Linguagem Oral e Escrita.
Objetivos:
· Estimular na criança o gosto pelo fazer artístico;
· Sentir a textura da tinta sobre as mãos e das mãos sobre o papel;
· Promover o interesse por situações que envolvam a relação com o outro;
· Reconhecer cores;
· Desenvolver a linguagem e a expressão oral.
Desenvolvimento:
· Rotina (acolhida, oração, exploração de cartazes);
· Demonstração à turma a poesia AS BORBOLETAS;
· Ilustração da poesia e promoção de sorteio;
· Confeccionar borboletas de carimbo de mãos;
· Higiene das mãos e organização da sala;
· Lanche;
· Exposição do painel na sala;
· Roda de conversa e construção de texto coletivo;
· Organização da sala;
· Oração e despedida.
Metodologia:
· Iniciar a aula mostrando para a turma a poesia AS BORBOLETAS em papel metro com os espaços adequados para colagem das borboletas que serão produzidas;
· Propor ilustração da poesia e promover sorteio de cores para confecção de borboletas com carimbo das mãos;
· Propor a ilustração da poesia e promover sorteio para que cada aluno tenha sua borboleta em uma cor diferente estimulando-os para que desejem ilustrar a poesia com capricho;
· Abrir nova roda de conversa para coletar material para elaboração de texto coletivo sobre a aula;
· Pedir que cada criança fale sobre a aula do dia, o que mais gostaram, o que menos gostaram e levar as considerações para montagem de texto coletivo que será exposto em mural na próxima aula;
Avaliação: Será feita no decorrer da aula a partir das observações feitas pelo professor e registradas no caderno, fazendo comparações entre os objetivos traçados e como cada criança conseguiu, ou não alcançá-lo. 
Anexos
PLANO DE AULA 4
Escola: Centro Educacional Maruípe
Turma: Educação Infantil – Grupo 6
Estagiária: Tiuênia Fernandes Barbosa 
Conteúdo: Conhecendo os brinquedos de antigamente
Objetivo: Ampliar o repertório dos brinquedos conhecidos pelas crianças, possibilitando contato com outros brinquedos que não fazem parte de seu dia a dia, permitindo a aprendizagem nas diversas áreas do conhecimento.
Rotina:
Boas vindas;
Oração;
Músicas;
História: A princesa e a Ervilha.
Desenvolvimento:
1ª Momento:
Organizar as crianças em uma roda, para iniciar nossa aula. Conversar sobre nossa tarde e sobre as atividades que iremos realizar. Chamada: Previamente, esconder as fichas dos nomes das crianças na sala, expor a elas que hoje o chamado será realizado de uma maneira diferente. Elas deverão procurar as fichas dos colegas na sala e escrever o nome que está na ficha no quadro. Realizar o calendário e a escolha do ajudante do dia, sorteando uma ficha com o nome de um aluno.
2ª Momento:
Após este momento, conversar com as crianças sobre os brinquedos de hoje e antigamente. Perguntar se conhecem os brinquedos que seus pais e avós costumavam brincar. Apresentar fotos de alguns brinquedos (Ex. Carrinho de rolimã, boneca de pano, gri gri, peteca, bilboquê). Ao apresentar os brinquedosquestionar se alguém algum dia já teve contato com um desses brinquedos, através de quem?
3º Momento:
Construção de um bilboquê. Levar o brinquedo para a turma e propor a eles a construção deste, utilizando garrafa pet, E.V.A, tinta e outros materiais.
Organizaçãoção da sala;
Despedida
Recursos Metodológicos:
Papel, lápis de escrever, corda, cartolina, pincel atômico.
Avaliação:
Observar a participação e o envolvimento dos alunos nas atividades propostas.
Plano De Aula 5
Escola: Centro Educacional Maruipe
Turma: Educação Infantil – Grupo 6
Estagiária: Tiuênia Fernandes Barbosa 
Conteúdo: Artes e Linguagem Oral e Escrita, música.
· Objetivo: Explorar e identificar elementos da musica para se expressar, interagir com outros.
· Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da colagem e da construção;
·  Participar de variadas situações de comunicação oral.
· Participar de diversas situações de intercambio social.
· Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos.
Rotina:
Boas vindas;
Oração;
Músicas;
História: A galinha Ruiva .
Desenvolvimento:
1ª Momento:
Sentar com as crianças no tapete e conversar sobre nossa aula. Cantar algumas músicas do repertório das crianças. Realizar a chamada e a escolha do ajudante do dia através da brincadeira cabra cega. O ajudante do dia anterior deverá vendar os olhos e sair para pegar um colega. O primeiro colega a ser pego será o ajudante do dia.
2ª Momento:
 Conversar com as crianças sobre nossa atividade de hoje. Propor que façamos a mesma pesquisa sobre os brinquedos que fizemos com a família, porém com eles. Cada um deverá contar qual seu brinquedo preferido, onde ele fica na sua casa, como brinca com ele. Fazer um levantamento dos brinquedos preferidos e após propor que cada um desenhe seu brinquedo. As crianças receberão uma folha com sua foto e abaixo de sua foto deverão realizar o registro de seu brinquedo preferido, trabalhando desta forma a identidade e os interesses de cada criança.
3ª Momento:
Colocar uma música calma para que as crianças se acalmem para a chegada dos pais. Proporcionar um momento de relaxamento, onde as crianças ficarão em duplas e farão massagem umas nas outras com bolinhas de algodão.
Organizaçãoção da sala;
Despedida
Recursos Metodológicos:
Papel, lápis de escrever, corda, cartolina, pincel atômico.
Avaliação:
Observar a participação e o envolvimento dos alunos nas atividades propostas.
Plano De Aula 6
Turma: Educação Infantil – 1º período
Estágiaria:Tiuenia Fernanda Barbosa 
Conteúdo: Artes e Linguagem Oral e Escrita.
Objetivo: Ampliar o repertório dos brinquedos conhecidos pelas crianças, possibilitando contato com outros brinquedos que não fazem parte de seu dia a dia, permitindo a aprendizagem nas diversas áreas do conhecimento.
Rotina:
Boas vindas;
Oração;
Músicas;
História: Jacaré guloso.
Desenvolvimento:
1ª Momento:
Em roda, realizar a chamada com o alfabeto móvel onde cada um deverá procurar as letras que compõem seu nome e escrevê-lo podendo contar com o auxílio dos colegas, ampliando assim seus conhecimentos acerca do mundo letrado. Realizar o sorteio do ajudante do dia, que nos ajudará com o calendário do dia de hoje.
2ª Momento:
Utilizando as imagens dos brinquedos que usamos durante a semana, perguntar as crianças qual daqueles brinquedos eles gostariam de construir. Trabalhar a poesia – Saco de Brinquedos de Carlos Urbim.
TODO MUNDO SONHA
COM UM SACO CHEIO
PRA BRINCAR NO RECREIO
SE O SONHO ACONTECE
ACORDA A LEMBRANÇA
DE CADA CRIANÇA –
SE O MEU É PEQUENO
O TEU É MAIOR!
CADA UM PÕE NO SACO
O QUE ACHA MELHOR!
Terceiro Momento: Explorar a leitura da poesia, conversar com as crianças sobre o que ela fala. Realizar o registro da poesia através de desenhos com materiais diversos.
3º Momento:
Construção de carrinhos com caixa de leite. 
Organizaçãoção da sala;
Despedida
Recursos Metodológicos:
Caixa de leite, cartolina, alfabeto móvel.
Avaliação:
Observar a participação e o envolvimento dos alunos nas atividades propostas.
5. Relato da Aplicação da Intervenção
 Ao realizar esse projeto foi possível perceber como os alunos que tem necessidade de brincar, em todas as atividades os alunos demonstraram muito interesse nas atividades propostas.
Na minha chegada a escola eles já vinham ao meu encontro para perguntar qual brincadeira seria naquele dia. Durante toda a execução do projeto, meu trabalho foi muito bem aceito pelos alunos.
Embora tenha sido difícil no início, pois as crianças, além de serem muitas, desejavam brincar em outros espaços, fomos aos poucos em busca de artifícios que nos ajudassem a chamar a atenção do grupo para esse momento. Busquei criar muitas brincadeiras, deixando-as em posição de expectativa e curiosidade. Na medida em que o tempo passava íamos atraindo os alunos pelas novidades das brincadeiras e da confecção dos brinquedos.
O trabalho com as poesias foi muito gratificante, pois em pouco tempo elas já estavam recitando as poesias decoradas, é fantástico ver como eles aprendem rapidamente. Procurei diferentes maneiras de explorar a literatura e utilizamos a poesia como meio de apreciação de mais uma forma de linguagem.
Essa prática nos revelou como é possível acreditar numa proposta coletiva na qual as crianças possam desfrutar de um momento rico e prazeroso, como nos mostrou essa experiência. Além disso, tal iniciativa veio de encontro ao nosso projeto com a proposição de alternativas lúdicas envolvendo a produção de brinquedos e a realização de brincadeiras. Todo o processo que passei na elaboração deste projeto foi de fundamental importância, tanto para o estágio, como para minha formação docente.
6. MOSTRA DE ESTÁGIO
A escola observada foi acolhedora e me deu suporte e atenção necessária para a realização de toda a investigação realizada na gestão da escola. Procurei manter uma postura ética e profissional diante de toda equipe escolar.
Compreendi que o estágio é de suma importância para o conhecimento e o desenvolvimento de toda teoria adquirida na caminhada do curso de Pedagogia.
Ao final desta etapa concretizada, foi notório o meu crescimento profissional e o meu conhecimento pedagógico, a realização deste estágio me oportunizou experiências valiosíssimas em relação ao trabalho e atuação do professor. 
Ao realizar as visitas e observações pude estar em contato com a realidade dos gestores dessa escola, seu quadro de funcionários, tudo isso contribuiu em muito o meu aperfeiçoamento na prática pedagógica e na execução e elaboração desse relatório.
Essa experiência me fez analisar e repensar o papel da escola e sua história na vida da comunidade e de toda sua equipe, e como esse ambiente interfere no desempenho e nas relações do aluno com o professor, a direção, os pais e demais seguimentos que fazem parte desse contexto. 
A experiência de estágio na qual tivemos a oportunidade de vivenciar na Educação Infantil, se configurou como algo imprescindível a nossa formação docente, pois por meio desta pudemos fazer a relação da teoria com a prática. Com certeza, ficará em minha memória o registro de toda essa trajetória percorrida, principalmente com as crianças, pois foram elas que deram vigor ao meu projeto. Meninos e meninas que aprendem com o olhar, com o movimento, com os gestos e falas expressas por nós, professores. As crianças nos exigem cumplicidade, para que possamos captar o que há de mais excêntrico em seu modo de ser. 
Levarei comigo, a partir dessa vivência, a ousadia e o desafio de estar sempre em busca de outras rotas para enriquecer o cotidiano das crianças na educação infantil.
7 Considerações finais
Ao finalizar momento do Estágio Supervisionado pude entender a importância da Educação Infantil na formação do aluno e os espaços que a escola oferece a esses alunos dessa modalidade.
A Execução do Estágio me proporcionou um aprofundamento maior entre os conhecimentos e conteúdos estudados ao longo do curso.
A escola onde foi realizado o Estágio me proporcionoumomentos de reflexão e análise do papel da escola na vida dos alunos e de sua família. Ali obtive as informações necessárias para a produção deste importante documento, o qual me ajudará em fases posteriores.
Foi muito edificante poder vivenciar as experiências do cotidiano da escola, sua história, seus espaços, sua prática pedagógica.
A realização desta fase com certeza enriquecerá meus conhecimentos,minhas habilidades e competências pertinentes ao desempenho da minha profissão.
No decorrer do Estágio mantive uma postura crítica, ética e profissional sempre procurando opinar de forma construtiva, mas respeitando sempre a ideologia da escola.
Se colocados na balança, percebe-se que foi bastante positivo os resultados obtidos com o Estágio Supervisionado, principalmente no que tange a motivação dos discentes, o interesse pelas aulas, que foram bastante produtivos.
O período em que realizei meu estágio teve a oportunidade de trabalhar diretamente com os alunos no papel de auxiliar da regente.
Neste período pude ajudar os alunos na resolução de exercícios e tirar algumas dúvidas, participei da exposição de alguns conteúdos, ajudei a professora na distribuição das provas e ministrei a docência por um dia.
Foi uma experiência maravilhosa, pois pude perceber de perto as dificuldades dos alunos e o quanto é importante, para o crescimento dos mesmos, que o professor se dedique com amor pela profissão para que eles vejam em nós uma verdadeira força que os empurre com carinho e motivação para um futuro melhor.
Este estágio foi um período maravilhoso para mim e ficará marcado em minha carreira profissional, pois foi a primeira vez que entrei em uma sala de aula para lecionar. Estou muito feliz que estes dias confirmaram o meu desejo de ser educadora e me lembrarei de cada aluno com muita saudade.
Tais momentos estimularam a minha vontade de estudar mais e correr atrás de alguns prejuízos que a vida me pregou para que eu possa ser reconhecida, em qualquer lugar que tiver oportunidade de exercer a licenciatura em Pedagogia, como uma profissional capacitada e competente. Creio que este é um mérito almejado por todos quantos se esforçam e dedicam suas vidas para desenvolver um trabalho bonito, fruto de amor, sinceridade, honestidade e, dentre outras coisas, responsabilidade.
8 REFERÊNCIAS
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2.
CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura:viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
CRAIDY, Carmen Maria, org; KAERCHER, Gladis E., org. Educação infantil: pra que te quero?. Porto Alegre: Artmed, 2001.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio Escolar Século XXI: o minidicionário da língua portuguesa. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2003.
ITAPERUNA. Escola Municipal Barra de. Projeto Político Pedagógico. 2015.
KISHIMOTO, TizucoMorchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 2002.
MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar na Escola.  Disponível na Internet via: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=270. Arquivo capturado 31 de maio 2009.
MOLUSCO, Lula. A importância de brincar na escola. (online) Disponível na Internet via: http://www.jornallivre.com.br/195025/a-importancia-de-brincar-na-escola.html. Acesso em: 25 de agosto de 2015.
MORAIS, Ana Maria Galeazzi. A importância do brincar no desenvolvimento infantil. Disponível na Internet via: http://www.tribunaimpressa.com.br/Conteudo/A-importancia-do-brincar-no-desenvolvimento-infantil,771,778. Acesso em: 15 de agosto de 2015.
NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Conteúdo: v. 1. Simbolismo e jogo. Porto Alegre: Prodil, 1994.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997.
OLIVEIRA, Vera Barros de (org). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. 5 ed.  Vozes, Petrópolis, 2002.
VALLE, Ribeiro do. O brincar. (online) Disponível na Internet via: http://www.ribeirodovalle.com.br/brincar.htm >. Acesso em 10 maio de 2009.
VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. 6ª ed. São Paulo, SP. Martins Fontes Editora LTDA, 1998.
VYGOTSKY, L.S; LURIA, A.R. & LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.
ZANLUCHI, Fernando Barroco. O brincar e o criar: as relações entre atividade lúdica, desenvolvimento da criatividade e Educação. Londrina: O autor, 2005.

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