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BIOQUIMICA CLINICA

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UNIVAG - CENTRO UNIVERSITÁRIO
GPA - CIÊNCIAS DA SAÚDE
GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
BIOQUIMICA CLINICA 
DOCENTE: EDUARDO RODRIGUES ALVES JUNIOR
MÉTODOS DE DOSAGEM DE GLICEMIA
Várzea Grande, 2020/1
UNIVAG - CENTRO UNIVERSITÁRIO
GPA - CIÊNCIAS DA SAÚDE
GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
BIOQUIMICA CLINICA
DOCENTE: EDUARDO RODRIGUES ALVES JUNIOR
MÉTODOS DE DOSAGEM DE GLICEMIA
Relatório técnico-científico apresentado como Instrumento Avaliativo para composição da nota parcial da disciplina Bioquímica Clinica.
Discentes: Aimy da Silva Nascimento.
Várzea Grande, 2020/1
I. Introdução
A lei de Lambert–Beer estabelece uma relação entre a absorvância (também chamada absorbância ou absorvência) de uma solução e a sua concentração, quando atravessada por uma radiação luminosa monocromática colimada (raios luminosos paralelos). As leis de Lambert-Beer são o fundamento da espectrofotometria. Elas são tratadas simultaneamente, processo no qual a quantidade de luz absorvida ou transmitida por uma determinada solução depende da concentração do soluto e da espessura da solução.
O conhecimento da absorção de luz pela matéria é a forma mais usual de determinar a concentração de compostos presentes em solução. A maioria dos métodos utilizados em bioquímica clínica envolve a determinação espectrofotométrica de compostos corados (cromóforo) obtidos pela reação entre o composto a ser analisado e o reagente (reagente cromogênico), originando um produto colorido. Os métodos que se baseiam nesse princípio são denominados métodos colorimétricos, os quais geralmente são específicos e muito sensíveis. A grande vantagem em utilizar compostos coloridos deve-se ao fato de eles absorverem luz visível (região visível do espectro eletromagnético).
A espectrofotometria — medida de absorção ou transmissão de luz — é uma das mais valiosas técnicas analíticas amplamente utilizadas em laboratórios de área básica, bem como em análises clínicas. Por meio da espectrofotometria, componentes desconhecidos de uma solução podem ser identificados por seus espectros característicos ao ultravioleta, visível, ou infravermelho.
TRANSMITÂNCIA
Exprime a fração da energia luminosa que consegue atravessar uma determinada espessura de um material, sem ser absorvida. Ou seja, a capacidade de transmitir a luz.
 
ABSORBÂNCIA
Exprime a fração da energia luminosa que é absorvida por uma determinada espessura de um material. Ou seja, a capacidade de absorver a luz.
A absorbância de uma solução está relacionada com a transmitância. Quando a absorbância de uma solução aumenta, a transmitância diminui.
Transmitância e absorbância tendem a ser grandezas complementares. Assim, sua soma (para a mesma energia e comprimento de onda incidente) é aproximadamente igual a 1, ou 100%. Se 90% da luz é absorvida, então 10% é transmitida.
Os métodos de análise colorimétrica permitem através da medição da variação de absorbância de uma amostra a um determinado comprimento de onda, calcular a concentração dos analitos de interesse. 
Segundo Motta (2009, p.15), a fotometria e a espectrofotometria estudam a medição das grandezas relativas à emissão, à recepção e à absorção da luz. Em bioquímica clínica, tais medições são essenciais para a compreensão de disfunções metabólicas desencadeadas por alguma patologia. Ainda de acordo o autor, as medições são analisadas quantitativamente baseadas na absorção de luz por soluções, como por exemplo, urina, plasma ou soro. Os fotocolorímetros e espectrofotômetros são os instrumentos que efetuam as medições. Aliadas a esses instrumentos, estão às reações de identificação e caracterização de biomoléculas como carboidratos, proteínas, lipídios, colesterol entre outras, que no passado foram elucidadas e desenvolvidas por químicos e bioquímicos (HIRANTO et al., 2001, p.25).
A realização de exames laboratoriais tem como finalidade garantir que o produto final seja apropriado às necessidades do cliente. Assim, todas as fases do exame devem ser coordenadas seguindo as exigências técnicas indispensáveis para a garantia da segurança e da qualidade.
Sobretudo, é primordial atentar à fase pré-analítica, pois, nessa etapa, pode se concentrar a maior parte dos enganos causadores de resultados inconsistentes, conforme o quadro clínico do paciente. Para evitar esses equívocos, são necessários atenção e cuidados especiais.
A fase pré analítica  inicia com a preparação do paciente, seguida da coleta do material, feita pelo cliente ou pelo laboratório. São realizados a manipulação e o armazenamento da amostra até o momento em que o exame é feito.
 
Nesta fase pode ocorrer a maior parte de incidência de equívocos laboratoriais, gerando resultados inconsistentes nos exames. Dentre esses equívocos, pode haver, questões relacionadas à orientação do paciente, o tipo de alimentação, ausência ou não jejum e espaço de tempo, realização de exercícios físicos, mudanças repentinas de hábitos na rotina, antecedendo a coleta, uso de medicamentos que podem interferir no resultado. Portanto é extremamente importante os cuidados pré-analìticos.
No preparo do paciente deve se fazer as orientações e os cuidados do paciente. No período que antecede a coleta, o cliente deve receber todas as informações de que necessita para a efetuação do exame, esses esclarecimentos devem ser dados pelo laboratório.
Assim, essas orientações, em linguagem acessível, devem ser referentes ao tempo de jejum, à prática de exercícios físicos, ao consumo de bebidas alcoólicas etc. As instruções devem ser feitas por escrito quando o cliente for o responsável pela coleta ou de forma verbal para indicações mais simples.
Os laboratórios clínicos devem cadastrar os clientes, cujos dados pessoais devem estar corretos para reduzir qualquer eventual erro.
Na fase da obtenção da amostra, os profissionais devem agir com cuidado e atenção. Seguindo o regulamento específico de coleta, ocorre a diminuição de erros que poderiam acontecer.
Outros fatores que merecem atenção são o preparo e a organização dos equipamentos a serem utilizados, sendo necessário cuidar do envio das amostras nos prazos adequados, assegurando a qualidade do material.
Cada tipo de tubo para coleta de sangue possui uma função, ou seja, deve ser utilizado para um tipo de análise. Caso o material biológico do paciente seja colocado em um recipiente inadequado, ele será descartado pelo laboratório, já que não haverá utilidade para aquela análise.
O tubo amarelo destinado às análises bioquímicas e sorológicas. Possuem também um ativador de coágulo, que acelera o processo de coagulação.
Os tubos de tampa cinza possuem fluoreto de sódio e EDTA. O primeiro é um importante inibidor glicolítico, já o EDTA, mantém a morfologia das células íntegra. Dessa forma, esse tubo é utilizado especificamente para dosagens de glicose, lactato e hemoglobina glicada.
II. DESENVOLVIMENTO.
1- 
Exame de glicemia em jejum (FPG)
· Glicemia entre 100 mg/dl e 125 mg/dl, confirma o pré-diabetes. Isso significa que o indivíduo está mais propenso a desenvolver o diabetes tipo 2.
· Glicemia igual ou superior a 126 mg/dl, confirmada por repetição do teste em outro dia, é diagnóstico de diabetes.
Teste oral de tolerância à glicose (TOTG)
· Glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl confirma o pré-diabetes, também chamado de intolerância à glicose. Isso significa que o indíduo está mais propenso a desenvolver o diabetes tipo 2.
· Glicemia igual ou superior a 200mg/dl, confirmada por repetição do teste em outro dia, é diagnóstico de diabetes.
Hemoglobina Glicada (HbA1c)
· Diabetes - HbA1c > 6,5%, com confirmação posterior. A confirmação não é necessária, caso estejam presentes sintomas ou glicemia > 200 mg/dl.
· Indivíduos com alto risco para o desenvolvimento de diabetes - HbA1c entre 5,7 e 6,4 %.
Curva Glicêmica 
A interpretação da curva glicêmica após 2 horas é da seguinte forma:
· Normal: inferior a 140 mg/dl;
· Tolerância diminuída à glicose: entre 140 e 199 mg/dl;
· Diabetes: igual ou superior a 200 mg/dl.
·  Glicemia pós prandial
· Geralmente, estetipo de exame é recomendado por um clínico geral ou endocrinologista para complementar o exame de glicemia em jejum e os valores normais deve ser abaixo que 140 mg/dL.
2- 
•Teste de glicemia plasmática em jejum: mede a glicose no sangue após pelo menos 8 horas de jejum. Este teste é usado para detectar diabetes ou pré-diabetes.
• Teste oral de tolerância à glicose: este tipo de exame mede a glicose no sangue em dois momentos: após pelo menos 8 horas de jejum e após 2 horas da ingestão de um líquido com quantidade conhecida de glicose. Este teste também é usado para detectar diabetes ou pré-diabetes.
3 - 
Quando um feixe de luz monocromática atravessa uma cubeta de espectrofotômetro, parte da luz sofre refração, reflexão, absorção pelos reagentes e outras interações indesejáveis.
Para eliminar tais interferências, deve-se zerar o aparelho com uma solução que é denominada “branco”. O branco deve conter todos os constituintes do sistema, exceto a amostra a ser estudada. A cada conjunto de determinações, bem como após alterar o comprimento de onda, o aparelho deve ser sempre zerado e calibrado com o tubo que contém o branco.
4 - O calibrador, também chamado de padrão, é usado para transferir exatidão ao sistema analítico, ou seja, para ajustar a medição dos parâmetros para o mais próximo do valor real. 
Já os materiais de controle são usados no monitoramento da estabilidade do sistema analítico, avaliando a precisão e indicando necessidade de troca de reagentes, calibração, manutenção corretiva etc. Geralmente, os padrões são usados em equipamentos manuais ou semiautomáticos. Já os calibradores com matriz proteica são mais utilizados nos equipamentos automatizados e para calibração de enzimas em equipamentos semiautomáticos. 
Enquanto os calibradores atuam para ajustar o sistema, os controles têm a função de monitorar o sistema e avaliar a sua estabilidade.
As diferenças entre calibradores e controles estão, portanto, associadas a suas aplicações e todos os materiais devem ser apropriados para o método analítico a ser adotado.
6 - 
São reações que formam um produto cuja concentração chega a um ponto máximo, permanecendo inalterada por um determinado tempo por motivo da estabilidade do produto formado. Já o cinético são reações em que a velocidade da formação do produto é medida durante um intervalo de tempo. São consideradas também, como reações em que se mede a formação do produto usando pequenos intervalos de tempo, como em minuto a minuto, na faixa ultravioleta do espectro.
7 - 
Os fotocolorímetros e espectrofotômetros são os instrumentos que efetuam as medições. Aliadas a esses instrumentos, estão às reações de identificação e caracterização de biomoléculas como carboidratos, proteínas, lipídios, colesterol entre outras, que no passado foram elucidadas e desenvolvidas por químicos e bioquímicos.
III. Referências Bibliográficas
Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica, Guanabara Koogan, Compri-Nardy M., Stella M.B., Oliveira C. (2009), 200 págs.
Espectrofotometria: Análise da concentração de soluções, Kavis, 2018. Acesso em 25 de março de 2020. Disponível em : https://kasvi.com.br/espectrofotometria-analise-concentracao-solucoes/
OLIVEIRA, Marcus. Aplicações de estudos bioquímicos quantitativos em ciências biológicas e da saúde, 2012. Acesso em 25 de março de 2020. Disponível em: https://m-educador-brasilescola-uol.com
Conheça os cuidados da fase pré-analítica dos exames laboratoriais, UNILab, 2018. Acesso em 25 de março de 2020. Disponível em:<https://www.unilab.com.br/materiais-educativos/artigos/fase-pre-analitica/>
GERDA, Amanda. Saiba qual é o significado de cada cor do tubo de ensaio para coleta de sangue, blog Lab, 2019. Acesso em 25 de março de 2020. Disponível em: <www.lojaroster.com.br/blog/tubo-ensaio-coleta-sangue-significado-cada-cor/>
PINHEIRO, Pedro. Diagnóstico do diabetes – glicemia, HBA1C e teste de tolerância oral, 2019. Acesso em 25 de março de 2020. Disponível em: <https://www.mdsaude.com/endocrinologia/diabetes-diagnostico/>
Controles e calibradores: qual a importância desses materiais para um laboratório, labNetwork, 2019. Acesso em 25 de março de 2020. Disponível em:< https://www.labnetwork.com.br/noticias/controles-e-calibradores-qual-a-importancia-desses-materiais-para-um-laboratorio/>
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