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ESCOLAS TRANSFORMADORAS - PPI

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SUMARÉ 
ESCOLAS TRANSFORMADORAS
SÃO PAULO 
2020
CIBELE DE ARAUJO – RA 1921018
ELIENE CONCEIÇAO MOURA – RA 1923097
KARINA SILVA MOREIRA – RA 2012362
MEIRINALVA DE JESUS SIMÕES – RA 1922314
MIKAELLE CRISTINA DA CUNHA PIO – RA 1922562
SANDRA APARECIDA DOS SANTOS SILVA – RA 1921689
THAÍS APARECIDA FERREIRA SANTOS – RA 1922378
ESCOLAS TRANSFORMADORAS
Trabalho de pesquisa apresentado à disciplina de Psicologia da Educação e do Desenvolvimento do Centro Universitário Sumaré, como requisito parcial à obtenção de nota do grau de Bacharel em Pedagogia sob a orientação da Coordenadora de Curso Ana Paula Mendietta José.
SÃO PAULO
 2020
O programa surgiu nos Estados Unidos em 2009 com a iniciativa da comunidade Ashoka (organização sem fins lucrativos que lidera um movimento global para criar um mundo no qual todos se reconheçam como agente de transformação) sendo a primeira; a maior comunidade de empreendedores sociais do mundo, e de lá para cá espalhou-se por 35 países. No Brasil temos 21 escolas, a primeira foi lançada em setembro de 2015 em uma correalização com o Instituto Alana (Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos).
As escolas transformadoras tem como objetivo fortalecer a visão que todo estudante, educador, gestor e comunidade escolar são agente de transformação.
Todo ser humano tem a liberdade de sentir e pensar, e ninguém pode controlá-las efetivamente, porém o agir é limitado. Devemos obedecer às normas sociais e políticas. Mas toda liberdade requer responsabilidades e vice-versa. Também o nosso modo de sentir influencia fisiologicamente em nosso organismo e nossa saúde. 
Somos nosso próprio espelho no mundo, tudo que vemos e falamos que o outro tem, esta dentro de cada um de nós de alguma maneira, mesmo possuindo qualidades, sendo elas: percepção, memoria, intuição, amor, coragem, criatividade, honestidade, aptidões, especiais entre outros, existe também os empecilhos, na qual todo o ser humanos enfrenta , que são: hábitos emocionais negativos, atitudes de censuras, inveja, maldade, entre outros. Devemos tratar o outro da mesma forma que queremos ser tratados internamente. Portando, o modo de agir do homem demonstra o seu modo de sentir, o seu estado emocional ao fazer mal ao outro, esquecendo que antes de cometer tal ato com o próximo, prejudica a si mesmo.
Durante a pesquisa, descobrimos o CIEJA CAMPO LIMPO, que foi reconhecida como escola transformadora pela Ashoka e pelo Alana em 2016, localizada na zona Sul de São Paulo (SP), tem como principal objetivo ser um espaço acolhedor e de fortalecimento da comunidade.
 Liderada pela diretoria Eda Luiz, a escola sempre manteve suas portas abertas para quem quisesse entrar. E, no seu aniversário essa prática não poderia ser diferente. No dia 10 de maio, a escola, que surgiu com a proposta de atender pessoas excluídas da educação comemorou seu 20º aniversário com rodas de conversa, debates apresentações músicas e saraus, fortalecendo ainda mais os vínculos no território e as potencias de sua comunidade.
O ambiente na escola é de pluralidade, com jovens, adultos e estudantes com deficiência frequentando as salas de ensino regular. O Professor Robson de Oliveira, enxerga vantagens pedagógicas no CIEJA Campo Limpo, porque os alunos de diferentes idades se misturam em entre eles.
A Instituição não adota a divisão por turmas ou séries, por isso a troca de experiências entre gerações acaba sendo de grande valor ao aprendizado. Existe uma empatia muito grande entre estudantes, já que os mais velhos também foram excluídos do processo educacional.
Nas escolas transformadoras, crianças e jovens tem acesso a uma educação com sentido, que valoriza e protagoniza a empatia, a criatividade e o trabalho em equipe, bem como formar transformadores.
As escolas transformadoras demonstram capacidade de inovar em educação, ao invés de apenas seguirem modelos já estabelecidos. Tem vocação, condições e vontade de influenciar ecossistemas da educação no Brasil. Possuem aprendizagem ativa, na qual os alunos participam das escolhas feitas dentro e fora da sala de aula.
Equipe transformadora, é a que escolhe, acredita profundamente na necessidade e possibilidade de todos serem sujeitos de transformação. Sentem-se motivados a promover mudanças positivas na sociedade. É uma equipe entusiasmada para compartilhar e apresentar a gestão democrática, formada pela comunidade educativa (professores, funcionários, pais, educando, parceiros).
A liderança da escola e a equipe têm um pensamento inovador e uma atitude de abertura para novas ideias.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a pesquisa desenvolvemos uma visão diferenciada sobre métodos a serem aplicados no aprendizado, bem como sobre valores a serem considerados na educação de nossas crianças.
Com as práticas realizadas nesse modelo de Escola, o aprendizado vai além da sala de aula, pois as bases emocionais são criadas de forma mais harmônica, o que certamente causará impacto extremamente positivo no desenvolvimento dessa criança de maneira muito mais abrangente, uma vez que ela estará mais preparada para lidar com as adversidades da vida. 
Entendemos de forma mais clara o quão imprescindível é a integração da escola com a comunidade a sua volta. Os projetos realizados em conjuntos como: palestras, rodas de conversas, feiras culturais, festas regionais, feiras de ciências entre outras, aproxima todos os envolvidos e cria a consciência da importância do trabalho em equipe.
	
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Ernesto Candeias. Ideias e Tendências Educativas no Cenário Escolar. Onde estamos, para onde vamos? Revista lusófona de educação, n. 7, p. 71-90, 2006.
LOVATO, Antonio; FRANZIM, Raquel. O Ser e o Agir Transformador para Mudar a Conversa sobre Educação. São Paulo, Instituto Alana: Ashoka, 2017.
SINGER, Helena. A Gestão Democrática do Conhecimento: Sobre Propostas Transformadoras da Estrutura. 2008.
Movimento de Inovação na Educação. Disponível em: <http://movinovacaonaeducacao.org.br/. Acesso em 04 de jun. 2020.
DRAYTON, Bill. Todo mundo que muda. Revisão por Pares, v. 7, n. 3, p. 8-11, 2005.
VILLELA, Ana Lucia De Mattos Barretto. Educação, Trabalho e Perspectivas de Futuro, Segundo Jovens Alunos de Uma Ong. 2004.
VILLELA, Ana Lucia De Mattos Barretto. A Força por trás do Instituto Alana. Disponível em: < https://revistatrip.uol.com.br/trip/entrevista-com-ana-lucia-villela-topo-do-ranking-da-forbes-e-coracao-do-instituto-alana>. Acesso em 04 de jun. 2020.

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