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10
 INCLUSÃO ESCOLAR
Isabel Cristina Semann
Professora Tutora: Francini Katyucia Espindula
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Pedagogia (PED 1630) – Prática interdisciplinar VI
RESUMO
O objetivo deste trabalho é apresentar o que é a inclusão escolar, sua história, o papel do professor e as adaptações feitas para a inclusão acontecer no meio escolar.
A inclusão escolar oferece oportunidade de estudo para todos os alunos com necessidades educacionais especiais. Para que haja a inclusão é preciso trabalhar com dedicação. A comunidade escolar deve receber esses alunos de braços abertos, inserindo eles em todo tipo de planejamento, para que possam ter uma educação igualitária e de qualidade.
Palavras-chave: Inclusão. Educação. Escola.
1 INTRODUÇÃO
O trabalho com a inclusão nas escolas garante maior interação entre alunos e professores. Partindo desse princípio é importante repensar os planejamentos pra que além de incluir alunos em escolas regulares, que possam ter uma educação de qualidade, promovendo a união escolar e a interação de todos. Para se ter a inclusão escolar é necessário que a escola abra espaço para acolher as diferenças existentes.
A escola e o professor devem ter o suporte necessário em sua ação pedagógica, para conseguirem assim abraçar todos os alunos. Para a inclusão ocorrer na escola é importante a gestão estimular e informar a todos os envolvidos na comunidade escolar, para que assim o preconceito acabe, ou a inclusão não acontecerá.
O professor em sala precisa amar e respeitar esse sujeito, estar sempre aberto para conhecer este aluno. O professor precisa fazer a diferença, aprender a lidar com várias situações, para conseguir acompanhar o desenvolvimento de seus alunos. Sendo assim a escola deve oferecer atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais com professores e demais funcionários qualificados para realizar a educação deste aluno.
 Inclusão escolar é inserir alunos com NEE, dentro do ambiente escolar e não criar uma escola apenas para eles, é direito desses alunos ter acesso as escolas regulares com ensino de qualidade junto com outros alunos. 
2 INCLUSÃO ESCOLAR, O QUE É
A Inclusão Escolar significa acolher todos, oferecendo oportunidade de estudo para todas as pessoas, sem distinção de cor, raça, classe social, ou ainda, condições físicas e psicológicas. Apesar de ser bastante amplo, o termo Inclusão Escolar é mais utilizado para se referir à inclusão das pessoas com deficiência, seja física ou mental, nos espaços escolares.
Recusar o atendimento de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE) é crime, previsto por lei: todas as instituições devem oferecer atendimento especializado para as crianças portadoras de NEE, com profissionais qualificados para realizar a Educação Especial. Inclusão Escolar é inserir os alunos com deficiência no ambiente escolar, não apenas criar uma “escola” apenas para essas crianças com necessidades especiais, pois isto é crime. Portanto deve se permitir que as crianças e jovens tenham acesso e convívio juntamente com outras crianças.
A Constituição brasileira, no artigo 208 especifica que é dever do Estado garantir "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino", condição que também consta no artigo 54 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
A legislação também obriga as escolas a terem professores de ensino regular preparados para ajudar alunos com necessidades especiais a se integrarem nas classes comuns. Ou seja, uma criança portadora de deficiência não precisa procurar uma escola especializada. Ela tem direito a cursar em instituições comuns, e é dever dos professores elaborar e aplicar atividades que levem em conta as necessidades específicas dela.
 Mantoan diz (2003, p. 97):
A educação inclusiva deve ser entendida como uma tentativa a mais de atender as dificuldades de aprendizagem de qualquer aluno no sistema educacional e com um meio de assegurar que os alunos, que apresentam alguma deficiência, tenham os mesmos direitos que os outros, ou seja, os mesmos direitos dos seus colegas escolarizados em uma escola regular.
A inclusão só será possível e terá êxito se os educadores olharem o diferente de uma maneira normal, mais acessível e com atenção.
Segundo ARANHA (2001):
A idéia de inclusão fundamenta-se numa filosofia que reconhece e aceita a diversidade na vida em sociedade. Isto significa garantia de acesso de todos a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo ou grupo social. (ARANHA, 2001, p.35).
Para Bueno (1999) a escola inclusiva deve ser um local de acesso tolerante ao diferente, tornando as pessoas iguais mesmo com as diferenças existentes:
Não podemos deixar de considerar que a implementação da educação inclusiva demanda, por um lado, ousadia e coragem, mas, por outro, prudência e sensatez, quer seja na ação educativa concreta (de acesso e permanência qualificada, de organização escolar e do trabalho pedagógico e da ação docente) ou nos estudos e investigações que procurem descrever, explicar, equacionar, criticar e propor alternativas para a educação especial. (BUENO,1999, p. 9).
A inclusão surgiu, para romper paradigmas educacionais existentes, rompendo uma estrutura curricular fechada e com homogeneidade na escola. Os antigos paradigmas começaram a ser repensados por uma nova visão educacional. Depois de tantos anos de isolamento e segregação, as pessoas com necessidades especiais estão sendo reconhecidas como cidadãs e aceitas em escolas comuns.
Segundo Mantoan (2003, p.12).
A inclusão, portanto, implica mudança desse atual paradigma educacional, para que se encaixe no mapa da educação escolar que estamos retraçando. E inegável que os velhos paradigmas da modernidade estão sendo contestados e que o conhecimento, matéria-prima da educação escolar, está passando por uma reinterpretação. As diferenças culturais, sociais, étnicas, religiosas, de gênero, enfim, a diversidade humana está sendo cada vez mais desvelada e destacada e é condição imprescindível para se entender como aprendemos e como compreendemos o mundo e a nós mesmos.
As instituições que promovem a inclusão do aluno de maneira efetiva não apenas oferecem a oportunidade de acesso aos conteúdos do currículo, como também os ensina a se tornarem autônomos. E o desenvolvimento da autonomia é fundamental para a autoestima do indivíduo adulto. E com a autonomia e autoestima elevadas o jovem sente-se motivado a continuar estudando e se desenvolvendo nas mais diversas áreas de sua vida.
De acordo com Cunha (2015, p. 63), a aprendizagem não deve ser confundida com os processos naturais de crescimento humano, pois ela envolve um indivíduo nas mais diferentes etapas da vida, isto é, quando se aprende algo não se esquece:
 Educação Inclusiva significa pensar uma escola em que é possível o acesso e a permanência de todos os alunos, e onde os mecanismos de seleção e discriminação, até então utilizados, são substituídos por procedimentos de identificação e remoção das barreiras para a aprendizagem (BLANCO, 2003, p. 16)
Percebe-se que a inclusão escolar é de grande importância para as instituições. E devem ser feitas adaptações com o objetivo de acolher alunos com necessidades especiais não apenas na parte física, sendo importante mudar o projeto pedagógico e capacitar os profissionais para exercerem papéis relevantes nesse processo.
A inclusão vem demonstrar que as pessoas são igualmente importantes em determinada comunidade, e, com isso, a diversidade e as diferenças tornam o meio escolar culturalmente rico, possibilitando novas aprendizagens para Pessoas com Deficiência ou pessoas que por qualquer motivo não se adaptam ao sistema escolar e são excluídas.
De acordo com Lima (2006), tal inclusão é o modo ideal de garantir igualdade de oportunidades e permitir que alunos com deficiência possam relacionar-se com outros e estabelecer trocas para construir uma sociedade mais igualitáriae consciente da necessidade de inclusão. Nessa relação, todos se desenvolvem, pois são necessários exemplos que superem fraquezas e despertem potencialidades; a igualdade nos relacionamentos permite trocas e não estagna o desenvolvimento. Dentro de um amplo projeto de educação, os princípios da inclusão vão além de inserir crianças com deficiência na rede regular de ensino.
É preciso que entendamos que o ato de incluir é, antes de tudo, uma lição de cidadania e de respeito para com o próximo. Incluir é reconhecer que existem outros de nós que precisam participar de todos os meios, seja profissional, educacional, social, independente das diferenças. A inclusão escolar não é um trabalho fácil. Estamos a rediscutir valores e preconceitos que estão enraizados em nossa cultura, mas estamos no caminho para alcançar a inclusão plena, pois é necessária uma reestruturação progressiva e uma transformação do pensar a escola.
Diante dessas novidades, a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor nem anulando e marginalizando as diferenças nos processos pelos quais forma e instrui os alunos. E muito menos desconhecer que aprender implica ser capaz de expressar, dos mais variados modos, o que sabemos, implica representar o mundo a partir de nossas origens, de nossos valores e sentimentos.
3 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INLUSIVA
 Na história da educação especial e da inclusão social, podem-se ver grandes mudanças ocorridas durante toda vivência do homem. O mundo passou por diversas fases na forma de tratamento a pessoa com necessidade especial, de abandonados ou mortos, a sua inclusão social no mundo atual. 
As pessoas com necessidade especiais foram vistas pela sociedade de várias maneiras, sendo consideradas conforme as concepções de homem e sociedade, valores sociais, religiosos e éticos de cada momento histórico. Os registros artísticos são grandes comprovações históricas dessa visão das diferentes civilizações, segundo a arte egípcia, no Egito antigo a pessoa com deficiência integrava se nas diferentes classes e hierarquias.
 No Antigo Egito, a história assinala políticas extremas de exclusão em relação a pessoa com deficiência na sociedade. Exemplo disto ocorreu na Esparta, antiga Grécia, onde a beleza física e o culto ao corpo eram as condições para a participação social. As crianças com deficiência física eram colocadas nas montanhas e, em Roma, atiradas ao Rio Tibre. Os livros de Platão e Aristóteles assinalavam a eliminação das pessoas nascidas “disformes”. Mesmo com a prática de eliminação encontra se registros importantes de pessoas com deficiência neste período, como é o caso de “Homero” poeta grego com indicações de cegueira.
Na Idade antiga, os humanos que apresentavam um comportamento diferente foram associados à imagem do diabo, da feitiçaria, da bruxaria e do pecado, sendo novamente isolados e exterminados. 
Vieira; Pereira (2003, p. 17):
Na antiguidade clássica as pessoas com deficiência foram consideradas possessas de demônios e de maus espíritos. Os modelos econômicos, sociais e culturais impuseram ás pessoas com deficiência uma inadaptação geradora de ignorância, preconceitos e tabus que, ao longo dos séculos e séculos, alimentaram os mitos populares da ‘perigosidade’ das pessoas com deficiência mental e do seu caráter demoníaco, determinando atitudes de rejeição, medo e vergonha. 
No início do século XIX ocorreu a tentativa de recuperação ou remoldagem da criança com necessidades especiais, com o objetivo de ajustá-la a sociedade, em um processo de socialização para eliminar alguns de seus atributos negativos, reais ou imaginários. A igreja pregava a existência do pecado, assim esse processo de remoldagem assumia formas estranhas, como práticas exorcistas.
Ainda no mesmo século, médicos e outros profissionais das ciências dedicavam-se ao estudo das necessidades especiais. A medicina passa a conquistar espaço no estudo das deficiências. A mudança resumiu-se a descoberta de patologias. Assim, as pessoas com necessidades especiais continuavam segregadas em instituições como asilos e hospitais, porém, agora, com o objetivo de tratamento médico.
Até o início do século XIX, as necessidades especiais estavam associadas á incapacidade, e não havia nenhuma tendência em mudar este quadro. O abandono e a eliminação destas pessoas eram atitudes normais nesta época.
Sassaki (1997, p.16):
A sociedade, em todas as culturas, atravessou diversas fases no que se refere ás práticas sociais. Ela começou praticando a exclusão social de pessoas que por causa das condições atípicas não lhe pareciam pertencer á maioria da população. Em seguida desenvolveu o atendimento segregado dentro de instituições, passou para a prática da integração social e recentemente adotou a filosofia da inclusão social para modificar os sistemas sociais gerais.
No Brasil, houve na década de 60, uma explosão de instituições segregativas especializadas, eram escolas especiais, centros de reabilitação, oficinas protegidas, entre outras. Esta expansão da educação especial no Brasil estava ligado ao atendimento clínico ás pessoas com necessidades especiais, e apresentavam um caráter filantrópico em suas atividades. 
4 PAPEL DO PROFESSOR FRENTE A INCLUSÃO ESCOLAR
 O papel do professor frente a inclusão escolar é algo a ser superado a cada dia, o professor precisa se preparar e preparar suas aulas para incluir todos os alunos. O termo incluir não está ligado apenas em inserir pessoas diferentes na sociedade e sim fazer um trabalho para interagir com todos.
 Cabe ao professor planejar aulas promovendo situações em que os alunos com necessidades educacionais especiais avancem cada vez mais, quebrando barreiras.
 Conforme afirma Minetto (2008, p. 101):
O professor precisa organizar-se com antecedência, planejar com detalhes as atividades e registrar o que deu certo e depois rever de que modo as coisas poderiam ter sido melhores. É preciso olhar para o resultado alcançado e perceber o quanto “todos” os alunos estão se beneficiando das ações educativas.
Muitos professores encontram dificuldades para desenvolver seu papel, se deparam com muitos desafios que devem ser superados todos os dias.
A inclusão exige muito esforço, incluído todos da comunidade escolar todos devem se doar para que o planejamento de certo. Dentro da sala de aula o professor deve estar ciente que deve valorizar a diversidade enriquecendo suas aulas com amplos planejamentos, onde busque incluir todos os alunos. Na sala se tem a oportunidade de conhecer o professor e o aluno, surgindo uma troca de informações, possibilitando um melhor aprendizado.
Para se obter uma inclusão em sala o professor precisa ser criativo e diversificado adaptando suas aulas com a necessidade de cada aluno. Diante disso podemos compreender que o professor é um dos principais protagonistas na inclusão escolar.
5. ADAPTAÇÕES PARA A INCLUSÃO
A educação contribui no desenvolvimento do cidadão, quando incluímos o aluno com necessidades especiais podemos perceber que há várias dificuldades, portanto a inclusão desses alunos em classe gera grandes desafios e adaptações a fim de melhorar o aprendizado.
Para o processo de inclusão escolar acontecer é preciso estabelecer organização, desenvolvimento de intervenção facilitando a implementação das propostas.
É possível estabelecer várias adaptações contribuindo com os alunos na escola de forma simples e prática, cabe cada instituições encarar o desafio para contribuir nas mudanças do espaço escolar, assim transformando avanços na inclusão e contribuindo em um aprendizado de qualidade para todos envolvidos.
No ensino o currículo deve ser desenvolvido de acordo com cada aluno especial, desenvolvendo estratégicas de intervenção que facilitam a implementação da proposta. É necessário que se tenha preocupação e cuidados nas ações pedagógicas, estabelecendo o desenvolvimento das capacidade relacionadas a interações e integração social, como também ao equilíbrio emocional.
O sistema de ensino dever ser organizado tendo recursos pedagógicos e adequaçãodo currículo escolar, para que esse aluno com deficiência possa ter acesso ao conhecimento, e de acordo com suas limitações, desenvolver ao máximo as suas potencialidades e a comunicação que favoreçam o aprendizagem e a valorização das diferenças, exigindo e fazendo com que a escola tenha a responsabilidade de criar espaços inclusivos, para que acompanhe os diversos ritmos de aprendizagem dos seus alunos proporcionando para uma educação de qualidade que envolve currículos apropriados para que tenha inclusão escolar. 
Segundo Sánchez (2005, p. 11):
 A educação inclusiva deve ser entendida como uma tentativa a mais de atender as dificuldades de aprendizagem de qualquer aluno no sistema educacional e como um meio de assegurar que os alunos, que apresentam alguma deficiência, tenham os mesmos direitos que os outros, ou seja, os mesmos direitos dos seus colegas escolarizados em uma escola regular.
 É necessário que os professores busquem informações em relação á deficiência do educando, e procurem conhecer e desenvolver maneiras de oferecer aulas inclusivas, nas quais se desafiem e proporcionem a aprendizagem efetiva. A escola deve sempre solicitar o laudo da deficiência, para conhecer o histórico da criança, no que tange a saúde e a educação. Assim contribuindo para o trabalho do professor, proporcionando ao mesmo, estudo a respeito da deficiência do aluno, com o intuito de conhecer e de planejar como proceder com ele.
Um dos fatores importantes para uma boa adaptações dos alunos com necessidades educacionais especiais é a participação da família no processo de inclusão, o quanto é significativo para que a escola e a família andem juntas para proporcionar às crianças melhor interação no cotidiano escolar, para o processo educacional e de inclusão aconteça com normalidade e plena aceitação de ambas as partes. 
De acordo com Costa e Paula (2007. p. 15): “Os pais devem estar presentes, acompanhar e participar da resolução dos problemas da escola relacionados ao desenvolvimento dos alunos e, em particular, do seu filho, ajudando-o a superar as dificuldades e aplaudindo os progressos.”
CONCLUSÃO
Este estudo teve por objetivo demonstrar o que é a inclusão escolar, sua história, como o professor interage com este tema e as adaptações feitas pra integrar todos os alunos. Percebemos como ainda é um desafio ter a inclusão nas escolas.
Quando se fala em inclusão escolar não se está apenas falando de reunir alunos com deficiências, mas sim adaptando o ensino para que seja igual para todos. Todos os dias a inclusão escolar deve estar presente no ambiente escolar, começando pelo PPP das escolas, visando assim garantir o direito de todos de uma educação de qualidade. Para se ter uma inclusão escolar, os professores devem ter uma efetiva preparação, para conseguirem atuar com as diferenças de cada aluno.
A realização desta pesquisa nos proporcionou muitos conhecimentos, nos mostrou um pouco da realidade de como este se desenvolve no cotidiano das escolas e como é sua aplicação no processo de ensino. A inclusão envolve ações coletivas entre todos na escola, com ela é possível proporcionarmos uma aprendizagem de maior qualidade. O tema ainda é um desafio mas em algumas escolas já vemos mudanças, onde o aluno é incluído tornando-o participante da sociedade.
Portanto pode-se afirmar que ter a inclusão presente nas escolas propõe a todos os envolvidos compromisso e responsabilidade com a tarefa do educar. 
REFERÊNCIAS
ARANHA, M. S. F. Paradigmas da relação da sociedade com as pessoas com deficiência. Revista do Ministério Público do Trabalho, Ano XI, n.º 21, março, 2001.
BLANCO, R. Aprendendo na diversidade: Implicações educativas. Foz do Iguaçu: 2003.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília, 1988.
Brasil, Lei 8.069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Brasília, 1990.
BUENO, J, G, S, Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, vol.3. Nº 5, 1999.
COSTA, Carmem Martini e PAULA, Ana Rita de. A hora e a vez da família em uma sociedade inclusiva. Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007.
CUNHA, M. S. Ensino da língua portuguesa na perspectiva da inclusão do aluno cego no nível fundamental. 2015. 173 f. Dissertação (Mestrado em Educação) Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal de Sergipe. 2015.
LIMA, P. A. Educação Inclusiva e Igualdade Social. São Paulo: Avercamp, 2006.
MANTOAN, Maria Tereza Egler. (Org.) Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo, ed. Moderna, 2003.https://acessibilidade.ufg.br/up/211/o/INCLUS%C3%83O-ESCOLARMaria-Teresa-Egl%C3%A9r-Mantoan-Inclus%C3%A3o-Escolar.pdf?1473202907
MINETTO, M.F. O currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio.2ª ed. Curitiba: IBPEX, 2008.
SÁNCHEZ, Pilar Arnaiz. A educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI. Inclusão: Revista da Educação Especial. Brasília, p.07-18, out/2005.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão, 2002. Disponível em: http://www.educacaoonline.pro.br/art_lista_de_checagem.asp?f_id__artigo=68. Acesso em: 03 set. 2019.
SILVEIRA, Tatiana dos Santos da; NASCIMENTO, Luciana Monteiro do. Educação Inclusiva. Indaial: UNIASSELVI, 2013.
VIEIRA, Fernando David; PEREIRA, Mário do Carmo. “Se Houvera quem me ensinara...” A Educação de pessoas com Deficiência Mental. 2. Ed. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, Serviço de Educação. Gráfica de Coimbra, 2003.

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