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Concurso de Crimes Prova

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LAURA MORAIS 
@profa.lauramorais 
Concurso de Crimes 
 
1. Conceito 
Concurso de crimes é o instituto que se verifica quando o agente, mediante uma ou várias condutas, pratica duas ou mais infrações penais. Portanto, o concurso pode ser praticado mediante uma ou mais condutas, mas sempre haverá a pluralidade de crimes. 
 
2.Espécies 
São três as espécies de concurso de crimes: 
· Concurso material (CP, art. 69). 
· Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:
I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
II - o réu não for reincidente em crime doloso; 
III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. 
§ 2 o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 3 o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 4 o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 5 o Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
· § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
· 
· Concurso formal (CP, art. 70). 
· Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
· Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código. 
· 
·         Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
·         § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
·         § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
· 
· Crime continuado (CP, art. 71). 
· Crime continuado
·         Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.         (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
·         Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.        (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
· Multas no concurso de crimes
·         Art. 72 - No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente.         (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
·         Erro na execução
·         Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.        (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
·         Resultado diverso do pretendido
·         Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.          (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
·         Limite das penas
·         Art. 75. O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 40 (quarenta) anos.     
 
A regra é o concurso material. O concurso formal e o crime continuado são exceções. Isso decorre da lógica do sistema penal, por opção de política criminal. 
 
3. Sistemas de aplicação da pena no concurso de crimes 
a) Cúmulo material 
Pelo sistema do cúmulo material, o juiz soma as penas correspondentes a cada um dos crimes. 
Ex.: o réu praticou três crimes, com as respectivas penas de 2, 4 e 6 anos. Neste caso, somam-se as penas, perfazendo 12 anos no total. 
O sistema do cúmulo material é adotado no concurso material e no concurso formal impróprio (ou imperfeito). 
 
b) Exasperação 
O juiz aplica a pena de somente um dos crimes e a aumenta de determinado percentual. 
Ex.: o réu praticou cinco crimes. Neste caso, o juiz aplica somente a pena de um dos crimes e aumenta de determinado percentual fornecido pela lei. 
 
O sistema da exasperação é adotado pelo concurso formal próprio (ou perfeito) e pelo crime continuado. 
 
 
 
4. Concurso material 
É a espécie de concurso de crimes que se verifica quanto o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não. 
 
4.1. Dispositivo legal 
CP, art. 69, “caput”, 1ª parte: “Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido (...)”. 
· Art. 69 - Quando o agente,mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
·         § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
· 
·         § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.
· 
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:
I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
II - o réu não for reincidente em crime doloso; 
III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. 
§ 2 o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 3 o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 4 o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 5 o Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
· § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 
Qual é a fórmula/ nota fundamental do concurso material? A fórmula do concurso material é: pluralidade de condutas + pluralidade de crimes. 
 
Sistema de aplicação da pena: o Código Penal adota o sistema do cúmulo material para o concurso material – “(...) aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade que haja incorrido (...). 
 
O concurso material é a regra por uma questão lógica. De fato, o agente deve responder pelo número de crimes que ele praticou. 
O juiz aplica a pena privativa de liberdade a cada um dos crimes separadamente, respeitando o critério trifásico para cada uma delas. Após aplicá-las, procederá à soma. Ex.: o réu pratica um furto e um roubo em concurso material. O juiz deverá aplicar cada uma das penas separadamente e ao final somá-las. 
 
4.2. Espécies 
O concurso material pode ser: (a) homogêneo; e (b) heterogêneo. 
 
a) Homogêneo 
Quando os crimes são idênticos (previstos no mesmo tipo penal). Ex.: dois furtos; dois roubos; dois estupros, etc. 
 
b) Heterogêneo 
Os crimes são distintos (previstos em tipos penais diferentes). Ex.: um furto e um roubo. 
 
 
4.3. Imposição cumulativa de penas de reclusão e detenção 
É o caso do réu que pratica dois crimes, sendo um de reclusão e outro de detenção. Neste caso, executa-se primeiro a mais grave (reclusão) e depois passa-se ao cumprimento da menos grave (detenção). 
 
CP, art. 69, “caput”, parte final: “No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa- se primeiro aquela”. Ou seja a mais Grave que é Reclusão!
 
4.5. Cumulação de pena privativa de liberdade com restritiva de direitos 
 
CP, art. 69, § 1º: “Na hipótese deste artigo [concurso material], quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código”. 
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:
I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
II - o réu não for reincidente em crime doloso; 
III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. 
§ 2 o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 3 o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 4 o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 5 o Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
· § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 
A ideia do dispositivo é a impossibilidade de cumprimento da pena restritiva de direitos, pois o agente estaria cumprindo uma pena privativa de liberdade. Assim, a leitura desse dispositivo deve ser atualizada de acordo com o que prevê o atual Código Penal. A exceção é no caso de ser admissível a aplicação de Pena Restritiva de Direitos (PRD) quando ao agente tiver sido imposta Pena Privativa de Liberdade (PPL), com regime aberto para seu cumprimento, eis que será possível a execução simultânea de ambas. 
 
 
4.5. Cumprimento sucessivo ou simultâneo de penas restritivas de direitos 
CP, art. 69, § 2º: “Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si, e sucessivamente as demais”. 
 
Ex.: o agente praticou dois crimes e foi condenado. As duas penas privativas de liberdade foram substituídas por restritivas de direito. Se for possível cumprirá as duas simultaneamente; caso não sejam compatíveis entre si, cumprirá sucessivamente. 
De acordo com o art. 69, §2º do CP, o condenado cumprirá simultaneamente as Pena Restriva de Direitos (PRD) que forem compatíveis entre si, e sucessivamente as demais. 
 
5. Concurso formal 
É a espécie de concurso de crimes que se verifica quando o agente, mediante uma única conduta, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não. 
 
5.1. Dispositivo legal 
CP, art. 70: “Quando o agente, medianteuma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicase-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior”. 
Denomina-se, entretanto, concurso formal impróprio se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos (art. 70, segunda parte, do Código Penal). Em outras palavras, há concurso formal impróprio se, embora haja dois ou mais crimes praticados mediante uma só ação ou omissão, era da vontade do autor o resultado de todos eles.
 
	Qual é a fórmula/ nota fundamental do concurso formal? 
	unidade de conduta + 
pluralidade de crimes. 
 
5.2. Espécies e aplicação da pena 
a) Homogêneo 
Os crimes são idênticos. Ex. Uma conduta e dois homicídios. 
 
b) Heterogêneo 
Os crimes são diversos. Ex. Uma conduta e um homicídio e uma lesão corporal. 
 
c) Perfeito ou próprio 
É aquele em que não há desígnios autônomos. Em outras palavras, a pluralidade de resultados não emana de desígnios autônomos (dolos autônomos). 
Portanto, o concurso formal perfeito ocorre entre um crime doloso e os demais crimes culposos, ou então entre crimes culposos. 
 
Aplicação da pena: sistema da exasperação. O juiz aplica somente a pena de um dos crimes (qualquer delas, se idênticas, ou a mais grave, se diversas) aumentada de 1/6 até 1/2. 
Qual é o critério que o juiz leva em consideração para aumentar a pena de 1/6 até 1/2? O número de crimes praticados pelo réu. 
 
	Número de crimes 
	Aumento da pena 
	2 
	1/6 
	3 
	1/5 
	4 
	1/4 
	5 
	1/3 
	6 ou mais 
	1/2 
 
 
d) Imperfeito ou impróprio (art. 70, caput, parte final, CP) 
Concurso formal impróprio ou imperfeito é aquele em que existem desígnios autônomos. Portanto, o concurso formal impróprio ou imperfeito se verifica entre crimes dolosos. 
Assim, o réu teve o dolo de praticar dois ou mais crimes. Qualquer espécie de dolo caracteriza o concurso formal impróprio (STJ – HC n. 200.919). 
 
Aplicação da pena: sistema do cúmulo material. O juiz aplica as penas separadamente, respeitando o critério trifásico, e, ao final, realiza a respectiva soma de todas elas. 
 
O concurso formal impróprio nada mais é do que um concurso material praticado/concretizado por uma única conduta. 
Ex.: o sujeito quer matar os quatro integrantes de uma família. Da um tiro em cada um. São quatro tiros, quatro condutas e, quatro homicídios. Mudando agora, ele coloca os quatro em fila indiana e dá um único tiro de fuzil (única conduta). No primeiro caso, teremos concurso material; já no segundo caso concurso formal impróprio ou imperfeito. 
 
5.3. Concurso material benéfico 
O concurso material benéfico também é chamado de concurso material 
favorável. 
 
Previsão legal: 
CP, art. 70, parágrafo único: “Não poderá a pena [do concurso formal] exceder a que seria cabível pela regra do art. 
69 [concurso material] deste Código”. 
 
Em outras palavras, a pena resultante do concurso formal não pode exceder a pena que seria resultante do concurso material. 
O concurso material benéfico só pode ser aplicado ao concurso formal próprio ou perfeito, no qual se emprega o sistema da exasperação, pois o concurso formal impróprio ou imperfeito já é um concurso material para fins de aplicação da pena (já existe a soma das penas). 
 
Ex.: Isso será possível quando tiver dois crimes, onde um dos crimes tenha a pena muito alta. Assim, temos como exemplo: homicídio qualificado + lesão culposa. Por motivo torpe, o sujeito mata o desafeto, mas a bala também acerta um terceiro. A pena mínima do homicídio qualificado é de 12 anos e para a lesão culposa é de 3 meses. Aplicando-se a regra do concurso formal próprio ou perfeito, teríamos 12 anos (crime mais grave que é Homicidio Qualificado por Motivo Torpê) + aumentada de 1/6, porque são dois crimes (sistema da exasperação) perfazendo um total de 14 anos. Todavia, se aplicarmos a regra do concurso material (cúmulo), teremos uma pena de 12 anos e 3 meses. Obs: Como a Pena no Sistema de Exasperação foi maior em Benefício do Réu se aplica a regra do Concurso Material que é mais Benefíca no sua Sentenças ou seja é menor a o Sistema de Cumulação de Penas pois elas somadas ficam menor do que Exasperasdas.
 
Fundamento: O sistema da exasperação, no concurso próprio ou perfeito, foi criado unicamente para favorecer o réu; entretanto, se no caso concreto o concurso material é mais favorável, o juiz despreza o concurso formal e aplica o concurso material. 
No exemplo acima, o concurso material é mais benéfico ao réu. 
 
6. Crime continuado 
É a modalidade de concurso de crimes que se verifica quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro. 
 
6.1. Dispositivo legal e conceito 
CP, art. 71: “Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços”. 
 
6.2. Natureza jurídica 
O artigo 71 do Código Penal adota a teoria da ficção jurídica, sistematizada por Francesco Carrara. Carrara menciona que no crime continuado pegam-se todos os crimes e, pela teoria da ficção jurídica, serão considerados como um só. 
Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
 Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.
 
Observações: 
· A teoria da ficção jurídica foi adotada pelo Código Penal (STF: HC n. 100.612 – Inf. 835). 
· A teoria da ficção jurídica é empregada única e exclusivamente no que diz respeito à aplicação da pena – para todas as demais finalidades são vários crimes. 
 
Ex.: prescrição. A prescrição também incide sobre cada um dos crimes isoladamente. É o teor do art. 119 do CP. 
 
Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente 
 
6.4. Requisitos do crime continuado 
Os requisitos do crime continuado são cumulativos. Em outras palavras, faltando um de seus requisitos estará descaracterizado o crime continuado, e surgirá o concurso material. 
 
a) Pluralidade de condutas 
O crime continuado depende de mais de uma ação ou omissão. 
 
b) Pluralidade de crimes da mesma espécie 
Não basta a produção de dois ou mais crimes. Eles devem ser da mesma espécie. 
 
O que são crimes da mesma espécie para fins de crime continuado? Há duas posições sobre o assunto: 
· 1ª posição: Crimes da mesma espécie são aqueles que apresentam características comuns, e estão no mesmo título do Código Penal, pouco importando se estão previstos ou não no mesmo tipo penal. Exemplos: furto qualificado pela fraude e estelionato; roubo e extorsão. É uma posição minoritária, mas já foi adotada no STJ (REsp n.1.212.911– Info 493). 
 
· 2ª posição: Crimes da mesma espécie são aqueles previstos no mesmo tipopenal, e que ofendem o mesmo bem jurídico. É a posição majoritária da doutrina e adotada amplamente pelo STF (HC n. 97.057 – Info 594) e pelo STJ. (mesmo tipo penal + mesmo bem jurídico) 
Nesse sentido, roubo e latrocínio, embora previstos no art. 157 do CP (são crimes do mesmo gênero), não são crimes da mesma espécie. Nessa toada, o STF afasta a continuidade delitiva entre roubo e furto (já que o furto viola o patrimônio) e o roubo - crime complexo - viola o patrimônio, a liberdade individual e a integridade física da vítima. 
OBS: Crimes Genéricos: Crimes do Mesmo Gênero. Exemplo: Roubo e Furto.
 
c) Conexão temporal 
Conexão significa que dois ou mais instituto estão de qualquer modo ligados entre si. 
O Código Penal não definiu o que são as “condições de tempo”. A jurisprudência supriu o vácuo legislativo e firmou um critério objetivo (pacífico): entre um crime e outro não pode haver um intervalo superior a trinta dias. Condições de Tempo: 30 Dias 
 
d) Conexão espacial (“condições de local”) 
São as “condições de lugar”. O Código Penal não definiu seu significado. 
Entretanto, segundo a jurisprudência, os crimes devem ser praticados na mesma cidade ou, no máximo, em cidades contíguas, isto é, cidades próximas entre si. (STJ – HC n. 206.227). 
O critério é geográfico, ou seja, diz respeito ao espaço territorial em que os crimes são praticados, pouco importando o tempo de deslocamento entre os locais de cada um dos crimes. 
Ex.: crime cometido dentro do avião (ao decolar) em São Paulo e outro no Rio de Janeiro (pouso). Não há continuidade delitiva, pois são cidades diferentes. Falta o critério geográfico. 
 
e) Conexão modal 
É a maneira de execução. Assim, os vários crimes da mesma espécie devem ter modos de execução semelhantes entre si, não necessariamente idênticos. 
Ex.: caixa do banco que esquece a gaveta aberta e o colega do lado, durante três semanas, pega, todo dia, cem reais. Neste caso, há semelhança na execução. Agora, a vítima fica esperta e trava a gaveta e o colega tem que quebrar a gaveta para quebrar. Nesse caso, não há continuidade delitiva, já que a maneira de execução não é semelhante. 
O agente deve seguir sempre um padrão análogo em suas diversas condutas, isto é, impõe-se semelhança na maneira de agir. 
 
f) Exige-se unidade de desígnio? 
Unidade de desígnio é a unidade de dolo. 
Para aqueles que respondem positivamente ao questionamento, o crime continuado deve ser fruto de um plano previamente elaborado pelo agente. 
 
Há duas teorias que buscam explicar o assunto: 
· Teoria objetiva pura ou puramente objetiva 
· Teoria mista ou objetivo-subjetiva 
 
· Teoria objetiva pura ou puramente objetiva (Nelson Hungria e Frederico Marques): O crime continuado se contenta com os requisitos objetivos expressamente indicados pelo CP, art. 71. Essa teoria é indicada pelo Item n. 59 da Exposição de Motivos da Parte Geral do Código Penal. Isso não significa que o Código adotou a teoria objetiva pura - a Exposição de Motivos não integra a lei. Ela deve ser considerada como interpretação doutrinária do Código Penal (não é uma interpretação legislativa ou autêntica). 
·  Crime continuado
·         Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.    
 
· Teoria mista ou objetivo-subjetiva (Zaffaroni e Damásio): Além dos requisitos objetivos indicados pelo CP, art. 71, o crime continuado também depende de 
	um requisito subjetivo: 
	a unidade de desígnio
. Essa teoria é adotada pelo STF (HC n. 109.730 – Info 682) e pelo STJ (RHC n. 43.601). A teoria mista permite diferenciar o crime continuado da habitualidade criminosa - criminoso habitual é aquele que faz da prática de crimes o seu meio de vida. 
 
O crime habitual é aquele composto por uma reiteração de atos, indicativos do estilo de vida do agente. Cada ato, isoladamente considerado, é irrelevante para o Direito Penal. Exemplo: CP, art. 282 (exercício ilegal da medicina). 
 
Ex.: furto de carro. Ladrão que toda semana, durante um ano, furta um carro. Se ficarmos somente com os requisitos objetivos haveria crime continuado. Já para a teoria mista (ou objetivo-subjetiva) deverá ser analisado de há unidade de desígnio. 
 
6.5. Espécies de crime continuado 
As duas modalidades de crime continuado estão contidas no CP, art. 71, “caput”. 
 
a) Simples ou Comum 
Crime continuado simples é aquele em que os crimes parcelares possuem penas idênticas. 
 
Dosimetria: o juiz escolhe qualquer das penas, e a aumenta de 1/6 a 2/3. 
 
b) Qualificado 
Crime continuado qualificado é aquele em que os crimes parcelares possuem penas diversas – crimes da mesma espécie não precisam ser necessariamente idênticos (furto simples e furto qualificado; crime consumado e crime tentado). 
 
Dosimetria: o juiz escolhe a pena mais grave, e a aumenta de 1/6 a 2/3. 
 
O percentual de aumento vai ser calculado única e exclusivamente com base no número de crimes praticados pelo réu: 
 
Tabela: 
	Número de crimes 
	Aumento de pena 
	2 
	1/6 
	3 
	1/5 
	4 
	1/4 
	5 
	1/3 
	6 
	1/2 
	7 ou mais 
	2/3 
 
c) Específico 
Crime continuado específico é o previsto no parágrafo único do art. 71: 
CP, art. 71, parágrafo único: “Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código”. 
 
Crime continuado específico verifica-se nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa. 
O crime continuado específico é de caracterização ainda mais difícil do que o crime continuado do “caput”. Além dos requisitos do art. 71, “caput”, o Código Penal exige outros no parágrafo único. 
 
No crime continuado específico a pena pode ser aumentada até o triplo. Mas de quanto é o mínimo até o triplo? O entendimento é de 1/6 até o triplo, levando em conta o número de crimes. (STF – HC n. 70.593 – Info 448) 
Portanto, a lei não indica o percentual mínimo de aumento da pena, mas somente o máximo (até o triplo), por óbvio, em sintonia com o caput, pode ser utilizado o mínimo de 1/6, pois, do contrário, o crime continuado seria inútil por confundir-se com o concurso material, uma vez que desvirtuaria o intento benéfico deste instituto. 
 
6.6. Crime continuado e concurso material benéfico 
O crime continuado foi criado para favorecer o réu. Logo, se na prática o crime continuado prejudica o réu, o juiz deve desprezá-lo e aplicar o concurso material. A parte final do parágrafo único do art. 71 prevê isso expressamente. 
 Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código. 
7. Multa no concurso de crimes 
CP, art. 72: “No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente”. 
 
A pena de multa sempre vai obedecer ao sistema do cúmulo material. Assim, pouco importa se é caso concurso material, concurso formal ou crime continuado. A pena de multa sempre será aplicada distinta e integralmente. 
No concurso material e no concurso formal (qualquer espécie) não há polêmica alguma, pois as penas já seriam somadas. Quanto ao crime continuado há duas posições: 1ª posição (posição legalista): cúmulo material, ou seja, segue o disposto no art. 72 do CP, somando-se as penas. Fundamentos: a) especialidade do art. 72 do CP na pena de multa; e b) posição geográfica. 
 
 2ª posição (STJ – REsp n. 905.854): exasperação. Fundamento: teoria da ficção jurídica (aplicada à pena privativa de liberdade e à de multa). 
Os adeptos dessa segunda posição adotam a teoria da ficção jurídica do art. 71, do CP, implicando na aplicação de uma única pena de multa, pois se trata crime único para fins de dosimetria de pena. Para essa corrente, não teria sentido aplicar-se uma só PPL, e várias penas de multa, para um crime continuado. 
 
 MULTAS: A Constituição Federal prevê no art. 5º, inciso XLVI, c, que a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos.
 
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. § 1º - O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes esse salário. § 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução, pelos índices de correção monetária.
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